domingo, 31 de dezembro de 2006

Melhores de 2006

- categorias do "Reader´s Poll" da revista Guitar World.

Most Valuable Player: Mike Portnoy
Best New Talent: n/a
Best Guitarist: Mattias "IA" Eklunch (Freak Kitchen)
Biggest Disappointment: n/a
Worst Band: são muitas...

BEST GUITAR ALBUMS OF 2006
Rock: n/a
Punk/Alternative: n/a
Metal: "A Matter of Life and Death" - Iron Maiden

HALL OF FAME AWARDS
Best Guitarist: John McLaughlin
Best Album: "1984" - Van Halen

Melhor DVD: "Score" - Dream Theater
Melhor Show: n/a
Banda nacional: n/a

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Biblioteca ERGA OMNES - KISS


Quero dar conta de um livro excelente que trata da biografia "autorizada" do KISS, não por acaso a minha banda favorita de todos os tempos. A melhor parte é a parte final, com comentários faixa-a-faixa de todos os discos da banda feitos por seus integrantes, co-autores, empresários e demais envolvidos. Realmente é o tipo de coisa que me interessa grandemente. Mas, impõe-se reconhecer, a primeira parte do livro é surpreendente: trata-se de um texto produzido em 1979 por um repórter que entrevistou a banda individualmente durante a turnê do Dynasty; a partir dos relatos dos músicos é possível acompanhar o início da formação musical de Ace, Gene, Paul e Peter, bem como os primeiros tempos (toscos) da banda.

domingo, 22 de outubro de 2006

Fórmula 1 – GP do Brasil (18.ª etapa, 22/10/2006, 14h)

No último GP da temporada, o título já estava praticamente decidido em favor de Alonso. Bastava um ponto ao espanhol; a única chance de Schumacher seria vencer e Alonso não pontuar.

O treino classificatório foi empolgante: Schumacher teve problemas e não participou da última parte, ficando com a 10.ª posição do grid. Massa, sedimentando a superioridade da Ferrari, fez o melhor tempo, seguido de Raikkonen, Trulli e Alonso.

As posições se mantiveram na largada, e o melhor momento foi protagonizado por Schumacher que após a reta oposta ultrapassou as duas BMW, por dentro, na curva. Em seguida, Rosberg, que havia tocado em Webber, saiu reto, bateu, e ensejou a entrada do carro-madrinha. (A partir daí, não pude mais acompanhar a corrida, pois nos dirigimos ao Estádio Olímpico para assistir a Grêmio x São Paulo.)

Após a relargada, Schumacher passou Fisichella, mas o italiano roçou de leve o pneu traseiro esquerdo do carro do alemão, que furou. Schumacher caiu para último, antecipou o 1.º pit stop, e fez corrida de recuperação (chegou em 4.º)que serviu para mostrar que o alemão parou no auge da técnica - passou Fisichella com um autêntico drible: no final da reta dos boxes, o alemão fez a clássica pressão de sugerir uma manobra de ultrapassagem; Fisichella caiu na armadilha e errou a freada fazendo a curva lento e aberto; Schumacher não perdoou. Mais ao final, Schumacher forçou para cima de Raikkonen na mesma curva (início do S do Senna), e o finlandês não resistiu.

Rubinho andou muito, fez várias voltas rápidas, esteve boa parte do tempo na frente de Button, mas finalizou em 7.º - o inglês, em 3.º. Alonso vinha em 4.º e conquistou as posições de Button e Raikkonen nas paradas. Sato fez uma corrida excepcional chegando em 10.º. Até nova ordem, Kubica é só Kubica mesmo (não mais Kubitza).

A alegria brasileira foi comandada por Massa, que correu como nunca e venceu de forma incontestável. Alonso é o campeão, mas com a aposentadoria de Schumacher, Massa se credencia a ser um dos postulantes ao título de 2007.

A Renault confirmou o título de construtores. A Williams decepcionou, especialmente após o promissor início de ano de Rosberg (pontuou bem na primeira prova da temporada). Rubinho destruiu a previsão do Gilberto e minha de que o brasileiro exerceria natural predominância sobre Button; o que se deu foi exatamente o contrário. Mas é imperioso se dar crédito ao Gilberto, que há umas 5 corridas, quando Schumacher disparou no campeonato com vitórias e resultados melhores que Alonso, afirmou que o espanhol seria bicampeão.

Para 2007, Raikkonen e Massa dividirão a atenção da Ferrari, que terminou 2006 em alta. O bicampeão Alonso terá como companheiro na McLaren o inglês Lewis Hamilton. É provável que esses sejam os pilotos que andarão na frente ano que vem. Heiki Kovalainen dividirá a Renault com Fisichella e já se antecipa que Nelsinho Piquet ganhe a posição de titular do italiano no decorrer da temporada.

Brazilian Grand Prix Results - 22 October 2006 - 71 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Felipe Massa Brazil Ferrari 71 1h31m53.751
2. Fernando Alonso Spain Renault 71 18.658
3. Jenson Button Britain Honda 71 19.394
4. Michael Schumacher Germany Ferrari 71 24.094
5. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 71 28.503
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 71 30.287
7. Rubens Barrichello Brazil Honda 71 40.294
8. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 71 52.068
9. Robert Kubica Poland Sauber-BMW 71 1m07.642
10. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 70 1 Lap
11. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 70 1 Lap
12. Robert Doornbos Netherlands Red Bull-Ferrari 70 1 Lap
13. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 70 1 Lap
14. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 70 1 Lap
15. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 69 2 Laps
16. Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 69 2 Laps
17. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 63 Accident
R David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 14 Gearbox
R Jarno Trulli Italy Toyota 10 Suspension
R Ralf Schumacher Germany Toyota 9 Suspension
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 1 Damage
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 0 Accident
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 70 1:12.162

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 134
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 121
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 80
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 72
5. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 65
6. JENSON BUTTON Britain Honda 56
7. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 30
8. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 23
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 20
11. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 19
12. JARNO TRULLI taly Toyota 15
13. DAVID COULTHARD BritainI Red Bull-Ferrari 14
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 7
16. ROBERT KUBICA Poland Sauber-BMW 6
17. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
18. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
19. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 206
2. FERRARI 201
3. MCLAREN-MERCEDES 110
4. HONDA 86
5. SAUBER-BMW 36
6. TOYOTA 35
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 11
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Fórmula 1 – GP do Japão (17.ª etapa, 08/10/2006, 2h)

Com o bom tempo em Suzuka e a primeira fila formada por Massa e Schumacher, o título realmente parecia se encaminhar para o alemão. Alonso largaria atrás das Ferrari e das Toyota e teria de fazer um começo de prova agressivo para não perder contato com os ferraristas.

Na largada, Massa e Schumacher mantiveram suas posições, mas apenas até a 2.ª volta, quando o brasileiro deu passagem para o heptacampeão. Rubinho foi o primeiro a parar, pois quebrou o bico em incidente na largada. Alonso perdeu algum tempo com Ralfinho, Schumacher passou a abrir diferença sobre Massa. O brasileiro foi o primeiro dos ponteiros a trocar pneus, pois um deles perdeu pressão, ao contrário do que se pensou na hora (estratégia de Ross Brawn).

Massa se deu mal pois perdeu posição para Alonso, e não teve mais chances de ir mais além.

Logo após os 2.ºs pits, o motor da Ferrari de Schumacher foi para o espaço, e com ele, as chances do octa-campeonato. Vibrei bastante na hora. Alonso vinha logo atrás e conduziu o Renault para a vitória que lhe deixou a um ponto do título.

Japanese Grand Prix Results - 8 October 2006 - 53 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Fernando Alonso Spain Renault 53 1h23m53.411
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 53 16.151
3. Giancarlo Fisichella Italy Renault 53 23.953
4. Jenson Button Britain Honda 53 34.101
5. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 53 43.596
6. Jarno Trulli Italy Toyota 53 46.717
7. Ralf Schumacher Germany Toyota 53 48.869
8. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 53 1m16.095
9. Robert Kubica Poland Sauber-BMW 53 1m16.932
10. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 52 1 Lap
11. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 52 1 Lap
12. Rubens Barrichello Brazil Honda 52 1 Lap
13. Robert Doornbos Netherlands Red Bull-Ferrari 52 1 Lap
14. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 52 1 Lap
15. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 52 1 Lap
16. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 51 2 Laps
17. Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 50 3 Laps
18. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 48 5 Laps
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 39 Accident
R Michael Schumacher Germany Ferrari 36 Engine
R David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 35 Gearbox
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 20 Driveshaft/Damage
FASTEST LAP: Fernando Alonso Spain Renault 14 1:32.676

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 126
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 116
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 70
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 69
5. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 61
6. JENSON BUTTON Britain Honda 50
7. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 28
8. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 23
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 20
11. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 18
12. JARNO TRULLI taly Toyota 15
13. DAVID COULTHARD BritainI Red Bull-Ferrari 14
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 7
16. ROBERT KUBICA Poland Sauber-BMW 6
17. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
18. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
19. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 195
2. FERRARI 186
3. MCLAREN-MERCEDES 105
4. HONDA 78
5. SAUBER-BMW 36
6. TOYOTA 35
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 11
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Fórmula 1 – GP da China (16.ª etapa, 01/10/2006, 3h)

Com a pista molhada, Alonso e Fisichella se valeram dos pneus Michelin e fecharam a primeira fila do grid. Barrichello alinhou em 3.º, Schumacher em 6.º e Massa na última fila (penalizado por troca de motor).

Na largada, as Renault se saíram melhor, mas Raikkonen passou Barrichello e Button e assumiu a 3.ª posição. Não demorou em Alonso começou a abrir grande vantagem sobre Fisichella. "Kubitza", recuperando-se de uma saída de pista, deu início a uma série de ultrapassagens, assim como Massa.

Raikkonen, mais rápido, finalmente passou Fisichella. Após os primeiros pits, o finlandês abandonou a corrida, e a sorte de Schumacher apareceu pela 1.ª vez. Alonso, ao contrário de parte dos pilotos, trocou pneus e teve como resultado uma piora considerável nos seus tempos, facilitando as coisas para o alemão.

"Kubitza" se empolgou com a melhora das condições da pista e colocou pneus para seco - protagonizou saídas de pista bizarras, e voltou aos boxes na volta seguinte para colocar os pneus recém retirados. Em seguida, Fisichella e Schumacher chegaram em Alonso; após alguma indefinição, Fisichella passou o lider do campeonato; Schumacher também passa Alonso e caça o italiano.

Alonso troca para pneus de pista seca mas perde tempo nos boxes. Os demais fazem o mesmo. Fisichella não conseguiu conter Schumacher; a partir daí, Alonso diminuiu a diferença e passou o italiano.

A vitória de Schumacher, seguido de perto por Alonso, põe fogo no campeonato, pois os dois pilotos ficam empatados em pontos, sendo que o alemão assume a liderança por ter uma vitória a mais (7x6).

