sábado, 28 de junho de 2008

Discos essenciais – Winger “Pull” (1993)

Dentre os discos que aguardo há anos para encontrar um dos mais significativos é o “Pull” do Winger; e em data bem recente achei essa jóia numa loja do 3.º andar da Gal. Chaves, na frente do elevador por um barbada (considero barbada um cd bom ou de banda boa por até 15 pila). Trata-se de uma gravação lançada em 1993, no auge do sucesso das bandas grunge, e que marcou o início do ostracismo das bandas de hard rock farofa. Só que “Pull” (eventualmente se tornou o último registro dos caras, até o retorno em 2006, viabilizado pela consolidação do momento favorável para as bandas do gênero que se dispersaram no início dos anos 1990) é um baita disco de hard rock. É indiscutível que a banda é formada por músicos excepcionais, mas os discos anteriores, apesar de qualificados, repetiam a fórmula de hard rock radiofônico que era seguido por um sem número de bandas da época. “Pull” tem mais peso e mais diversidade, e ainda conta com muitas melodias marcantes. Enfim, trata-se de um disco essencial.

Ouvi “Pull” pela primeira vez no início dos anos 2000, quando estava disponível para locação na Espaço Vídeo. Admito que, até então, não tinha o menor interesse em Winger, inclusive achava que o álbum “In the Heart of the Young” valia exclusivamente pela melhor power ballad de todos os tempos, “Miles Away”, pois o restante das músicas era despiciendo. Minha opinião a respeito da banda se modificou completamente quando ouvi “Pull”, que já começa com um dedilhado bem complicado, que acompanha os versos bem interpretados por Kip Winger em “Blind Revolution Mad” (por si só, a letra já tem uma melodia legal). Trata-se da melhor música do disco, e a segunda melhor da carreira da banda (superada apenas por “Miles Away”). Esse início conta com dois violões com dedilhados complementares, e ao vocal de Kip se agrega a harmonização de Reb Beach. Após uma espécie de clímax, entram os instrumentos ao som de um riff pesado e muito legal de guitarra (sem contar a levada tipo empolgante de bateria), que depois é acompanhado por versos cantados meio em rap, e que encaixam perfeitamente. O refrão é bem marcante. Enfim, essa faixa é um baita cartão de visitas do disco.

A seguinte é “Down Incognito", muito boa (apesar do violão no chorus, que geralmente não curto – em regra não gosto quando a música tem guitarras nos versos e aparece um violão no pre-chorus e tal, porque é uma manobra tranqüila de fazer em estúdio, mas bem complicada de reproduzir ao vivo). A interpretação do vocal é excelente, como o é em todo o disco, e o refrão é arrasa-quarteirão de tão radiofônico - e legal. É outra que tem um riff de guitarra distorcida nos versos. O solo é tocado na harmônica.

Uma balada legal ("Spell I´m Under", com vocal arrebatador de Kip Winger) e um hard rock "uptempo" ("In my Veins", lembra mais os trabalhos anteriores dos caras) depois, e aí vem uma grande novidade para a banda que é uma música pesada, com afinação dropped-D e tudo: "Junkyard Dog (Chains on Stone)". É uma baita duma música, com um riff simples e cavalo típico para "headbanging". Essa é uma composição perfeita, inclusive com o pequeno dedilhado de violão no pré-chorus, que já serve para antecipar o que virá na parte "Chains on Stone". Afinal, essa música com um título de duas partes na verdade contém duas músicas diferentes: "Junkyard Dog", essa pesada, com riffão, versos e refrão massa, solo virtuoso e tal; depois de uns 4min, "Junkyard" evolui para "Chains on Stone", que se aproveita daquele gancho acústico do pré-chorus e segue assim mesmo, com dedilhados no violão, com outra letra e com vocais harmonizados. A parte "Junkyard" me inspirou a compor um riff que eventualmente virou a primeira versão de "Heal my Soul" na Burnin´ Boat em 2001/2002.

"The Lucky One" é outra boa balada acústica e "In for the Kill" é outro bom hard rock, com refrão em registro bem alto. "No Man´s Land" tem umas guitarras bem legais, e a levada típica de hard rock nos versos, mas se caracteriza pelos melhores pre-chorus/chorus do disco. "Like a Ritual" não tem introdução - já começa direto nos versos, diferenciando-se bastante do resto das músicas - e tem um refrão bem legal, além duma pequena parte instrumental antes do solo de Reb Beach. O álbum finaliza com "Who´s the One", uma balada no violão das preferidas de Kip Winger.

