domingo, 31 de outubro de 2010

Show URSO #2 (29.10.2010, Garagem Hermética)

Show URSO & Loomer - 29/10/2010, Garagem Hermética
O segundo show da URSO seria no Beco, com a Quarto Sensorial, em 13/10/2010; a apresentação acabou sendo cancelada pelo conflito de datas com o show da Superguidis, do Andrio, abrindo para o Green Day no Gigantinho. Tivemos mais tempo para preparar, então, as novas do set list: "Vou Pegar Eles de Tocaia" e "Into the Void" (cover do Black Sabbath). E o próximo show seria, então, dia 29/10/2010 com a Loomer, que estaria lançando seu EP "Coward Soul".

A passagem de som estava marcada para às 20h, e de maneira inédita fui o último a chegar, embora pontualmente. Aguardamos cerca de uma hora até chegar a bateria e os amplis. A Loomer, capitaneada pela Liege (que não deixou de reparar na rudeza da minha barba), tocou duas ou três músicas durante o soundcheck, e achei que o volume estava adequado. Os caras têm instrumentos muito legais (baixo Fender Jaguar vermelho da Liege, e guitarras Fender Jaguar e Jazzmaster, que eu nunca tinha visto por aí), bem como o maior número de pedais que já vi (parecia uma loja de pedais, cada um tinha um arsenal). Achei massa o som do baixo da Liege com o Fuzz Big Muff Pi ligado. Mais importante, desde logo mandaram muito bem nas primeiras pedradas.



Posicionamo-nos então para a passagem de som que serviria de ensaio, pois o Andrio não esteve presente no ensaio #12; tocamos as novas, "Into the Void" e "Tocaia". Não estava muito confortável com o ampli que me foi destinado, um Giannini True Reverber, então tive dificuldade para tirar um som legal. Os caras da Loomer foram sensacionais nessa hora. "Into the Void" não tivemos problemas, mas "Tocaia" foi tenso, pois o som limpo não estava nada limpo. Alguma coisa saturava. Parecia ser a minha guitar. Resolvi, então, mudar a configuração do PODxt, que estava para um tipo de amplificador (combo) e coloquei em outro tipo (stack), e aí apareceu o som limpo. Baixamos o volume de saída do PODxt, e deixamos todo o Giannini no 5 (volume, grave, agudo, médio). Tocamos "Tocaia" na íntegra, mas com alguns desacertos, sendo certo que não consegui me concentrar totalmente nas 16 repetições do dedilhado introdutório a partir do ingresso da bateria do Valmor (e mais 16 depois das 8 da "ponte"). Testamos, ainda, "Sem Prejuízo" e "All Black" para conferir o meu volume e timbre. Particularmente, estava incerto, achando que meu som estava inaudível, mas todos disseram que estava ok, que me ouviam, então tentei desencanar.



O Momento Lucky Strike ficou por conta do dono do Garagem Hermética, que veio conversar conosco e perguntar se conhecíamos uma série de bandas que ninguém conhecia; o cara esclareceu que eram bandas de rock progressivo argentino dos anos 1960, e que faziam um som similar ao nosso, guardadas as proporções das épocas (o som não era tão pauleira nos anos 1960). Tirante a excepcional demonstração de cultura musical, achei muito legal o comentário e a aproximação, pois certamente o cara estava elogiando nosso som, dando força para pesquisarmos essas bandas.

Deixamos tudo como estava e cada um foi pra um lado, até a hora de voltar (0h).

Na volta, com a Sabrina, antes das 0h, encontrei grandes amigos: o Filipe e a Fernanda, e o Barboza e o Potiguara. Depois chegaram Taís e Alejandro, e Filipinho, Vinícius, dentre outros. Aproximadamente meia-hora depois, o Andrio convocou-nos para o show.