Chinese Grand Prix Results - 1 October 2006 - 56 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 56 1h37m32.747
2. Fernando Alonso Spain Renault 56 3.121
3. Giancarlo Fisichella Italy Renault 56 44.197
4. Jenson Button Britain Honda 56 1m12.056
5. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 56 1m17.137
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 56 1m19.131
7. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 56 1m31.979
8. Mark Webber Australia Williams-Cosworth 56 1m43.588
9. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 56 1m43.796
10. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 55 1 Lap
11. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 55 1 Lap
12. Robert Doornbos Netherlands Red Bull-Ferrari 55 1 Lap
13. Robert Kubica Poland Sauber-BMW 55 1 Lap
DSQ Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 55 1 Lap
14. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 55 1 Lap
15. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 53 3 Laps
16. Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 52 4 Laps
R Ralf Schumacher Germany Toyota 49 Engine
R Felipe Massa Brazil Ferrari 44 Damage
R Jarno Trulli Italy Toyota 38 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 37 Spin
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 18 Throttle
FASTEST LAP: Fernando Alonso Spain Renault 49 1:37.586

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 116
FERNANDO ALONSO Spain Renault 116
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 63
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 62
5. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 57
6. JENSON BUTTON Britain Honda 45
7. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 28
8. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 22
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 18
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 18
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 14
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 12
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 7
16. ROBERT KUBICA Poland Sauber-BMW 6
17. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
18. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
19. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 179
2. FERRARI 178
3. MCLAREN-MERCEDES 101
4. HONDA 73
5. SAUBER-BMW 35
6. TOYOTA 30
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 11
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

domingo, 17 de setembro de 2006

Fórmula 1 – GP da Itália (15.ª etapa, 10/09/2006, 9h)

Além da proximidade da definição do campeonato entre Alonso e Schumacher, Renault e Ferrari, as atenções se voltam também para o anúncio da aposentadoria do alemão no final desta temporada. Sabia-se que tão logo terminasse a corrida em Monza, haveria um comunicado oficial da retirada do multi-campeão, o que daria abertura para a dupla Raikkonen/Massa para a Ferrari em 2007 - a Renaul já anunciou que correrá com Fisichella/Kovalainen, e terá Ricardo Zonta e Nelson Piquet como pilotos de testes.

Raikkonen fez mais uma pole na temporada e Alonso foi punido de novo, com perda dos 3 melhores tempos na classificação - alinhou no meio do pelotão. Na largada, o finlandês manteve a ponta, seguido de Schumacher, Kubica e Massa. O finlandês e o alemão fizeram seus pits e deixaram Kubica, que fazia sua 3.ª corrida, na liderança por algumas voltas. O alemão voltou na frente e não largou mais a liderança.

Alonso abandonou no final com o motor estourado. Schumacher venceu mais uma, sem ser incomodado. A comemoração foi intensa, fora do normal, contando até com o Luca di Montezemolo. Tudo indicava para a aposentadoria do alemão. Após o pódio, pôde-se acompanhar a entrevista coletiva e nesta, Schumacher não demorou para anunciar que faria sua retirada das pistas nesta temporada, abrindo caminho para a dupla Raikkonen/Massa na Ferrari em 2007.

Italian Grand Prix Results - 10 September 2006 - 53 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 53 1h14m51.975
2. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 53 8.046
3. Robert Kubica Poland Sauber-BMW 53 26.414
4. Giancarlo Fisichella Italy Renault 53 32.045
5. Jenson Button Britain Honda 53 32.685
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 53 42.409
7. Jarno Trulli Italy Toyota 53 44.662
8. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 53 45.309
9. Felipe Massa Brazil Ferrari 53 45.955
10. Mark Webber Australia Williams-Cosworth 53 1m12.602
11. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 52 1 Lap
12. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 52 1 Lap
13. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 52 1 Lap
14. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 52 1 Lap
15. Ralf Schumacher Germany Toyota 52 1 Lap
16. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 51 2 Laps
17. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 51 2 Laps
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 44 Brakes
R Fernando Alonso Spain Renault 43 Engine
R Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 20
R Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 18 Hydraulics
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 9 Driveshaft
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 13 1:22.559

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 108
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 106
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 62
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 57
KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 57
6. JENSON BUTTON Britain Honda 40
7. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 25
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 20
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 18
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 14
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 14
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 12
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
15. ROBERT KUBICA Poland Sauber-BMW 6
MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
17. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
18. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
19. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 168
2. RENAULT 165
3. MCLAREN-MERCEDES 97
4. HONDA 65
5. SAUBER-BMW 33
6. TOYOTA 30
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

sábado, 9 de setembro de 2006

Discografia Erga Omnes (BON JOVI)

No começo dos anos 90 eu tinha a convicção de que Bon Jovi era apenas mais uma banda poser de rock farofa com músicas medíocres. Mais tarde evolui para firmar entendimento de que o Bon Jovi se tratava de uma versão juca-bala do Whitesnake, que por sua vez, essa sim seria uma banda de verdade.


O fato é que em 1999, após já ter visto os clips da banda na MTV algumas vezes, comprei na Multisom do Centro o Slippery When Wet numa promoção de barbada. Não por acaso é o melhor disco da banda, indiscutivelmente. Conta com 3 clássicos do hard rock dos anos 80: YOU GIVE LOVE A BAD NAME, LIVIN ON A PRAYER e WANTED DEAD OR ALIVE. As duas primeiras, compostas em parceria com o onipresente Desmond Child, são empolgantes e têm refrôes matadores; a última tem um riff antológico no violão, boa letra, boa levada e bom refrão.

O disco é todo ele um clássico do gênero, pois as demais músicas são boas como a bela balada NEVER SAY GOODBYE, e a boa genérica hard rock I´D DIE FOR YOU. Importa destacar, neste passo, que o álbum foi produzido pelo mitológico Bruce Fairbairn e teve como engenheiro o famigerado Bob Rock.

Mas foi somente em 2002, após as sessões de violão com o Christian, mas já com o ouvido afinado com o hard rock dos anos 80, que experimentou um revival no começo dos anos 2000, que eu fui atrás dos demais álbuns da banda. New Jersey abre com três músicas brilhantes: LAY YOUR HANDS ON ME (com refrão certeiro), BAD MEDICINE (que tenta repetir o riff de YOU GIVE LOVE...) e BORN TO BE MY BABY (cujo "You were born to be my baby and I was made to be your man" remete ao "I was made for lovin´ you babe, you were made for lovin´ me" de I WAS MADE FOR LOVIN YOU do Kiss). Outra música boa é a balada I´LL BE THERE FOR YOU. As demais composições são irregulares, num resultado que se seria recorrente nos álbuns seguintes.

No auge do hard farofa dos anos 80, o Bon Jovi não gravou mais álbuns e seus integrantes se dispersaram - Jon Bon Jovi gravou uma trilha sonora para Young Guns e conseguiu um baita hit na forma de BLAZE OF GLORY. Em 1992, no entanto, acompanhei (sem interesse algum) o renascimento da banda com a gravação de Keep the Faith, que se não me engano, é um dos discos favoritos do Bruce. E não há como culpar o baterista da Burnin´ Boat e líder da Worldengine: Keep the Faith é um álbum forte, com belas composições capitaneadas pela faixa-título, um desde já um clássico. A música de abertura, I BELIEVE, é uma música obscura do repertório da banda e muito boa. I´LL SLEEP WHEN I´M DEAD, salvo engano, tem uma inegável levada Rolling Stones. BED OF ROSES é a balada que fez bastante sucesso na época, mas a minha favorita do álbum é IN THESE ARMS, que tem uma letra interessante e um refrão tipicamente arrasa-quarteirão.

Lá em 2003 ou 2004 eu cheguei a ter o disco These Days, mas honestamente trata-se de um disco bem fraco (talvez não seja de graça que Desmond Child não tenha composto nenhuma das 12 faixas). Crush foi lançado em 2000, eu comprei em promoção na Banana, mas tomou o mesmo destino de These Days (a coleção de cds do Dioberto). As únicas músicas boas de Crush são IT´S MY LIFE e ONE WILD NIGHT.

Em 2002 a banda lançou Bounce, e as guitarras distorcidas de Sambora me impressionaram o suficiente para comprar o disco - mas as guitarras são ouvidas apenas em metade das faixas do disco, pois a outra metade é composta por baladas insípidas (uma delas chegou a fazer parte de trilha sonora de novela da Globo). Seja como for, UNDIVIDED, EVERYDAY (cópia carbono de IT´S MY LIFE), HOOK ME UP e BOUNCE fazem valer o disco.

Bon Jovi ainda lançaria um disco com versões acústicas de certas músicas (This Left Feels Right) e mais um disco de estúdio (Have a Nice Day). O que fica evidente é que Jon Bon Jovi vem perdendo a voz, e a banda, a qualidade das composições.

domingo, 27 de agosto de 2006

Fórmula 1 – GP da Turquia (14.ª etapa, 27/08/2006, 9h)

O tema da vitória, finalmente, voltou a tocar nas transmissões da F1, desta feita para coroar a primeira vitória de Felipe Massa na categoria. O piloto já vinha tendo um desempenho forte nas últimas corridas, e neste fim-de-semana marcou a pole e liderou de ponta-a-ponta, beneficiado que foi por ter parado primeiro nos pits após uma entrada do carro-madrinha (Schumacher ficou atrás, esperando a saída do brasileiro), e também por uma saída de pista de Schumacher, que perdeu alguns segundos e inviabilizou tentativa de ultrapassagem sobre Alonso.

Na largada, as Ferrari fecharam a porta para as Renault e Fisichella levou a pior, perdendo o bico e rodando na frente do pelotão. Raikkonen teve pneu furado.

A corrida teve bons pegas e boas ultrapassagens, notadamente uma de Ralfinho e algumas de Barrichello que chegou em 8.º. O vencedor da prova anterior, Button, chegou em 4.º.

Com o resultado, Alonso livrou 12 pontos de diferença para Schumacher na briga pelo título.

Turkish Grand Prix Results - 27 August 2006 - 58 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Felipe Massa Brazil Ferrari 58 1h28m51.082
2. Fernando Alonso Spain Renault 58 5.575
3. Michael Schumacher Germany Ferrari 58 5.656
4. Jenson Button Britain Honda 58 12.334
5. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 58 45.908
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 58 46.594
7. Ralf Schumacher Germany Toyota 58 59.337
8. Rubens Barrichello Brazil Honda 58 1m00.034
9. Jarno Trulli Italy Toyota 57 1 Lap
10. Mark Webber Australia Williams-Cosworth 57 1 Lap
11. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 57 1 Lap
12. Robert Kubica Poland Sauber-BMW 57 1 Lap
13. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 57 1 Lap
14. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 56 2 Laps
15. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 55 3 Laps
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 46 Accident
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 41
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 25 Water Pressure
R Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 23 Spin
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 12 Spin
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 1 Accident
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 0 Spin
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 55 1:28.005

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 108
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 96
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 62
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 52
5. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 49
6. JENSON BUTTON Britain Honda 36
7. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 22
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 19
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 18
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 14
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 14
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 10
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
15. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
16. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
17. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
18. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 160
2. FERRARI 158
3. MCLAREN-MERCEDES 89
4. HONDA 58
5. TOYOTA 28
6. SAUBER-BMW 26
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

Fórmula 1 – GP da Hungria (13.ª etapa, 06/08/2006, 9h)

A pole de Raikkonen, as punições de Alonso e Schumacher (perderam 2s nos seus tempos, forçando-os a largar no meio do pelotão) e as previsões de chuva para durante a prova prenunciavam que se trataria de uma corrida boa.

A corrida foi magnífica, com incontáveis incidentes. A pista, ora em condições de chuva, ora em condições de tempo seco, deu um nó na cabeça dos pilotos - o exemplo mais eloqüente foi o de Speed, que exigiu pelo rádio pneus para pista seca quando recém se fazia um traçado para tais condições; o resultado foi uma rodada vexatória.