Então "Pull" é um disco de hard rock que alia guitarras distorcidas e dedilhados no violão, interpretações marcantes no vocal e linhas de bateria bastante fluidas e que conduzem "espertamente" as músicas. Apesar de que me parece que o lance de Rod Morgenstein seja Dixie Dregs, o cara desempenha um baita papel no contexto de uma banda de hard, pois consegue se desincumbir da difícil tarefa de deixar as coisas simples e ao mesmo tempo sofisticadas. Reb Beach é o guitarrista virtuose que todas as bandas do estilo são obrigadas a ter, e ele deixa isso claro em todas as faixas, sem, no entanto, tornar as coisas enfadonhas para o ouvinte casual. E Kip Winger é mestre.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ensaio - The Osmar Band - Em 17.06.2008 pela quinta vez

Os caras, junto com o Bartolomeu, já estavam lá quando cheguei, atrasado. O Alemão sugeriu aproveitarmos a oportunidade para uma sessão acústica, junto ao grande piano da sala, mas ninguém levou a sério a proposta e nos posicionamos como de costume. O Marcão tocou só a meia-lua, pois a bateria está no conserto (aparentemente, ela liga e desliga aleatoreamente, sem preservar o "preset"). Não lembro exatamente a ordem das músicas, mas homenageamos duas marcas de whiskey, gravamos uma versão com vocal da seqüência de acordes C-Bb-G#-G-F-Eb-D-C do último ensaio, compus e os caras acompanharam uma conduzida pela guitarra nos acordes E-G-D e depois A-C-D, uma outra que o Alemão estava tocando em C e fiz acompanhamento nos acordes C-G-F-D que parece ter ficado bem legal com o vocal do Marcelo. Além disso, detonamos mais uma vez "Smoke on the Water": dedicamos bastante tempo para esta, o Marcelo deu a dica para cantar e eu me esforcei, do jeito que deu, para soltar a voz (o que não é fácil). Em umas outras duas, que pareciam jazz, toquei como se fosse baixo, uma no ritmo 4/4 com as notas sendo tocadas alealeatória e cromaticamente, e a outra da mesma forma mas seguindo a "escala" de F. Durante a música "C-Bb-G#-G-F-Eb-D-C" me ocorreu de, ao invés de acompanhar o baixo conduzido pela mão esquerda do Alemão no Triton, tocar melodias nas partes mais altas (isto é, mais perto da ponte e nas primeiras cordas); em outras palavras, ao invés de tocar riffs, ou acordes, ou dedilhados, o lance talvez seja o de tentar compor melodias que se harmonizem com os acordes e as melodias executadas no Triton. Bem, isso exige um pouco mais de conhecimento musical a respeito de escalas e tal, coisa que eu não tenho, pois afinal toco na escala G ou Em há mais de 10 anos. Então, tento me virar e enganar um pouco no velho método da tentativa e erro: uma hora eu acerto algumas notas que sejam da escala da música que o Alemão estiver tocando. Isso ocorreu durante a "C-Bb-G#-G-F-Eb-D-C", e pode ser que funcione no restante das músicas mais antigas dos caras. Para minha surpresa e satisfação pessoal, o Marcão reconheceu quando toquei no Triton o riff de uma música do Kiss ("War Machine"). [pausa para ouvir os mp3 disponibilizados pelo Marcão] Diferentemente da opinião da maioria, não achei estranhos os vocais nem nada. Algumas músicas ficaram boas, e já acho que temos um repertório ou set-list com um punhado de boas composições, ou pelo menos de boas composições para tocar. O Marcão já havia anunciado que faria uma limpeza (leia-se, cortes e edições) em alguns arquivos, então esperava que fosse rolar um "melhores momentos" de "Smoke...", tipo uns 4, 5min; não pude deixar de rir, então, com o arquivo da música com a advertência "só o que se salvou", e o que se salvou foi 1 min (!) com apenas o refrão (!) "Smoooooooke on the waaaaateeeeer". O Marcelo, que tem o arquivo inteiro, foi mais encorajador, assegurando que existem ainda alguns momentos ali em que cantamos mais ou menos em sincronia. Seja como for, a idéia de encaixar uns contos antigos (escritos há mais de 10 anos) parece uma boa para converter jams em músicas. Vou fazer agora uma seleção do repertório com as melhores desde que comecei a tocar com OsMar.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Gravando guitarras

Já faz umas três semanas que conto com o meu "feijãozinho", e desde então tenho dedicado o tempo que posso para registrar alguns riffs e mandar para o Bruce formatar músicas, dando continuidade a uma experiência que iniciamos e interrompemos simultaneamente há mais de um ano atrás.

Sempre quis fazer esse tipo de gravação em casa, de modo que é praticamente como realizar um sonho (ou pelo menos um deles); algumas músicas compusemos há muitos anos, mas depois do primeiro disco da Burnin´ Boat (Ignitin´, de 2001), outros são riffs soltos, e uns poucos riffs recentes. Tenho procurado compor coisas novas enquanto estou gravando uma faixa, especialmente para acrescentar novas dimensões a algumas idéias meio antigas.