Subimos e aí as coisas transcorreram muito bem. O Andrio esteve perfeito na condução dos trabalhos, comunicando-se com o bom público presente, dando as dicas para aquisição de bottons, além de anunciar as músicas. O Brenno e o Valmor começaram, então, "Os Conselhos que Vos Deixo", e fui ficando satisfeito com os nossos acertos: as guitarras (minha e do Andrio) tocando simultaneamente os acordes da introdução, e todos ingressando naquele acorde D do "refrão"; a velha história das pequenas coisas que trazem a felicidade. A Cris e depois o Vinícius vieram bem para a minha frente e saquei que o lance era o volume da minha guitar; aproveitei a agachada para ligar o chorus e delay no meu "solo" e aumentei um pouco o volume do PODxt, o que amenizou um pouco a situação. Mas o show inteiro não ouvi o meu wah-wah, sequer sabia, no momento, se ele estava ligado ou não.

Fomos em frente com "All Black", devidamente anunciada. Houve reações positivas. E foi uma das nossas melhores versões, achei que todas as transições das partes ficaram boas. Diferentemente do show no Dr. Jeckyll, aguardei o Andrio anunciar na íntegra o nome da próxima música, "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" para tocar os acordes iniciais. A pedrada seguiu forte com "Sem Prejuízo" (essa a Sabrina achou bem pesada), e ficou sensacional. Ainda aqui não ouvi quase nada do meu wah-wah, o que foi uma pena, pois acho que acertei as pisadas nas notas. Gostei de ouvir o Brenno nessa, e o Valmor se empolgou no final, mas todos estávamos concentrados, nos olhamos, e seguimos até o final, sem sobressalto.







"Imigrante" também foi anunciada, e foi mais uma com versão arrasa-quarteirão. Ouvi o wah-wah um pouco melhor, pois nessa parte o Andrio toca com timbre limpo, então consegui um pouco de destaque. Na hora achei muito bom tocar "Imigrante", pois é uma composição com várias partes, e várias partes tecnicamente boas, além das melodias do Andrio, e o groove do Brenno.



O desafio da noite era tocar "Vou Pegar Eles de Tocaia". Como estava na parte final do set, estávamos todos relaxados e conseguimos fazer uma versão muito boa. Gostei de ouvir o Brenno explorando e improvisando novos grooves, sobretudo a partir da "parte calma". Achei também muito legal que o Andrio extendeu a parte frevo/baião que ele toca na volta do dedilhado introdutório, antes da parte pesada. Como ele extendeu (a meu sentir, acertadamente, sempre achei que era pouco tocar apenas 4 vezes aquele riff dele tão legal), tivemos que adaptar tudo na hora, e como o Valmor chamou a volta de todos para entrar simultaneamente na parte rápida, fizemos uma versão única dessa música, que jamais havíamos ensaiado. Parece-me, então, que os ensaios serviram para nos entrosar e achar soluções para detalhes de ocasião.



Finalizamos com "Into the Void", dedicada ao Filipinho, que há 10 anos atrás viu o Valmor e eu, no mesmo Garagem Hermética, mas na Burnin´ Boat, tocar um cover de Black Sabbath; naquela vez foi "Snowblind", e a ele também tinha sido dedicada a execução.



Vacilei de não ter deixado a câmera com o Vinícius; achei que poderia manuseá-la durante o show, com ela no tripé. Só que o botão de record não fica numa posição muito boa, então perdi "Conselhos", "Tocaia" e "Into the Void".

Deixamos o palco e em seguida subiu a Loomer para seguir com os trabalhos. Pois os caras conseguiram tocar com volume ainda mais alto, e quebraram tudo, conforme haviam prometido. Foi uma bela rodada dupla URSO & Loomer, e espero que se repita.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ensaio URSO #12 (27.10.2010, Music Box)

Seria o ensaio preparatório do show de sexta-feira, 29.10.2010, no Garagem Hermética com a Loomer (não mais contaríamos com a Prozak). Chegamos pontualmente o Brenno e eu, nos arrumamos, batemos papo e isso tudo levou meia-hora. Liguei para o Valmor e verificamos que houve um desacerto nos horários. O cara veio na correria para nos acompanhar, mas o Andrio estava em Guaíba, inacessível àquela hora. Como autêntico power trio, repassamos o repertório inteiro: "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante", "Tocaia" e "Into the Void". A partir de "Sem Prejuízo" acho que encontrei o timbre bom para o ensaio. E para todos foi uma experiência diferente ouvir apenas a minha guitarra, prestando atenção apenas nos riffs, e sem ser soterrado pelo timbre muito mais alto e claro do Andrio. Consenso que devemos nos dedicar à passagem de som para encontrar o equilíbrio das guitars. Praticamos "Tocaia" mais uma vez, e finalizamos com jams com riffs que prezo bastante: "Bussaco" (versão um tom abaixo), com riffs Iommi, e uma versão de uma música da Burnin´ Boat com um tom abaixo e que me pareceu passível de reativação quando comecei a ouvir os discos mais recentes do ZZ Top (aquele timbre do Billy Gibbons é matador, e faz alguns riffs ficarem URSO... quero fazer o mesmo com "Aunt Evil").







quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ensaio The Osmar Band "Zweiundvierzig" (26.10.2010)

42.º ensaio The Osmar Band
Dessa vez não teve frescura e não demorou mais que um par de e-mails para confirmar o 42.º ensaio. Lamentável foi constatarmos que o amplificador de áudio se entregou, e tivemos que ligar a mesa direto no amplificador Meteoro, o que comprometeu de alguma forma a saída do som. Tocamos a introdução, a outra que tem o mesmo tom e é dos acordes C-G#-F-G, a de um importante político. Além destas, tocamos a clássica do primeiro ensaio, a do sotaque do centro do país, a do bairro inverossímil que é dominada por todos nós e serve como verdadeiro aquecimento, a da séria disfunção masculina, e finalizamos com a clássica do ensaio anterior, na qual o Marcelo faz vocal de Brian Johnson (AC/DC).
















segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ensaio The Osmar Band - "Einundvierzig" 19.10.2010

Setembro passou batido por uma série de razões, a maior das quais as férias do Marcelo. A tradicional celebração de aniversário, mesmo atrasado, não falhou e rolou o clássico totosinho. Levei os latões Dado 8%, a Cacau e a Sabrina, que ficaram por instantes, com sucesso. Descemos e tive dificuldade na primeira música, a nossa introdução, para obter um som decente; a configuração não é a mesma da URSO (curiosamente, na gravação, essa ficou a melhor versão - depois que "arrumei", o som da guitar na gravação ficou inaudível). Depois de tentar acompanhar uma das antigas clássicas, a coisa melhorou quando o Alemão chamou para tocar aquela do bairro inverossímil. Rolou, ainda, a nova bossa (com letra falada inventada a cada ensaio). De novidades, teve um blues, outro blues, um rock cósmico (com efeito muito massa do Triton do Alemão), e uma que garantiu o ensaio no Top Five: toquei uns power chords e o Marcelo identificou influência AC/DC; aí mandou os vocais mais Brian Johnson que ele conseguiu, e rolamos de rir.

















sábado, 23 de outubro de 2010

Ensaio URSO # 11 (Music Box, 23.10.2010)

Outubro tem sido um mês competitivo, especialmente para o Andrio que tocou com a Superguidis no SWU e abriu para o Green Day (no dia 13/10/2010, que seria do show da URSO no Beco). Com a proximidade do show de 29/10/2010, no Garagem Hermética, agilizamos um ensaio no Music Box, ao meio-dia do sábado 23/10/2010. Particularmente, gostei bastante de voltar ao Music Box, sobretudo quando encontrei dois amplis Marshall a nossa disposição (o Andrio ficou com o JCM900, e eu peguei o Valvestate c/c Behringer). Apesar do tempo decorrido desde o último ensaio - o # 10 -, estávamos afiados e executamos sem reparos o repertório clássico ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante"). É muito bom ouvir as duas guitarras bem afinadas nos acordes de "Malzbier", e a parte do meio ultrapesada de "Imigrante" é linda - uma hora vamos ensaiar a valorização dessa parte, com retardo e tal. Acho que foi a partir de "Sem Prejuízo" que encontrei a configuração ótima do meu timbre; nada como read the fucking manual, então selecionei a saída para o combo preamp no PODxt, e utilizei os timbres que criei em casa: um, o principal, com distorção de um ampli Insane Line 6, compressor com ganho no 40, noise gate, Fuzz Face com EQ flat, e EQ do ampli meio flat, com pouco mais de agudo. Salvei os ajustes que fiz na hora e o som ficou uma pauleira, acho que finalmente consegui igualar a altura do som do Andrio (que tem um ótimo timbre, bem alto e destacado - ouvem-se todas as notas, uma beleza; o meu acabava ficando soterrado). O Valmor acusou o volume alto, mas é da natureza das coisas. Dedicamo-nos, então, a acertar as duas novas do repertório: "Tocaia" e "Into the Void". A primeira versão de "Tocaia" ficou muito boa - estava concentrado e todas as partes fluiram; nas outras duas (ou três) repetições, estava distraído e não promovi todas as contagens corretamente. O cover do Black Sabbath ficou melhor a cada repetição (umas duas ou três também), e curti muito o timbre das duas guitarras. Entre umas e outras, o Valmor instou-nos a "tocar um Kiss", perguntei "qual?", e o Brenno convocou "Love Gun", que executamos por alguns instantes. Conversas produtivas com Brenno (sobre Gang Music, baixos Music Man), e Andrio e Valmor (aparentemente o melhor do Alice in Chains é aquele com o cachorro de três patas, que eu não tenho... expressei a opinião de que o "Black Gives Way to Blue" é melhor que "Facelift" e "Dirt"... resta comparar, então, com o auto intitulado "AIC"). Quarta-feira que vem nos encontraremos para o ensaio preparatório do show.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Próximo show URSO

Tocaríamos dia 13.10.2010 no Beco; mas para não dividir o público do Green Day :), cedemos o Andrio para mandar ver com a Superguidis no show de abertura. Baita notícia.


Confirmado está o show de 29.10.2010, no famigerado Garagem Hermética, abrindo para Prozak e Loomer.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ensaio URSO #10 (Complexo Master, 30.09.2010)

Ensaio URSO # 10 - 30.09.2010
Com o fim da campanha eleitoral se avizinhando, fomos surpreendidos com a truculência do candidato que montou um comitê no nosso local de ensaio. Achando-se dono do pedaço, o cara vetou o ingresso do carro do Brenno, que teve de estacionar na frente da praça. Mas não perdemos tempo com candidatos de "somenos" importância. Tocamos o repertório já dominado ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante"). Basicamente utilizei simulação de Mesa Boogie, e levei a Gibson; apesar disso não fiquei satisfeito com o timbre. Em "Conselhos" ficou melhor com o acréscimo do Fuzz, mas nas restantes o melhor foi deixar o timbre sem efeito algum. Fiz alterações apenas no botão de volume do canal (para mais) e agudo e presença (para menos), sendo que no decorrer achei que devia aumentar mais o volume... De toda sorte, ainda falta para alcançar o volume e a definição do timbre do Andrio. PQP. Conversei com o Valmor, e talvez seja o caso de levar pedais de distorção: ele tem um Super Distortion da Boss (um nome desse tipo, com Distortion) e eu posso levar o Jackhammer. Em último caso vou ter que considerar ir atrás de um Fuzz Pi, ou algo do tipo. Executamos duas vezes "Into the Void", ocupamo-nos brevemente com "Saí Nadando no Riacho Ipiranga" até nos dedicarmos até o final com "Vou Pegar Eles de Tocaia". Segui as instruções do Valmor, que visualizou nesta uma faixa de 11min, e alonguei tanto quanto pude todas as partes. O pessoal parece ter curtido bastante, e achei que ficou muito bom os sons que o Andrio tirou com o ebow. Na terceira repetição conseguimos fazer adequadamente a transição da parte limpa para a parte Talisman, sendo certo que acertei o volume do timbre na passagem também. As agendas permitiram apenas mais um ensaio para o show no Beco.

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