Kubica estreou no lugar do defenestrado Villeneuve e andou muito bem (uma pena foi a desqualificação, pois o cara finalizou em 7.º; aqui se revelou, mais uma vez, o "rabo" do Schumacher).

Alonso e Raikkonen abandonaram. Button, que largou lá atrás, foi conquistando posições e passou a andar o tempo todo entre os 4 primeiros. O britânico tinha uma estratégia diferente da de Rubinho; não é difícil adivinhar quem se deu melhor. Button conquistou sua primeira vitória na categoria, após mais de uma centena de GP´s. A Honda, por conseqüência, teve a primeira vitória no seu retorno à F1. De la Rosa e Heidfeld completaram o improvável pódio de um GP da Hungria histórico.

Hungarian Grand Prix Results - 6 August 2006 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Jenson Button Britain Honda 70 1h52m20.941
2. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 70 30.837
3. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 70 43.822
4. Rubens Barrichello Brazil Honda 70 45.205
5. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
6. Ralf Schumacher Germany Toyota 69 1 Lap
DSQ Robert Kubica Poland Sauber-BMW 69 1 Lap
7. Felipe Massa Brazil Ferrari 69 1 Lap
8. Michael Schumacher Germany Ferrari 67 3 Laps
9. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 67 3 Laps
10. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 67 3 Laps
11. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 66 4 Laps
12. Jarno Trulli Italy Toyota 65 Engine
13. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 65 5 Laps
R Fernando Alonso Spain Renault 51 Wheelnut
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 25 Accident
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 25 Accident
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 19 Spin
R Giancarlo Fisichella Italy Renault 18 Damage
R Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 6 Spin
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 1 Spin
R Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 0 Spin
FASTEST LAP: Felipe Massa Brazil Ferrari 66 1:23.516

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 100
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 90
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 52
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 49
KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 49
6. JENSON BUTTON Britain Honda 31
7. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 21
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 19
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 16
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 14
12. JARNO TRULLI Italy Toyota 10
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 10
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
15. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
16. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
17. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
19. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 149
2. FERRARI 142
3. MCLAREN-MERCEDES 85
4. HONDA 52
5. SAUBER-BMW 26
6. TOYOTA 26
7. RED BULL-FERRARI 16
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

domingo, 6 de agosto de 2006

Fórmula 1 – GP da Alemanha (12.ª etapa, 30/07/2006, 9h)

Raikkonen surpreendeu a todos e marcou o melhor tempo no treino de classificação. Aparentemente, a equipe errou na dosagem do combustível do finlandês e seu carro estava bem leve; na corrida não deu outra: parou para abastecimentos prematuramente, antes das 10 voltas.

Mas não importa de que posição larga Raikkonen: seja em último, seja na pole, o finlandês sempre chega em 3.º. Schumacher e Massa repetiram a dobradinha da Ferrari e a distância do alemão para Alonso se reduziu para 11 pontos. Rubinho abandonou após o 1.º pit stop, quando vinha bem (o rendimento do seu Honda era superior ao do Renault de Alonso), numa quebra de motor.

Yamamoto estreou no lugar de Montagny na Super Aguri.


German Grand Prix Results - 30 July 2006 - 67 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 67 1h27m51.693
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 67 0.720
3. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 67 13.206
4. Jenson Button Britain Honda 67 18.898
5. Fernando Alonso Spain Renault 67 23.707
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 67 24.814
7. Jarno Trulli Italy Toyota 67 26.544
8. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 67 48.131
9. Ralf Schumacher Germany Toyota 67 1m00.351
10. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 66 1 Lap
11. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 66 1 Lap
12. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 66 1 Lap
13. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 66 1 Lap
14. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 65 2 Laps
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 59
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 38
R Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 30 Accident
R Rubens Barrichello Brazil Honda 18
R Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 9
R Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 2
R Sakon Yamamoto Japan Super Aguri-Honda 2
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 0 Accident
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 17 1:16.357

1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 100
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 89
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 50
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 49
KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 49
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 21
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 13
RALF SCHUMACHER Germany Toyota 13
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
JARNO TRULLI Italy Toyota 10
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 2
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 2
18. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

1. RENAULT 149
2. FERRARI 139
3. MCLAREN-MERCEDES 77
4. HONDA 37
5. TOYOTA 23
6. SAUBER-BMW 20
7. RED BULL-FERRARI 12
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

domingo, 16 de julho de 2006

Fórmula 1 – GP da França (11.ª etapa, 16/07/2006, 9h)

A Fórmula 1 voltou aos circuitos europeus, e esperava-se que a Renault (em casa) e Alonso voltariam a andar na frente. A Ferrari, no entanto, liquidou com as esperanças francesas e após um treino de classificação empolgante (que eu não vi), pois teve ultrapassagens entre Alonso e Schumacher (ultrapassagens essas que, salvo engano, ainda não haviam ocorrido nas demais corridas da temporada). Schumacher e Massa, portanto, repetiram Indianápolis e largaram na primeira fila, seguidos de Alonso.

Schumacher manteve a liderança na largada e Massa teve dificuldades para conter Alonso; o brasileiro não afinou e se manteve em segundo (a partir da 2.ª volta, Alonso arrefeceu os ataques). Parecia que a Ferrari conseguiria colocar seus dois carros nos lugares mais altos do pódio, mas a Renault mudou a estratégia de pits e beneficiou Alonso (o espanhol parou duas vezes, contra três dos ferraristas, e alcançou o 2.º posto). A Toyota vem apostando nessa tática de fazer um pit stop a menos que as concorrentes, e conseguiu colocar Ralfinho em 4.º (Trulli abandonou) - não demorará para os pilotos da Toyota passarem os da Honda na classificação geral.

Rubinho e Button foram prejudicados pelo desempenho medíocre da Honda e ficaram pelo caminho. A BMW se apresentou com umas asas muito legais no carro (um chifre igual ao da McLaren e uma "trave de futebol americano" na frente, que o narrador oficial da TV transmissora não gostou).

Montoya se acertou para, na próxima temporada, correr na Nascar; como as atuações do colombiano não vem empolgando, Ron Dennis optou por afastá-lo em favor de Pedro de la Rosa, o piloto reserva que tem mais uma chance para se credenciar à titularidade (na primeira parte da corrida, o espanhol teve dificuldade para passar Weber, mas, ao final, conseguiu pontuar).

French Grand Prix Results - 16 July 2006 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 70 1h32m07.803
2. Fernando Alonso Spain Renault 70 10.131
3. Felipe Massa Brazil Ferrari 70 22.546
4. Ralf Schumacher Germany Toyota 70 27.212
5. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 70 33.006
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 70 45.265
7. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 70 49.407
8. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 69 1 Lap
9. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
10. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 69 1 Lap
11. Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 69 1 Lap
12. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
13. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 69 1 Lap
14. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 68 2 Laps
15. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 68 2 Laps
16. Franck Montagny France Super Aguri-Honda 67 3 Laps
R Jenson Button Britain Honda 61 Engine
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 53 Retired
R Jarno Trulli Italy Toyota 39 Brakes
R Rubens Barrichello Brazil Honda 18 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 11 Mechanical
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 0 Clutch

FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 46 1:17.111

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 96
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 79
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 46
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 43
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 42
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 13
RALF SCHUMACHER Germany Toyota 13
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
12. JARNO TRULLI Italy Toyota 8
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 2
17. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1
VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 142
2. FERRARI 121
3. MCLAREN-MERCEDES 71
4. HONDA 32
5. TOYOTA 21
6. SAUBER-BMW 20
7. RED BULL-FERRARI 11
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1

domingo, 9 de julho de 2006

Copa do Mundo 2006 - ITÁLIA (5)1X1(3) FRANÇA (09/07/2006, Berlin, domingo, 15h, final)


Esperava um 0x0 até a prorrogação e aí a decisão por pênaltis, mas felizmente o árbitro argentino Horacio Elizondo marcou pênalti logo aos 7min de jogo, convertido por Zidane (a bola bateu no travessão e entrou um palmo para dentro e saiu), forçando a Itália a sair para o jogo. Buffon acabou não conseguindo superar o recorde de invencibilidade de Walter Zenga na Copa de 1990.

Não demorou muito: aos 19min, Materazzi pula mais alto, após uma cobrança de escanteio, e cabeceia para o gol. O jogo seguiu equilibrado, mas no começo do 2.º tempo a França estava melhor. As equipes não criaram mais chances perigosas e a prorrogação foi inevitável.

Henry, exausto, foi substituído nos primeiros minutos; Zidane, canditatíssimo a melhor jogador da Copa, discutiu com um zagueiro italiano e deu-lhe uma cabeçada. Buffon fez um estardalhaço para que o auxiliar avisasse ao árbitro o ato anti-esportivo do francês, até que este foi expulso, merecidamente.

Nas cobranças decisivas, apenas Trezeguet errou. Barthez pulou sempre - errado - para o lado esquerdo, mas na última cobrança, de Grosso, mudou o canto e errou novamente: o italiano chutou bem para a esquerda do goleiro e a Itália se sagrou tetra-campeã.

Nenhuma das duas seleções tinham time e futebol para serem campeãs. O título tinha que ser do Brasil. Mas dentre as seleções que jogaram com seriedade e que contaram com jogadores dispostos a vencer, a Itália fez por merecer.

ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Materazzi, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo, Perrota (De Rossi) e Cameronesi (Del Piero); Totti (Iaquinta) e Luca Toni. Técnico: Marcello Lippi.

FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal; Vieira (Diarra), Makelele, Malouda, Zidane e Ribéry (Trezeguet); Henry (Wiltord). Técnico: Raymond Domenech.

Árbitro: Horácio Elizondo (ARG), Dario Garcia e Rodolfo Otero (ARG).
Cartões amarelos: Zambrotta (Itália); Diarra, Malouda e Sagnol (França).
Cartão vermelho: Zidane (França).
Gols: Zidane, aos 7 minutos do primeiro tempo; Materazzi, aos 19 minutos do primeiro tempo.

A minha seleção da Copa é a seguinte:

Goleiro: vários bons goleiros atuaram nessa Copa, como Isaksson (Suécia), Hislop (de Trinidad e Tobado, mas que eu não vi jogar), Van der Saar (Holanda), Cech (República Checa). Gostei de Lehmann, Ricardo e Buffon, mas acho que este último é mais merecedor.

Zagueiros: Cannavaro e Lúcio.

Laterais: Burdisso e Lahm.

Volantes: Gattuso (ou Pirlo) e Maniche.

Meias: Zidane e Maxi Rodrigues (Riquelme)

Atacantes: Klose e Henry (Cristiano Ronaldo)

Copa do Mundo 2006 - ALEMANHA 3x1 PORTUGAL (08/07/2006, Stuttgart, sábado, 16h, 3.º e 4.º lugares)


Com melhor preparo físico, a Alemanha se impôs com naturalidade e venceu por 3x1. Os gols foram marcados todos no 2.º tempo: Schweinsteiger, que teve atuações irregulares, experimentou de longa distância e Ricardo aceitou; o mesmo Schweinsteiger cobrou falta para o meio da área e Petit marcou contra; por fim, o alemão completou a feliz atuação e marcou o terceiro. Nuno Gomes entrou quando sua seleção já perdia e fez o gol de honra dos portugueses, aparando de cabeça um cruzamento da direita.