(1) Shark Attack: para a primeira gravação, finalizada em 31.05.2008, elegi uns riffs que já tocávamos ainda em 2002/2003, aos quais dei o nome provisório de "Shark Attack" em homenagem ao filme "Tubarão", e como uma espécie de sacada-genial, tendo em vista o nome da banda. O riff inicial é bem rápido, com triplets e uso da 5.ª corda solta, além da corda E, sempre presente. Compus esse riff em um final de tarde de domingo quando estava ouvindo "Reload" do Metallica; coloquei o cd para rodar, e tão logo Hetfield cantou o "Gimme fuel, gimme fire, gimme that which I desire, huh", toquei na guitarra a primeira coisa que veio à cabeça. Realmente gosto desse riff. Na época tinha inventado um outro riff para ser a parte cantada, mas ano passado, por influência de bandas mais novas de metal tipo Lamb of God, compus um riff quebrado e inseri entre o riff principal e o riff principal com uma quebrada 7/8. Para a parte cantada, dei uma atualizada no riff que antigamente tocava, com o qual nunca havia ficado satisfeito por ser meio retão. Ano passado fiz um arquivo num programa que faz tablaturas, e havia inserido uns riffs inspirados também no Lamb of God. Depois de ouvir bastante Dio, tomei gosto pelas músicas arrastadas do cara, e procurei fazer um riff bem pesado e lento, para dar uma climatizada na faixa. O resultado me pareceu muito bom, espero que ninguém diga que parece com alguma música do Dio, ou do Sabbath, ou do GZR. Registrei uma seqüencia de power-chords E-F, para que sirva de introdução a um riff muito legal, que tento fazer com bastante ataque, inspirado em parte de um riff do System of a Down (e que o Dream Theater, posteriormente, fez um bem parecido em "Endless Sacrifice"). Depois disso, fiz só mais uma parte, e agora ouvindo novamente parece-me que ainda faltou alguma coisa. Escolhi como distorção apenas a simulação do amplificador Marshall JCM-800, que é um clássico para o heavy metal.

(2) Fistful: em 2003 fizemos um ensaio no qual compusemos umas partes muito boas para músicas com afinação dropped-D, só que nunca conseguimos finalizá-las satisfatoriamente. O Barboza sempre diz que as jams que fizemos naquele ensaio sinalizavam que estávamos para compor músicas realmente muito boas, mas por uma série de razões acabamos não levando a efeito essa nova onda criativa. O riff principal é um tocado basicamente com as cordas abafadas, algo que sempre quis fazer ao ouvir algumas músicas do Dave Mustaine no MD.45, além da própria "Train of Consequences" do Megadeth. Só que nunca me pareceu conveniente que a música começasse direto com o riff, então resolvi agregar (01.06.2008) uma pequena introdução com os acordes D e F dedilhados nas cordas 6.ª, 5.ª e 4.ª de uma forma que pudesse indicar uma quebra na métrica 4/4. Na hora fiz uma espécie de teminha para tocar sobre esse dedilhado e coloquei um delay estéreo que ficou bem legal, apesar de que não consegui muita sustentação nas notas mais longas. Além do riff principal, não tinha mais muita coisa composta previamente, então gravei uns acordes, e uns riffs que me foram ocorrendo na hora, tentando manter a sensação de que as notas estavam sendo cuspidas na guitarra (tipo Pantera e tal).

(3) Oblivious: em data mais recente, 15.06.2008, registrei uma outra das antigas, a qual agreguei partes novas. A parte antiga é formada por um riff inspirado em Zakk Wylde no disco "Down to Earth" do Ozzy, que me parece perfeito para acompanhar os versos cantados, seguido de uns power chords entremeados com a 6.ª corda solta. Mais uma vez me utilizei da sempre eficiente afinação dropped-D. Ano passado, após ouvir Lamb of God, compus um riff baseado livremente em "Redneck", e utilizei como introdução: primeiro acústico e em baixa velocidade, depois com distorção e no andamento normal. Na parte acústica inicial não me privei de gravar um teminha com as notas principais, utilizando o timbre de uma música do Queen. Aproveitei ainda um riff bastante antigo, que havia composto para uma música do Barboza, "Spiders". Depois disso me ocorreu na hora um riff muito legal, bem complicado de executar, e que tive de praticar bastante na hora da gravação; é todo ele na 6.ª corda solta, mas com bastante notas bem rápidas, e lembra umas partes instrumentais do Dream Theater. No final brinquei com um pouco com harmonizações em terças, e antes de encerrar a gravação ouvi um mp3 de um ensaio antigo em que tocamos essa música e descobri uma pequena parte em que eu e o Cláudio tocamos um tema harmonizado em terça (o que jamais foi costume).

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CD – Rush “Counterparts” (1993)

Tem coisas que a gente só dá valor depois que perde. Esse baita lugar-comum é aplicável também quando se trata de discos. Há uns 4 anos, comprei nas Americanas, por preço bem convidativo, o “Vapor Trails” e o “Conuterparts” do Rush. Ouvi este último na época da aquisição: achei a primeira música bem razoável, a segunda espetacular, a quarta boa, e as demais não impressionaram. E nunca mais botei o cd para rodar. Mas agora, depois de superadas as fases em que ouvi (a) todos os discos do Queen; (b) quase todos os discos do Slayer e do Pantera, bem como o mais recente do Slipknot, e alguma coisa do Lamb of God; (c) os discos do Helloween com Andi Deris; (d) alguns discos do Dio com Vinnie Apice, ou Tracy G, ou Doug Aldrich, (e) estou na fase de ouvir Rush, sobretudo porque encontrei alguns títulos no balaio da Multisom. Em todos os lugares encontrei o “Counterparts” e estava tranqüilo, pois esse eu já tinha. Só que depois de ouvir “Presto”, “Roll the Bones, “Snakes and Arrows”, “Test for Echo”, “Vapor Trails”, “Signals” e “Moving Pictures”, procurei e não encontrei o tal “Counterparts” em casa. Isso já aconteceu outra vez com cds do Angra (“Angel’s Cry” e “Holy Land”), e, tal como naquela oportunidade, não sosseguei até recompor a coleção (eventualmente achei os cds perdidos e tive de me livrar da duplicidade). E não é que o “Counterparts” virou raridade nas lojas? Quando a ironia parecia irreversível, finalmente achei uma cópia no Praia de Belas, e ao ouvir o disco em casa percebi que se tratava de um belo disco do Rush.

O cd abre com uma boa levada (com efeito meio hipnótico) de Neal Peart, mas “Animate” parece o tipo de música que se diz que “fica melhor a cada audição” pois “leva um tempo para começar a entender e gostar”. A letra é bem encaixada, e além da bateria, é conduzida pela linha de baixo. Indiscutivelmente a melhor faixa do disco é a seguinte, “Stick it Out”, que já conhecia desde o lançamento do disco em 1993 pois tocava (o vídeo-clip) com freqüência no Gás Total da emetevê. Trata-se de uma música espetacular. Lifeson/Lee não costumam compor riffs típicos de hard rock/heavy metal, nem músicas com refrão marcante (“Tom Sawyer” e “The Spirit of Radio” têm refrão?) mas sempre que o fazem o resultado é muito bom, e aqui não foi diferente. O riff de “Stick it Out” lembra um pouco o início de “Limelight”, mas o que segue é bastante peso (distorções e feedbacks), inclusive com um pedal duplo não muito comum (em se tratando de Rush) acompanhando o riff durante o refrão. A música acaba seguindo um certo padrão hard rock, inclusive com solo de guitarra. É como eu digo: nada como uma boa distorção de guitarra para fazer uma música matadora.

Uma outra já conhecida da mesma época pelo mesmo motivo (Gás Total - lançamento do disco) é “Nobody´s Hero”. Trata-se de uma espécie de balada radiofônica muito boa, com violões e tudo mais. Mas foi só depois de ler no wikipedia do que se tratava que prestei atenção na letra, e tão logo ouvi os primeiros versos acabei achando tudo muito engraçado; apesar da letra ser séria, e até complicada de veicular numa música de rock, não tem como imaginar a galera cantando a letra a plenos pulmões durante um show. Seja como for, independentemente do conteúdo espinhoso, o fato é que isso serve para demonstrar a versatilidade e a habilidade de Peart com a palavra (apesar de que são bem conhecidas as críticas a respeito das letras do cara, com as quais não concordo; prefiro reconhecer que o baterista tem talento para escrever todas as letras de todos os discos da banda, sobre uma diversidade incrível de temas, ao invés de escrever sempre sobre os mesmos assuntos, o que é mais comum no rock). A música é boa (talvez a segunda melhor do disco), com refrão marcante e tal.

Quanto às faixas restantes, bom, aí vem o problema com os discos do Rush: são muitas músicas que, digamos assim, não impressionam. Realmente admiro o método de composição dos caras, que até onde pude aferir, consiste nuns encontros de Lee com Lifeson, nos quais se fazem trocas de riffs, jams, até que o material evolua para faixas prontas, e só aí Peart insere as letras. Em retrospecto, a banda compôs dessa forma mais de 20 discos por mais de 30 anos, todos com músicas bem diferentes entre si. Não há um padrão tipo verso-ponte-refrão-solo-etc. Tem músicas que seguem isso, mas tem outras que são bem diferentes. Os caras realmente parecem se empenhar em criar músicas e discos diferentes entre si, ou seja, parecem querer evoluir e não ficar apenas repetindo êxitos passados. Como é intuitivo, isso envolve risco; então, justamente por isso talvez não devesse causar estranheza que algumas faixas sejam muito boas, e algumas outras bem fracas ou inexpressivas, afinal não há quem tenha conseguido lançar tantos discos regularmente nos quais todas as faixas sejam de alto nível. Então, sabendo de tudo isso, tento ouvir os discos do Rush e tirar proveito dessas tentativas de auto-superação. E se por um lado algumas músicas possam não ser lá muito boas, ou não fazer parte da lista de obscuras mas preferidas-de-todos-os-tempos, em uma ou outra, inevitavelmente, vai haver uma linha de baixo, uma levada de bateria ou um riff, dedilhado ou acorde de guitarra dignos de atenção.

Por exemplo, "Double Agent" tem um riff legal de guitarra, que lembra até um pouco do som da banda nos anos 70; além disso, curiosamente, há umas partes faladas que parecem recitadas por Dave Mustaine. "Leave That Thing Alone" tem umas boas linhas de baixo e um timbre legal de guitarra no início, com delays e tal; a faixa conta ainda com um momento (antes do solo de guitarra) meio jazz, e essas incursões são sempre bem vindas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Formula 1 - GP do Canadá (7.ª etapa, 08.06.2008, 14h)

Os últimos GPs em Montreal foram emocionantes, e esse fato aliado ao horário da transmissão, fazem esse grande prêmio um dos meus favoritos da temporada. A etapa do ano passado, todos sabem, foi marcada pelo acidente impressionante de Kubica. Pois o cara contou com a sorte para conquistar sua primeira vitória na categoria. Massa não fez uma boa tomada, e largou em 5.º. Hamilton foi o pole position, seguido de Kubica, Raikkonen e Heidfeld.

Pouco antes dos primeiros pits, o carro-madrinha ingressou na pista e vários pilotos aproveitaram para abastecer/trocar pneus. Raikkonen entrou na frente de Massa, e se pensou que o brasileiro sairia prejudicado por perder mais tempo nos boxes. Ocorre que o finlandês saiu junto com Kubica e os dois tiveram que parar lado a lado na saída dos boxes, vez que o sinal estava fechado. Hamilton, no entanto, não reparou no sinal vermelho e tentou desviar para a esquerda, acertando em cheio Raikkonen. Os dois abandonaram (Rosberg, que vinha ainda atrás perdeu o bico) e Kubica saiu ileso. Tudo isso serviria para Massa conquistar várias posições e ficar numa situação bastante favorável, mas em mais um erro crucial da Ferrari (a máquina de injetar combustível não funcionou) o brasileiro teve que dar uma volta e retornar aos boxes para o abastecimento; aparentemente mudou-se a estratégia, e resolveram completar o tanque para que o brasileiro fizesse a corrida sem voltar aos boxes. Assim, o cara ficou com o carro pesado, sem condições de brigar por posições, e deteriorando o pneu (o que não livrou Massa de parar mais uma vez).

O GP teve umas disputas bem interessantes. Piquet vinha bem, fazendo algumas ultrapassagens, e estava logo atrás de Alonso. O engenheiro recomendou que ele se posicionasse ali mesmo, pois tudo indicava que conseguiria pontuar. Mas Piquet rodou sozinho, caiu para último e depois abandonou. Muitos pilotos não pararam quando o carro-madrinha esteve na pista, dentre os quais Barrichello, que chegou a liderar a prova por algumas voltas. Massa foi o responsável pela ultrapassagem mais espetacular da corrida, ao superar na mesma curva com uma só manobra Kovalainen e Barrichello.

Canadian Grand Prix Results - 8 June 2008 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Robert Kubica Poland BMW Sauber 70 1h36m24.447
2. Nick Heidfeld Germany BMW Sauber 70 16.495
3. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 70 23.352
4. Timo Glock Germany Toyota 70 42.627
5. Felipe Massa Brazil Ferrari 70 43.934
6. Jarno Trulli Italy Toyota 70 47.775
7. Rubens Barrichello Brazil Honda 70 53.597
8. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 70 54.120
9. Heikki Kovalainen Finland McLaren-Mercedes 70 54.433
10. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 70 54.749
11. Jenson Button Britain Honda 70 1m07.540
12. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 70 1m11.299
13. Sebastien Bourdais France Toro Rosso-Ferrari 69 1 Lap
R Giancarlo Fisichella Italy Force India-Ferrari 51 Spin
R Kazuki Nakajima Japan Williams-Toyota 46 Accident
R Fernando Alonso Spain Renault 44 Spin
R Nelson Piquet Brazil Renault 39 Brakes
R Kimi Raikkonen Finland Ferrari 19 Accident
R Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 19 Accident
R Adrian Sutil Germany Force India-Ferrari 13 Gearbox
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 14 1:17.387

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. ROBERT KUBICA Poland BMW Sauber 42
2. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 38
FELIPE MASSA Brazil Ferrari 38
4. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 35
5. NICK HEIDFELD Germany BMW Sauber 28
6. HEIKKI KOVALAINEN Finland McLaren-Mercedes 15
MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 15
8. JARNO TRULLI Italy Toyota 12
9. FERNANDO ALONSO Spain Renault 9
10. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 8
11. KAZUKI NAKAJIMA Japan Williams-Toyota 7
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 6
13. TIMO GLOCK Germany Toyota 5
SEBASTIAN VETTEL France Toro Rosso-Ferrari 3
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 5
16. JENSON BUTTON Britain Honda 3
17. SEBASTIEN BOURDAIS France Toro Rosso-Ferrari 2

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 73
2. BMW SAUBER 70
3. MCLAREN-MERCEDES 53
4. RED BULL-RENAULT 21
5. TOYOTA 17
6. WILLIAMS-TOYOTA 15
7. RENAULT 9
8. HONDA 8
9. TORO ROSSO-FERRARI 7

Ensaio - The Osmar Band - #04 11.06.2008

Era para ter sido na terça, dia 10, mas o Alemão ficou indisponível repentinamente, e durante a quarta, dia 11, agilizamos o ensaio para depois de meu compromisso semanal. Coincidiu que na hora em que cheguei o Marcão se despediu; é uma tradição dos caras fazer uma música em "homenagem" ao faltoso, e isso chegou a ser aventado durante o ensaio, mas talvez pelo fato de que a ausência fora involuntária, acabamos não compondo a fatídica "homenagem". A falta do Marcão acabou sendo determinante em relação à produção do ensaio, e foi aí que tive a oportunidade de refletir sobre como é importante a formação original (de qualquer banda) e a química entre os integrantes. O Marcelo concordou comigo, que a ausência do Marcão foi sentida. Seja como for, tocamos assim mesmo. A primeira foi uma seqüência de acordes muito interessante do Alemão, que acompanhei de todos os jeitos que conheço (acordes, tônicas, dedilhados, com terças e quintas, etc e tal). Se não me engano é C-Bb-G#-G-F-Eb-D(alguma coisa, mas toquei como se fosse D simplesmente)-C. Tentei compor uma balada nova, no estilo de umas outras duas já clássicas, e toquei uns acordes G-D-G-D e depois C-D-GDC, bem básicos e tal, mas não achei muito satisfatório. Fizemos ainda a versão sem bateria para a que está sendo ensaiada para eventual divulgação. Tocamos "Fear of the Dark", piano e guitarra (com timbre de violão acústico), que teve alguns bons momentos. Apesar de ter faltado um pouco de álcool, tentei cantar e tocar "Smoke on the Water". O Marcelo acompanhou o vocal, então o resultado pode não ter ficado tão vexatório, pois logo no início percebi que não conseguiria manter a afinação, e também não conseguiria acompanhar na guitarra aquele dedilhado básico G-F-G (aquela pegadinha na passagem de F de volta para G não acertei nenhuma vez). Fizemos mais uns covers, graças às letras com cifras do Marcelo: "My Way" do Camisa de Vênus, "Amigo" do Roberto Carlos (que ficou muito legal - nunca tinha prestado atenção na letra, que é bala também), e uma do Elvis ("I can´t help falling in love with you"). Depois passamos o resto do tempo ouvindo gravações antigas dos caras, incluindo gravações de uns 20 anos de idade (versões muito engraçadas de "Help" e "Let it Be").

domingo, 8 de junho de 2008

Ensaio - The Osmar Band - O n.º III foi em 05.05.2008

Achei que dessa vez os caras estariam dispostos exclusivamente a acertar um dos clássicos deles para uma eventual gravação e divulgação; bem, começamos com esta, mas logo evoluímos para outras do repertório deles. Uma tem uma levada muito legal no violão (o Alemão empunha um com cordas de aço, muito bom, e eu utilizo a simulação do "feijãozinho", que é o efeito que mais recorrente nos ensaios pela versatilidade) nos acordes G e C, com umas firulas do Alemão durante o G que levei um tempo para assimilar. A letra é impublicável, e o Marcelo MAB e o Marcão surpreenderam nos vocais harmonizados. Aliás, os versos são quase refrões de tão radiofônicos, e essa "melodia" ficou nos meus ouvidos até minutos atrás. A segunda das legais tem um ar Pink Floyd; então utilizei o preset que tem o nome de uma música da banda e acompanhei os acordes C-F e C-G-F. Finalmente percebi que o Alemão é um excelente instrumentista, mas gosta de fazer as coisas no seu próprio timing, o que traz problemas aos que tentam acompanhar, como é o meu caso; assim, tive um pouco de dificuldade de acertar onde encaixar os acordes, mas em todo o caso o efeito foi muito bom. A letra é um dos antigos textos do Marcelo que se encontram disponíveis nos seus Pensamentos Silenciosos. A terceira das melhores foi a última do ensaio, e foi tocada quando já tinha guardado todo o equipamento, então era só teclado, batera e vocal; é uma música atípica da banda, pois parece ausente a gozação e o sarcasmo que caracterizam as demais. Tivemos tempo, ainda, para detonar, no pior sentido, "Smoke on the Water". Melhor fizemos em "Another Brick in the Wall", cantada pelo Marcão, e "Wish You Were Here", na qual o Marcelo providenciou a letra com os acordes, o que facilitou imensamente a minha atuação. A última "cover" do ensaio foi "Jump". O Alemão, há certa altura, tocou no Korg Triton um timbre muito parecido com o do Derek Sherinian em "Lines in the Sand" do disco "Falling Into Infinity"... trata-se de algo como "Feedback Gtr" e é o ouro. Quando ele se ausentou por instantes, aproveitei e experimentei os timbres do Triton... e o negócio toca de tudo mesmo, nem precisa saber de música ou ser músico. O Marcelo comprovou isso quando fez uns "dance" ou "techno"(isto é, os famosos "tunts-tunts") e o teclado fazia viradas dependendo do número de teclas que ele tocava simultaneamente. Notável o que esse Triton faz!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CD – Rush “Signals”

É raro mas acontece de me deparar com um disco que curto desde a primeira audição. Geralmente, nesses casos, a primeira música é muito boa, e a seguinte é diferente, mas também muito boa, assim como a próxima e também a que vem depois. Ou seja, o disco conta com uma sucessão de faixas bem marcantes e diferentes entre si, e todas muito boas.

Esses dias, não sei explicar a razão, tomei interesse pelos discos do Rush. Encontrei no balaio da Multisom o “Presto” e o “Roll the Bones” (outros eu já tinha), e acreditava que ainda poderia encontrar o “Power Windows”, o “Grace Under Pressure” e o “Hold Your Fire”, em relação aos quais sempre tive opinião desfavorável, mas que resolvi que podia encarar em razão do preço. Acabou que não os encontrei, mas entendi conveniente escutar alguma coisa por conta para ver se valia a pena correr atrás do resto, e então, meio por acaso, cheguei em “Signals”. O meu mp3 player é bem palha e com pouca capacidade, de modo que não houve espaço para mais de 4 músicas desse disco. E, assim, durante algumas semanas, no caminho para o trabalho, ouvi essas quatro primeiras músicas de “Signals” e repeti a experiência de encontrar um cd com faixas diferentes e muito boas.

Desde o ano passado (ou 2006) firmei a convicção de que da discografia do Rush, somente “Moving Pictures” seria um realmente clássico (basta ver as músicas do disco – só tem músicas matadoras). Os outros cds, alguns bons por certo, mas seriam só para fãs. Talvez por esse motivo não tenha acompanhado o show do Rush no Estádio Olímpico em 2002 (evidentemente que fracassei nessa). Esse “Signals”, se não para outra coisa, serviu para mudar meu entendimento a respeito da banda.

O disco abre com “Subdivisions”, que é marcante pelo riff grandioso de sintetizador OB-X Oberheim. O resto da música é muito legal, e me despertou o interesse nos timbres de Alex Lifeson e também pela sua técnica, que sempre foi muito elogiada por guitarristas como John Petrucci, sobretudo pelo modo como o cara, num trio com baixo/bateria/guitarra, consegue preencher os espaços musicais com acordes e dedilhados. Não é coisa fácil de se fazer, ainda mais com guitarras distorcidas, então finalmente pude reconhecer e comprovar a influência de Lifeson sobre os guitarristas que se dedicam ao metal progressivo (existem muitas bandas derivadas no som do Rush, ou que tomam como referência ou ponto de partida, sendo o Dream Theater uma das mais expressivas).

“Analog Kid” é a seguinte e é completamente diferente. Mais rápida e caracterizada pela presença dominante da guitarra (no riff inicial, por exemplo), é igualmente muito boa. Já conhecia desde o tributo ao Rush da Magna Charta, mas só agora gostei da faixa. Destaco a linha de bateria bastante fluida de Neal Peart (é legal ouvir essas levadas soltas, apesar de que Ian Paice continua sendo o representante insuperável desse tipo de condução). A próxima é “Chemistry”, com andamento mais lento e com início um pouco mais grandiloqüente. Há umas boas melodias de guitarra, inclusive o solo - e me lembra um pouco de Yes. Finalmente, a 4.ª faixa é "Digital Man", que conta com uns momentos nos quais a banda apresenta elementos reggae e ska, e que conforme a excelente resenha disponível no wikipedia, foi o motivo pelo qual "Signals" acabou se tornando o último registro da parceria do Rush com o produtor Terry Brown.

Procurei o disco em todas as lojas conhecidas, e acabei localizando apenas uma versão importada na Grammy (no 3.º andar da Gal. Chaves) por 30 pila. O cara baixou a pedida e levei para a casa, e só depois me dei conta de que, apesar de importada, não se tratava da versão remasterizada. Seja como for, ouvi as faixas restantes e, para minha surpresa, constatei que essas outras 4 faixas não são tão boas quanto as prévias. Tirante alguns bons momentos, o material não me pareceu tão memorável. Seja como for, o disco é muito bom, com gravação que parece atual e interpretações inspiradas e inspiradoras.

domingo, 1 de junho de 2008

Formula 1 - GP de Monaco (6.ª etapa, 25.05.2008, 9h)

Já estava sentindo falta de acompanhar um bom GP de Mônaco, e assim assisti ao treino classificatório no qual Massa conseguiu uma inesperada pole position, dando pinta de que o cara realmente está inspirado e é sério postulante ao título de 2008. No dia da corrida a pista estava molhada e com previsão de chuva, o que é garantia de corrida emocionante (e em Mônaco não seria diferente, pelo traçado e pela ausência de controle de tração).

Na largada, o brasileiro se manteve à frente, com Hamilton logo atrás. Hamilton deu uma errada, deixando Raikkonen em segundo. Quando a diferença já estava em 13s, o carro-madrinha deu entrada após incidente entre Coulthard e Bourdais. Raikkonen acabou levando uma punição (drive-through) e perdeu muitas posições e a chance de pódio.

Tudo ia bem para Massa até que o cara rodou e perdeu a liderança para Kubica. Mas as coisas seriam resolvidas nos pits não fosse a mudança de estratégia da Ferrari, que optou por completar o tanque de Massa para que ele corresse assim até o final da prova; isso acabou sendo ruinoso, pois o brasileiro teve de parar mais adiante para nova troca de pneus, uma vez que as condições da pista já estavam para tempo seco. Hamilton se deu bem e se manteve na ponta até o final; Massa poderia ter vencido, ou na pior das hipóteses chegado em 2.º, mas com o erro da equipe, chegou apenas em 3.º - o que não deixou de ser um bom resultado para fins de campeonato.

A Renault resolveu colocar pneus de pista seca na metade da corrida e se Alonso teve dificuldades, Piquet mais ainda - o brasileiro abandonou mais uma vez, e já se fala até que é provável que não complete essa temporada.

O carro-madrinha apareceu ainda uma vez no final da corrida, e aí ficou claro que a etapa encerraria no limite de tempo (2 horas) e não nas voltas regulamentares. Sutil vinha num espetacular 4.º lugar com sua Force India, mas foi colhido por Raikkonen - o alemão apareceu inconformado nos boxes com o abandono. Isso acabou sendo positivo para Barrichello, que numa sentada ganhou duas posições e finalizou em 6.º.

O título de pilotos está bem concorrido: os primeiros 4 pilotos estão separados por apenas 6 pontos. O próximo GP é um dos que mais gosto, no Canadá (o horário é bom, e tem aquele muro no início da reta dos boxes que costuma ser bastante visitado).

Monaco Grand Prix Results - 25 May 2008 - 76 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 76 2h00m42.742
2. Robert Kubica Poland BMW Sauber 76 3.069
3. Felipe Massa Brazil Ferrari 76 4.811
4. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 76 19.264
5. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 76 24.657
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 76 28.408
7. Kazuki Nakajima Japan Williams-Toyota 76 30.180
8. Heikki Kovalainen Finland McLaren-Mercedes 76 33.191
9. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 76 33.793
10. Fernando Alonso Spain Renault 75 1 Lap
11. Jenson Button Britain Honda 75 1 Lap
12. Timo Glock Germany Toyota 75 1 Lap
13. Jarno Trulli Italy Toyota 75 1 Lap
14. Nick Heidfeld Germany BMW Sauber 72 4 Laps
R Adrian Sutil Germany Force India-Ferrari 67 Damage
R Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 59 Accident
R Nelson Piquet Brazil Renault 47 Accident
R Giancarlo Fisichella Italy Force India-Ferrari 36 Gearbox
R David Coulthard Britain Red Bull-Renault 7 Accident
R Sebastien Bourdais France Toro Rosso-Ferrari 7 Accident
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 74 1:16.689

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 38
2. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 35
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 34
4. ROBERT KUBICA Poland BMW Sauber 32
5. NICK HEIDFELD Germany BMW Sauber 20
6. HEIKKI KOVALAINEN Finland McLaren-Mercedes 15
MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 15
8. FERNANDO ALONSO Spain Renault 9
JARNO TRULLI Italy Toyota 9
10. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 8
11. KAZUKI NAKAJIMA Japan Williams-Toyota 7
12. SEBASTIAN VETTEL France Toro Rosso-Ferrari 2
13. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 3
JENSON BUTTON Britain Honda 3
15. SEBASTIEN BOURDAIS France Toro Rosso-Ferrari 2

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 69
2. MCLAREN-MERCEDES 53
3. BMW SAUBER 52
4. WILLIAMS-TOYOTA 15
RED BULL-RENAULT 15
6. RENAULT 9
TOYOTA 9
8. TORO ROSSO-FERRARI 6
HONDA 6

Ensaio The Osmar-Band - Em 29.05.2008 foi o n.º 2

Na quinta-feira, 29.05, em que choveu o dia inteiro, tive o segundo encontro com a Osmar Band. Dessa vez, tivemos a companhia do cachorro do Marcelo MAB, que foi a atração do evento. Além disso, estreei meu feijãozinho novo (tive dificuldades, pois ele não é apropriado para mudanças de efeitos durante a música pela ausência de pedal). Rolou algumas jams boas: no início o Alemão criou uma bela seqüência de acordes no piano, que tentei acompanhar das mais variadas formas que conheço (dedilhados, tônicas, oitavas, com distorção, sem distorção, etc), mas não evoluímos dali e o Marcelo não encaixou nenhum vocal; puxei "Cold Wind" da Burnin´ Boat, que os caras parecem ter curtido; rolou ainda uma jam com guitarra funk e acordes C-F-G, acompanhada por uns solos de piano bem legais; lembrei de tocar uma bossa minha de 95/96, com acordes de nome estranho (outra hora pesquiso a respeito), mas de posição fácil na guitarra (aqui também teve solo legal de piano); tivemos ainda, mais uma vez, o momento "música ambiental" ou "música especial" (não sei definir), no qual toco umas notas com bastante efeito fade-in e que no Korg Triton tem o acompanhamento perteito. Tirante isso, passamos boa parte tentando acertar um clássico dos caras para uma divulgação que o Marcelo teve a idéia de fazer. Ao final, o Marcelo tocou no violão uma seqüência de acordes bem fácil e legal, que é uma música antiga da época de colégio e contou com um vocal muito bom do Marco e de uma batida dance no Korg Triton. Achei muito legal essa. Antes de saírmos, descobrimos que uma das caixas não havia sido ligada (o som saiu mono) e foi essa a razão pela qual o som não estava tão bom. Enfim, valeu pelas jams e pelo acerto na "clássica", mas a sensação foi de que faltou um pouco de inspiração (e bebida).

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