quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

URSO - Ensaio # 67 (26.12.2012, Music Box)

Com a urgência da Liege, o Andrio não nos acompanhou. O Valmor e eu nos encontramos e desde logo fizemos jams no velho estilo, pois o Brenno estava fora da área de cobertura. Lembramos de alguns riffs pendentes, e compusemos algumas partes novas. Rendeu uma jam Tool ("Meu senhor o desafiou para uma peleja"), um riff para "Quebradeiras de Coco Babaçu", e nos empenhamos em "Vitalidade e a manutenção do sonho", cada vez mais King Crimson. O Brenno fez contato, e chegou a tempo de participar da reta final, incrementando "Vitalidade" com uns tonylevinismos. Levei a Gold Top, comecei com o Colossus no ampli Fender Twin (que geralmente é utilizado pelo Andrio), depois fiquei com o Mudhoney II.

URSO - Ensaio # 66 (19.12.2012, Music Box)

Depois do show com a Quarto Sensorial no Divina Comédia, em 05.12.2012, fizemos um recesso, e assim só nos encontramos em 19.12.2012. Já é época de calor fortíssimo, o horário foi meio tranque, então levei a Fender All Black. Resolvi testar o Valve Distortion (sem ganho) como booster do Colossus, e numa dessas levantar os agudos para emparelhar com o low end do fuzz. Cheguei atrasado e os caras estavam em jams; o Valmor teve ideia pra agregar uma nota no riff de "Sem Prejuízo". Pluguei rapidamente e fizemos uma jam - tentei entrar no clima, e mandei uns acordes nas primeiras cordas, mais agudo e tal. Do repertório: "Saí nadando", "Ve tem rindo", "Malzbier", "Buffet Aquilo", "Conselhos", "Sem Prejuízo", "Filhote", "Bussaco", riffs de "Strange Ways" do Kiss e "Hole in the Sky", e "Apagão no Dilúvio". Voltamos na quarta que vem, depois do Natal.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

URSO - Show # 10 (05.12.2012, Divina Comédia, com Quarto Sensorial)

Um show com a Quarto Sensorial era um evento aguardado há bastante tempo. A oportunidade veio agora, com os caras lançando um belíssimo disco "A + B", que está sendo muito bem recebido, e tem algumas das minhas músicas favoritas (como "Biotônico Ferreira", "Inferno Astral", "La Gambiarra" e "Samba Cafeinado"). E o show do trio está muito redondo, é notável o som que eles conseguem tirar no palco. E empolga a galera.

Chegamos (Brenno, Valmor e eu) mais ou menos ao mesmo tempo no Divina Comédia (no local, nos anos 1990, era a casa de um colega meu do colégio, o qual montou uma locadora de CDs na garagem com base na sua imensa coleção). O Martin trouxe a bateria, eu levei o Frontman 212r (além da BFG e dos pedais), o Brenno levou o ampli de baixo, e o Carlos trouxe o seu Frontman 212r (que seria utilizado pelo Andrio). A disposição dos amplis acabou favorecendo que o Carlos tocasse no meu Frontman.

Fizemos a passagem de som tocando "Sai Nadando", "Buffet Aquilo", "Vem te rindo". Baixamos o tanto quanto possível do volume. Não estava ouvindo nada da minha guitar, então a medida foi trazer outra caixa de cerveja para erguer o ampli. Os caras da QS deram ótimo feedback do som. Depois eles subiram para a passagem, e o som já estava redondo de pronto. Troquei uma ideia com o Carlos sobre equipamentos (o cara tem utilizado um Big Muff Pi com Tone Wicker, e a clássica palhetinha vermelha Jazz III - a minha é a preta Jazz III XL, um pouco maior).

Os shows contaram com várias presenças ilustres: Liege, Felipeta, Cris, Vinicius, Eduardo e Luiza do Província Sonora, os caras da Marmota Jazz, Max da Sopro Cósmico, dentre vários rostos conhecidos desde o 1.º Festival de Bandas Instrumentais de Porto Alegre.

Pouco depois das 22h20min subiu ao palco a Quarto Sensorial. O set list valorizou bastante melodias e climas. Algumas das minhas favoritas não faltaram, e supri a omissão do show passado e gravei "Biotônico Ferreira" e "Inferno Astral". Tanto quanto nós, a galera curtiu bastante. Alguns momentos foram bem marcantes, sobretudo "Voo Livre parte 2", com os sensacionais acordes de baixo do Bruno, e o dedilhado do Carlos. "Valsa Outsider" foi outra paulada na cabeça.

Em seguida, mas sem atropelo, foi a nossa vez. Certificamo-nos dos volumes (foi provincial agilizar duas caixas de cerveja sob o meu ampli) e sem apresentação iniciamos com "Sai nadando no Riacho Ipiranga". A reação da galera foi ótima ao final de "Vem te rindo". O Andrio foi apresentando as músicas, e arrancou risadas quando referiu a semelhança de um tema de "Buffet Aquilo" com uma música clássica do Lulu Santos. "Sem Prejuízo" foi ótima (no último riff me deu um branco e voltei antes da hora, mas deu tempo para corrigir sem atrapalhar muito), "Tia Julia" foi anunciada como a balada, "Imigrante" ficou legal, e a galera pediu mais uma. Mandamos "O Homem do Bussaco", que ficou muito boa. Pelo menos duas pessoas (dentre as quais a Liege) elogiaram o desempenho da BFG, que se não é tão fácil de tocar como a Fender Stratocaster, tem som bom também.

Os áudios dos shows foram bem registrados e o Valmor está agilizando as mixagens.


Set List - show URSO no Divina Comédia, 05.12.2012, com Quarto Sensorial

- Sai nadando no Riacho Ipiranga
- Vem te rindo
- Eu não morri
- Sem Prejuízo
- Tia Julia e o Escrevinhador
- All Black
- Buffet Aquilo
- Imigrante
xxx
- O Homem do Bussaco

Resenha do show URSO pelo Província Sonora: http://provinciasonora.wordpress.com/2012/12/06/urso-no-divina-comedia/

E fotos pelo Província Sonora:

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia

URSO no Divina Comédia



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

URSO - Ensaio # 65 (04.12.2012, Music Box)

Na véspera do aguardado show com a Quarto Sensorial, no Divina Comédia, em 05.12.2012, fizemos um ensaio do qual saiu uma decisão particularmente importante: mudaria o timbre do Colossus para o Valve Distortion. Levei a BFG (me acompanhará pela primeira vez em show) e passei o ensaio inteiro no Colossus, mas achando que o som estava coberto demais. A partir de "Imigrante", migrei para o Valve Distortion e aí o som veio afu. Ficou emocionante em "O Homem do Bussaco", com feedback no riff e tudo. O Valmor veio equipado com o H4n que eles adquiriram recentemente, e agora temos os 2 gravadores, e podemos plugar ainda os microfones deles para uma gravação ótima dos shows. Fizemos testes na parte final do ensaio, e essa dinâmica será empregada no show para gravação das apresentações da URSO e da Quarto Sensorial.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

URSO - Ensaio # 64 (27.11.2012, Music Box)

Reta final para o show com a Quarto Sensorial, dia 05.12.2012, no Divina Comédia. Levei a BFG, que projeto tocar no show, e testei o Colossus com os outros dois timbres de fuzz (geralmente uso o do meio da chave, mas passei a primeira parte do ensaio com a chave para cima, e no final fiz testes com a chave pra baixo - ficou melhor para cima, mais parecido com o brown sound do Andrio - tá mais pra chokito sound na verdade, mais crocante). Com a mudança do dia da semana, em decorrência da minha semana competitiva, o Andrio acabou sem a Squier strato branca e a latinha. Então foi de Jaguar e trouxe o Mac com o PODfarm. O ampli Fender Twin Amp voltou ao estúdio, e eu toquei no ampli do lado, o Marshall JCM900. Executamos o repertório, repetimos uma ou outra, e o Brenno lembrou de tocarmos "Partiu (a ponte)". Ao final, com a presença ilustre da Liege, as jams com o riff do apagão com "Efeito Kings X", e "Vitalidade e a manutenção do sonho".

URSO - Ensaio # 63 (21.11.2012, Music Box)

Começa a preparação para o próximo show, que será dia 05.12.2012, com a Quarto Sensorial, no Divina Comédia. Levei a Goldtop, e cogito ir de Les Paul nesse show (provavelmente a BFG). Trouxe o Mudhoney II, mas desde logo achei o timbre magro demais... comparado com o Colossus, esse é bem mais encorpado, apesar de ficar devendo um pouco na definição talvez. Toquei alto pra caramba, e no final a galera já tava se apertando. Abrimos com uma jam "Fato novo", e seguimos o repertório que projetamos para o show. Rolou umas jams com riffs do Rush ("YYZ"), e o Andrio surpreendeu a todos puxando "Wasting Love" do Iron Maiden. Numa das jams teve uma hora que tocamos "Voo Livre Pt 2" da Quarto Sensorial. O Andrio tava demais e puxou um "Candy Store Rock" do Led Zeppelin. Rolou de tocarmos um riff do dia do apagão (13.03.2012 - o ensaio que tocamos uma jam e caiu a luz), ao qual agreguei um riff propício para o que o Valmor chama de "efeito Kings X". Ao final, a jam Kcrimson com "Vitalidade e a manutenção do sonho".

URSO - Ensaio # 62 (14.11.2012, Music Box)

Ensaio depois de show sempre é divertido e relaxado. Levei a Goldtop (depois de muito tempo), e trouxe o Octave. O Andrio perdeu os primeiros instantes, então fizemos umas jams: uma, outra chamada "Eu não tava nervoso", "O sentimento não se termina" (agora com o riff Mastodon aquele, com palhetada híbrida), e uma jam com a 6a corda em A (ficou violento). Tocamos ainda uma com o riff KCrimson, que nomeamos "Vitalidade e a manutenção do sonho". Com o Andrio, fomos de "Buffet Aquilo", "All Black", "Sai Nadando", "Partiu", "Sem Prejuízo", "Vem te rindo", "Bussaco" e "Bussaquinho", e finalizamos com tentativa de "Quebradeiras de Coco Babaçu" e "O sentimento não se termina".

sábado, 10 de novembro de 2012

URSO - Show # 09 (09.11.2012, Dhomba, 1.º Festival de Bandas Instrumentais de Porto Alegre, com Quarto Sensorial e Sopro Cósmico)

No final do show do Quarto Sensorial, no Centro MEME, encontramos (o Valmor e eu) o João da Categoria de Base, com quem já se havia iniciado tratativas para o que viria a ser o 1.º Festival de Bandas Instrumentais de Porto Alegre. O trabalho do cara foi excelente, pois foram reunidas 6 bandas ótimas de música instrumental de Porto Alegre, para duas noites no Dhomba (08 e 09 de novembro de 2012). Houve divulgação nas redes sociais, foram vistos vários cartazes nas ruas, e saíram notas nos jornais (ZH e Correio foram os que vi).

O Valmor acompanhou a primeira noite, na quinta, 08.11.2012, na qual tocaram Marmota Jazz, O.M.S.A e Categoria de Base. Ele levou o meu H4n e o seu Mac para registrar o áudio dos shows (captando o som da mesa, e o som ambiente). O depoimento foi de que a noite fora excelente, com belos momentos das bandas, e ótimos sons.