Estranhamente, Figo iniciou o jogo no banco; mais estranho foi a estréia de Kahn, no último jogo dos alemães. Ao que parece, tratou-se de uma homenagem ao goleiro que é ídolo e que fora escolhido o melhor da Copa de 2002. Kahn justificou a escalação e atuou brilhantemente; fez várias defesas difíceis, o que serviu para mostrar o quanto deve ter sido difícil bancar a titularidade de Lehmann. Klinsmann escalou também outros jogadores que não vinham jogando, como Nowotny e Jansen.

Durante o jogo ficou claro que Felipão operou uma verdadeira façanha ao levar a equipe portuguesa tão longe. Deco é um jogador com certo talento, mas limitado; Figo é incapaz de dar agilidade aos lances e mesmo de decidir um jogo; Cristiano Ronaldo fez uma boa Copa, mas precisa de mais experiência - é o mestre das firulas e dos passes com efeito (neste jogo contra a Alemanha ele de um passe incrível - errado é verdade -, no 1.º tempo, algo que eu nunca tinha visto em campo). A minha convicção é a de que se não fosse Felipão o técnico, Portugal teria voltado para casa ainda na 1.ª fase, ou no máximo nas oitavas de final.

ALEMANHA: Kahn, Lahm, Nowotny, Metzelder e Jansen; Frings, Schneider, Kehl e Schweinsteiger (Hitzlsperger); Klose (Neuville) e Podolski (Hanke). Técnico: Jürgen Klinsmann

PORTUGAL: Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Meira, Ricardo Costa e Nuno Valente (Nuno Gomes); Costinha (Petit), Maniche, Deco e Simão; Cristiano Ronaldo e Pauleta (Figo). Técnico: Luiz Felipe Scolari

Árbitro: Toru Kamikawa (Japão), Yoshikazu Hiroshimia e Dae Young Kim (Ambos do Japão)
Cartões amarelos: Frings (A), Schweinsteiger (A), Ricardo Costa (P), Costinha (P), Paulo Ferreira (P) e Schweinsteiger (A)
Gols: Schweinsteiger aos 10 e aos 32 e Petit, contra, aos 15 e Nuno Gomes aos 43 minutos do segundo tempo.
Público: 52 mil pessoas

sábado, 8 de julho de 2006

Copa do Mundo 2006 - FRANÇA 1X0 PORTUGAL (05/07/2006, 16h, München, semifinal)

Pois a França, que começou a Copa sob desconfiança geral (afinal, quase caiu fora na primeira fase, sem marcar gols, pela segunda Copa seguida), superou Portugal de Felipão com um gol de pênalti (para muitos inexistente sobre Henry) convertido por Zidane (que para mim é candidato a craque da Copa).

Torcemos muito por Felipão, mas o jogo que queríamos como final ficou para a decisão do 3.º e 4.º lugares.

PORTUGAL: Ricardo; Miguel (Paulo Ferreira), Ricardo Carvalho, Fernando Meira e Nuno Valente; Costinha (Helder Postiga), Maniche, Deco e Figo; Pauleta e Cristiano Ronaldo. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thurram, Gallas e Abidal; Makelele, Vieira, Ribery (Govou), Zidane e Malouda (Wiltord); Henry (Saha). Técnico: Raymond Domenech.

Arbitro: Jorge Larrionda (Uruguai), Walter Rial e Pablo Fandino (ambos do Uruguai)
Cartões amarelos: Ricardo Carvalho (Portugal) e Saha (França)
Gol: Zidane, aos 32 do minuto do primeiro tempo

Copa do Mundo 2006 - ALEMANHA 0X2 ITÁLIA (04/07/2006, 16h, Dortmund, semifinal)

Esta seminfinal conta com um clássico de Copa: os donos da casa, que faziam boa campanha, enfrentariam os italianos que, após um começo sem insipração, têm mostrado um futebol competitivo. Tudo indicava um jogo equilibrado; mas a Itália conta com melhor preparo físico e jogadores mais talentosos.

Assim, a Itália dominou as ações no tempo normal, mas não conseguiram transformar essa superioridade em gols. Os alemães, por seu lado, perderam chances incríveis, especialmente com Schneider no 1.º tempo (chute de fora da área, por sobre o gol) e Podolski no final do jogo. Claramente faltou pernas para a Alemanha - seus jogadores erraram muitos contra-ataques em jogadas bobas (pisando na bola, errando passes, etc).

Do lado da Alemanha, Borowski saiu jogando - no lugar de Schweinsteiger, que caiu de produção durante a Copa - e não foi bem; Ballack é um jogador diferenciado na Alemanha, mas não conseguiu ser decisivo como em 2002 (não marcou um gol sequer, apesar de ter tentado muito nos chutes de longa distância); Schneider agradou no apoio; e Klose se mostrou um excelente atacante: faz gols e assistências para os gols dos outros. A Itália contou com atuações muito boas do zagueiro Cannavaro, dos volantes Gattuso e Pirlo, do lateral Zambrotta. O goleiro Buffon sofreu apenas um gol até agora - e foi um gol contra, no jogo contra os EUA.

Naturalmente o jogo se encaminhou para a prorrogação. De início, a Itália chutou duas vezes na trave. Parecia que o jogo se resolveria nos pênaltis, até que Grosso acertou um chute com efeito, no bico da grande área pelo lado direito, sem chances para Lehmann. Restavam poucos minutos, mas a Alemanha não costuma desistir. Só que num contra-ataque, Del Piero saiu em velocidade e não foi alcançado pelo zagueiro alemão; na saída de Lehmann, Del Piero chutou fora do alcance do goleiro e encerrou a partida.

Foi uma pena, mas foi merecido.

ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Kehl, Ballack, Schneider (Odonkor) e Borowski (Schweinsteiger); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Jürgen Klinsmann.

ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Materazzi , Cannavaro e Grosso; Perrotta (Del Piero), Gattuso, Pirlo e Camoranesi (Iaquinta); Totti e Luca Toni (Gilardino). Técnico: Marcelo Lippi.

Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Árbitros: Benito Archundia (México), José Ramirez e Héctor Vergara, ambos do México
Cartões amarelos: Borowski, Metzelder (Alemanha), Camoranesi (Itália)
Gols: Grosso, aos 13 e Del Piero, aos 16minutos do segundo tempo da prorrogação

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Fórmula 1 – GP do EUA (10.ª etapa, 02/07/2006, 14h)

A Ferrari dominou amplamente o fim-de-semana em Indianápolis; Schumacher e Massa fizeram os melhores tempos. Fisichella alinhou em 3.º e Rubinho em 4.º, na frente de Alonso.

Massa tracionou melhor na largada e fez a primeira curva em 1.º lugar, seguido de Schumacher. Não demorou e as emoções da corrida ficaram sobrestadas pela entrada do carro-madrinha após um acidente na primeira curva que provocou o abandono de Montoya, Raikkonen, Heidfeld (que capotou 4 vezes), Weber, Speed, Klien e Montagny.

Fisichella e Alonso proporcionaram um duelo interessante nas primeiras voltas. Na primeira parada nos boxes, Schumacher, como era previsto, assumiu a ponta. Trulli fez uma corrida consistente - largou dos boxes, com tanque cheio, e parou só uma vez para reabastecimento, finalizando em 4.º.

United Grand Prix Results - 2 July 2006 - 73 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 73 1h34m35.199
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 73 7.984
3. Giancarlo Fisichella Italy Renault 73 16.595
4. Jarno Trulli Italy Toyota 73 23.604
5. Fernando Alonso Spain Renault 73 28.410
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 73 36.516
7. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 72 1 Lap
8. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 72 1 Lap
9. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 72 1 Lap
R Ralf Schumacher Germany Toyota 62 Engine
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 37 Retired
R Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 23 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 9 Damage
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 6 Accident
R Jenson Button Britain Honda 3 Damage
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 0 Accident
R Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 0 Accident
R Juan Pablo Montoya Colombia McLaren-Mercedes 0 Accident
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 0 Accident
R Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 0 Accident
R Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 0 Accident
R Franck Montagny France Super Aguri-Honda 0 Accident
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 56 1:12.719

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 88
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 69
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 43
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 39
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 36
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 12
10. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
11. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 8
JARNO TRULLI Italy Toyota 8
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1
VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 131
2. FERRARI 105
3. MCLAREN-MERCEDES 65
4. HONDA 32
5. SAUBER-BMW 19
6. TOYOTA 16
7. RED BULL-FERRARI 11
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO 1

sábado, 1 de julho de 2006

Copa do Mundo 2006 - Brasil 0x1 França (1.º/07/2006, sábado, 16h, Frankfurt, jogo V, quartas-de-final)


Robinho se lesionou nos treinos e teve sua participação na Copa ameaçada. A França, por seu lado, redescobriu o bom futebol após a vitória sobre a Espanha. Parreira resolveu atender às reclamações do país inteiro e colocou Juninho Pernambucano no lugar de Adriano, desfazendo o quadrado mágico e colocando Ronaldinho Gaúcho no ataque. Emerson, machucado, deu lugar a Gilberto Silva.

Os primeiros 10min foram dominados pelo Brasil. Parecia que o time tinha acertado a melhor maneira de jogar. Mas incrivelmente os brasileiros pararam em campo - só a França jogou. Parreira se recusou a fazer marcação especial em Zidane - pois o veterano craque francês se aproveitou muito bem disso; esteve sempre livre para receber, avançar, e passar com categoria. Zidane foi o melhor em campo.

Ronaldinho Gaúcho, por seu lado, sempre foi bem marcado. O melhor do mundo jogou muito pouco. Juninho Pernambucano não jogou nada. Cafu teve atuação ridícula e foi substituído muito tarde, só depois dos 30min do 2.º tempo por Cicinho, que entrou com muito mais vontade. Só Juan e Lúcio jogaram bem; os dois zagueiros se livraram da bobagem de serem os zagueiros que mais tempo jogaram sem cometer faltas, e levaram cartões amarelos (afinal, zagueiro tem que defender, e para defender com eficiência, às vezes, é necessário fazer faltas). Dida fez o que pôde. Kaká afundou. Robinho deu ânimo novo mas foi outro que entrou tarde. O Brasil só deu um chute para o gol de Barthez aos 45min do 2.º tempo, com Ronaldo.

O gol francês foi marcado no início do 2.º tempo, após um lançamento longo originário de cobrança de falta por Zidane - Henry, sem marcação (Roberto Carlos não acompanhou), completou para o gol.

A apatia dos jogadores e do técnico brasileiros foi irritante. Na entrevista coletiva ao final do jogo, Parreira confessou que não havia se preparado para a derrota - na verdade, parece que Parreira não se preparou para a Copa. A seleção não treinava, badalava. Em Weggis os treinos foram abertos e a tietagem, explícita. Argentina e França, pelo contrário, se fecharam nos treinamentos secretos até para a imprensa. Os amistosos preparatórios foram exibições burocráticas contra equipes inexpressivas; ao contrário das seleções européias, que enfrentaram equipes também classificadas. Durante a Copa, Parreira optou por não fazer treinos táticos, sob entendimento de que não havia "segredo" e que os fundamentos táticos já estavam na cabeça dos jogadores há mais de um ano.

