segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Ensaio Burnin´ Boat (Despedida do Cláudio)

No Groove (aquele estúdio da Benjamin Constant, que agora tem outro nome, segundo o Bruce), às 19:00. Após mais de um ano sem ensaios (desde novembro de 2004), a Burnin´ Boat se reuniu para promover a despedida do melhor guitarrista da história da banda: Cláudio Thorell está indo para a Finlândia, a fim de fazer um estágio por 1 ano. Foi uma bela idéia a do Bruce de reunir os dispersos membros da BB e fazer um ensaio de reencontro e despedida. Eu, Cláudio e Dioberto viemos munidos de máquinas para registrar o evento.

Desde novembro de 2004 que não tocava na guitarra, de modo que a afinação do instrumento utilizada na época (todas as cordas um tom abaixo), foi mantida. Cláudio, que chegou aproximadamente 30 minutos atrasado, enfrentou dificuldades com essa afinação, pois não conseguiu fazer funcionar a sua pedaleira. Essa questão da afinação gerou um impasse que durou alguns minutos: que música dá pra tocar com 2 guitarras com afinação diferente? O próprio Cláudio deu um jeito na situação e tirou uma mola da guitarra e afinou tudo um tom abaixo – decisão que acarretou a quebra da 1.ª corda.

Eu toquei direto no ampli Fender Deluxe que tinha lá, com a sua própria distorção, e consegui um belo timbre, tanto para as bases como para os solos. Um bom timbre faz toda a difernça em termos de performance (o exemplo maior foi o show na Croco - melhor timbre, melhor show da história da banda). Cláudio, por seu turno, tocou no ampli Meteoro, e acredito que tenha se utilizado do seu valoroso Sansamp para a distorção.

Sem o Cláudio, tocamos (eu, Nilton, Bruce e Luciano) algumas músicas para aquecimento: PERFECT STRANGERS (estranhamos bastante com a afinação mais pesada), ACE´S HIGH, SPECTREMAN e BLACK DRESSING SOUL. Cláudio chegou e, após o impasse da afinação, tocamos BURN (começou bem estranho, mas terminou legal), MAN ON THE SILVER MOUNTAIN, trecho de STARSTRUCK, CRAZY TRAIN (essa é da época do Lukee; Nilton acompanhou no embalo), NOISE GARDEN (ficou bem legal; finalmente eu admito que se trata de uma das melhores da BB; fiz o solo). Já estávamos aquecidos quando chamei HIGHWAY STAR (consegui desempenhar decentemente naquela parte rápida e clássica do solo de Blackmore).

O Bruce sugeriu de galinhagem e eu puxei BOATS ARE BURNING, que ficou sensacional. Após, tocamos HEARTBREAKIN´, que proporcionou o Momento Lucky Strike do ensaio quando, antes do segundo refrão, involuntariamente, todos pararam de tocar achando que eu tocaria a parte do riff que liga a ponte para o refrão; mas eu também parei de tocar, de modo que ficou uma pausa fantástica, e todos voltaram direto no refrão. Rimos muito (eu, particularmente, ri até o final do refrão). A última música foi MISTREATED, faltando uns 2 minutos pro final do ensaio, mas rolou inteira, (sem interpolar ROCK ME BABY).

Luciano e Dioberto se revezaram nos vocais, mas não lembro quem cantou o quê – o primeiro cantou praticamente todas as músicas, e Dioberto cantou em dueto outras tantas. Luciano, ainda, levou a fita k7 que registrou o ensaio (com exceção da parte inicial do ensaio em que só nós 4 tocamos). Cláudio demonstrou o virtuosismo habitual, especialmente nas alavancadas em NOISE GARDEN. Nilton foi preciso como sempre (legal saber que o cara agora está contando suas piadas e histórias inverossímeis na VT de NH - arrumou o melhor empregador da área do Direito).

Carla, a namorada do Dioberto, foi responsável pela maioria das minhas fotos, assim como filmou boa parte do vídeo de ACE´S HIGH (ficou sensacional). Valeu Carla. Cláudio, por sua vez, tirou fotos durante as músicas (!).

O ensaio superou as expectativas; as performances foram muito boas, sobretudo em se considerando que não nos víamos há mais de um ano (não lembro do último ensaio com o Nílton e/ou Dioberto - só consultando este blog). A brincadeira, no final, ("brincando, brincando a lingüiça vai entrando" como diria o filósofo Nilton) era que o próximo ensaio seria quando o Cláudio voltasse da Finlândia. Boa viagem!

domingo, 22 de janeiro de 2006

Discografia (Yngwie Malmsteen) - Parte II: Final (revista e ampliada)

Não lembro exatamente da ordem na qual fui conhecendo (e adquirindo alguns d)os discos do Malmsteen. Em 1998, com os preços dos CDs importados muito convidativos, pude adquirir o 2.º álbum do guitarrista, naquela loja de CDs do Iguatemi que não tem mais (teve vários nomes, sendo o mais marcante Zeppelin). MARCHING OUT, definitivamente, é um CD brilhante e um dos meus favoritos de todos os tempos.. Mais uma vez contando com Soto nos vocais, todas as músicas do álbum são excelentes. I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT é uma baita música, com belo riff, versos, refrão, interlúdio, e solo. O disco tem também uma música obscura que eu adoro, que é ON THE RUN AGAIN (com riff bem hard rock). ANGUISH AND FEAR tem título legal, e a música, como sempre, corresponde. Das mais emocionantes são DON´T LET IT END (introdução ouro no violão nylon, e vocal emocionante de Soto) e o clássico I AM A VIKING (gosto dos versos e do vocal do Soto). As demais são músicas diretas e muito boas: CAUGHT IN THE MIDDLE, SOLDIER WITHOUT FAITH, DISCIPLES OF HELL (versos legais e vocal massa de Soto).

O primeiro da carreira do sueco, RISING FORCE, eu adquiri na Banana do Iguatemi, em 1998/99, juntamente com o 1.º do Hammerfall (um dos melhores da minha coleção) e o mais recente, na época, do Axel Rudi Pell. Na loja tinha um vendedor conhecedor de metal, que ficou tentando me empurrar um dos Keeper of the Seven Keys (do Helloween, se é que é preciso dizer de quem se trata).
Trata-se de um verdadeiro clássico (muito embora não seja dos meus prediletos) e quase integralmente instrumental. A performance de FAR BEYOND THE SUN é absolutamente empolgante (dizer que o cara não tem feeling é um absurdo, após ouvir os vibratos, bends, e, principalmente, a "pegada" do sueco nessa faixa. Uma pena que as versões ao vivo são todas pífias). O fenomenal vocalista Jeff Scott Soto marca presença em NOW YOUR SHIPS ARE BURNED e AS ABOVE SO BELOW. Dentre as instrumentais, EVIL EYE é uma das melhores, com as suas várias partes. FAREWELL é um dedilhado no violão de nylon, com menos de 1 min, que reprisa a introdução de BLACK STAR, e é a única música do Malmsteen que eu consigo tocar inteira. É uma bela peça, muito bem composta, sem nenhuma nota rápida.

TRILOGY eu não tenho na minha coleção (é da coleção do Tiago), mas posso dizer que (a) é o primeiro com Mark Boals nos vocais; (b) contém o clássico YOU DON´T REMEMBER I´LL NEVER FORGET (bons versos, bom refrão, belo riff de teclado; ao vivo é uma música extremamente empolgante); (c) contém a boa LIAR, rápida (gosto dos versos) e com letra autobiográfica (mas não cacete como as mais recentes); (d) e contém o clássico instrumental TRILOGY SUITE OP. 5 (os primeiros 3 minutos são sensacionais).

ODISSEY foi das minhas últimas aquisições, mediante trocas na Porto Alegre CDs (na época em que ainda se localizava no 2.º andar da Gal. Chaves). Trata-se do disco com o famigerado Joe Lynn Turner nos vocais e em todas as letras e, segundo a lenda, foi lançado após um monumental acidente automobilístico do guitarrista. A primeira música, RISING FORCE, eu já conhecia a versão ao vivo do CD LIVE; contém a melhor seção de arpejos da carreira do guitarrista. Não esqueço da primeira vez que ouvi esse trecho; a música, em si, já é boa, mas aquela seqüência me derrubou. O álbum traz a radiofônica HEAVEN TONIGHT (as radiofônicas do Malmsteen tem sempre o mesmo estilo). Outras legais são BITE THE BULLET, RIOT IN THE DUNGEONS, KRAKATAU e FASTER THAN THE SPEED OF LIGHT - todas com bons riffs e pesadas.

ECLIPSE foi lançado após LIVE IN LENINGRAD (que não tenho na minha coleção; esse é da coleção da recentemente fechada MadSound). Acho que ECLIPSE foi adquirido na Multisom, com preço de nacional (não sei se foi erro na etiquetagem). De qualquer maneira, trata-se de uma tremenda porcaria; é um disco mal gravado, mal cantado (Goran Edman), mal composto. Naturalmente que existem bons momentos: BEDROOM EYES (não é das minhas favoritas, mas é fácil de tocar e fica bem ao vivo), SEE YOU IN HELL (o riff foi aproveitado em uma canção do ATTACK). A instrumental faixa-título é muito boa.

FACING THE ANIMAL eu comprei na época do lançamento (no mesmo dia em que comprei o bom Crystal Planet do Satriani), em 1998, e é outra bomba. Marcou a volta do guitarrista para uma grande gravadora, mas nos trouxe uma série de músicas fracas, escritas para agradar os ouvidos “da galera” – notadamente o público norte-americano, que abandonou o guitarrista no começo da década de 90. O vocal rouco de Mats Leven não me agradou. Mas, como sempre, boas músicas se fazem presente: BRAVEHEART (bela mudança no final, com um riff muito bom, bela presença de Cozy Powell), MY RESSURRECTION (é uma boa música, admito), POISON IN MY VEINS (bom riff e bom bumbo duplo do bom Cozy Powell), ANOTHER TIME (radiofônica e poser pra caramba, mas bem legal). Da turnê desse disco saiu um disco e um vídeo gravados no Brasil, com um punhado de boas músicas.

Antes de FACING THE ANIMAL, Yngwie lançou um disco de covers, INSPIRATION, que eu adquiri na Banana do Praia de Belas em 1996/97, por uns 30 pila (importado). O disco conta com um best of de músicos convidados: Jeff Scott Soto, Jens Johansson, David Rosenthal, Mark Boals, Joe Lynn Turner. Malmsteen não se conteve e homenageou várias vezes seu ídolo Ritche Blackmore: nada menos que MISTREATED (não ficou muito legal), CHILD IN TIME (idem), DEMONS EYE (ficou massa), PICTURES OF HOME (ficou boa), GATES OF BABYLON (ficou boa) foram gravadas. Sobrou espaço para uma inspiradíssima versão para CARRY ON MY WAYWARD SON, que valeu o disco. Também ficaram legais ANTHEM e IN THE DEAD OF NIGHT.

Sobre ALCHEMY eu já falei em outro post, pois se trata de um dos discos que só eu considero como essencial. Adquiri na Megaforce, e recentemente comprei na Saraiva o relançamento com capa diferente, por uns 11´90. É um álbum para ouvir com carinho, e continuo achando fantásticas LEONARDO, STAND, BLITZKRIEG, WIELD MY SWORD, LEGION OF THE DAMNED, DEAMON DANCE, entre outras.

A minha versão de WAR TO END ALL WARS (com os bônus japoneses) eu também adquiri na Megaforce. Assim como o anterior, conta com Boals nos vocais; mas as composições aqui não são tão fortes. Gosto da primeira música, PROPHET OF DOOM, mas tenho que reconhecer que nesse disco a produção a cargo do próprio guitarrista é lamentável: o som da guitarra quase arruina as músicas, sem contar que o cara coloca o volume da guitarra lá em cima, em prejuízo dos vocais (isso fica evidente nessa PROPHET OF DOOM, na qual Yngwie não pára de solar, mesmo a música já tendo voltado para o refrão). Esse é o último disco no qual o sueco foi capaz de compor um clássico: no caso, CRUCIFY. Com afinação dropped-D, o riff é uma cavalice, literalmente. Essa música é realmente uma paulada e muito boa. Outros destaques são BAD REPUTATION, THE WIZARD, MASQUERADE e TAROT (essa tem um riff legal de teclado, e é arrastada, no estilo YJM). Tanto ALCHEMY quanto esse WAR TO END ALL WARS contaram com o talentoso baterista John Macaluso. (Em 2007 adquiri por um bom preço na Saraiva esse belo cd, sem os bônus da versão japonesa)

Na turnê desse disco, Malmsteen contou com Jorn Lande nos vocais em alguns shows, mas uma severa briga apartou a brilhante formação da turnê: Lande, Macaluso e Olausson saíram para formar a Ark. Só que dessa vez o sueco se superou: chamou Doogie White (ex-Rainbow no Stranger in us All) e Derek Sherinian. Após os ataques de 11 de setembro, Malmsteen e essa banda se apresentaram no Opinião (em show memorável e controvertido cuja resenha consta desse blog).

O guitarrista gravou, então, com essa formação, um disco que prometia muito, mas que acabou se revelando um álbum totalmente comum. ATTACK! é fraco e desperdiça os talentos de White e Sherinian (notadamente esse último, que, pela participação em Attack! ganhou uma parceria de Malmsteen em seu disco solo - BLACK UTOPIA -, numa faixa brilhante, muito melhor do que Attack inteiro).

E Malmsteen realmente vem se empenhando em gravar CDs muito abaixo da crítica - aliás, todos os CDs do guitarrista são criticados após o lançamento, mas, dos lançamentos mais recentes (anos 90), só ATTACK! e UNLEASH THE FURY são realmente despiciendos. Este último ainda conta com Doogie White, mas as composições são tão ruins quanto as do primeiro. Aparentemente, Yngwie perdeu a mão para compor boas músicas. Seja como for, ainda há espaço para bons riffs como em CRACKING THE WHIP. (Adquiri esse disco em 2007 na Saraiva por um preço bem acessível).

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Discoteca Erga Omnes (Yngwie Malmsteen) - Parte I

Logo que eu comecei a me interessar mais detidamente sobre música (música com guitarras), no começo dos anos 90, tomei conhecimento de um dos guitarristas mais controvertidos: Yngwie J. Malmsteen. As opiniões sobre o cara são do tipo amor-e-ódio, sendo que poucos são realmente indiferentes ao sueco. Cuida-se de um guitarrista que popularizou um estilo diferente de tocar guitarra; Yngwie não inventou o hard rock neoclássico, ou seja lá o que se pode chamar um estilo no qual a guitarra assume o papel do violino da música erudita, mas tornou popular o que guitarristas como Ritche Blackmore e Uli Jon Roth já faziam, com a palhetada já empregada por Al Di Meola e John McLaughlin. Muitos seguiram e copiaram esse estilo, sendo que os anos 80 se notabilizaram pela quantidade enorme de guitarristas excepcionais, especialmente no hard rock (praticamente toda banda contava com um guitarrista que estraçalhava notas do instrumento); num cenário acirrado assim, virtuosismo se tornou lugar comum, e é lícito dizer que tal tendência foi um dos fatores que determinou a reviravolta dos anos 90, nos quais o popular era justamente a pouca (ou falta) de habilidade com o instrumento, e a simplicidade das canções e letras (vide o caso das bandas grunge).

No meu caso, seja como for, não acompanhei a ascensão e o declínio dos guitarristas virtuosos, até porque pouco me interessava - como jamais me interessou - o que estava na moda em termos musicais. Para o bem ou para o mal, formei meu gosto musical por conta própria, empiricamente, ouvindo CDs alugados “só-para-conhecer” (e eventualmente gostar) e lendo revistas (Top Rock, Rock Brigade), sem contar as trocas de idéias com o pessoal do colégio (e no Sévigné havia uma turma altamente afinada com o bom hard rock/heavy metal, como o Gugu, Diego, Jorge, Dige, Cristiano, dentre outros).

No começo dos anos 90, era difícil encontrar CDs do sueco que não fossem importados, e mesmo estes eram indisponíveis para venda, ou então, o eram por preços exorbitantes. Para minha surpresa, uma locadora de CDs na Mal. Floriano, perto do Sévigné, disponibilizou o Seventh Sign para locação; era o lançamento do guitarrista na época. Imediatamente eu aluguei o CD, ouvi rapidamente, mas não me entusiasmei (só o nome do cara era muito legal).

Alguns anos depois, tornei-me sócio da CD Express, no antigo endereço na Av. Independência. A loja era grandiosa, tinha um espaço enorme para venda de CDs importados (por preços bem mais salgados que os normalmente praticados), e também um bom acervo de CDs para locação. Lá encontrei MAGNUM OPUS, SEVENTH SIGN, FIRE & ICE e ECLIPSE, sendo que apenas esse último eu não gostei.

MAGNUM OPUS (1995) começa do jeito que eu gosto que um disco comece: por uma música rápida, boa e com um nome muito legal - VENGEANCE. É realmente uma música perfeita. Na discografia de YJM, as melhores músicas têm nomes marcantes, do tipo que já dá para antecipar se a música será boa ou não pelo título da composição. Outras das minhas favoritas neste álbum são NO LOVE LOST, FIRE IN THE SKY (o duelinho do começo é matador), TIME WILL TELL (altamente inspiradora para músicas "egípcias") e VOODOO. A banda de apoio do sueco era brilhante (praticamente a mesma do SEVENTH SIGN), sendo que o destaque é o vocalista e compositor de algumas letras do disco Michael Vescera, em grande forma. Os dois discos com Vescera eu considero como os da melhor fase tanto de YJM como do próprio Vescera. Além deste, outro que manda muito no CD é o batera Shaane Gaalas. Trata-se, enfim, de um disco recompensador, pois na primeira audição eu já curti grande parte das músicas. Adquiri o CD em uma troca numa das lojas que ficam sob o viaduto da Av. Borges de Medeiros.

SEVENTH SIGN (1994) foi lançado antes de Magnum Opus, e abre com uma das melhores músicas do guitarrista: NEVER DIE, simplesmente destruidora no "solo de introdução", riff, versos, refrão, sessões de arpejos e solo (os bends na casa 21 são marca registrada - devidamente homenageada por Edu Ardanuy nos solos de FIRE e TIME AFTER TIME do Dr. Sin - e são sensacionais). Outros destaques são CRASH AND BURN, PYRAMID OF CHEOPS, SEVENTH SIGN, BAD BLOOD e HAIRTRIGGER. O baterista, neste disco, é Mike Terrana, muito conhecido na cena de heavy metal, e que também tocou com Axel Rudi Pell. Não lembro exatamente onde adquiri este CD, mas sei que é uma edição nacional e não custou muito caro.


FIRE & ICE (1992) foi o último lançamento do guitarrista por uma grande gravadora, em 1992. Na gravação do disco, Malmsteen cercou-se de músicos suecos desconhecidos, dentre os quais o vocalista, Goram Edman, que não é dos meus favoritos, mas cujo desempenho tornou-se aceitável pela qualidade de algumas músicas como FOREVER IS A LONG TIME e NO MERCY – não por acaso, as minhas prediletas. O clima poser marcou presença na faixa TEASER, totalmente hard farofa. O álbum inicia com uma instrumental imponente - PERPETUAL. Embora não sejam memoráveis, outras músicas são muito aceitáveis como ALL I WANT IS EVERYTHING, DRAGONFLY, I´M MY OWN ENEMY. Consegui esse CD, não lançado no Brasil, em alguma barbada na Classic & Rock da Gal. Chaves ou naquela da Toca do Disco.

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