A hora combinada para chegarmos era 19h. Logo encontramos o saxofonista figuraça da Sopro Cósmico, e sabendo que os brothers do Quarto Sensorial não viriam para a passagem de som, fizemos a nossa passagem e aproveitamos bem o tempo: começamos com uma jam, e mandamos "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote" e "Saí nadando no Riacho Ipiranga". O som do Brenno fazia o chão do palco tremer, uma ótima sensação de que o som está bem encorpado. Levei o Fender Frontman 212r, e o Andrio tocou com o Fender Deluxe 112 que tinha lá. A ordem das apresentações estava indefinida, mas ao final prevaleceu o que estava no cartaz dos shows: Sopro Cósmico, Quarto Sensorial e URSO.

Na saída da passagem era 20h, encontrei o Potiguara, e combinamos de encontrarmo-nos todos mais tarde, pelas 22h. O show da Sopro Cósmico começou pouco depois das 22h30min. O trio (teclados, sax/flauta, bateria) mandou um baita som, que me lembrou Emerson, Lake & Palmer e Wayne Shorter. Gostei bastante dos sons do tecladista, com uns solos tipo Moog, e timbres Hammond, e lembrei sobretudo de Keith Emerson e Tony Banks. Os sons do saxofone foram muito legais, nunca tinha visto ao vivo um sax tocado nesse contexto E, L & P, e excelente.

A banda que todos queriam ver era o Quarto Sensorial. Os brothers Carlos, Bruno e Martin estão lançando disco novo, o "A + B", e eles fizeram um belíssimo set, muito aplaudido e comemorado pela galera que encheu a pista. Tocaram muitas de nossas favoritas, como "Inferno Astral", "Biotônico Ferreira", "Samba Cafeinado" e o hit "Baile no Manicômio". Teve até um cara que "dançou" durante o solo de bateria do Martin. Uma apresentação coxuda, e passou enorme responsabilidade para quem viria em seguida.

Subimos ao palco à 1h de sábado e sem introduções tocamos "Os Conselhos que Vos Deixo". A pista já não estava tão cheia quanto durante a apresentação do QS, mas tinha bastante gente, e a galera aplaudiu bastante o nosso som, que era bem mais pesado (ou tosco, como diria o Andrio) comparado ao das outras bandas do Festival. Seguimos com "Vem te rindo", "Tia Julia e o Escrevinhador" (a balada, como diria o Andrio), "Almoço no Filhote", "Sem Prejuízo" (muito bem recebida pela galera). A quarta corda da guitar do Andrio arrebentou, e enquanto ele repunha com uma quinta corda (na ausência de uma sobressalente da mesma espessura), Brenno, Valmor e eu fizemos uma jam com um riff simples e efetivo (tentei puxar "Quebradeiras de Coco Babaçu", mas o riff é tão quebrado que a jam poderia não render :D). A parte final reservou "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Buffet Aquilo" e "Imigrante". A galera pediu mais uma e entre "Bussaco" e "Malzbier" achei que cabia tocar "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" e curti bastante tocarmos essa música (particularmente foi emocionante tocar aqueles acordes).

Ao final muitos parabéns, sobretudo dos caras das outras bandas (Marmota Jazz, Quarto Sensorial e o João da Categoria de Base).

Os caras do site Provincia Sonora agilizaram uma belíssima resenha (clicar aqui) com fotos bem sacadas com uma Canon T1i:

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O próximo encontro já está sendo agendado: 05.12.2012, com o Quarto Sensorial, no Divina Comédia.


Set list - ao vivo Dhomba, 09.11.2012

Os Conselhos que Vos Deixo
Vem te rindo
Tia Julia e o Escrevinhador
Almoço no Filhote
Sem Prejuízo
Saí nadando no Riacho Ipiranga
Buffet Aquilo
Imigrante
-x-
A Morte, o Bem e o Malzbier Livre



URSO - Ensaio # 61 (07.11.2012, Music Box)

Último ensaio antes do show no 1.º Festival de Bandas Instrumentais de Porto Alegre, com Sopro Cósmico e Quarto Sensorial, no Dhomba, 09.11.2012. Tocamos o set list, e repetimos apenas algumas que necessitam de ajustes, como "Buffet Aquilo". O Andrio teve que tocar, como na vez anterior, em um Marshall Valvestate 80, pois o Fender estava em manutenção.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

URSO - Ensaio # 60 (31.10.2012, Music Box)

Com a proximidade do show no 1.º Festival de Bandas Instrumentais de Porto Alegre, em 09.11.2012, no Dhomba, concentramo-nos no repertório que seria executado. Levei a All Black e repassamos o set list, demos bastante atenção às novas partes de "Buffet Aquilo" (solo estendido e volta do solo). Rolaram algumas jams, uma com um riff com levada meio "Uprising" do Muse (utilizei o captador do braço para o som mais fechado), e uma com um riff que curto bastante, com pull-offs nas cordas soltas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

URSO - Ensaio # 59 (24.10.2012, Music Box)

Poucos dias depois do show no Opinião, na Noite Senhor F (21.10.2012), retomamos os ensaios já visando ao show no Dhomba, no Festival de bandas instrumentais de Porto Alegre. Aparentemente o set list dará ênfase ao nosso lado dinâmico e versátil (ao contrário do outro show no Dhomba, com Tributo ao Kyuss, no qual a ênfase era no peso). Fizemos ajustes em "Buffet Aquilo", e executamos algumas do repertório. Finalizamos com jams para possíveis músicas novas "Fraco que nem um gato" e "Quebradeiras de coco babaçu". Levei a BFG, utilizei o Colossus fuzz, e liguei o Valve distortion basicamente apenas na última jam.

Show URSO #8 (21.10.2012, Opinião) Noite Senhor F, com Skabout e Dingo Bells

Sem descanso depois do show de sexta-feira, 19.10.2012, com o Tributo ao Kyuss no Dhomba, tínhamos outro compromisso, agendado há mais tempo, na lendária Noite Senhor F, no Opinião, no domingo, 21.10.2012. No Opinião vi muitas das minhas bandas favoritas (todos os shows com resenha aqui no blog), então custava a acreditar que tocaria no mesmo palco. Na sexta o Valmor anunciara que o horário de chegada para a passagem de som seria às 18h, e no horário eu estava no Opinião. Vi a passagem de som dos caras da Skabout - ótimos músicos, o guitarrista tinha uma Gibson Les Paul Studio preta, e o baixista mandou ver num baixo muito legal. Brenno e Valmor chegaram e ficamos no aguardo do Andrio.

Acabamos passando o som nós três: tocamos "Saí nadando", "Partiu", "Almoço no Filhote", e então chegou o Andrio para tocarmos "Saí nadando" e "Tia Julia". O ampli a mim destinado era um Marshall Valvestate VS102 (?) cubo, e ao Andrio o Fender Frontman 212r. Levei a Fender All Black de sempre, utilizei basicamente o EQ que já estava especificado no canal limpo do Valvestate pela banda que fez a passagem antes (Skabout) - tirei um pouco do grave no decorrer, tava em 10, deixei em 9, médio em 6/7 e agudo no 5, com volume no 5. O Colossus ficou ligado o tempo todo.

O show estava marcado para pontualmente às 21h. Mas o público não foi tão pontual, então os organizadores optaram por aguardar um pouco mais. Encontramos os caras da Quarto Sensorial (Carlos e Bruno), e a Cris e o Thiago. O Valmor pediu para o Miller fazer a gravação com o H4n (mas não houve registro do áudio, lamentavelmente - compensaram as fotos durante o show, que ficaram muito boas). As mães do Valmor e do Andrio também se fizeram presentes.

Não muito depois das 22h subimos ao palco para o nosso set curto e grosso. O som estava muito legal, com todos os instrumentos microfonados e no PA. A empolgação, de certa forma, não permitiu uma execução perfeita de toda as músicas. Curti bastante, sobretudo, quando chegou a hora de "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" que tem um poder violento naqueles acordes iniciais. "Imigrante" me pareceu ainda mais violenta na parte quebrada do meio, com as pausas cortantes entre os acordes.



Set list - show Opinião, Noite Senhor F, 21.10.2012
- Vem te rindo
- Saí Nadando no Riacho Ipiranga
- Partiu (a Ponte)
- Sem Prejuízo
- Tia Júlia e o Escrevinhador
- Almoço no Filhote
- A Morte, o Bem e o Malzbier Livre
- Imigrante

sábado, 20 de outubro de 2012

Show URSO #7 (19.10.2012, Dhomba) com Tributo ao Kyuss

Pelo Andrio surgiu o convite para abrir um show no Dhomba para uma banda que faria Tributo ao Kyuss. Achei muito conveniente essa oportunidade, pois o Kyuss tem um som que nos agrada (stoner rock) e temos repertório para nos encaixarmos perfeitamente. O Valmor agilizou um set list especial para a ocasião e praticamos este e outro para o show que seria dois dias depois, no Opinião, na Noite Senhor F.

A passagem de som ficou agendada para 19h30min, e encontrei os caras às 20h. Foi legal trocar uma ideia com os caras do Tributo ao Kyuss, que tem alguns integrantes da lendária Sonic Volt. Andrio e Liege fariam participações especiais, bem como o Luciano (dos tempos de Burnin' Boat, e que também tocou com a Sonic Volt). Assistimos a passagem deles primeiro, e depois tocamos "O Homem do Bussaco", "Sem Prejuízo" e "Tia Julia e o Escrivinhador". Pluguei a Fender All Black no ampli Marshall Valvestate 50 (cubo) que o Tributo ao Kyuss trouxe, e utilizei no canal limpo com o Colossus fazendo a distorção. No palco achei o meu timbre muito ardido e estourado, mas aparentemente isso foi decorrência do meu retorno, que estava no máximo. O som que foi para o público estava na medida, e optamos por não tocar exageradamente alto, para não perder as dinâmicas das duas guitarras e do baixo.

Pouco depois das 23h encontrei-me com os grandes parceiros Átila, César e Marco Antônio. Além destes, compareceu a Cris. 0h30min e subimos ao palco para o show.

A galera foi bastante receptiva, com o pessoal vindo do bar no decorrer da primeira música. As duas primeiras músicas contaram com ótimas reações, e teve um cara da plateia que percebi curtir os riffs mais casca grossa de "Vem te rindo". O palco parecia pequeno, mas durante o show pudemos nos acomodar com tranquilidade, ficando o Brenno no meio das duas guitars. Às vezes notei um pouco de dificuldade de acompanhar a bateria, e o mesmo deve ter ocorrido com o Valmor em relação a nós, pois ele não tinha o retorno dos instrumentos. Mas em poucos compassos retornávamos ao mesmo andamento.

Finalizamos com "O Homem do Bussaco", e o mesmo cara que curtiu os riffs de "Vem te rindo", se abriu também para o riff de "Bussaco".

O Tributo ao Kyuss se apresentou em seguida e mandou muito bem. Eles abriram direto com as minhas duas preferidas: "Thumb" e "Green Machine". Acredito que todas as músicas indispensáveis foram executadas e todos saíram satisfeitos. Depois da participação do Andrio e Liege, um dos guitarristas pediu a distorção do Andrio, e ele trouxe a latinha, que foi bem utilizada até o final. O Luciano subiu a palco para cantar uma com os caras e mandou muito bem, encaixando perfeitamente o vocal na música. O baixista é uma grande figura, e tocou com um belo baixo fretless. Outra presença foi a do DJ, o Domicio Grillo, grande figura.