Pois realmente nem Parreira nem os jogadores estavam preparados para o hexa, não estavam preparados para enfrentar seleções tradicionais como a própria França, ou para buscar um resultado.

A Copa prossegue na seminfinal com Alemanha x Itália e Portugal (Felipão) x França.

BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho), Juan, Lúcio e Roberto Carlos; Gilberto Silva, Zé Roberto, Kaká (Robinho) e Juninho Pernambucano (Adriano); Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Parreira

FRANÇA: Barthez, Abidal, Thuram, Gallas e Sagnol; Makelele, Vieira, Malouda (Wiltord) e Zidane; Ribery (Govou) e Thierry Henry (Saha). Técnico: Raymond Domenec

Árbitro: Luis Medina Cantalejo (Espanha)
Cartões amarelos: Cafu, Juan, Ronaldo (Brasil); Sagnol e Saha (França)
Gol: Thierry Henry, aos 10 minutos do segundo tempo.

Copa do Mundo 2006 - Alemanha (Quartas-de-final)

ALEMANHA (4)1X1(2) ARGENTINA (Berlin, 30/06/2006, 12h, sexta-feira)

Podia ser a final da Copa. A Alemanha vem fazendo uma campanha respeitável, superando a desconfiança da imprensa e dos próprios alemães no início da Copa. A vitória tranqüila sobre a Suécia deixou a Alemanha em condições de igualdade em relação à Argentina, que apresentou o melhor futebol na 1.ª fase, mas teve dificuldade para superar o México nas oitavas-de-final.

Eu não podia perder esse jogo - voltei para casa na hora do almoço. O começo foi promissor: logo na primeira falta da Alemanha, os argentinos se enfureceram e não aceitavam as desculpas dos alemães. Mas o jogo acalmou, com o predomínio de jogadas no meio-campo.

No início do 2º tempo, Riquelme se dirigiu lentamente ao canto para a cobrança de escanteio. A bola saiu na medida para Ayala, que sofreu no ar a carga de Klose mas conseguiu cabecear para o gol argentino.

A Argentina tinha maior posse de bola, criava mais jogadas e a classificação parecia garantida. Só que Pekerman mexeu mal no time, tirando Riquelme para o ingresso de um marcador (Cambiasso), e Crespo para a entrada de Julio Cruz. Tevez, Maxi Rodriguez e Lucho Gonzalez jogaram muito pouco. Klinsmann, por sua vez, resolveu arriscar e colocou Odonkor no lugar do volante Schneider, e Borowski no lugar do improdutivo Schweinsteiger.

Em um lance bobo, Abbondanzieri chocou-se com um atacante alemão; foi atendido, retardou bastante o jogo (parecia a autêntica cera argentina), mas, alguns minutos depois, o goleiro teve de ser substituído por Franco.

Odonkor roubou uma bola no meio-campo e saiu em disparada ao ataque; a bola foi para o lado direito, alguém centrou para o meio da área, houve o desvio de cabeça, e Klose, numa falha de marcação da Argentina, completou para o gol. É a tal da coisa: mesmo com jogadores de qualidade inferior, mesmo não jogando lá muito bem, os alemães têm o espírito de não desistir nunca (na Bundesliga não são raros os gols nos descontos).

A prorrogação só acompanhei à noite, já sabendo o resultado. O resultado se manteve, e a decisão foi para os pênaltis. A transmissão mostrou Oliver Kahn dando força a Lehman, e Cleber Machado lembrou que o goleiro do Arsenal havia defendido um pênalti cobrado por Riquelme na semifinal da Copa dos Campeões contra o Villareal.

Os alemães cobraram os pênaltis com excelência; Franco não teve a menor chance. Ayala, que fez uma bela Copa, chutou fraco e Lehmann, que pulou certo em todas as cobranças argentinas, agarrou e não soltou a bola.

Cambiasso partiu para a cobrança e Lehmann pulou classificando a Alemanha para pegar o vencedor de Inglaterra x Portugal.

ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Frings, Ballack, Schneider (Odonkor) e Schweinsteiger (Borowski); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Juergen Klinsmann.

ARGENTINA: Abbondanzieri (Franco); Coloccini, Ayala, Heinze e Sorín; Mascherano, Lucho González, Riquelme (Cambiasso) e Maxi Rodriguez; Crespo (Cruz) e Tevez. Técnico: José Pekerman

Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Cartões amarelos: Podolski (A), Sorin (Ar), Mascherano (Ar), Maxi Rodríguez (Ar), Odonkor (A) e Friedrich (A).
Gols: Ayala (Ar) aos três minutos do segundo tempo; Klose (A) aos 35 minutos do segundo tempo.
Pênaltis: Neuville (A), Ballack (A), Podolski (A) e Borowski (A); Cruz (Ar) e Maxi Rodríguez (Ar).
Erraram: Ayala (Ar) e Cambiasso (Ar).

ITÁLIA 3X0 UCRÂNIA (Hamburg, 30/06/2006, 16h, sexta-feira)

A Itália sobrou em campo e aplicou 3x0 nos ucranianos. Agora é clássico: Alemanha x Itália.

ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Barzagli, Cannavaro e Grosso; Perrotta, Gattuso (Zaccardo), Pirlo (Barone) e Camoranesi (Oddo); Totti e Luca Toni. Técnico: Marcelo Lippi.

UCRÂNIA: Shovkovsky; Rusol, Svidersky (Vorobey) e Nesmachny; Gusev, Tymoshchyuk, Shelayev, Kalinichenko e Gusin; Shevchenko e Milevskyi (Belik). Técnico: Oleg Blokhin.

Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica), Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos da Bélgica)
Cartões amarelos: Svidersky, Kalinichenko, Milevskyi (Ucrânia)
Gols: Zambrotta, aos cinco minutos do primeiro tempo, Luca Toni, aos 13 e aos 23 minutos do segundo tempo

PORTUGAL (3)0X0(1) INGLATERRA (Gelsenkirchen, 1.º/07/2006, 12h, sábado)

Inteiramente jogada no meio-campo, a partida só podia acabar no 0x0. Felipão comandou o time da lateral o tempo todo, mas os portugueses, descalfados de Deco e Costinha (expulsos no jogo contra a Holanda), não oferecem muitas opções ao treinador. Se Pauleta não jogou nada, o que dizer de Simão ou Postiga (que entrou no lugar de Figo, cansado). O lateral-direito Miguel é outro que tem pouco futebol.

Rooney foi expulso por jogada desleal e empurrão em Cristiano Ronaldo, tudo na frente do juiz. Beckham deixou o campo no início do 2.º tempo, sentindo lesão no joelho. Hargreaves foi o destaque dos ingleses. Cristiano Ronaldo resolveu aparecer só no final do jogo - o cara é bom, mas tem que assumir a sua condição de craque para decidir os jogos.

O jogo se encaminhou naturalmente para os pênaltis, e as estrelas de Felipão e do goleiro Ricardo brilharam mais uma vez. Ricardo já havia defendido pênaltis na Eurocopa, ajudando a levar Portugal à final contra a Grécia. E Felipão, como se sabe, barrou o consagrado Vitor Baia, bancando a convocação de Ricardo. Pois o goleiro, após Simão converter o primeiro gol, defendeu a primeira cobrança dos ingleses (Lampard).

Para preservar a emoção e o nervosismo, Hugo Viana chutou no poste e jogou para fora a vantagem. Hargreaves fez 1x1, mas Petit, incrivelmente, jogou para fora. A classificação parecia perdida, mas Ricardo atacou a cobrança de Gerrard e Carragher. Cristiano Ronaldo foi o responsável pela última cobrança e, com categoria, não decepcionou. Agora Portugal se prepara para o confronto contra o vencedor de Brasil x França.

PORTUGAL: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Petit, Maniche, Figo (Helder Postiga) e Tiago (Hugo Viana); Cristiano Ronaldo e Pauleta (Simão). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

INGLATERRA: Robinson; Neville, Ferdinand, Terry e Ashley Cole; Hargreaves, Beckham (Lennon depois Carragher), Gerrard e Lampard; Joe Cole (Crouch) e Rooney. Técnico: Sven-Goran Eriksson.

Árbitros: Horacio Elizondo (Argentina),Dario Garcia e Rodolfo Otero (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Terry (Ing), Petit (Por), Ricardo Carvalho (Por) e Hargreaves (Ing)
Gols (pênaltis):
INGLATERRA: Hargreaves. Erraram Lampard, Gerrard e Carragher
PORTUGAL: Simão, Helder Postiga e Cristiano Ronaldo. Erraram Hugo Viana e Petit

Copa do Mundo - Brasil 3x0 Gana (27/06/2006, 3.ª feira, 12h, Dortmund, jogo IV, oitavas-de-final)

Cafu, Roberto Carlos, Emerson e Adriano, mesmo com atuações melhores dos seus reservas, voltaram para o jogo das oitavas-de-final contra Gana, que desbancou a República Checa.

O jogo, que poderia ser complicado, foi tranqüilo para o Brasil. Logo aos cinco minutos, Ronaldo se tornou o maior artilheiro em Copas do Mundo ao marcar o seu 15.º. Adriano fez o seu no final da 1.ª etapa.

Gana fez muitas faltas e ganhou vários cartões amarelos. Emerson e Kaká se contundiram - Ricardinho entrou bem; deixou Juan livre no final do jogo, com um passe de calcanhar.

Aos 39min, Zé Roberto aproveitou vacilo da defesa e saiu em disparada para marcar o 3.º gol. Dida salvou um gol incrível com os pés, num cabeceio originário de cobrança de escanteio. Juan e Lúcio mantiveram a regularidade; Kaká apareceu muito pouco; Ronaldinho Gaúcho jogou pouco; Ronaldo se movimentou mais e marcou gol.

Os atacantes de Gana criaram chances, mas não tiveram competência nenhuma para marcar gols. A impressão era a de que se a próxima adversária, França, tivesse as mesmas chances, seus atacantes não seriam tão benevolentes.

BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Ronaldinho e Kaká (Ricardinho); Ronaldo e Adriano (Juninho Pernambucano). Técnico: Carlos Alberto Parreira.

GANA: Kingson; Pantsil, Mensah, Shilla e Pappoe; Draman, Muntari, Eric Addo (Boateng) e Appiah; Amoah (Tachie-Mensah) e Asamoah Gyan. Técnico: Ratomir Dujkovic

Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Gols: Ronaldo (B), aos cinco minutos, e Adriano (B) aos 46 minutos do primeiro tempo e Zé Roberto (B) aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Adriano e Juan (Brasil); Asamoah Gyan, Eric Addo, Pantsil, Apiá e Muntari (Gana).
Cartão vermelho: Asamoah Gyan (Gana).

Copa do Mundo 2006 - Alemanha (Oitavas-de-final II)

ITÁLIA 1X0 AUSTRÁLIA (Kaiserslautern, 12h, 26/06/2006, 2.ª feira)

Os italianos venceram com um gol de pênalti, mal assinalado pelo juiz, aos 49min do 2.º tempo.

ITÁLIA: Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Materazzi e Grosso; Gattuso, Perrotta, Pirlo e Del Piero (Totti); Toni (Barzaglia) e Gilardino (Iaquinta). Técnico: Marcelo Lippi.

AUSTRÁLIA: Schwarzer, Neill, Moore e Chipperfield; Wilkshire, Grella, Bresciano, Sterjovski (Aloisi) e Culina; Cahill e Viduka. Técnico: Guus Hiddink

Arbitragem: Luís Medina Cantalejo, auxiliado por Victoriano Giraldez Carrasco e Pedro Medina Hernandez, trio da Espanha.
Cartões amarelos: Grosso (I), Grella (A), Cahill (A), Wilkshire (A), Gattuso (I) e Zambrotta (I).
Cartão vermelho: Materazzi (I).
Gols: Totti (I) aos 49 minutos do segundo tempo.

SUÍÇA 0X0 UCRÂNIA (Köln, 16h, 26/06/2006, 2.ª feira)

No pior jogo da Copa, a Ucrânia venceu nos pênaltis a Suíça, que não sofreu nenhum gol tempo regulamentar dos seus 4 jogos. Os ucranianos pegam a Itália nas quartas-de-final.

SUÍÇA: Zuberbühler; Degen, Djourou (Grichting), Müller e Magnin; Barnetta, Yakin (Streller), Vogel e Wicky; Cabañas e Frei (Lustrinelli). Técnico: Köbi Khun

UCRÂNIA: Shovkovskyi; Vashchuk, Tymoschuk, Nesmachnyi e Gusin; Shelayev, Gusev, Kalinichenko (Rotan) e Vorobey (Rebrov); Shevchenko e Voronin (Milevskiy). Técnico: Oleg Blokhin.

Árbitro: Benito Archundia (México)
Cartões amarelos: Barnetta (Suíça)
Gols nas penalidades: Milevskiy, Rebrov, Gusev (Ucrânia)

ESPANHA 1X3 FRANÇA (Hannover, 16h, 27/06/2006, 3.ª feira)

Os espanhóis saíram na frente mas a França se impõs e venceu por 3x1.

ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Ibañez, Puyol e Pernía; Fabregas, Xabi Alonso e Xavi (Marcos Senna); Raul (Luis Garcia), Fernando Torres e David Villa (Joaquin). Técnico: Luis Aragonés.

FRANÇA: Barthez; Sagnol, Gallas, Thuram e Abidal; Vieira, Makelele, Ribéry e Zidane; Malouda (Govou) e Henry (Wiltord). Técnico: Raymond Domenech.

Arbitragem: Roberto Rossetti, auxiliado por Cristiano Copelli e Alessandro Stagnoli (trio da Itália).
Cartões amarelos: Vieira, Ribéry e Zidane (F); Puyol (E).
Gols: Villa, para a Espanha, aos 27 do primeiro tempo; Ribery, aos 42 do primeiro, Vieira, aos 38 do segundo, e Zidane, aos 47 da etapa final, todos para a França.

domingo, 25 de junho de 2006

Copa do Mundo 2006 - Alemanha (Oitavas-de-final I)

ALEMANHA 2x0 SUÉCIA (München, 12h, 24/06/2006)

No exato instante em que saí do Pedrini para chegar em casa, após uma a la (5) minuta, Podolski marcou o primeiro gol do jogo, que aparentava ser difícil, mas que foi uma grande barbada. O 2.º gol foi uma bela jogada na qual Klose atraiu a marcação e passou para Podolski, livre, chutar na entrada da área. Klose, aliás, não é o Jardel que se pensava - o cara consegue jogar com os pés e até fazer alguns dribles. Ballack foi bastante competente nos passes e chutou bastante de fora da área - todos os arremates foram defendidos pelo bom goleiro Isaksson. Carlos Simon apitou com competência. Oliver Kahn, goleiro reserva nesta Copa, foi mostrado a todo momento impassível, mesmo com toda a euforia dos alemães com a atuação brilhante dos seus companheiros.

ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Schneider, Frings (Kehl), Ballack e Schweinsteiger (Borowski); Klose e Podolski (Neuville). Técnico: Jürgen Klinsmann.

SUÉCIA: Isaksson; Alexandersson, Mellberg, Lucic e Edman; Linderoth, Kallstrom (Hansson), Jonson (Wilhelmsson) e Ljungberg; Ibrahimovic (Allback) e Larsson. Técnico: Lars Lagerback.

Local: Stadion München, em Munique.
Arbitragem: Carlos Eugênio Simon, auxiliado por Aristeu Tavares e Ednilson Corona (trio brasileiro). Cartões amarelos: Frings (A); Lucic, Jonson e Allback (S). Expulsão: Lucic (S).
Gols: Podolski (A), aos 4 e aos 12 do primeiro tempo.

ARGENTINA 1(1) X (0)1 México (Leipzig, 16h, 24/06/2006)

Após a campanha da 1.ª fase, a Argentina se credenciou como uma das principais favoritas; mas o jogo com o México foi fraco. Por sorte Rafa Marques deixou os mexicanos em vantagem logo no início do jogo, mas os argentinos empataram em seguida com Crespo (ou contra do zagueiro, o lance foi competitivo). Daí em diante o jogo se arrastou, sendo que o México foi superior no 1.º tempo e a Argentina no 2.º. Na prorrogação Maxi Rodriguez marcou um golaço e fez prevalecer a lógica. Saviola jogou mal; Heinze não parece ser um zagueiro muito seguro; Scaloni, que jogou no lugar de Burdisso, machucado, é ruim; e os argentinos pegam os alemães nas quartas-de-final.

ARGENTINA: Abbondanzieri; Scaloni, Ayala, Heinze e Sorín; Maxi Rodríguez, Mascherano, Cambiasso (Aimar) e Riquelme; Saviola (Messi) e Crespo (Tevez). Técnico: José Pekerman

MÉXICO: Sánchez; Méndez, Rafa Márquez, Osório e Salcido; Pardo (Torrado), Morales (Zinha), Castro, Guardado (Pineda), Fonseca e Borgetti. Técnico: Ricardo Lavolpe

Arbitragem: Massimo Busacca, auxiliado por Francesco Buragina e Matthias Arnet, trio da Suíça.
Gols: Rafael Márquez (M) aos 6 minutos do primeiro tempo; Crespo (A) aos 10 minutos do primeiro tempo; e Maxi Rodríguez (A) aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Heinze e Sorín (Argentina); Fonseca, Torrado, Castro e Rafa Márquez (México).

INGLATERRA 1x0 EQUADOR (Stuttgart, 10h, 25/06/2006)

Beckham marcou um belo gol de falta, e a Inglaterra venceu o Equador, que não causou maiores transtornos com seus ataques pouco efetivos.

INGLATERRA: Robinson; Carrick, Ferdinand, Terry e Ashley Cole; Hargreaves, Gerrard (Downing) , Beckham (Lennon) e Lampard; Joe Cole (Carragher) e Rooney. Técnico: Sven-Goran Eriksson

EQUADOR: Mora; De La Cruz, Ivan Hurtado, Espinoza e Reasco; Méndez, Castillo, Edwin Tenório (Lara) e Valencia; Carlos Tenório (Kaviedes) e Agustín Delgado. Técnico: Luiz Fernando Suárez

Árbitro: Frank de Bleeckere (Bélgica)
Assistentes: Peter Hermans (Bélgica) e Walter Vromans (Bélgica)
Cartões amarelos: Terry, Carragher e Robinson (Inglaterra). Valencia, Carlos Tenório e De La Cruz (Equador).
GOL: INGLATERRA: Beckham, aos 15 do segundo tempo.

PORTUGAL 1x0 HOLANDA (Nürmberg, 16h, 25/06/2006)

O melhor e mais disputado jogo até agora. Inexplicavelmente, Van Nistelrooy foi barrado por Van Basten. Logo no início, Cristiano Ronaldo sofreu falta violenta de Van Bommel e foi substituído por Simão Sabrosa. Mas antes de sair, o jovem atacante passou para Pauleta, na entrada da área, que serviu para Maniche marcar o gol da vitória do time de Felipão. A partir daí, muitos cartões amarelos, empurrões, discussões e expulsões. Costinha, amador, foi expulso após dois cartões amarelos bobos. Deco foi outro que pediu para ir mais cedo para o chuveiro (acabou não indo - ficou batendo papo com um holandês que joga no Barcelona). Felipão foi muito mostrado na transmissão e o técnico realmente foi decisivo na campanha de Portugal. Agora os portugueses encaram a Inglaterra na próxima fase.

PORTUGAL: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Maniche, Figo (Tiago) e Deco; Cristiano Ronaldo (Simão Sabrosa) e Pauleta (Petit). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

HOLANDA: Van der Sar; Boulahrouz, Mathijsen (Van der Vaart) Ooijer e Van Bronckhorst; Cocu (Hesselink), Van Bommel (Heitinga), Sneijder e Van Persie; Kuyt e Robben. Técnico: Marco Van Basten.

Gol: Maniche (P), aos 23 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Maniche, Costinha, Petit, Figo, Deco e Nuno Valente (P); Van Bommel, Boulahrouz, Van Bronckhorst, Sneijder e Van der Vaart (H).
Expulsões: Costinha e Deco (P); Boulahrouz e Van Bronckhorst (H).
Arbitragem: Valentín Ivanov, auxiliado por Nikolay Golubev e Evgueni Volnin (trio da Rússia).

Fórmula 1 – GP do Canadá (9.ª etapa, 25/06/2006, 14h)

No meio da Copa do Mundo (entre os jogos Inglaterra x Equador e Portugal x Holanda, válidos pelas oitavas de final), e no belo horário das 14h, Alonso largou na frente em Montreal. Fisichella queimou a largada, freou, perdeu a 2.ª posição para Raikkonen, mas foi penalizado com um drive through - justamente na corrida em que se disse que Briatore liberou os pilotos da Renault para brigarem pela vitória, o italiano mostrou mais uma vez que afina a voz nas horas decisivas.

As primeiras voltas foram intensas: Montoya passou Schumacher à força, e quando tentava superar Nico Rosberg, o alemão não abriu mão e levou a pior batendo no muro, o que determinou a entrada do carro-madrinha. Rubinho se deu mal e abandonou por problemas no motor.

Numa corrida em que todos os pilotos erraram (muito comuns as rodadas, saídas de pista, e beliscadas no "muro dos campeões"), Raikkonen impressionou pela série de eventos ruinosos que lhe acometeram: (1) no primeiro pit-stop, os mecânicos tiveram problemas para trocar o pneu traseiro direito, e isso o impediu de brigar pela liderança já que estava mais rápido que Alonso; (2) no segundo pit-stop, o motor do finlandês apagou; (3) na última volta, na curva do "grampo", de baixíssima velocidade, Raikkonen pisou na parte suja e perdeu tempo - Schumacher se aproveitou e sem esforço conseguiu a 2.ª colocação.

Massa fez apenas um pit-stop e chegou em 5.º (provavelmente chegaria na mesma posição se tivesse optado por 2 pits). Villeneuve fazia boa corrida em casa, mas, segundo Burti, foi prejudicado por um erro de Ralfinho que jogou sujeira na pista e colaborou decisivamente para a saída de pista do canadense e a batida no muro. O carro-madrinha entrou na pista pela última vez e Klien, mesmo alertado por rádio para partir para cima de Button na relargada, se tremeu e perdeu posições. Coulthard, por sua vez, pressionou e passou Button.