Domingo, 21.10.2012, tem mais no Opinião, na Noite Senhor F. Com set list diverso.





Filmado por Domicio Grillo.

Filmado por Domicio Grillo.











Set List - show Dhomba - 19.10.2012 (0h30min de 20.10.2012)
- A Morte, o Bem e o Malzbier Livre
- Vem te rindo
- Os Conselhos que vos Deixo
- Sem Prejuízo
- Tia Julia e o Escrevinhador
- Imigrante
- Eu não morri
- All Black
- O Homem do Bussaco

URSO - Ensaio # 58 (17.10.2012, Music Box)

Em novo horário, do jeito que deu, fizemos o show preparatório para os shows de sexta, 19.10.2012, no Dhomba com Tributo ao Kyuss, e em 21.10.2012, no Opinião na Noite Senhor F. Com a All Black, tuner, CAE wah, flanger, delay, Mojo Hand Colossus pluguei no canal limpo do Marshall Valvestate do estúdio. Passamos de enfiada os sets dos shows.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

URSO - Ensaio # 57 (10.10.2012, Music Box)

Tive duas semanas competitivas no final de setembro e início de outubro, e as agendas apertadas nos afastaram nesse período. Saudades de URSO. Encontramo-nos na iminência de dois shows no mesmo fim-de-semana. Em 19.10.2012, sexta-feira, tocaremos no Dhomba abrindo para o Tributo ao Kyuss, e em 21.10.2012, domingo, tocaremos no Opinião, na lendária Noite Senhor F. Para o ensaio levei a Fender All Black, com a qual tocarei nos shows, e o afinador, CAE wah, Colossus, Mudhoney II (não utilizado), Flanger, Delay, Hardwire Valve Distortion. Utilizei o Marshall Valvestate com o overdrive 1, ganho, médio, baixo no 5 ou 6 e agudo no 6 ou 7. O Valmor elaborou dois set lists, e tocamos em sequência. O primeiro, do show no Dhomba, toquei com o Colossus (tirei um pouco do ganho e do volume, mas ainda rolou uns apitos) agregado à distorção do ampli. Ficou muito legal em "Conselhos", "Vem te rindo", "Eu não morri" e "Bussaco". O segundo, do show no Opinião, utilizei o Valve Distortion com a distorção ampli. O timbre ficou mais agudo, mas a distorção é aberta e muito legal (sem apitos). Difícil decidir entre os dois. Uma jam rendeu música nova: "O sentimento não se termina".

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

URSO - Ensaio # 56 (19.09.2012, Music Box)

Os horários não encaixaram semana passada (na qual teve aniversário do Brenno), então deixamos o ensaio # 56 para a véspera do feriado farroupilha, e para o dia do aniversário do Andrio (e do Lauro Quadros), um dia depois dos 42 anos da ida de Hendrix para "Valleys of Neptune". As novidades recaíram sobre o Valve Distortion da Digitech Hardwire, e o afinador da mesma companhia. Levei a All Black e pluguei no Fender Deluxe Reverb 112 da sala sinistra. O Andrio optou pelo Marshall Valvestate e se valeu de uma EQ radical: no decorrer do ensaio ele deixou grave e médio no 0 e agudo no 10. Eu deixei grave no 3, médio no 7 e agudo no 10. Utilizei bastante o Colossus no início, agregando por vezes o Mudhoney II. Mas foi a partir de "O Homem do Bussaco" que encontrei um bom casamento com o Valve Distortion e o Colossus (rolou uns feedbacks legais no riff principal). Mais além dei uma refinada nos botões do Colossus (menos ganho, menos médio), e no final, na repetição das primeiras músicas, me vali como distorção principal, e to achando que vai prevalecer isso mesmo, o Valve Distortion com o Colossus (este é ótimo para solos, se eu solasse).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

URSO - Ensaio # 55 (03.09.2012, Music Box)

Concentrados, tocamos todas as músicas que vimos ensaiando nesse 55.º encontro. Levei a Gold Top, no Marshall Valvestate, e testando nessa configuração o Colossus (depois do octave) e o Mudhoney II (que ficou depois do delay). Utilizei o Colossus praticamente o tempo todo e achei que o timbre não ficou tão legal quanto da vez anterior com a Fender All Black.

Shows XXXVIII - Quarto Sensorial (Centro Cultural MEME, 01.09.2012)

Show de rock bom é o do Quarto Sensorial: cedo, pontual e muito afudê. Perdemos a oportunidade de vê-los numa noite fria e chuvosa de inverno no Paraphernalia; as coisas estavam mais favoráveis agora para o show no Centro Cultural MEME, que vem a ser na Cidade Baixa, tri fácil de acessar. Encontrei o Valmor pouco antes do show, e na hora do show fomos encaminhados para o palco. Combinamos que eu levaria o H4n para registrar o áudio, e fiquei segurando o equipamento o tempo todo para evitar os barulhos do chão ou de algo em que o gravador ficasse apoiado (os microfones são sensíveis e captam tudo). Os caras do Quarto Sensorial mandaram um set list diferente do outro show que eu tinha visto (no Insano, em 2011). Carlos, Martin e Bruno começaram com uma nova, e depois partiram para outras já conhecidas. Todas as músicas têm momentos marcantes, e foi providencial gravar o show (o Valmor dividiu o mp3 e nomeou as faixas). Favoritas são "Baile no Manicômio" (segundo os caras, foi a primeira música composta no primeiro ensaio - espécie de "Os Conselhos que Vos Deixo" da URSO), "Bruce Lee's Flying Kick", "Voo Livre Pt 1 e 2" e "Samba Cafeinado". A última música foi outra apresentada como nova (da semana passada ou anterior) e foi muito boa: "Inverno na Praia". Reparei que o Carlos utiliza o mesmo ampli que eu (o Fender Frontman 212r), com EQ favorecendo bastante agudos e médios (baixo reduzido), no canal limpo (o que é só para os caras valentes), e um belo arsenal de pedais (Boss distortion, EHX Pulsar, Boss Delay, um wah, dentre outros). Em uma hora de boa música já estávamos nos encaminhando. Bela noite.

domingo, 2 de setembro de 2012

URSO - Ensaio # 54 (30.08.2012, Music Box)

De volta ao horário habitual, deu tempo para a chegada dos novos reforços para o timbre: T-Rex Mudhoney II Dual Distortion e o Mojo Hand Colossus fuzz. O Valmor logo se identificou com o Mudhoney II, mas eu queria mesmo era ouvir o Colossus. Levei a confiável Fender All Black (Andrio com a lendária Squier Strato branca), pluguei no Marshall Valvestate do estúdio, fizemos uma jam com um riff da hora, e partimos para "Vem te rindo". Reparei que o Colossus tem um som mais fechado - afinal, é fuzz - mas tem definição; já o Mudhoney tem peso e altura, mas não é tão heavy, mesmo no ajuste mais extremo. Os dois pedais deixei com o volume quase no máximo, e o Colossus encontrei um bom ajuste com médio 14h, ganho 16h, tom 15h; já o Mudhoney deixei o canal um com o boost ativado, tom 15 a 16h, ganho 17h, o outro canal ficou como sendo o limpo, apesar do ganho no máximo e o tom neutro, e fez toda a diferença a chave do boost (deixei no normal). Nessas condições, comecei a identificar para qual função cada um serviria, e desde logo queria utilizar o Colossus para "O Homem do Bussaco" e "Eu não morri" (pra "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" também, mas essa não deu pra tocar nesse ensaio). O fundamental, por ora, é que dá pra ligar o Colossus e o Mudhoney II no canal "limpo", e o aumento de volume é considerável, coisa que o Andrio sempre conseguiu com a lendária latinha, e que sempre quis alcançar. Serve para os momentos críticos de músicas como "All Black" e até "Os conselhos que vos deixo". O ensaio contou com as melhores versões para algumas músicas, dentre elas "Bussaco", "Eu não morri" e sobretudo "Almoço no Filhote" (repetida ao final a pedido do Brenno).





quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Shows XXXVII - Dream Theater Pepsi on Stage, 24.08.2012)

Há dois anos o Dream Theater se apresentou em Porto Alegre na mesma data da apresentação do Guns'n'Roses. Naquela oportunidade os caras estavam divulgando o "Black Clouds and Silver Linigs" e o baterista era o fundador Mike Portnoy. Depois do fim dessa turnê, a banda se afastou dos palcos, e está bem documentada a saída do baterista e o ingresso do Mike Mangini após uma audição tipo concurso entre bateristas. Com Mangini a banda gravou "A Dramatic Turn of Events", que se não é um disco espetacular, é um disco defensável. Porto Alegre foi novamente incluída na rota da turnê dos caras e antes de comprar o ingresso estava com uma sensação de ir ao show por dever de ofício, sobretudo pelo set list que os caras começaram a tocar na turnê europeia e depois na americana (sem músicas com letras do Portnoy). Mas rever Dream Theater e Mike Mangini (já tinha visto o cara acompanhando o Steve Vai no show no Salão de Atos da UFRGS em 1997).

Esse show foi o melhor de todos os que eu já assisti em termos de acesso e acomodação. Estava marcado para 21h30min, e sai de casa pouco depois das 20h. Peguei o estacionamento do lado de lá do Pepsi on Stage (onde geralmente fico - mas mudou, estava menor, quase perdi a vaga, vantagem, porém, na saída mais rápida), e fui para o final da enorme fila. Diferentemente dos últimos shows que acompanhei, neste a fila andou muito rápido e não deu 5min e já estava no Pepsi on Stage. Em seguida encontrei o Vinícius Moller, que estava particularmente (e justificadamente) orgulhoso de ter gravado as bases de teclados para a atração de abertura; não demorou para o guitarrista e o baixista da Scelerata subirem ao palco, e aí me despedi do Vinícius e fui me acomodar para ver o show. Achei um belo lugar centralizado do qual não sai mais até o último "thank you, good night" da atração principal. Os caras da Scelerata desempenharam alguns sons instrumentais e depois executaram um medley de clássicos do rock (Queen, Pink Floyd, Kansas, etc).

O Dream Theater subiu ao palco quase pontualmente. A abertura teve um som legal, com um vídeo com caricaturas dos cinco integrantes. Calhou com a primeira música, "Bridges in the Sky", das melhores do disco novo e que teve refrão cantado pela galera. A minha expectativa é de que seguissem com "6:00" e "The Dark Eternal Night" (duas das minhas favoritas do DT), mas emendaram "These Walls", que conquanto não seja uma música ruim, indicava que o set list era o alternativo. Assim, rolou a dispensável (para esse show) "Build Me Up, Break Me Down", para enfim tocarem "Caught in a Web".

Dediquei-me a filmar as músicas favoritas e a fotografar a banda nas demais. Com "This is the Life" reparei que o set list foi encomendado de maneira a incorporar umas músicas mais sossegadas entre uma e outra porrada. Achei apropriado, sobretudo se o set tem mais de duas horas. A debulhação absurda (e meio cacete) de "Lost Not Forgotten" foi executada sem reparos, e é realmente impressionante o efeito visual do Petrucci e do Myung (e o Ruddes e o Mangini) tocarem essa introdução com com muitas notas em uníssono. A banda tem a reputação de fazer longos aquecimentos preparatórios ao show, e não por acaso os músicos são capazes de reproduzir qualquer música do repertório sem erros. Achei que James Labrie está mandando muito bem, e é válido que os caras registrem logo shows para registro em CD/DVD/BRD ao vivo (foram gravados os dois shows no Luna Park em Buenos Aires, poucos dias antes desse show no Pepsi).

Há muito que acho dispensável solo de bateria, mas no caso do Mangini sabia que não seria tempo desperdiçado. O novato estava satisfeito, tranquilo e a vontade, tanto quanto a banda com relação a ele. Mangini não levanta da bateria em nenhum momento, nem fica chamando a galera com os braços. Ele só toca e faz caretas. E toca muito. Grande momento, particularmente falando, foi quando tocaram "A Fortune in Lies", que fica excepcional ao vivo. A banda parecia relaxada. Tanto que deram espaço para "Wait for Sleep" (apenas com Ruddes e Labrie no palco, ficou bem legal). Mais uma das lentas - "Far from Heaven".

Outra do disco novo, e mais uma boa "Outcry". Os efeitos visuais e luzes no palco começaram a se destacar. Solo de Ruddes ao piano, e veio "Surrounded". O single do disco novo "On the Backs of Angels", e então uma grande surpresa que foi a de curtir pra valer duas partes do "Six Degrees of Inner Turbulence"; não curtia muito essa grande faixa do disco homônimo de 2002, mas o fato é que "War Inside My Head" e "The Test That Stumped Them All" ficaram muito legais, sobretudo essa última, e em especial nas partes em que a batera vai "crescendo" (primeiro só na caixa, depois a cada passagem vai agregando complexidade).

Solo de Petrucci e a banda executou uma das favoritas da galera, e que decididamente não é uma das que eu curto; todos cantaram "The Spirit Carries On". Finalizaram o set regular com "Breaking All Illusions". Sabia que os caras voltariam para a saideira, e esperava "Metropolis Pt. 1", pois na outra vez que tiveram em Porto Alegre eles tocaram "Pull Me Under". Sem Portnoy para lembrar esse pormenor, a banda tocou mesmo "Pull Me Under", o que não foi nada mal e me proporcionou cantar a plenos pulmões, na medida do possível, e no maior arreto, o refrão: "Puuuuuull me under, puuuull me under, puull me under I'm not afraid".

Dream Theater, Pepsi on Stage, deu tudo certo e foi massa. Diz-se que Slayer e Mastodon estão para vir no mesmo local. Aí...

sábado, 25 de agosto de 2012

URSO - Ensaio # 53 (21.08.2012, Music Box)

Semana competitiva e tive que pedir um horário inusitado para o ensaio dessa semana. Ocupamos a sala alternativa, e achei que seria uma boa quando vi os amplis Fender. Deixei o Blues JR para o Andrio e fui no Deluxe 112 plus. Aí que entendi o que significa um ampli ter ou não "headroom". No caso, esse ampli não tem, o som não preencheu a sala (tanto quanto os amplis da outra sala, os stacks), apesar de alto (no volume 3!). Usei a distorção do ampli (como venho usando nos shows a do Frontman 212r), e o Jackhammer como boost. O ampli que ficou com o Andrio não estava bom, e o som dele não ficou com a costumeira clareza e altura. Enfim, ficamos na sala bizarra, então várias coisas diferentes aconteceram.

domingo, 19 de agosto de 2012

URSO - Ensaio # 52 (17.08.2012, Music Box)

Fim de férias e aproveitei mais um ensaio para experimentos com timbre. Levei a Gold Top, e no início me vali da distorção do JCM900 com o Fuzz e o Jackhammer. A partir de "O Homem do Bussaco" deixei no canal limpo e utilizei o Turbo Pro Co que o Andrio tinha (é do Theo). Nessa última configuração o timbre ficou bem marcante (alto, claro, ardido) e deu pra ouvir todas as notas, o que é meio perturbador sobretudo nos erros. Notei que o flanger, depois do pedal, e o ampli no canal limpo, ficou mais forte, e percebi isso em trechos de "Tia Julia" (na qual pela primeira vez toquei sem distorção na parte propriamente limpa). Iniciamos o ensaio com o riff de "Bombtrack" do Rage Against the Machine. Tocamos "Vem te rindo", "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Partiu (a Ponte)", "Sem Prejuízo" (com dub), "Eu não morri", "Bussaco", "Buffet Aquilo", "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Tia Julia e o Escrevinhador", "Os Conselhos que Vos Deixo", "Almoço no Filhote" (bad delay), "All Black", "Imigrante" (com desastre). Finalizamos com uma jam dinâmica, iniciada pelo Valmor com Brenno num padrão de uma nota na caixa e no baixo, que depois seguiu com uma bela levada; no final ficou "meio Rush, meio Led, meio jogo do Osso", conforme o Valmor, então "Jogo do Osso".

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

URSO - Ensaio # 51 (09.08.2012, Music Box)

Seguindo os experimentos com timbres, levei a Gold Top e pluguei no Marshall JCM900 com EQ flat. Tive que dar pouco mais de gás no bass do Jackhammer, e o timbre ficou puxando mais pro agudo, mas bastante claro e presente (na gravação ficou melhor do que na hora do ensaio). O Andrio passou um aperto com o Golzinho, então em trio fizemos uma jam com pegada Tool que chamamos de "Aperto na Borges". Em seguida rolou uma jam meio Cantrell ("AIC na Borges"). Para praticar, tocamos "Vem te rindo", o trecho novo dub de "Sem Prejuízo", e "Bussaco". Desencanei do Muff Overdrive e passei a utilizar o Jackhammer e eventualmente o Ibanez Fuzz. Com o Andrio fomos de "Sem Prejuízo" (com a parte dub), "Partiu (a Ponte)", "Sai Nadando no Riacho Ipiranga", "Buffet Aquilo" e jam, "Os Conselhos que Vos Deixo" (na qual o Andrio tocou o tema do Bruce Lee nos versos), "Almoço no Filhote" (delay acelerado), "O Homem do Bussaco" (e jam Bussaquinho), e finalizando com "Tia Julia e o Escrivinhador" e jam.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

URSO - Ensaio # 50 (02.08.2012, Music Box)

Da minha parte, o ensaio #50 foi dedicado a experimentos com timbres. Levei a BFG, e deixei em casa apenas o Muff Overdrive. Nas primeiras músicas (uma jam D-F-G), "Vem te Rindo", "Sai Nadando no Riacho Ipiranga" e "Partiu (a Ponte)" utilizei o Jackhammer, e notei que o melhor ajuste é tirar o ganho (9h), tirar o grave (9h ou menos), um pouco de gás no agudo (1h ou 2h), e deixar os botões de countour e tal no flat (12h). Esse pedal não apita e deu gás na distorção do ampli (Marshall Valvestate). Na sequência, mudei para o booster, e com ele tocamos "Sem Prejuízo" (com dub na parte do meu tema), "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Os Conselhos que Vos Deixo" (aqui a sacada foi ficar só com a distorção do ampli nos versos, e botar o booster apenas no refrão e no solo), e "All Black". Finalmente, experimentei o que sairia com o Fuzz da Ibanez; é um pedal que apita muito, então tem que botar o volume baixo, e não pilhar muito a distorção. No decorrer percebi que o tone também deveria ser mais agudo. Com ele mandei a introdução de "Eu não morri", e depois "O Homem do Bussaco" (que ficou uma cavalice, sobretudo com o oitavador), e a partir daí sabíamos que estávamos em forma pois tudo estava soando muito bem. Aumentei o volume do ampli durante "Almoço no Filhote", e depois "Tia Julia e o Escrivinhador", "Buffet Aquilo" (uma das melhores versões) e final de show com "Imigrante". Mais testes para as próximas vezes (PODxt no preamp, JCM900 com os pedais, etc, além de trasmissões, inclusive utilizando o H4n no micro).

terça-feira, 31 de julho de 2012

URSO - Ensaio # 49 (26.07.2012, Music Box)

O primeiro ensaio depois de um show sempre é descontraído, e não foi diferente. Fizemos uma jam com um riff com palhetada híbrida meio Mastodon, o Andrio chamou o riff de "Rain When I Die" do Alice in Chains, e pela primeira vez não começamos a tocar com "Conselhos". Fomos de "Vem te rindo". O Valmor e o Brenno iniciaram uma jam muito boa, captei o riff, e emendei uns que tinha previamente, que chamava de "Repetente". Tocamos "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Partiu (a Ponte)", "O Homem do Bussaco", "Eu não morri", "Almoço no filhote", "Buffet Aquilo", "Minha Alma Castelhana", "Sem Prejuízo", uma bela jam estilo Azymuth, "Imigrante", finalmente "Os Conselhos que Vos Deixo" e "Tia Julia e o Escrivinhador". Levei a Gold Top (recém completado um ano), larguei de mão o Jackhammer (ainda farei mais um teste), e não utilizei o Ibanez fuzz e o Muff Overdrive (pelos chiados).





sábado, 21 de julho de 2012

Show URSO #6 (20.07.2012, Garagem Hermética) com Vinícius Moller e Medialunas


O show no La Bodeguita rendeu o convite para participar da festa do blog Eu Escuto, e faríamos a noite de 20.07.2012, Dia do Amigo, com a Medialunas do Andrio e da Liege. Curtimos o esquema das duas bandas do Andrio, e levamos nosso equipamento. Encontrei o Andrio e a Liege do lado de fora do Garagem, e esperamos uns 30min pra entrar (e bem na hora chegaram Valmor e Brenno). A Medialunas fez a passagem e o som estava muito bom (apesar de uma opinião divergente). Na nossa vez, tocamos uma das novas ("Sai nadando no Riacho Ipiranga"), uma com o Vinícius ("Mazaropi, AAAHHHH") e uma das clássicas ("Os Conselhos que Vos Deixo"). Isso já passava das 22h, e aí foi aguardar até pouco mais da 0h para o show.



Vários amigos se fizeram presentes, entre os quais a Cris, Felipeta, Theo, e de Belo Horizonte o Luiz Esteves e família. Com a chegada do público, passando pouco das 0h, subimos ao palco. Mandamos, então, com velocidade apropriada (mais lenta, dando mais impacto): "Os Conselhos que Vos Deixo", "Vem te rindo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Sem Prejuízo", "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Partiu (a Ponte)", "Almoço no Filhote", "Imigrante" (com introdução "Highway Star", em homenagem ao falecimento do Jon Lord), "Mazaropi AAAHHHH" e "All Black" (essas duas com o Vinícius, que ainda tocou em "Conselhos" e na introdução do Deep Purple). A galera pediu mais uma, e a Cris havia, no meio do show, evocado "Malzbier", então fomos de "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" (deu pra ouvir o Theo pedindo "Minha Alma Castelhana"). Deixamos o palco, então, para Medialunas.

Aguardava a oportunidade de ver Medialunas ao vivo. Já tinha visto vídeos no youtube, e tinha percebido que o som era legal, tanto pela performance da Liege (sempre arrasa-quarteirão) e do Andrio, que na dupla faz as vezes de guitarrista e baixista. Ele usa dois amplis para preencher o som, e curti vários riffs e vários truques (sobretudo o de baixar a ponte da strato, e o de obter feedback cortante com a guitarra na frente do ampli). As músicas deles ficaram na minha cabeça no caminho de volta pra casa, e no dia seguinte pela manhã. Belo som. Bela noite.







URSO - Ensaio # 48 (19.07.2012, Music Box)

Convenientemente agendamos ensaio para a véspera do show do dia 20.07.2012 no Garagem Hermética com Medialunas. O Vinícius também veio para ensaiarmos a sua participação em "Mazaropi AAAHHHH" e "All Black". Tocamos o set list do show uma vez, e depois repetimos as 2 com o Vinícius, e as mais novas ("Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Partiu (a Ponte)" e "Almoço no Filhote"). Fui de Fender All Black, Octave, Muff Overdrive, Flanger, Delay e CAE wah. Amanhã, 20.07.2012, nos encontraremos às 20h pra passagem de som.

Ensaio The Osmar Band "Achtundfünfzig" 17.07.2012

Exatamente dois meses depois do ensaio # 47, encontramo-nos na semana que antecede o aniversário do Marcão. O Marcelo continua demonstrando que está em excelente forma, cantando bem do início ao fim, e com pique. Levei novamente o baixo SX SJB75, mas achei o volume reduzido inadequado (vou experimentar levar o PODxt, que tem simulação de ampli de baixo). Tocamos algumas clássicas, e dedicamos o final para os novos hits do Marcelo (3) e do Alemão (1).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

URSO - Ensaio # 47 (12.07.2012, Music Box)

No dia em que foram celebrados os 50 anos dos Rolling Stones, e na véspera do dia mundial do rock, fizemos mais um ensaio preparatório para o show do dia 20.07.2012 no Garagem Hermética com a Medialunas. Resolvi experimentar o Muff Overdrive no lugar do booster e me dei bem; ciente de que a partir da posição 12h o chiado é insuportável, regulei para a posição entre 10h e 11h, e o timbre alcançado ficou muito legal, deu uma espécie de colorida no som do Marshall Valvestate do estúdio. Executamos o repertório do show e as que ficarão de fora (antecipamos o final do evento a pedido do Valmor).

domingo, 8 de julho de 2012

URSO - Ensaio # 46 (04.07.2012, Music Box)

O Andrio fez a oportuna lembrança de que o Ensaio # 46 coincidiria com o Quatro de Julho, e logo no início dos trabalhos ele tocou o riff da clássica música do Soundgarden. Eu trouxe novidades: no finde passado, troquei um ampli velho por pedais velhos. Enquanto os caras não chegavam, pratiquei um pouco com o Muff Overdrive e o Ibanez Fuzz... na hora não deu muito tempo para regular, achei eles um pouco chiadores demais, então prevaleceu para o ensaio apenas o Boss Octave. Tendo em vista o show no Garagem em 20.07.2012, tocamos já pensando no set list, e enfrentamos a dificuldade de eliminar músicas do repertório. "Conselhos", "Vem te rindo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Sem Prejuízo", "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Partiu", "Almoço no Filhote" (toquei com a regulagem errada do delay, mas funcionou igual), "All Black", "Imigrante". Fomos ainda de "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Mazaropi, AAAHHHH", "Eu não morri" (ficou muito legal), "O Homem do Bussaco", e aí o Valmor acusou o golpe do som alto e grave. Tocamos "Buffet Aquilo" e finalizamos com uma jam cansada - e bonita, com dedilhados limpos e uns acordes estilo Eric Johnson.

sábado, 30 de junho de 2012

URSO - Ensaio # 45 (26.06.2012, Music Box)

No dia seguinte ao da apresentação no programa Eixo 51, ensaiamos já preparando o show no Garagem Hermética, em 20.07.2012, com Medialunas. Levei a All Black e como distorção/booster trouxe o Jackhammer (deixei o booster da Ibanez em casa), pois na saída do Marquise 51 aproveitei para passar nas lojas de guitarras da Alberto Bins e na tentativa de trocar o pedal por um Tone Wicker (Big Muff), acabei mantendo o Jackhammer e adotei a regulagem do cara da loja. O pedal acabou desempenhando legal no ensaio, e estou revendo a questão de incluí-lo em algum negócio. Enquanto estávamos no Marquise 51, o Valmor e eu fizemos uma jam, e toquei com a minha guitar nos pedais do Andrio, e entendi o timbre do Andrio, tem um som muito limpo e gordo nas notas soltas, realmente impressionante. Lance é tentar achar que tipo de pedal pode proporcionar essa presença. O set list ainda não está definido, então tocamos todas as que vimos tocando com regularidade: "Conselhos", "Vem te rindo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana", "Eu não morri", "Partiu", "Sai nadando no Riacho Ipiranga", "Sem Prejuízo", "Filhote", "Imigrante", "All Black", "Malzbier", "Bussaco", "Buffet Aquilo".


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Show URSO #5 (25.06.2012, Programa Eixo 51)


O Andrio agilizou uma participação da URSO no programa de internet Eixo 51, apresentado pelo Domicio Grillo. Tocaríamos em 25.06.2012 no estúdio Marquise 51. O Valmor, o Andrio e eu nos encontramos lá, e aguardamos pelo Brenno que vinha do aeroporto retornando de São Paulo, onde tocou com o Lobão no programa do Rafinha Bastos. Passamos o som do jeito que deu (tinha 2 amplis Laney, o meu seria o LC30, mas o ruído era forte, então o cara do áudio trocou por um belíssimo Fender Deluxe). Com a chegada do Brenno o programa começou e deu tempo só de cumprimentar-nos, ligar os pedais do Brenno, e sair com "Os Conselhos que Vos Deixo". Entre um som e outro o Domicio trocou uma ideia com dois caras, o Tiago (sobre a Semana de Audiovisual - SEDA) e o Nei (sobre o Rio + 20 - surgiu no assunto as "quebradeiras de coco babaçu", achei genial a história e anotei o nome para futura composição da URSO). Mandamos ver, ainda, "Vem te rindo" (rendeu comentários sobre o som "afável"), "Tia Julia e o Escrivinhador", "Sem Prejuizo", "Imigrante" e "All Black" (aqui o chorus do Andrio deu uma xaropada). Na parte final, o Domicio conduziu um bate-papo conosco, e o Andrio, eu e o Valmor trocamos uma ideia, falando sobre o nome da banda, o som, a dinâmica das guitars, baixo e batera, as composições, mas sobretudo a influência de Bruno Aleixo (e aí lembramos do célebre vídeo do Aleixo na escola e de como ele queria ser imigrante a exemplo do seu tio). O Domicio anunciou que fecharíamos com duas, então mandamos "A Morte, o Bem e o Malzbier" e achei que cabia encerrar com "Almoço no Filhote". Enquanto tocávamos achei que o som estava bem alto e muito bom, ficamos entusiasmados com o estúdio. Foi um belo momento URSO.



Video streaming by Ustream

http://www.ustream.tv/channel/eixo51

http://radioputzgrila.com.br/site/

domingo, 24 de junho de 2012

URSO - Ensaio # 44 (20.06.2012, Music Box)

Confirmado o show para 20.07, agora no Garagem Hermética, com a Medialunas, e tendo uma apresentação em programa da internet na próxima segunda, encontramo-nos para praticar parte do repertório e as mais recentes. O Brenno levou o Music Man, e parece-me que os harmônicos soam mais fortes em "Buffet Aquilo". Tocamos "Conselhos", "All Black", "Vem te rindo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Almoço no Filhote" (ficou excelente, inclusive acertei o ajuste correto do delay, com menos feedback), "Sem Prejuízo", "Partiu", "Saí nadando no Riacho Ipiranga" (registrei em vídeo a 3a execução, para botar o youtube e celebrar os 2 anos do Schunemaço), "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Buffet Aquilo", "Imigrante" com a introdução Highway Star, "O Homem do Bussaco".

sábado, 16 de junho de 2012

URSO - Ensaio # 43 (11.06.2012, Music Box)

Incomum ensaio na 2.ª feira, mas valeu diante da semana competitiva. Tocamos as músicas que faltaram no ensaio passado ("Almoço no Filhote" ficou muito legal), praticamos as novas "Sai nadando no Riacho Ipiranga" e "Partiu", e finalizamos com uma jam sobre o riff "Dondoca Mandona", agregando partes novas.

sábado, 9 de junho de 2012

URSO - Ensaio # 42 (06.06.2012, Music Box)

Foi bonito dar um tempo nos ensaios para a licença paternidade do Brenno: saudamos a chegada do Tomas. Depois de um mês competitivo, voltamos e tínhamos coisas novas para tocar. Fui com a All Black, e o Andrio com a lendária Squier strato branca. Já temos várias músicas no repertório, então não é mais possível tocar todas no estreito horário de ensaio. Executamos "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Tia Julia", "Vem te rindo" (2x), "Sem Prejuizo", "Minha Alma Castelhana", e "Imigrante". Dedicamos o final para acertar "Sai nadando no Riacho Ipiranga" (4x, na 2 quebrou a minha 4ª corda) e "Partiu" (2x). Ficaram muito boas e possivelmente serão incorporadas no set list do próximo evento.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ensaio The Osmar Band "Siebenundfünfzig" 17.04.2012)

Semana competitiva, proximidade com ensaio passado, somado ao adiantado da hora e decidi levar apenas o baixo SX JSB75 para o 54.º ensaio. Resumimos as conversas e tocamos várias músicas. O Marcelo estava em forma e pediu músicas do repertório, e de modo geral as músicas ficaram todas boas. Rendeu levar o baixo, embora tenha ficado pouco audível (considero levar o PODxt com os timbres de ampli de baixo).

sexta-feira, 11 de maio de 2012

URSO - Ensaio # 41 (30.04.2012, Music Box)

Depois do ótimo show na sexta, 27.04.2012, no La Bodeguita, estávamos relaxados para o ensaio na segunda-feira seguinte, em 30.04.2012. Levei a Gold Top, e o Andrio a lendária Squier strato branca. Fizemos uma jam com um riff que eu vinha desenvolvendo, e o Valmor identificou influência George Lynch, então saiu "Dondoca malhando". Tocamos "Conselhos", e passamos as músicas que ficaram de fora do show passado: "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote" e "Eu não morri". Depois fomos tocando o repertório aleatoriamente. Pausa para a cegonha do Brenno.


sábado, 28 de abril de 2012

Show URSO #4 (27.04.2012, La Bodeguita)

Há umas 3 semanas o Andrio agilizou as condições para mais um show da URSO, dessa vez em 27.04.2012, no La Bodeguita, com Badhoneys e Dévil Évil. O Valmor encarregou-se do set list, alterando a ordem que costumamos tocar, e incorporando algumas das novas. Com os ensaios, resolvemos acrescentar uma introdução de "Highway Star" do Deep Purple para "Imigrante", e um final estendido para "Sem Prejuízo". No ensaio passado, o # 40, dei-me conta de que deveria resolver a questão do meu som nos shows, pois conto com a distorção do ampli, e não há que contar com um ampli com boa distorção em todas as vezes. Nessas condições, no decorrer da semana troquei uma ideia com o Andrio e mandei ver um importante reforço, o Frontman 212r, que foi o bom ampli com o qual toquei no show anterior no Garagem Hermética (em janeiro/2012). Na véspera do show o Vinícius Möller instou-nos a tocar a nova "Mazaropi, AAAHHHH", ao que o Valmor prontamente aderiu.

A passagem de som estava marcada para 20h, e lá estávamos no horário. Depois da montagem do palco, e da passagem da Dévil Évil, passamos "Os Conselhos que Vos Deixo". Em seguida tocamos com o Vinícius "Mazaropi, AAAHHH", que ficou um pouco diferente dos ensaios (faltou a parte do riff funk, digamos assim, mas ficou legal). Sugeri que o Vinícius tocasse em "Conselhos" também, e o cara topou na hora. O Arildo do La Bodeguita deu a dica: os shows começam geralmente bem depois da meia-noite, então saímos para voltar mais perto da hora do show.

Estávamos prontos para tocar já na meia-noite. Aguardamos o Vinícius, e então nos posicionamos. O palco era apertado, então coube-me ficar no meio (com espaço apenas para pisar nos pedais - wah e flanger, não precisou de booster), na frente do Valmor. O Brenno ficou na minha esquerda, e foi providencial compartilharmos a fonte para os pedais. O Andrio e o Vinícius ficaram do meu lado direito. O Andrio fez as apresentações e tocamos "Conselhos" e "Mazaropi, AAAHHHH" com o Vinícius. Depois seguimos os quatro com "Vem te rindo" (que ficou espetacular, muito empolgante, particularmente falando), "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana", "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "All Black" (o Vinícius voltou a partir do "crescendo"), "Imigrante (com intro Highway Star)", "O Homem do Bussaco" (a segunda mais nova do repertório, ficou afu) e finalizamos com "Sem Prejuízo", espécie de nossa "Detroit Rock City" ("Imigrante" seria nossa "Rock and Roll All Nite").

Curti muito as presenças da Simone, Elenise e Ilana, bem como dos brothers Bruno do Quarto Sensorial, Felipeta, Thiago. O som ficou muito bom, o Frontman 212r desempenhou perfeitamente (volume no 4, nem precisou muito drive), e o pessoal reportou que deu pra ouvir bem as duas guitars (o som do Brenno é que ficou prejudicado, pois o baixo saiu pelo PA e ficou quase inaudível). A galera foi massa, aplaudiu todas e ficou presente até o final. Valeuzaço.



















URSO - Ensaio # 40 (24.04.2012, Music Box)

Chegamos aos 40 ensaios, e esse foi o preparatório para o show de 27.04.2012 no La Bodeguita. Apesar de preparatório, levei uma guitar que não usaria no show, a BFG, e voltei a curtir tocar com cordas mais leves, no caso 11-48 (ao invés do 11-52 da All Black, e o 10-52 da Goldtop). Fiz testes para a distorção: liguei o Jackhammer na configuração recomendata pelo fabricante e tocamos "Conselhos": o resultado foi um som muito comprimido, e recomendou o abandono desse pedal. Na seguinte utilizei o PODxt no canal limpo do Marshall Valvestate do estúdio, e não ficou tão mal, mas as coisas, como sempre, melhoraram mesmo quando utilizei a distorção do ampli. Nessas condições, preocupou-me o ampli que seria disponibilizado no show, e logo conclui que deveria resolver por conta essa situação, pois é algo que se repete a cada show (no curso da semana mandei ver o Frontman 212r, o mesmo que utilizei no show de janeiro no Garagem Hermética). Tocamos o repertório duas vezes, e praticamos os ajustes que reservamos para esse show. Agora até dia 27.04.2012 na passagem de som.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

URSO - Ensaio # 39 (19.04.2012, Music Box)

Desde a época do primeiro show da URSO em setembro de 2010 formalizamos com o Vinicius o compromisso de compor uma música que se chamaria "Mazaropi, AAAHHH". E na preparação para o show do próximo 27.04.2012 no La Bodeguita calhou de nos reunirmos com o cara para uma jam. O Valmor encomendou um riff ou melodia e o Vinicius mandou na noite anterior um tema; Brenno e Valmor agilizaram o arquivo para ouvirmos no estúdio e quando o Vinicius chegou com o Tokai já tínhamos mais ou menos tirado o som. Levei a Fender All Black, e o Andrio veio com a lendária Squier strato branca. Comecei utilizando o overdrive do Jackhammer no canal limpo do Marshall Valvestate, mas migrei depois de um par de músicas para o overdrive do amplificador. Com Vinicius no Hammond, acertamos "Mazaropi, AAAHHHH" durante os primeiros 40min de ensaio. Tocamos 5 vezes, e nas últimas já tava valendo a estrutura feita. Essa primeira parte foi bastante produtiva e ficamos satisfeitos. O Andrio mandou bem ao tirar de ouvido o tema composto pelo Vinícius, e nos vídeos o som do Brenno ficou muito afu, provavelmente pelo novo posicionamento da Lumix ZS10 acima de um dos monitores (ficou mais próxima do ampli de baixo, e do monitor do Tokai). Divertimo-nos tocando "Os Conselhos que vos deixo" e "All Black", e seguimos com "Tia Julia e o Escrivinhador", "Vem te rindo". Bela chamada do Andrio para tocarmos uma das minhas favoritas, "Quero dormir na minha cama". Finalizamos com uma jam. Ensaio coxudo e empolgante.




Ensaio The Osmar Band "Sechsundfünfzig" 13.04.2012

O padrão acabou não sendo seguido, pois o ensaio foi marcado com antecipação e confirmado no dia com tranquilidade. Chegamos cedo e quase simultaneamente. Levei a BFG, o CAE wah e o PODxt (timbres de Blackface e Plexi). Mandamos bem nas clássicas, o Alemão reabilitou o violão cordas de aço Yamaha (tem um sonzaço), e coube ao Marcelo fazer uma letra nova para uma milonga Osmar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

URSO - Ensaio # 38 (11.04.2012, Music Box)

Se no ensaio passado estávamos confiantes e seguros de que o show podia ser ali mesmo, nesse ensaio # 38 baixamos o andamento das músicas acertadamente: mais devagar fica bem melhor de curtir os riffs, as melodias e as levadas. Praticamos o repertório, bem como "O Homem do Bussaco" e uns esquemas novos em "Sem Prejuízo" e "Imigrante". Levei a Gold Top, mas foi complicado conseguir um timbre legal pois o Marshall Valvestate estava só com o overdrive 1. Antes da gurizada chegar tentei utilizar o PODxt mas achei a distorção meio coisa, então voltei mesmo pro OD1 desse Valvestate. O Andrio tem vindo com a lendária strato branca do Valmor.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

URSO - Ensaio # 37 (04.04.2012, Music Box)

Março foi um mês especial, pois fizemos cinco ensaios nas cinco semanas e completamos dois anos de URSO no ensaio # 36. Para o ensaio # 37 tínhamos a perspectiva do show agendado para 27.04.2012, no La Bodeguita. O Valmor pensou no repertório e a ordem do set list foi alterada. Praticamos e vai ficar nos 45min. Algumas músicas ficarão de fora, mas continuamos ensaiando pois eventualmente poderá dar tempo de tocar uma ou outra. A parte final foi dedicada aos ajustes em "O Homem do Bussaco", com importante observação do Brenno, a qual aderi. O Andrio levou a Squier strato branca e eu fui de Gold Top no Marshall Valvestate. Alterei um pouco o EQ Curl of the Burl, tirando um pouco de treble.

sábado, 31 de março de 2012

URSO - Ensaio # 36 (28.03.2012, Music Box)

O horário das terças foi tomado, então passamos para as quartas. Pluguei a Gold Top e o CAE wah (Marshall Valvestate com EQ do "Curl of the Burl" do Mastodon) e os caras chegaram quando praticava o riff de "Rain When I Die" do Alice in Chains. O Andrio veio com a lendária Squier strato branca do Valmor, e o Brenno incorporou o Boss bass synth à introdução de "Os Conselhos que Vos Deixo". Seguimos rapidamente ao repertório: "All Black", rendição de "Take Five" do Dave Brubeck, "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Sem Prejuízo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana", "Imigrante", "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote", rendição de "Run Like Hell" do Pink Floyd (poucos dias antes do Roger Water apresentou o The Wall no Beira-Rio), "Eu não morri", "Vem te rindo". O Brenno já gravou a linha de baixo em "O Homem do Bussaco", e passamos uma vez. A parte final tocamos três vezes "Chafurdando a Miúda", e dessa vez com um esquema que bolei: o Andrio toca o riff sensacional que ele compôs, e finalmente consegui uma base aceitável, para após emendar com os riffs novos de "Apagão" (do ensaio que faltou energia depois de completarmos a primeira jam).

sábado, 24 de março de 2012

URSO - Ensaio # 35 (21.03.2012, Music Box)

Em 22.03.2010 foi o primeiro ensaio URSO. E 2 anos depois nos reunimos para o ensaio # 35. O Andrio foi de Fender Jaguar, e eu de Fender All Black Stratocaster. O Brenno, assim como nos dois ensaios passados, veio com o Boss Synth Bass, que serve para momentos-chave em "Sem Prejuízo" e em "Bussaco". Passamos o repertório na íntegra. O Valmor acrescentou uma bem sacada introdução de batera marcial em "Tia Julia e o Escrivinhador", além de uma pedalada no bumbo lá pelas tantas em "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre". Sobrou-nos 30min os quais dedicamos a acertar "O Homem do Bussaco". Utilizamos o quadro branco para estruturar os riffs. Resta fechar a versão modelo e praticar.

sábado, 17 de março de 2012

URSO - Ensaio # 34 (14.03.2012, Music Box)

Depois do apagão na véspera, o dia seguinte foi completamente diferente em termos climáticos: o calor deu lugar a uma chuvarada histórica. Logo na partida já havia alagamentos e recomendações da empresa pública de transporte para ficar em casa. Ignoramos e nos encontramos. Deu tempo de fazer o EQ adequado, e perceber que aquele Marshall Valvestate tem uma parada de power sei lá o que que deixa o som mais baixo, comprimido e abafado - e lembrei os ensaios mais remotos que o meu som ficava um lixo naquele ampli: taí o motivo. Tão logo chegaram o Andrio (com Jaguar), o Brenno (com todos os baixos) e o Valmor, partimos ao repertório antes que fossemos interrompidos. "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Julia", uma jam com um riff cheio de pull-offs que eu tenho por aqui, que ficou uma espécie de jam King Crimson no dilúvio, "Minha Alma Castelhana", "Imigrante", "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote", "Eu não morri", "Vem te rindo", "Sem Prejuízo". Finalizamos a instâncias do Brenno com "O Homem do Bussaco", que está tomando forma final (em tese falta um riff pauleira). Na saída a chuva não tinha diminuído, pelo contrário.

URSO - Ensaio # 33 (13.03.2012, Music Box)

Pois chegamos ao estúdio, plugamos os instrumentos e aquecemos com uma bela jam (os caras curtiram o riff e os acordes que toquei na hora, provavelmente vai virar alguma nova). O passo seguinte era executar o repertório, mas acabou que a luz apagou - devido ao calor, caiu a fase no bairro. Aguardamos uns 40min, e então optamos por marcar o horário para o dia seguinte. O Valmor lançou a dúvida se esse ensaio seria contabilizado, e aí lembrei de uma regra não muito exata mas bem apropriada da Formula 1: para contabilizar um grande prêmio o piloto deve completar a primeira volta (se ficar parado na largada, não vale). Como fizemos uma jam, valeu o ensaio # 33.

Ensaio The Osmar Band "Fünfundfünfzig" 08.03.2012

Bom é que eu faço resenhas de todos os ensaios, senão não saberíamos que o ensaio mais recente era do início de dezembro de 2011. Praticamente todo o verão passou e nos encontramos para o ensaio # 55. Dedicamo-nos a atualizar os assuntos, e depois descemos para tocar. Apesar de um pouco enferrujados, a maior parte das músicas foi executada sem problemas. Levei a BFG, e utilizei bem o P90 na parte final do ensaio. Tocamos as clássicas, inclusive o cover de Beatles em homenagem ao Elvis.

sexta-feira, 9 de março de 2012

URSO - Ensaio # 32 (06.03.2012, Music Box)

Seguindo a ideia de experimentar timbres e equipamentos, levei a BFG para o ensaio, liguei no Marshall Valvestate e meti a EQ Pelican. O resultado não foi tão bom quanto o do ensaio # 31, e o pessoal mandou baixar o volume logo antes da primeira música. O Andrio veio de Jaguar. Mandamos o repertório "Conselhos", "All Black", "Malzbier" (que ficou bem legal, pouco mais lenta e, consequentemente, mais pesada), "Sem Prejuízo", "Tia Julia", "Minha Alma", "Imigrante", "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote", "Eu não morri", "Vem te rindo" (já tá dominada). Passamos a última meia-hora com "Peixe no Rio da Várzea" (paramos no mesmo lugar do ensaio # 31, no riff da perninha, conforme o Andrio), e "O Homem do Bussaco" (o Brenno curtiu a pegada do riff pro final).

sábado, 3 de março de 2012

URSO - Ensaio # 31 (28.02.2012, Music Box)

Se o ensaio passado foi o favorito do Valmor em termos de som (segundo ele, a altura das guitars, do baixo e da batera estava perfeita), o meu favorito foi esse # 31. Seguindo a tendência de alternar amplificadores e pedais, utilizei o ampli que geralmente fica do meu lado, um Marshall Valvestate. Fiz o Pelican EQ (bass no máximo, middle quase lá, e menos treble, drive bem razoável, presence 12h) e tirei um baita som, ao meu julgamento. Levei a Gold Top, e o Andrio trouxe a Jaguar. Após breve jam, fomos ao repertório: "Conselhos que vos deixo", "All Black", "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre", "Sem Prejuízo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana", "Imigrante", "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote", "Eu não morri". Então tocamos quatro vezes a nova "Vem te rindo", sendo certo que a terceira execução foi a melhor, na qual o Valmor experimentou uns rolos e quebradas muito legais. O cara ainda incorporou uma introdução massa John Macaluso (Ark), repetida em alguns outros momentos. É uma música curta (3min e meio), com várias partes difíceis de executar na sequência sem erros, mas muito divertida. O Andrio puxou e o Valmor e Brenno acompanharam uma jam com os riffs de "YYZ" do Rush. Fizemos, ainda, jams com riffs das Xangrila Sessions, notadamente "Peixe no Rio da Várzea" e "Peixe sem acompanhamento". Finalmente acho que vai rolar a música com o riff Iommi-fase-Dio-years.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

URSO - Ensaio # 30 (23.02.2012, Music Box)

Passado o Carnaval, voltamos às atividades, e o Andrio proporcionou uma bela surpresa: o cara veio com a Squier Stratocaster branca do Valmor, que tem belos sons desde 1998 e já passou pelas mãos de uma galera. O timbre ficou muito legal em todas as músicas do ensaio. Iniciamos com uma jam de quase 20min com um riff e acordes do Brenno, e foi muito bom esse aquecimento, que permitiu ao Brenno solar bastante. O cara estava bem afiado quando partimos para o repertório: "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Julia", "Minha Alma", "Imigrante", "Buffet Aquilo", "Almoço no Filhote". Tínhamos uma música nova, e uma bem exigente, a qual dedicamos a última parte do ensaio. "Vem te rindo" iniciou com uma linha de bateria toda composta pelo Valmor inspirado em algumas levadas do Smashing Pumpkins, à qual eu agreguei riffs GD adaptados. Tem umas quebradas e uns riffs com palhetadas rápidas. Enfim, é meio difícil e divertido de tocar.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

URSO - Ensaio # 29 (14.02.2012, Music Box)

Depois que acertamos a sala par, com o JCM 900, nunca mais utilizei distorção outra que não a do Marshall. Só que as coisas nem sempre são tão barbada, então resolvi reativar o Jackhammer overdrive com eq flat. O resultado, com o Marshall no limpo, foi um timbre pouco mais parecido com o do Andrio, mais bass que treble. Mais uma vez as guitarras foram as alternativas, a Jaguar e a Gold Top. Mandamos ver no repertório e mais a nova "Eu não morri". Finalizamos com uma empolgante versão de "Into the Void" do Black Sabbath. Na véspera o Andrio gravou a parte dele em "Vem te rindo", que e uma nova que promete dar bastante trabalho, o que e bom e divertido para tocar. O Valmor criou partes novas de batera para "Buffet aquilo", mas o H4n não registrou algumas musicas do ensaio, vou ver se extraio o audio dos vídeos. Voltamos após o carnaval.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

URSO - Ensaio # 28 (07.02.2012, Music Box)

Para o ensaio # 28 o Andrio e eu nos municiamos com guitarras alternativas: ele trouxe a bela Jaguar (stratizada) e eu fui com a Gold Top. O Brenno me deu uma força com a fonte de alimentação para o delay, que já tava se entregando (bateria). Iniciamos o repertório e a minha guitar estava baixa; após "Conselhos", introduzida por uma bela jam do Brenno, tocamos "All Black", com o meu volume forte. A partir de "Malzbier" os ajustes se estabilizaram e repassamos as demais. Belas versões de "Sem Prejuízo", "Tia Julia e o Escrivinhador" (sobretudo a parte final, a calma), e "Minha Alma Castelhana" (captadores duplos dão um peso especial aos riffs aqui). "Imigrante" foi muito legal a parte do meio, bem contundente. Seguimos com versões tipo modelo para "Buffet Aquilo" (inadvertidamente usei o captador do braço e o resultado foi muito bom, vou continuar) e "Almoço no Filhote" (rendeu o flanger e o delay bem configurado). No final, tocamos algumas vezes "Eu não morri" e uma vez "O que é direito", sendo que a opinião do Valmor, do Brenno e do Andrio é a de que deve prevalecer a primeira.





quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

URSO - Ensaio # 27 (31.01.2012, Music Box)

O novo horário parece bem sucedido, então mantivemos para o ensaio nº 27. Todos chegaram praticamente ao mesmo tempo, e falamos brevemente sobre o recente episódio da despedida dos palcos da Rita Lee. Seguindo o rodízio caseiro, levei a Gold Top (com CAE wah, booster, flanger, delay, PODxt). O Andrio deu uma força no EQ do JCM900 (grave no máximo, agudo menos da metade, médio e ganho mais da metade). Troquei as baterias do booster e do flanger e melhoraram os apitos, mas parece que chegou a hora de passar para uma fonte... Então ao repertório ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Julia", a Física, "Imigrante", "Buffet Aquilo" e "Almoço no Filhote"). Em "Filhote" acertei o delay e fizemos uma versão muito boa, com destaques para novas partes do Brenno e do Valmor. A parte final foi dedicada à nova composição, "Eu Não Morri". Esse riff do Andrio do primeiro ensaio, ao qual agreguei um refrão, está sendo escrutinizado. No ensaio passado tocamos em trio (enquanto o Brenno não chegava) e o Valmor se pilhou para finalizá-la. Tocamos cinco vezes, e lá pela terceira sugeri de agregarmos um outro riff espetacular do Andrio, o "O que é direito". Gravarei em casa os riffs para viabilizar a estrutura final.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

URSO - Ensaio # 26 (24.01.2012, Music Box)

Ao final do ensaio passado, poucos instantes antes do show no Garagem Hermética, optamos por mudar radicalmente de horário para o próximo ensaio: tocaríamos pela manhã. Depois de ter tocado por quase um mês com a Fender All Black, resolvi levar a BFG. Cheguei primeiro, e enquanto me posicionava chegaram o Andrio e o Valmor (o Brenno chegaria mais além, no meio das jams iniciais). Quando começamos a tocar percebi que o meu timbre perdeu força, e atribuí a mais uma falha na bateria no Flanger (acho que esse pedal consome bastante...). Só que meus problemas com o som seguiram com outros episódios: em "Tia Julia" notamos que havia um ruído muito estridente... ao final identifiquei o problema no Booster... mas o galho não era exatamente com o booster, e sim que ele não estava plugado corretamente (só ao final, depois de já ter retirado o booster da cadeia é que me dei conta desse amadorismo). Tive a maior dificuldade de acertar o delay para "Almoço no Filhote" (acho que desabilitei o tap tempo equivocadamente enquanto montava o equipamento). Então, o timbre que já estava meio rude no início, foi deteriorando. Não ajudou o fato de que a BFG está com encordoamento 11-48, bem mais leve que o 11-52 que estava na All Black... Seja como for, fizemos 3 jams sem o Brenno (duas com riffs do primeiro ensaio: "Chafurdando a Miúda" e "Eu Não Morri"), e ainda compusemos mais uma bem legal, com riffs simples mas marcantes. Com a chegada do Brenno, passamos ao repertório ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Julia", "Minha Alma Castelhana", "Imigrante", mais "Buffet Aquilo" e "Almoço no Filhote"). Com tempo sobrando, tocamos "Chafurdando a Miúda" novamente, uma jam com um riff antigo Burnin' Boat, e finalizamos com "Sabbath Bloody Sabbath". Seguimos no horário da manhã para a próxima.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Discos essenciais: Tool "10,000 Days" (2006)

Tool é uma banda que ouço falar há mais de 10 anos, baixei uns discos, mas nunca me empolguei. No verão passado, no entanto, resolvi pegar emprestado do Valmor alguns discos para ouvir na temporada praiana e finalmente tomei gosto pela banda. Com o canal aberto para compra de CDs pela Amazon, mandei vir os principais discos e o que mais curti foi "10,000 Days", talvez não por acaso o álbum mais recente, lançado no longínquo 2006. Tool é o tipo de banda que vale a pena adquirir os CDs (físicos) pois o encarte e a embalagem são sempre diferenciados. O que curto no Tool são os riffs cortantes e o timbre da Gibson Les Paul Custom do Adam Jones, além da afinação em drop-D. Ajuda o fato de que o batera Danny Carey manda muito bem. "Vicarious" é uma belíssima faixa de abertura, e no final tem uns triplets de guitarra e bateria que antecipam a faixa seguinte, "Jambi", cujo riff de abertura é altamente inspirador. "Wings for Marie (Pt 1)" é legal pelo dedilhado e pelo clima tenso que segue para a faixa seguinte, "10,000 Days (Wings Pt 2)". Esta longa faixa toma seu tempo para decolar. "The Pot" começa com vocal a capella, mas quando entra a guitarra é o tipo de riff cortante que acho massa no Tool. E é mais uma música matadora desse disco. "Rosetta Stoned" é toda boa, mas tem um riff extraordinário aos 4min48s, e aos 9min40s vem outro riff arrasa-quarteirão, e por fim ou outro aos 10min30. "Right in Two" segue a receita de "Wings for Marie (Pt 1)" mas é mais contundente. Os riffs do disco inteiro utilizam as mesmas notas. Independentemente disso, as composições são maduras e bem trabalhadas, com destaques para bateria e guitarra.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resenha de CD: Mastodon "The Hunter" (2011)

Depois do bem sucedido "Crack the Skye", o Mastodon se credenciou como uma das grandes bandas atuais de heavy metal. Particularmente para mim, foi um dos discos mais esperados de 2011, e confiava bastante nele para se tornar um dos meus favoritos de todos os tempos. Fato é que os caras, alegadamente, resolveram se divertir, e lançaram um álbum com músicas curtas (por volta de 3min) e enxutas, sem complicações, mais direto ao ponto. Assim, há pouco do prog metal de "Crack the Skye", e mesmo de discos mais remotos, sendo que o batera chegou a comentar que "The Hunter" se parecia com "Leviathan". As músicas foram compostas individualmente pelos guitarristas e pelo baterista, sem muita interação da banda, e muita coisa composta na época dos discos anteriores foi aproveitada (por exemplo, "Stargasm" parece uma sobra de "Crack the Skye"). Os vocais estão mais limpos e melódicos, os riffs menos complicados (dá para tocar numa boa "Black Tongue", "Curl of the Burl" e "Spectrelight" - esta com alguma prática na palhetada da mão direita). O lançamento teve direito a uma faixa liberada com antecedência, "Curl of the Burl", com uma competição num site dedicado para eleger aquele que fizesse a melhor versão para a faixa (ganhou um brasileiro que a executou num violão Tagima). Quem comprasse pelo iTunes ganhava duas faixas bônus, e quem adquirisse a versão "deluxe" faturava um DVD com making of, salva-tela e tal. A data do lançamento era em setembro de 2011, e vi nos pré-vendas dos sites da Saraiva e Cultura por R$ 29,90. Aguardei e fui vendo a previsão dos sites sendo postergadas por vários dias, até que resolvi adquirir pela Amazon mesmo (saiu mais barato, uns 13 dólares - CD+frete). Deu tempo para ler as resenhas dos usuários e firmar a convicção que a versão deluxe não valia os dólares a mais (o making of era tosco, apenas o batera falando algumas coisas sobre as músicas, nada de imperdível). "The Hunter" é alinhado com a proposta, um disco divertido. É provável que garanta novos fãs, mas na discografia da banda é um álbum que fica perdido. Há boas faixas como "Curl of the Burl" (afinação drop-C com a 6.ª corda em A; bons riffs, bom refrão), "Black Tongue" (afinação drop-D, ótimo tema no meio), "Stargasm" (épica faixa, poderia ser mais longa). No mais, as músicas têm alguns destaques com alguns riffs ou partes, mas parece que faltou um pouco mais de dedicação para deixá-las amadurecidas e, por que não, matadoras.

Melhores discos de todos os tempos: King Crimson "Discipline" (1981)

Há muitos anos (desde os tempos de download por internet discada) que tento curtir o som do King Crimson. A não ser por "21st Century Schizoid Man", e apesar de ouvir alguma coisa dos vários discos da banda, jamais consegui entender o som dos caras. Mais recentemente, o catálogo do King Crimson está sendo lançado em edições comemorativas de 40 anos, ou de 30 anos, com DVD bônus e material extra, com remasterização em alta definição por Steven Wilson (do Porcupine Tree). O Valmor propôs que comprássemos a reedição de "Red", que seria um belo disco representativo de uma excelente fase da banda, com sons de guitarra mais agressivos, e riffs mais apropriados ao estilo que gosto de ouvir. Então, em 2011 encomendei da Amazon esse "Red", e mais no final do ano a edição de 30 anos do "Discipline". Pois esse "Discipline" ouvi mais de 20 vezes em duas semanas, conforme a estatística do meu tocador de mp3. Já sabia que as músicas desse álbum tinham riffs angulares e repetitivos. Mas fui conquistado pelo som cristalino dessa remasterização do Steven Wilson, pelas composições inspiradas, e performances matadoras. Esse disco marcou o retorno do King Crimson, após alguns anos de inatividade, com nova formação: Robert Fripp e Bill Bruford se fizeram acompanhar por Andrew Belew e Tony Levin. Diz-se que incorporou elementos de new wave da época, e que Bruford foi instado a não tocar pratos. O legal é ouvir como os quatro músicos via de regra tocam coisas diferentes, e como tudo isso funciona no contexto de cada faixa. Ajuda o fato de Belew ser um vocalista afinado e competente. O disco abre com "Elephant Talk", introdução de Levin, dedilhado de Fripp, ruídos e vocais de Belew, e condução de Bruford. A letra é interessante, com jogos de palavras. A faixa mais impressionante é "Frame by Frame", com notável melodia de voz de Belew, e uns dedilhados rapidíssimos de Fripp. Ao final, os dois guitarristas tocam dedilhados em tempos distintos, e depois de certo número de repetições os padrões de encontram. Outra das favoritas é "Matte Kudasai", que tem comoventes melodias de guitarra (Belew imita o som de cisnes) e de voz. "Indiscipline" é bem interessante, pois a letra contém trechos de uma carta redigida pela esposa de Belew a respeito de uma obra de arte que ela havia produzido. "Thela Hun Ginjeet" é mais uma faixa excelente, cuja "letra" foi retirada de um relato de Belew, gravado por Fripp insidiosamente, sobre suas andanças pela cidade durante a gravação do álbum. Aparentemente o título é um anagrama de "Heat in the Jungle", e retrata a violência urbana. Admito que "The Sheltering Sky" não é das minhas favoritas, e então o álbum finaliza com a faixa-título "Discipline", e parece um resumo dos recursos utilizados nas músicas anteriores. Agora vou em busca dos demais discos da trilogia: "Beat" e "Three of a Perfect Pair".

Discos essenciais: Pelican "What We All Come to Need" (2009)

Em 2008, aproximadamente, o Valmor comentou pela primeira vez que ouvia bandas de post rock ou post metal, dentre as quais Russian Circles, ISIS e Pelican. Tomei conhecimento na época, mas não me empolguei com o som instrumental. Mais recentemente, em 2010, topei a ideia de formar a URSO para tocar esse tipo de som e fui me inteirar mais a fundo, depois de já ter composto boa parte da primeira leva de músicas da URSO. Então, no decorrer de 2011 adquiri os principais discos dessas bandas pela Amazon. A banda que mais me chamou a atenção, inicialmente, foi Pelican, especificamente por causa de uma música: "The Creeper". Reparei que as bandas de post rock ou post metal não são adeptas de riffs convencionais, mas o Pelican resolveu lançar um disco mais ao meu gosto, o "What We All Come to Need", de 2009, que contém essa grande faixa, "The Creeper". A estrutura é mais facilmente assimilável, com um belíssimo riff principal, seguido de umas boas partes com acordes que marcariam uma espécie de refrão ou ponte, conforme o caso. No entanto, "The Creeper" é a segunda faixa do disco. A primeira é "Glimmer", muito boa, com várias partes: começa com peso e termina com timbres limpos. É uma viagem muito boa por vários climas, e um excelente exemplo do som das bandas do gênero. Outros destaques são "Ephemeral", que tem um momento com riff staccato e umas belas melodias no decorrer, "Specks of Light" com várias partes ótimas e até um dueto espécie de momento Iron Maiden. A única faixa realmente que me parece fraca foi a última, "Final Breath" que não por acaso é a única com vocais (do convidado Allen Epley). Além de ótimas composições, e de boa execução pelos instrumentistas, o álbum me chama a atenção pelo timbre das guitarras. O som é pesado, mas as guitarras não são exageradamente distorcidas, diferentemente do que se poderia pensar. Os riffs são bem definidos, e as guitarras tem gordura. O timbre das guitarras, então, é majestoso ou "huge", em bom português.

Discos essenciais: Derek Sherinian "Planet X"(1999)

O disco que mais ouvi em 2011 foi lançado em 1999; no segundo semestre do ano passado teve um período de uns 2 ou 3 meses que ouvi ininterruptamente todos os dias, no carro, o primeiro disco solo do Derek Sherinian, o "Planet X". Esse álbum foi gravado após a abrupta saída do tecladista do Dream Theater (John Petrucci e Mike Portnoy gravaram dois discos bem sucedidos de prog metal instrumental com Jordan Rudess como Liquid Tension Experiment, e acabaram convidando o cara para ser o tecladista do Dream Theater). O plano de Sherinian era gravar um disco instrumental no qual os músicos tocassem de maneira tão forte que "inspirasse medo na concorrência". Seja como for, Sherinian se aliou a um baterista fenomenal, Virgil Donati, e chamou Tony Franklin e Brett Garsed para completar o time. E o objetivo foi plenamente alcançado: as músicas são ótimas e a tocabilidade perfeita. "Planet X" começa com um petardo em três partes: "Atlantis: Part 1. "Apocalypse 1470 B.C." logo apresenta um trecho no qual teclado, guitarra, baixo e bateria executam licks rapidíssimos em uníssono em tempo quebrado. É a música que dá o tom da performance dos caras. "Atlantis: Part 2. "Sea of Antiquity", por outro lado, já é mais calma, e apresenta um belíssimo solo de guitarra de Brett Garsed, bem melódico e com notas bem escolhidas, sem virtuosismo excessivo. Por fim, a trilogia de abertura encerra com domínio de Sherinian e umas partes progs e quebradas muito legais: "Atlantis: Part 3. "Lost Island". "Crab Nebulae" tem um ótimo riff de guitarra, acompanhado de um teclado climático do Sherinian. Já "Box" tem um riff de teclado que parece bem apreciado pelo tecladista, pois ele retomou em seu último disco solo como faixa de abertura de "Oceana" (de 2011). Mas essa versão original é melhor, sobretudo por contar com mais um belo solo melódico de Garsed. Há versatilidade, vez que "Money Shot" é uma espécie de "Hot for Teacher", e "Day in the Sun" tem uma levada faceira, demonstrando que Donati sabe tocar com groove, além dos tempos quebrados. Nessa é muito legal o tema de teclado/guitarra. "State of Delirium" é uma das minhas favoritas: tem andamento arrastado, um tema simples, e ótimos solos de Sherinian, com timbres matadores. "Space Martini" tem uma levada incrível do Donati, na qual se destaca a técnica do cara no bumbo duplo. "Brunei Babylon" fecha o disco perfeito com mais timbres marcantes e solos enérgicos do Sherinian. A partir desse disco, Sherinian dedicou-se a lançar discos solo sob seu nome, bem como discos com Donati denominando a banda de Planet X.

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