Canadian Grand Prix Results - 25 June 2006 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Fernando Alonso Spain Renault 70 1h34m37.308
2. Michael Schumacher Germany Ferrari 70 2.111
3. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 70 8.813
4. Giancarlo Fisichella Italy Renault 70 15.679
5. Felipe Massa Brazil Ferrari 70 25.172
6. Jarno Trulli Italy Toyota 69 1 Lap
7. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 69 1 Lap
8. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
9. Jenson Button Britain Honda 69 1 Lap
10. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 69 1 Lap
11. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
12. Mark Webber Australia Williams-Cosworth 69 1 Lap
13. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 68 2 Laps
14. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 66 4 Laps
15. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 64 6 Laps
R Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 58 Accident
R Ralf Schumacher Germany Toyota 58 Retired
R Juan Pablo Montoya Colombia McLaren-Mercedes 13 Accident
R Rubens Barrichello Brazil Honda 11 Engine
R Franck Montagny France Super Aguri-Honda 2 Engine
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 1 Accident
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 0 Accident
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 21 1:15.841

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 84
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 59
3. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 39
4. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 37
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 28
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 13
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 12
10. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 8
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 8
12. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
13. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
14. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
15. JARNO TRULLI Italy Toyota 3
16. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 121
2. FERRARI 87
3. MCLAREN-MERCEDES 65
4. HONDA 29
5. SAUBER-BMW 19
6. TOYOTA 11
7. WILLIAMS-COSWORTH 10
8. RED BULL-FERRARI 9

sábado, 24 de junho de 2006

Copa do Mundo - Brasil 4x1 Japão (22/06/2006, Dortmund, jogo III, 1.ª fase)

Alemanha, Inglaterra, Portugal, Argentina, Holanda e Itália garantiram vaga para as oitavas-de-final. A única surpresa foi a desclassificação da República Checa em favor de Gana - esta enfrentará o 1.º colocado do grupo do Brasil. Dos até agora classificados, apenas Argentina e Alemanha têm mostrado algum futebol capaz de almejar o título. Mas é sabido, por outro lado, que a Itália tradicionalmente cresce nas fases decisivas. E Portugal conta com o Felipão, que bateu o recorde com o o técnico com mais vitórias seguidas em Copa (10).

Já classificado, Parreira optou, para o jogo com o Japão, por escalar cinco assim chamados reservas, seja para testar jogadores, seja para preservar quem já tinha um cartão amarelo. Assim, promoveu-se a entrada de Cicinho (Cafu), Gilberto (Roberto Carlos), Gilberto Silva (Emerson), Juninho Pernambucano (Zé Roberto), e Robinho (Adriano), sendo que a participação mais esperada era a de Juninho Pernambucano.

O Brasil iniciou bem a partida, trocando passes e concluindo algumas vezes, especialmente com Ronaldo, bastante acionado. Mas foi o Japão quem marcou primeiro, numa falha incrível da defesa brasileira que deixou os japoneses trocarem passes livremente. No final do primeiro tempo, Ronaldinho lança Cicinho pela direita, que cabeceia para o meio da área onde encontra Ronaldo Nazário que, de cabeça, completa para o gol. Foi bom ver o atacante inaugurando a Copa e se aproximando do recorde de Gerd Muller como maior artilheiro de todos os tempos em Copas.

O 2.º tempo foi tranqüilo: Juninho fez um belo gol de fora da área, Gilberto fez um belo gol em jogada individual pela esquerda e Ronaldo fechou a contagem com um chute forte.

Depois dos 30min, Parreira promoveu a estréia de Rogério Ceni e de Ricardinho. Uma pena que o goleiro nem tocou na bola, mas achei importante que o melhor goleiro do Brasil tenha entrado em campo.

O time que deveria prosseguir para enfrentar Gana é este: Dida, Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Juninho Pernambucano e Kaká; Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo.

Na sexta-feira, Espanha e Ucrânia, França e Suíça confirmaram suas vagas para os enfrentamentos das oitavas-de-final.

BRASIL: Dida (Rogério Ceni); Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Juninho Pernambucano, Kaká (Zé Roberto) e Ronaldinho Gaúcho (Ricardinho); Ronaldo e Robinho. Técnico: Carlos Alberto Parreira

JAPÃO: Kawaguchi; Kaji, Nakazawa, Tsuboi e Alex Santos; Ogasawara (Koji Nakata), Inamoto, Nakata e Nakamura; Tamada e Maki (Takahara) (Oguro). Técnico: Zico

Dortmund (Alemanha) - Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Data: 22 de junho de 2006, quinta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Eric Poulat (França)
Assistentes: Lionel Dagorne e Vincent Texier (ambos da França)
Cartões amarelos: Gilberto (Brasil). Kaji (Japão)
GOLS: BRASIL: Ronaldo, aos 46 do primeiro e aos 35 do segundo. Juninho, aos 8, e Gilberto, aos 13 do segundo tempo.
JAPÃO: Tamada, aos 33 do primeiro tempo


19/06/2006 10h Westfalenstadion – Dortmund G.G - SEG Togo 0x2 Suíça
19/06/2006 13h Estádio de Hamburgo G.H Arábia Saudita 0x4 Ucrânia
19/06/2006 16h Gottlieb-Daimler – Stuttgart G.H Espanha 3x1 Tunísia
20/06/2006 11h Olympiastadion – Berlim - TER G.A Equador 0x3 Alemanha
20/06/2006 11h Niedersachsenstadion – Hanover G.A Costa Rica 1x2 Polônia
20/06/2006 16h Köln – Colônia G.B Suécia 2x2 Inglaterra
20/06/2006 16h Fritz-Walter – Kaiserslautern G.B Paraguai 2x0 Trinidad e Tobago
21/06/2006 11h Arena AufSchalke – Gelsenkirchen G.D - QUA Portugal 2x1 México
21/06/2006 11h Zentralstadion – Leipzig G.D Irã 1x1 Angola
21/06/2006 16h Waldstadion – Frankfurt G.C Holanda 0x0 Argentina
21/06/2006 16h München G.C Costa do Marfim 3x2 Sérvia e Montenegro
22/06/2006 11h Estádio de Hamburgo G.E - QUI República Tcheca 0x2 Itália
22/06/2006 11h Franken-Stadion – Nuremberg G.E Gana 2x1 Estados Unidos
22/06/2006 16h Westfalenstadion – Dortmund G.F Japão 1x4 Brasil
22/06/2006 16h Gottlieb-Daimler – Stuttgart Croácia 2x2 Austrália
23/06/2006 11h Fritz-Walter – Kaiserslautern G.H - SEX Arábia Saudita 0x1 Espanha
23/06/2006 11h Olympiastadion – Berlim G.H Ucrânia 1x0 Tunísia
23/06/2006 16h Köln G.G Togo 0x2 França
23/06/2006 16h Niedersachsenstadion – Hanover G.G Suíça 2x0 Coréia do Sul

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Copa do Mundo - Brasil 2x0 Austrália (18/06/2006, Munique, jogo II, 1.ª fase)

Se na primeira rodada todas as seleções favoritas venceram mas jogaram pouco, a segunda rodada serviu para mostrar quem é quem: a Alemanha venceu a Polônia com um gol de Neuville nos descontos, em um jogo dramático; a Argentina mostrou um futebol-show e goleou a Sérvia e Montenegro por 6x0; a Holanda pareceu que venceria Costa do Marfim de barbada, mas passou dificuldades para vencer por 2x1; Portugal conseguiu desencantar após o gol de Deco de fora da área e venceu por 2x0 o Irã. Acompanhei os jogos do fim-de-semana; Gana surpreendeu vencendo a República Checa e se credenciou para passar às oitavas-de-final em 2.º lugar no grupo. Itália e EUA fizeram um jogo altamente disputado, com lances violentos; os norte-americanos jogaram melhor mas não conseguiram vencer pela ausência de tradição (tiveram dois jogadores expulsos por amadorismo).

Esperava-se um jogo difícil contra a Austrália, mas por outro lado acreditava-se que a performance do time de Parreira melhoraria em relação ao primeiro jogo. Ronaldo teve melhor participação, sendo responsável pela assistência à Adriano para marcar o primeiro gol do jogo, logo no início do 2.º tempo. Fred, que entrou no final do jogo, apanhou um cruzamento de Robinho e fechou o placar.

A Austrália impôs dificuldades ao Brasil, com vários lances de ataque, mas não causou maior perigo pela ineficiência dos atacantes. Dida falhou em um lance, mas o australiano chutou por cima do gol.

Cafu e Roberto Carlos tiveram atuação pífia. Zé Roberto foi bem na cobertura dos avanços (?!) dos laterais e da zaga - a FIFA o elegeu o melhor em campo. Ronaldinho fez alguns bons passes.

BRASIL: Dida, Cafu, Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Kaká, Ronaldinho, Adriano (Fred), Ronaldo (Robinho). Técnico: Carlos Alberto Parreira

AUSTRÁLIA: Schwarzer, Neill, Craig Moore (Aloisi), Poppovic (Bresciano), Culina, Chipperfield, Grella, Cahill (Kewell), Emerton, Sterjovski, Viduka.

Juiz: Markus Merk (ALE), Auxiliares: Christian Scharer (ALE) e Jan-Hendrik Salver (ALE)
Gols: Segundo tempo- Adriano (BRA), aos 4min, Fred (BRA), aos 44min

14/06/2006 10h Zentralstadion – Leipzig G.H QUA Espanha 4x0 Ucrânia
14/06/2006 13h München – Munique G.H Tunísia 2x2 Arábia Saudita
14/06/2006 16h Westfalenstadion – Dortmund Alemanha 1x0 Polônia
15/06/2006 10h Estádio de Hamburgo - G.A QUI Equador 3x0 Costa Rica
15/06/2006 13h Franken-Stadion – Nuremberg G.B Inglaterra 2x0 Trinidad e Tobago
15/06/2006 16h Olympiastadion – Berlim Suécia 1x0 Paraguai
16/06/2006 10h Arena AufSchalke – Gelsenkirchen G.C - SEX Argentina 6x0 Sérvia e Montenegro
16/06/2006 13h Gottlieb-Daimler – Stuttgart G.C Holanda 2x1 Costa do Marfim
16/06/2006 16h Niedersachsenstadion – Hanover G.D México 0x0 Angola
17/06/2006 10h Waldstadion – Frankfurt G.D - SAB Portugal 2x0 Irã
17/06/2006 13h Köln – Colônia G.E República Tcheca 0x2 Gana
17/06/2006 16h Fritz-Walter – Kaiserslautern G.E Itália 1x1 Estados Unidos
18/06/2006 10h Franken-Stadion – Nuremberg G.F - DOM Japão 0x0 Croácia
18/06/2006 13h München G.F Brasil 2x0 Austrália
18/06/2006 16h Zentralstadion – Leipzig G.G França 1x1 Coréia do Sul

terça-feira, 13 de junho de 2006

Copa do Mundo - Brasil 1x0 Croácia (13/06/2006, Berlin, jogo I, 1.ª fase)

A imprensa mobilizou enormes equipes para a transmissão dessa Copa, de modo que pudemos acompanhar toda a preparação da Seleção Brasileira em Weggis, na Suíça, e em Königstein, na Alemanha. A equipe já está definida há 8 meses e Parreira não teve dor de cabeça com lesões pré-Copa. Nessa preparação ficou evidente o clima de festa (o popular já-ganhou), especialmente em Weggis, onde alguns jogadores saíram na noite e a torcida marcou presença nos treinos (pela primeira vez os treinos foram transmitidos pela TV).

Com exceção da França, até o momento todos os favoritos/seleções tradicionais venceram os jogos de estréia: Alemanha, Inglaterra, Holanda, Argentina, Portugal, República Tcheca e Itália. Só acompanhei alguns momentos do jogo inaugural da Copa, e o gol de Portugal.

O jogo de estréia do Brasil numa terça-feira, às 16h, impõs como regra a alteração dos horário de trabalho (das 9h às 15h).

O gol da vitória saiu apenas aos 44min, num chute de pé esquerdo de fora da área de Kaká, apontado por muitos como candidato ao MVP da competição. Ronaldinho Gaúcho foi o mais participativo do famigerado quarteto. Ronaldo Nazário atuou mediocremente, fora de forma e sem ritmo de jogo (deu lugar a Robinho no 2.º tempo, que, por sua vez, entrou com muito gás).

A defesa foi extremamente competente: Dida fez excelentes defesas e garantiu o resultado; Lúcio e Juan foram firmes e desarmaram os atacantes croatas. Roberto Carlos mostrou-se bastante concentrado e empenhado nas divididas e até nos chutes a gol. Emerson teve bons momentos, mas cometeu duas faltas fortes (levou um cartão amarelo). Zé Roberto foi brilhante, bastante seguro e competente no desarme e nos passes curtos. Adriano teve poucas chances de aparecer.

A Croácia incomodou bastante no 2.º tempo, até os 30min, especialmente com Prso (o narrador da Globo não cansou de incomodar por causa do nome do atacante croata) e Babic. Não entendi porque Klasnic, que é um bom atacante, foi substituído por um meio-campista (Olic), com o time perdendo. O craque do time, N. Kovac, deixou o campo ainda no 1.º tempo com dores nas costas após levar a pior em dividida com Adriano.

O jogo valeu exclusivamente pela vitória. Tudo indica que a atuação da equipe irá melhorar no decorrer da competição, mas isso não será privilégio do Brasil. Atualmente, acredito que todos os times favoritos ainda estão no páreo, com destaque para República Tcheca e Alemanha (ainda acho que Itália, Inglaterra, Holanda e França tem chances de ir até a final).

BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo (Robinho) e Adriano. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

CROÁCIA: Pletikosa; Simic, Kovac e Simunic; Srna, Tudor, Niko Kovac (Leko), Babic e Kranjcar; Klasnic (Olic) e Prso. Técnico: Zlatko Kranjcar.

Local: Olympiastadion, em Berlim (Alemanha).
Arbitragem: Benito Archundia (México), auxiliado por Jose Ramirez (México) e Hector Vergara (Canadá).
Gol: Kaká, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Emerson (B); Tudor, Niko Kovac e Robert Kovac (C).


09/06/2006 13h München G.A SEX Alemanha 4x2 Costa Rica
09/06/2006 16h Arena AufSchalke – Gelsenkirchen G.A SEX Polônia 0x2 Equador
10/06/2006 10h Waldstadion – Frankfurt G.B SAB Inglaterra 1x0 Paraguai
10/06/2006 13h Westfalenstadion – Dortmund G.B SAB Trinidad e Tobago 0x0 Suécia
10/06/2006 16h Estádio de Hamburgo G.C SAB Argentina 2x1 Costa do Marfim
11/06/2006 10h Zentralstadion – Leipzig G.C DOM Sérvia e Montenegro 0x1 Holanda
11/06/2006 13h Franken-Stadion – Nuremberg G.D DOM México 3x1 Irã
11/06/2006 16h Köln G.D DOM Angola 0x1 Portugal
12/06/2006 10h Fritz-Walter – Kaiserslautern G.F SEG Austrália 3x1 Japão
12/06/2006 13h Arena AufSchalke – Gelsenkirchen G.E SEG Estados Unidos 0x3 República Tcheca
12/06/2006 16h Niedersachsenstadion – Hanover G.E SEG Itália 2x0 Gana
13/06/2006 10h Waldstadion – Frankfurt G.G TER Coréia do Sul 2x1 Togo
13/06/2006 13h Gottlieb-Daimler – Stuttgart G.G TER França 0x0 Suíça

sábado, 3 de junho de 2006

Grêmio 1x0 Santos (Brasileirão, 9.ª rodada, Estádio Olímpico, 31/05/2006, 21h45min)

Seguindo nas suas partidas fora de casa, o Grêmio pegou o debilitado Palmeiras (que ocupa a zona do rebaixamento há várias rodadas) com técnico novo - Tite substituiu Leão. Pois o tricolor cometeu o crime no Parque Antártica e venceu por 1x0, gol de Hugo. Maidana foi expulso ainda no primeiro tempo.


Chegamos com a bola já rolando (eu tive aula do pós), e ficamos à esquerda das sociais, acompanhando o ataque do Grêmio. O time vem em boa fase, e o Santos não causou maiores preocupações. O Santos é um dos líderes do campeonato e tem o Luxemburgo como técnico; mas Luxemburgo não costuma se dar bem contra o Grêmio.

Sandro confirmou as recentes boas atuações. Lucas também recuperou o seu futebol. Maidana se machucou em jogada no ataque e deu lugar a Nunes. Aos 34 min, Tcheco cobrou um escanteio na medida para Hugo cabecear para o gol. O passe de Tcheco foi excepcional, com muito mais qualidade do que os costumeiros do Marcelo Costa (que, aparentemente, não deverá mais jogar pelo Grêmio devido a um desacerto com os dirigentes do Nacional da Ilha da Madeira/Portugal).


No 2.º tempo (mudamos para o lado da direita das sociais), o Grêmio limitou-se a segurar o resultado; o Santos só fez pressão no final, mas vaiamos muito e os paulistas não chegaram a causar perigo, em que pese tenham feito um gol mal anulado (segundo as rádios) pelo árbitro (por outro lado, o Grêmio teve um pênalti a seu favor não assinalado pelo juiz, que teve uma péssima atuação).

Pudemos perceber claramente o Mano reclamar do posicionamento e da atitude do Ricardinho em campo. Não demorou e o atacante deu lugar ao contestado Herrera - a torcida vaiou Ricardinho e aplaudiu bastante o argentino (que eu acho bom jogador, apesar de perder gols - mas quem não os perde?).

GRÊMIO: Galatto; Alessandro, William, Maidana (Nunes) e Wellington; Lucas, Sandro, Tcheco, Hugo (Rudnei), Ramón e Ricardinho (Herrera). Técnico: Mano Menezes

SANTOS: Fábio Costa; Dênis, Luiz Alberto (André), Domingos, Ávalos e Kléber; Maldonado, Fabinho (Magnum), Wendel (Wellington Paulista); Rodrigo Tabata e Rodrigo Tiuí. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Árbitro: Paulo Henrique de Godoy Bezerra- SC, Auxiliares:Carlos Berkenbrock e Rosnei Hoffman Scherer- SC

domingo, 28 de maio de 2006

Fórmula 1 – GP da Mônaco (7.ª etapa, 28/05/2006, 9h)

O fim-de-semana teve Mônaco na Fórmula 1 e 500 Milhas de Indianápolis na Fórmula Indy. Rubinho e Tony Kanaan trocaram os capacetes (um correria com o capacete do outro), e eu e o Gilberto brincamos na sexta-feira que poderia acontecer de o Kanaan estar liderando a prova, mas ficar sem gasolina na última volta - seria irônico ele assumir a "sorte" do Rubinho com o capacete maldito.

Nos treinos, Massa errou logo na primeira saída para a tomada de tempo - destruiu a frente do carro e ficou sem tempo. Schumacher fez o melhor tempo, mas no último minuto do treino o alemão "errou" na última curva e deixou o carro parado, prejudicando Alonso, que estava para fazer a pole. Horas mais tarde, os comissários cancelaram os tempos do alemão, deixando o caminho livre para Alonso largar na frente mais uma vez. Weber foi competente e alinhou em seguida. Rubinho, com o tanque cheio para a tática de uma parada, fez um belo sétimo tempo.

O tempo estava fantástico e a corrida foi visualmente muito bonita de assistir. Não raro e as câmeras mostravam composições com a pista e os carros e a paisagem de Monte Carlo. Galvão aproveitou como nunca a chance de demonstrar todos os seus conhecimentos sobre a cidade ("ali adiante fica o hotel tal, o restaurante tal, o casino tal"). Outro lance notável da narração foi o empenho em explicar o graining, ou esfarelamento da borracha do pneu, ou a formação de um "macarrãozinho".

Alonso saiu na frente, Raikkonen ultrapassou Weber brilhantemente após a primeira curva. O finlandês estava mais rápido do que o espanhol e tudo indicava que se as estratégias de abastecimento e troca de pneus funcionassem, Raikkonen ganharia a corrida. Até que após os primeiros pits, Rosberg bateu e ficou em posição perigosa, forçando a entrada do carro-madrinha. Na relargada, Raikkonen teve o motor quebrado. Montoya assumiu a segunda posição. Rubinho estava em quinto e segurou um pelotão enorme por boa parte da corrida (Fisichella, Coulthard, entre outros). Button fez uma corrida apagadíssima, lá nas últimas posições.

Com os abandonos de Weber, Raikkonen e Trulli, Rubinho chegou a andar em 3.º e o pódio parecia garantido. Ocorre que o brasileiro foi punido com um drive through por ter passado acima do limite na sua parada nos boxes. De qualquer maneira, o 4.º lugar foi um prêmio pelo belo fim-de-semana. Coulthard foi o favorecido e apareceu com uma capa do Superman no pódio (a Red Bull, assim como no ano passado, ocasião na qual ajudou a promover o episódio III de Star Wars, desta vez a propaganda foi de Superman Returns).

Em Indianápolis, Tony Kanaan liderava faltando 7 voltas para terminar quando Felipe Giaffone roçou o muro e forçou a bandeira amarela - Kanaan foi aos boxes para abastecimento, voltou em 7.º e finalizou em 5.º. Vitória excepcional de Sam Hornish Jr. nos últimos metros em ultrapassagem sobre Marco Andretti.

Monaco Grand Prix Results - 28 May 2006 - 78 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Fernando Alonso Spain Renault 78 1h43m43.116
2. Juan Pablo Montoya Colombia McLaren-Mercedes 78 14.567
3. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 78 52.298
4. Rubens Barrichello Brazil Honda 78 53.337
5. Michael Schumacher Germany Ferrari 78 53.830
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 78 1m02.072
7. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 77 1 Lap
8. Ralf Schumacher Germany Toyota 77 1 Lap
9. Felipe Massa Brazil Ferrari 77 1 Lap
10. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 77 1 Lap
11. Jenson Button Britain Honda 77 1 Lap
12. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 77 1 Lap
13. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 77 1 Lap
14. Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 77 1 Lap
15. Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 76 2 Laps
16. Franck Montagny France Super Aguri-Honda 76 2 Laps
17. Jarno Trulli Italy Toyota 72 6 Laps, Hydraulics
R Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 56 Transmission
R Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 51 Accident
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 50 Fire
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 48 Exhaust
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 46 Electrical
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 74 1:15.143


DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 64
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 43
3. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 27
GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 27
5. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 23
6. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 20
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 13
9. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 8
NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 8
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 7
12. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 6
14. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
15. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1


CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 91
2. FERRARI 63
3. MCLAREN-MERCEDES 50
4. HONDA 29
5. SAUBER-BMW 14
6. WILLIAMS-COSWORTH 10
7. RED BULL-FERRARI 8
TOYOTA 8

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails