segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Melhores de 2007

adaptação de categorias do "Reader´s Poll" da revista Guitar World.

Most Valuable Player: Michael Romeo (Symphony X)
Best New Talent: n/a
Best Guitarist: Michael Romeo (Symphony X)
Biggest Disappointment: não ter ido nos shows do Rite of Strings e da Absence Of; Steve Vai e Glenn Hughes não se apresentaram em Porto Alegre.
Worst Band: são muitas...

BEST GUITAR ALBUMS OF 2007
Rock: "Live" - Winger
Metal: "Paradise Lost" - Symphony X
Other: "Oxygene" regravação comemorativa de 30 anos - Jean Michel Jarre

HALL OF FAME AWARDS
Best Guitarist: David Gilmour
Best Album: "Thriller" - Michael Jackson

Melhor DVD: "Live in your living room" - Jean Michel Jarre
Melhor Show: Symphony X no Opinião
Banda nacional: Dr. Sin

domingo, 30 de dezembro de 2007

Melhores discos de todos os tempos - MICHAEL JACKSON "Thriller" (1982)

Hoje em dia é tarefa difícil desvincular da figura de Michael Jackson os episódios bizarros que apareceram com mais intensidade a partir dos anos 1990. Nessas condições, torna-se complicado pensar que se trata (ou se tratou) de um artista talentoso, seja como performer, seja como compositor.

Na época de lançamento de Thriller (há 25 anos), no entanto, a situação era completamente diferente - e muito mais favorável. O cara já tinha uma trajetória consolidada ao lado dos seus irmãos no Jackson Five, e como artista solo havia lançado um disco merecidamente muito bem recebido (“Off the wall”, em 1979). Aliado mais uma vez a Quincy Jones, e com a colaboração de Rod Temperton, Jackson produziu Thriller, um disco que foi tão bem sucedido que na feliz expressão do allmusic.com o disco estabeleceu um novo patamar para o que se deveria entender por sucesso. Nomeadamente é o disco que mais vendeu em todos os tempos.

Lembro que na época a Pepsi chegou a oferecer um compacto em vinil com uma ou duas músicas do disco, e pessoas usavam roupas que lembravam as vestidas por Jackson no video de "Beat It". Thriller tornou-se um fenômeno popular. E foi a partir daí que a imagem do artista começou a atrair a mídia sensacionalista, sobretudo quando se noticiou que o cara dormia em uma câmara para impedir o envelhecimento – lembro dessa notícia dada num Jornal da Globo.

Diz-se que uma das razões que podem explicar esse sucesso monstruoso se deve ao fato de que Thriller reúne boas músicas de diferentes estilos musicais, e talvez por isso seja um disco alguns passos a frente de “Off the wall” (conquanto a isso se objete que “Off the wall” é mais coeso musicalmente). Com efeito, tamanho sucesso não teria sido possível se o álbum não contasse com um punhado de músicas brilhantes. E, de fato, há boas músicas funk, r&b, dance, disco, pop, hard rock e balada. Não deve ser menosprezado, no entanto, o enorme carisma que o cara conseguiu agregar em torno de si. Das 9 faixas, 7 foram lançadas como singles e atingiram boas posições nas tabelas.

De pronto é possível estabelecer que as músicas favoritas são a faixa-título, BEAT IT e BILLIE JEAN. Além dessas, HUMAN NATURE é uma bela balada, composta pelos integrantes da banda Toto. Mas o disco demora para empolgar, pois antes dessas faixas temos de ouvir 3 músicas apenas razoáveis. WANNA BE STARTIN´ SOMETHING é a melhor e é a que abre o disco, com uma levada dançante. Ouve-se um riff curto e repetitivo muito bom durante a música, mas o marcante é a levada mesmo além do canto “mama-se, mama-sa, mama-koo-sa" ao final. BABY BE MINE foi uma das 3 contribuições de Rod Temperton, e uma das duas que não foram lançadas como single (a outra sendo THE LADY IN MY LIFE). Contando com a participação de Paul McCartney, THE GIRL IS MINE foi a primeira faixa a ser gravada para o disco (e a primeira a ser lançada como single), e se destaca apenas pelo duelo entre Michael e Paul pela preferência de uma garota.

A primeira música excepcional é a faixa-título, composta integralmente por Temperton, que se utiliza muito bem de sintetizadores e de um naipe de metais (sempre presentes em todas as faixas de Thriller e de Off the wall). A interpretação vocal (com todos os famosos trejeitos vocais) de Jackson é muito legal e o refrão é matador (na 1.ª vez termina com um “toniiiiiiiiiight” muito afinado). Ao final tem-se um rap de Vincent Price, que contribui para o clima de filme de terror bem explorado no famoso videoclip (a gargalhada de Price, que finaliza a música, é memorável).

A minha favorita é BEAT IT. Trata-se de uma música perfeita; contém um baita riff de guitarra com distorção (contida) interpretada (acredito eu, pois os créditos do disco não são conclusivos) por Steve Lukather. Acompanhando o tema da letra, Jackson canta com mais agressividade, e nesses momentos o cara sempre se dá bem, e num registro bem alto (consultando o youtube se encontram vídeos de apresentações ao vivo de BEAT IT nas quais a afinação dos instrumentos é provavelmente um tom abaixo para facilitar a tarefa de Jackson). Eddie Van Halen faz uma participação especial no solo de guitarra, no qual utiliza todos os seus famosos truques e recursos guitarrísticos. No wikipedia encontrei várias notas interessantes sobre a gravação de BEAT IT e sobre esse solo de Van Halen, mas tenho alguma resistência em acreditar que o solo foi gravado em apenas uma tentativa – e que o guitarrista não recebeu honorários pela contribuição. Seja como for, o solo não é dos melhores do guitarrista: começa legal, com uns harmônicos e tal, mas depois é pura debulhação. A música inteira foi composta por Michael Jackson, assim como a faixa seguinte (BILLIE JEAN), o que serve para demonstrar que o cara é (foi) um baita compositor (e as descrições no wikipedia – conquanto não seja possível estabelecer até que ponto as informações são totalmente confiáveis – dão conta do perfeccionismo de Jackson).

É possível que a melhor música da carreira de Jackson seja BILLIE JEAN, composta por ele sobre uma mulher que alega ter um filho com o cantor - ou com um de seus irmãos, a história depende da versão de quem conta. Tem-se, aqui, mais uma vez, uma música perfeita (na edição especial consta uma versão demo caseira, com todos os elementos da versão final). A linha de baixo e o sintetizador com apenas 3 notas são as características mais marcantes, sem contar uns riffs curtos e muito eficientes de guitarra. A faixa serviu, ainda, para uma demonstração do talento de Jackson como dançarino, pois numa apresentação televisionada o cara fez pela primeira vez o moonwalk, que nada mais é do que aquele passo no qual Jackson anda para trás.

A primeira balada do disco, HUMAN NATURE, foi composta por dois integrantes do Toto (formada por Lukather e pelos irmãos Porcaro, dentre outros). A história de como essa música entrou no disco é contada por Q. Jones na edição especial de Thriller: segundo o produtor, CAROUSEL seria incluída, mas acabou sendo descartada e a banda Toto mandou uma fita com duas músicas que poderiam servir para o disco. Jones não se impressionou com nenhuma das duas, mas esqueceu-se de desligar a fita e deixou rolando até o final, até que após um grande silêncio surgiu um trecho gravado por Steve Porcaro: “why? Why? Da da da da da da da da why? Why?”. E esse é o melhor momeno da música – o refrão, que tem essa melodia comovente. No geral, a composição é bem suave, e Michael canta com delicadeza.

PYT (PRETTY YOUNG THING) é a única composta por Quincy Jones e é muito fraca, com um clima alegre um tanto forçado. O disco encerra com uma composição de Temperton: THE LADY IN MY LIFE, que não foi lançada como single, e é uma balada.

Levei algumas semanas elaborando a aquisição desse cd, após encontrá-lo no balaio da Multisom, há menos de um mês atrás. Jackson lançaria em 1987 o disco “Bad”, que alcançou boas vendagens, mas não repetiu o sucesso fenomenal de Thriller.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Atualizações em resenhas de shows e discos

Recentemente tive oportunidade de mexer em toda a tranqueira acumulada em casa ao longo dos anos e descobri algumas coisas que resolvi digitalizar e agregar em alguns posts antigos. Assim, nos posts dos shows do Deep Purple, Steve Vai e Hibria acrescentei os ingressos. Aproveitei, ainda, o ensejo para rever e aumentar o post de resenhas de cds do Yngwie Malmsteen (parte um e parte dois).

domingo, 23 de dezembro de 2007

CD - PINK FLOYD "The Wall" (1979)

Graças a um presente de aniversário equivocado para minha mãe é que pude adquirir alguns dias atrás um dos discos mais conhecidos do Pink Floyd. Uma das minhas lembranças mais remotas é a do imenso respeito e admiração que os meus pais tinham por esse The Wall, lançado em 1979. Desde essa época que já conhecia a clássica "Another brick in the wall part II", mas foi só no início dos anos 90 que resolvi dar uma ouvida na fita K7 com a gravação do disco. Também nessa época vi o filme de Alan Parker, e não posso dizer que tenha ficado positivamente impressionado com o disco ou com o filme. Só mais recentemente é que me familiarizei com o fato de que se trata de uma obra conceitual escrita quase exclusivamente por Roger Waters, e isso certamente explica por que as melhores faixas são as compostas em parceria com David Gilmour, e algumas faixas são realmente difíceis de ouvir. Assim, bem vistas as coisas, tirante a história toda que dá unidade ao disco (diversos sites dão conta de explicar o "conceito" da obra), o disco vale por um punhado de seis composições, a saber: IN THE FLESH?, ANOTHER BRICK IN THE WALL PART II, YOUNG LUST, HEY YOU, CONFORTABLY NUMB e RUN LIKE HELL. Desde já é bom que se diga: tratam-se de seis composições espetaculares, e não são muitos os discos que reunem tantas faixas marcantes, e isso pode autorizar a alguém preconizar The Wall como um dos 1001 discos para se ouvir antes de morrer.

IN THE FLESH? abre o disco com um instrumental pesado e lento, parecido com o que o Yes viria a fazer em "Machine Messiah" do disco Drama, e reproduzido pelo Dream Theater no disco "A Change of Seasons". É notável como uma guitarra com alguma distorção e umas poucas notas na região das cordas mais graves consegue ser tão expressiva. A música que todo mundo conhece é ANOTHER BRICK IN THE WALL (part II), e a vulgarização dessa faixa talvez esconda o fato de que aqui se encontra um dos melhores solos de guitarra de todos os tempos (para mim, é o melhor). Esse solo de David Gilmour, bem ao final da música, tem o timbre bem característico da Fender Stratocaster, e é interpretado com bends muito legais, sobretudo pelo fato do guitarrista economizar nas palhetadas (o cara faz bends sucessivos de meio tom, um tom, um tom e meio, etc, com uma só palhetada, e isso é claro exemplo de domínio da técnica a serviço da musicalidade, o famigerado "feeling"). YOUNG LUST talvez não seja tão memorável quanto as outras, mas conta com o riff mais rocker do disco. HEY YOU é praticamente toda ela um dedilhado acústico (um Fender Rhodes muito legal acompanha esses momentos), tem vocais mais (digamos assim) desesperados, e tem uma parte pesada com riff que remete a ANOTHER BRICK IN THE WALL. CONFORTABLY NUMB é um clássico, com solos brilhantes de Gilmour, mas não é do tipo que dá para ouvir toda hora - é bem lenta e passa dos 6min. RUN LIKE HELL tem o característico riff com delay - esse timbre é memorável e identifica prontamente o disco inteiro (a primeira aparição do riff cavalgado e cavalar se dá na parte 1 de ANOTHER BRICK...). Outra boa música é THE HAPPIEST DAYS OF OUR LIVES, que serve como introdução para a parte 2 de ANOTHER BRICK (...). Em outras ainda há momentos bonitos como THE THIN ICE e MOTHER.

Há alguns anos atrás (em 2000), na Saraiva, comprei a versão ao vivo - não a lançada por Waters nos anos 90 (com artistas convidados), mas uma com o registro da turnê de lançamento do disco ("Is there anybody out there?", com livrinho e tal), com a expectativa de que a versão original de estúdio seria prescindível. Na época ainda tinha aquele espaço grande para escutar os discos, e lembro que fiquei bem impressionado com o som da guitarra em IN THE FLESH?. Seja como for, botei pra ouvir esse cd duplo muito poucas vezes desde então.

sábado, 8 de dezembro de 2007

CD - WINGER "IN THE HEART OF THE YOUNG" (1990)

Só mais recentemente, há uns 5 anos, que comecei a ouvir bandas de hard farofa dos anos 80 como Bon Jovi, Skid Row, Dokken e Winger. Na época em que estavam no auge, desprezei completamente essas bandas todas, tanto pela aparência grotesca como pelas próprias músicas (ao contrário das colegas de colégio). O Bruce, pelo contrário, curtia bastante e inclusive adquiriu vários cds e lps muitos dos quais bem difíceis de ouvir de tão datados. Mas evolui ao me dar conta de que todas essas bandas de hard farofa têm em comum o fato de contarem com guitarristas excepcionais, geralmente acompanhados por bateristas/baixistas/tecladistas no mínimo competentes e vocalistas carismáticos.

Assim, lembro que o Bruce adquiriu esse "In the heart of the young" do Winger por tipo um dólar no "ibei" no início dos anos 2000, e na época achei todas as músicas muito ruins (pelo clima excessivamente radiofônico e meloso das composições - o disco já abre com uma galera cantando "I can´t get enough", que não pode ser mais poser), com exceção da excepcional power ballad MILES AWAY (que chegou a ser tema de novela da Globo nos anos 1990). Pois bem, posteriormente tomamos contado com outro disco do Winger, o "Pull", e descobrimos um álbum matador, mas que infelizmente está fora de catálogo no Brasil. Mais recentemente, descobri umas faixas de um cd acústico lançado pelo Kip Winger, com uma versão fora de série de MILES AWAY, e então, por tabela, comecei a gostar de músicas como EASY COME EASY GO e UNDER ONE CONDITION.

Nessas condições, em meados desse ano, quando o Bruce ofereceu uma lista de cds para troca, não tive dúvidas de pleitear esse cd do Winger, que afinal, é um belo cd de hard rock. Kip Winger é um dos melhores vocalistas do gênero, e é acompanhado de um guitarrista fenomenal, que é o Reb Beach, e de uma lenda na bateria, que é o Rod Morgenstein. Não estou certo de qual a participação do tecladista Paul Taylor na composição das músicas, mas bem ou mal os teclados estão presentes, e ainda que não fosse por isso, o cara é creditado como autor de MILES AWAY, que é a melhor power ballad de todos os tempos (superando FOREVER do Kiss, que considerei a melhor por muitos anos). É o tipo de composição própria dos anos 1980, mas com uma interpretação e um refrão muito poderosos.

As outras músicas são tocadas primorosamente e conferem a esse disco a qualidade de ser um dos mais representativos do gênero.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

LIVRO: 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer

Bem verdade que o título do livro é deplorável (e parece fazer parte de uma série bastante popular atualmente), mas em se tratando de resenhas de quatro parágrafos a respeito de 1001 discos lançados a partir de 1950(não contei, ainda, se constam mesmo 1001 discos...), a aquisição durante a Feira do Livro 2007 foi mais do que justificada.

Da lista tenho apenas 37 discos (e minha coleção de cds é expressiva), que se concentram, basicamente, na década de 1970, bem equilibrada no livro. A partir dos anos 1980, encontram-se discografias completas de bandas como Radiohead, REM e U2 (ainda não tenho nada dessas bandas - já cobicei pelo menos o Ok Computer, mas basicamente aguardo por promoções). Nessas condições fica fácil montar uma lista de 1001 discos. E demonstra uma certa falta de critério, pois se todos os discos dessas bandas devem ser ouvidos antes de morrer, o que dizer da extensa discografia de caras como Miles Davis, Frank Zappa, Led Zeppelin, Black Sabbath, Yes, Genesis, todos lembrados com alguns álbuns.

Seja como for, muito mais do que cotejar essa lista com os cds que eu, particularmente, entendo como essenciais, o legal do livro é tomar conhecimento de alguns discos e bandas de todos os estilos que realmente são marcantes, e quem sabe ampliar a coleção (funcionou, pelo menos por ora, com o "Born in the USA" do Bruce Springsteen - há um mês encontrei na Gal. Chaves por 10 pila).

domingo, 11 de novembro de 2007

Discos essenciais: SYMPHONY X - The Divine Wings of Tragedy (1997)

Em 1998 os cds eram baratos em Porto Alegre, e lembro bem de uma tarde invernal de sábado, na Banana Records do Iguatemi, em que encontrei o cd duplo ao vivo do Stratovarius por menos de 30 reais. Na mesma letra “S”, logo adiante, encontrei um cd duma banda que nunca tinha ouvido falar, mas que tinha nome e capa convidativos: a banda era Symphony X, e o disco se chamava “The Divine Wings of Tragedy”. Levei o disco para ouvir nos aparelhos predispostos à audição, e não foi nem necessário percorrer todas as faixas para firmar a convicção de que se tratava de um belo disco.

Pois o Symphony X, todos sabem, é uma banda de metal progressivo, isto é, uma banda que agrega (a) guitarras distorcidas e pesadas com muita técnica e virtuosismo, (b) variedade de estilos e ambientes musicais, predominando o som mais pesado, sem prejuízo de momentos melodiosos, (c) mudanças de ritmo constantes mesmo dentro de uma música, (d) vocal perfeito, (e) bateria, baixo e teclados manejados por exímios instrumentistas. Esse estilo (metal progressivo) se tornou popular graças ao Dream Theater, de modo que as comparações são inevitáveis. Mas desde logo se notam as diferenças, pois o Symphony X é menos eclético do que os nova-iorquinos, dado que tanto no som, como nas letras, como no visual, predominam elementos, por assim dizer, medievais. Talvez isso não seja o mais importante, e sim o fato de que o Symphony X, acima de tudo, é uma banda centrada nas guitarras de Michael Romeo, servindo os outros instrumentos para sustentar o lado progressivo.

Durante muito tempo, e até recentemente, considerei este “Divine Wings” como o melhor disco da banda, e a partir dele passei a acompanhar os caras. Aqui há a consolidação da formação com Russel Allen nos vocais, e o entrosamento dos músicos atingiu o áuge naquela época. A seqüência das três primeiras faixas é matadora: OF SINS AND SHADOWS, SEA OF LIES e OUT OF THE ASHES. Essas três músicas têm riffs principais empolgantes, refrões fantásticos cantados a plenos pulmões, acompanhados de solos virtuosos. A melhor de todas é SEA OF LIES. Outras músicas são mais sossegadas, de certa maneira, como THE ACCOLADE e CANDLELIGHT FANTASIA, pois ampliam o espectro de possibilidades sonoras da banda. O disco conta ainda com uma faixa de 20 minutos, que dá nome ao álbum. Essa variedade permite que cada um tenha determinada música como favorita, dependendo de qual elemento (peso, ou melodia, ou técnica) se der preferência ou prioridade, ao gosto do ouvinte.

É possível dizer que todo disco do qual participe a dupla Romeo e Allen será um bom disco, e no caso presente, com o suporte de M. Pinnella, T. Miller e J. Rullo, os caras conseguiram compor um dos discos mais representativos do gênero. Parece-me que esse "Divine Wings" é o tipo de disco que uma banda compõe e tenta superar nos lançamentos subseqüentes. E são de contar nos dedos as bandas que conseguem realizar esse tipo de façanha.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

CD - LED ZEPPELIN - "Led Zeppelin III" (1970)

As Lojas Americanas vêm recuperando seu papel de excelente local para aquisição de cds clássicos por preços acessíveis. No caso presente, parte da discografia do Led Zeppelin está disponível por R$ 14,99, o que substitui com vantagem os downloads.

Estou acostumado com discos de rock que trazem uma ou duas músicas acústicas, baladas ou não, e o restante (8, 9 ou 10, geralmente) de músicas com guitarras distorcidas. Nada a opor a esse formato. Mas não sei muito bem como lidar com discos como LED ZEPPELIN III, no qual mais da metade das músicas é conduzida por violões (numa época em que, evidentemente, sequer haveria de se falar em discos "unplugged"). Às vezes me parece difícil entender como o Led Zeppelin, com um repertório tão variado de composições, influenciou tão decisivamente bandas como Kiss, Aerosmith e todo o hard rock em geral, pois nenhuma dessas bandas parece ter aderido às músicas folk e acústicas da banda de Page, Plant, Bonham e Jones. E nessas condições, é evidente que se trata de uma deficiência minha: deve haver material suficiente aqui, nos dois discos anteriores e nos discos posteriores (notadamente o "IV") que garantem essa supremacia do Led Zeppelin sobre as demais bandas em termos de hard rock.

Como se posicionar, pois, frente a esse "III"? Se quero ouvir o bom hard rock do Led Zeppelin, certamente que não irei recorrer ao "III", a não ser que seja exclusivamente para ouvir IMMIGRANT SONG, SINCE I´VE BEEN LOVING YOU ou OUT IN THE TILES. As faixas acústicas predominam nesse disco, e (conquanto boas) não são tão diferenciadas a ponto de não poder considerá-las como fruto de uma dia produtivo de J. Page com seu violão de cordas de aço. Seja como for, esse "inconveniente" parece não ser suficiente para que se possa considerar o disco como um verdadeiro clássico.

Uma das minhas músicas favoritas da banda é a que abre o disco: IMMIGRANT SONG tem um belo riff de guitarra, e é acompanhado por um "teminha" vocal de Plant (aqui funcionou o talento do cara para os agudos...). No "refrão", quando Page apenas faz power chords, John Paul Jones demonstra que domina o baixo.

Mas a melhor música do disco é SINCE I´VE BEEN LOVING YOU, e me parece evidente que se trata de uma remota inspiração para Coverdale e Blackmore comporem MISTREATED (do "Burn", de 1974 do Deep Purple). Aparentemente, essa música foi gravada ao vivo no estúdio e conta com um trabalho monumental de guitarra de J. Page. Todas as intervenções do cara são dotadas do famigerado "feeling", elemento imprescindível quando se trata de blues.

As composições acústicas, na medida do possível, são muito boas, especialmente GALLOWS POLE e BRON-Y-AUR STOMP, nas quais Page demonstra que se daria muito bem em qualquer roda de violão (só não vale pedir pro cara tocar Raul ou Legião...). Algumas dessas músicas têm solos cortantes de violão, e não é raro encontrar licks posteriormente reproduzidos por guitarristas mais novos, isto é, os guitarristas de todas as bandas de hard rock dos anos 70 e 80.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

DVD - Kissology: The Ultimate Kiss Collection, Vol. 2: 1978-1991

Se a minha época favorita do Kiss é a que compreende o início dos anos 80 até o início dos anos 90, é evidente que essa caixa de dvd´s KISSOLOGY II (1978-1991) seria imperdível. Bem verdade que o primeiro dvd, com uma versão incrementada do tele-filme "Kiss meets the phantom of the park", só vale pela entrevista de 1979 com Tom Snyder, em plena época do Dynasty, na qual Ace Frehley dá um show, deixando Gene e Paul em segundo plano.

O disco 2 tem um dos históricos shows de 1980 na Austrália, durante a turnê de Unmasked, com o então novato Eric Carr. Mas o ouro mesmo é a apresentação única de 3 músicas do The Elder no programa Fridays: THE OATH (que música matadora essa! com solo extendido e tudo mais), A WORLD WITHOUT HEROES (solo de guitarra de Paul com muito feeling) e I.

Pessoalmente, o disco 3 é o de maior valor pois traz a parte que se conhece do show do Kiss no Maracanã em 1983, com Vinnie Vincent, naquele que representou a última apresentação com as máscaras. Faltou só o solo de bateria de Eric Carr. Depois, segue a primeira aparição sem as máscaras na MTV, ainda em 1983, e duas músicas do primeiro show, em Portugal: CREATURES OF THE NIGHT e DETROIT ROCK CITY. Uma pena que se dá um salto até 1987, com músicas de um show da turnê do disco Crazy Nights (faltou alguma coisa da turnê do Asylum). O show completo apresentado é um da turnê do Hot in the Shade, e o disco 3 finaliza com o vídeo de GOD GAVE ROCK´N´ROLL TO YOU II.

Essa versão da caixa tem um disco bônus com outra apresentação memorável: o show no Budokan Hall em 1988. Podiam ter colocado o show inteiro, ou pelo menos o solo de bateria do Eric Carr (para mim esse é o melhor solo de bateria de todos os tempos).

Os discos 2 e 3 trazem Easter eggs: no primeiro, aparece um vídeo de um minuto com Gene apresentando Mark St. John, o que serve para amenizar a falta de um vídeo com o cara tocando ao vivo; no segundo, a grande surpresa é o impressionante vídeo com Eric Carr, filmado pelo próprio em 1991, ainda no hospital, 3 dias após a cirurgia no coração.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Formula 1 - GP do Brasil (17.ª etapa, 21.10.2007, 14h)

Três pilotos chegaram à última etapa da temporada de 2007 com chances de se tornar campeão, e Hamilton (líder desde a 3.ª prova) era o favorito (bastava ao inglês chegar em 5.º lugar). Raikkonen, por outro lado, a zebra (passou boa parte do campeonato em 4.º lugar) pois dependia de combinação de resultados. Após o GP da China, Ron Dennis admitiu que a McLaren corre contra Alonso, e nessas condições pode-se dizer que o espanhol só podia contar consigo mesmo para conquistar o tri-campeonato.

Não vi o treino (sessão de fotos): Massa fez o melhor tempo, seguido de Hamilton, Alonso e Raikkonen, e assim a emoção na primeira curva após a largada estava garantida.

Tão logo foi acionada a luz verde, Massa se projetou à frente de Hamilton. Raikkonen chegou junto no S do Senna e passou o inglês, e ainda o fez perder posição para Alonso. Na curva seguinte (do lago), Hamilton tentou forçar sobre Alonso e saiu da pista, perdendo várias posições. Esses 20s foram memoráveis. Algumas voltas depois, a McLaren de Hamilton quase parou (ainda se discute se foi falha mecânica ou do piloto), mas o carro em seguida voltou a andar. As chances do inglês ainda não estavam completamente comprometidas - faltava um erro de estratégia da McLaren que resolveu mandar Hamilton aos boxes por 3 vezes. Assim, quando o cara estava perto da zona de pontuação, tinha de trocar pneus e abastecer, e aí refazer todo o trabalho na pista.

Massa não tinha nada a perder e se manteve o tempo todo na frente. Raikkonen, atento ao que ocorria com as McLaren, acompanhava de perto. Alonso jamais acompanhou o ritmo das Ferrari. Rosberg, Heidfeld e Kubica andaram com consistência, destaque para o primeiro.

Quando da segunda parada nos boxes, a Ferrari promoveu a troca de posições entre Massa e Raikkonen, pois com a vitória o finlandês teria chances de ser campeão, caso Hamilton não chegasse em 5.º. Pois o piloto da McLaren não foi além da 7.ª posição, e Raikkonen correu para ser campeão. Nas últimas voltas ainda rolou um certo suspense, com a emocionante disputa de posições entre Rosberg e Kubica (se os dois abandonassem, o título seria de Hamilton). Após o final da corrida, a comemoração de Raikkonen, o sorriso de Alonso e a frustração de Hamilton, o resultado chegou a ficar sub judice com a suspeita de que Williams e BMW teriam andado com combustível irregular. Felizmente os resultados foram mantidos.

O final do campeonato (a) premiou o piloto que teve mais vitórias e andou com muita consistência na 2.ª metade da temporada, e (b) puniu o piloto que pagou o preço pela inexperiência e pelas falhas do seu chefe de equipe. Bem vistas as coisas, quem perdeu os campeonatos (construtores e pilotos) foi a McLaren de Ron Dennis.

Foi uma bela temporada, com 4 excelentes postulantes ao título em ótima forma. Espera-se que para 2008 a BMW, Toyota, Williams e Renault tenham carros competitivos para ganhar corridas. Mas, por enquanto, a Finlândia tem mais um campeão de pilotos.

Brazilian Grand Prix Results - 21 October 2007 - 71 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 71 1h28m15.270
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 71 1.493
3. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 71 57.019
4. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 71 1m02.848
5. Robert Kubica Poland BMW Sauber 71 1m10.957
6. Nick Heidfeld Germany BMW Sauber 71 1m11.317
7. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 70 1 Lap
8. Jarno Trulli Italy Toyota 70 1 Lap
9. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 70 1 Lap
10. Kazuki Nakajima Japan Williams-Toyota 70 1 Lap
11. Ralf Schumacher Germany Toyota 70 1 Lap
12. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 69 2 Laps
13. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 69 2 Laps
14. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 68 3 Laps
R Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 43 Damage
R Rubens Barrichello Brazil Honda 40 Engine
R Heikki Kovalainen Finland Renault 35 Accident
R Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 34 Hydraulics
R Jenson Button Britain Honda 20 Engine
R Mark Webber Australia Red Bull-Renault 14 Transmission
R Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 2 Accident
R Giancarlo Fisichella Italy Renault 2 Accident
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 66 1:12.445

Final points standings (after 17 rounds)

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 110
2. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 109
3. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 109
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 94
5. NICK HEIDFELD Germany BMW Sauber 61
6. ROBERT KUBICA Poland BMW Sauber 39
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 30
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 21
9. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 20
10. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 14
11. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
12. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 10
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 8
14. SEBASTIAN VETTEL Germany Toro Rosso-Ferrari 6
15. JENSON BUTTON Britain Honda 6
16. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
17. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
18. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Ferrari 3
19. ADRIAN SUTIL Germany Spyker-Ferrari 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 204
2. BMW SAUBER 101
3. RENAULT 51
4. WILLIAMS-TOYOTA 33
5. RED BULL-RENAULT 24
6. TOYOTA 13
7. TORO ROSSO-FERRARI 8
8. HONDA 6
9. SUPER AGURI-HONDA 4
10. SPYKER-FERRARI 1

sábado, 13 de outubro de 2007

Melhores discos de todos os tempos - DEEP PURPLE "Burn" 1974

Sabe-se que na época em que foi gravado "Burn", final de 1973 (lançado em 1974), o Deep Purple já era tida como uma das bandas mais destacadas de hard rock. Os caras eram estrelas, e portanto milionários. Afinal, a banda de Blackmore/Gillan/Glover/Lord/Paice havia registrado em seqüência "In Rock" (1970), "Fireball" (1971) e especialmente "Machine Head" (1972) e "Made in Japan". Após "Who do We Think We Are", Ian Gillan e Roger Glover resolveram seguir outros rumos, e iniciaram uma rotina de instabilidade na formação da banda que duraria mais de 20 anos. Mediante audições de candidatos aos postos de Gillan e Glover, chegou-se ao nome de Glenn Hughes, baixista e vocalista do Trapeze. Além dele, resolveu-se pela contratação de David Coverdale, um vendedor de loja de discos que não tinha experiência de gravação profissional. Para mim é espantoso como uma banda agregada dessa forma adquiriu entrosamento a ponto de compor um material tão poderoso.

Como em diversas outras ocasiões - em relação a outras bandas e músicas - no começo dos anos 90 achava que tudo o que fosse relacionado com hard rock farofa era despiciendo. Nessas condições, era natural que não tivesse o menor respeito por Whitesnake ou por David Coverdale. E durante algum tempo me recusei a ouvir qualquer formação do Deep Purple na qual Ian Gillan estivesse ausente.

Assistindo ao documentário Heavy Metal Pioneers em vhs (alugado da TV3), em 1995, fiquei impressionado com as imagens do show memorável no California Jam em 1974. Resolvi, então, alugar na Symphony (na R. José Bonifácio, já extinta) o MADE IN EUROPE. Foi só botar o cd para rodar que identifiquei imediatamente o riff (espetacular) de BURN. A partir daí tomei gosto pela formação com Glenn Hughes e David Coverdale, e como geralmente ocorre fui atrás de tudo o que dissesse respeito a essa encarnação do Deep Purple.

O disco "Burn" foi adquirido sob condições inusitadas. Na época do dólar/real um-por-um, o cd importado custava 20 pila, pouco menos que um bicho de pelúcia. Em 1995, uma colega do colégio (que também era colega no cursinho) se queixou quando eu apareci com um bicho de pelúcia para dar de presente para outra colega, aniversariante. "Se tu me deres um CD, eu te dou um bicho de pelúcia". Na Del Turista ela escolheu o bicho, e eu escolhi "Burn" na Stoned.

Cheguei em casa e ouvi o cd inteiro, com toda a atenção, no aparelho de som da sala, em alto volume. A faixa título, além de ter um riff espetacular, é uma música perfeita. A letra é muito legal (sobre uma misteriosa mulher que com um aceno de mão trouxe desgraça a uma comunidade), e cantada por Coverdale casa bem com o clima proporcionado pelo riff e pela frenética bateria de Ian Paice nos versos. Até hoje desconheço como o cara teve a idéia de fazer mini-solos de bateria durante os versos cantados, e acredito que é nessas ocasiões que se manifesta a genialidade de um músico. Essa música é ainda uma espécie de embrião do que nos anos 80 viria a ser conhecido como heavy metal melódico, por reunir algumas características como (a) andamento acelerado, (b) solos de guitarra e teclado, (c) dueto de arpejos de guitarra e teclado, (d) vocal agudo, cortesia de Glenn Hughes nas partes antes dos solos ("You know we have no time"). Durante anos "Burn" era tida por mim como uma música impossível de ser reproduzida, e foi com indisfarçável orgulho que a Burnin´ Boat tocou essa faixa em vários shows e ensaios.

MIGHT JUST TAKE YOUR LIFE é um rock centrado num riff de teclado, dobrado pela guitarra, em andamento mais rocker, por assim dizer. Como em todo o disco, Coverdale confere uma interpretação autêntica à letra, e a interação com Glenn Hughes comprova que foi mais do que acertada a decisão da banda de contar com dois vocalistas. Não há solo de guitarra, somente Jon Lord sola ao final, e na verdade a beleza da música está mesmo nos vocais.

LAY DOWN STAY DOWN é outro rock só que mais rápido, com um riff bem característico de Blackmore (a combinação E-G-A e variações aparece também em NOBODY´S HOME do disco "Perfect Strangers"). Novamente Paice se destaca nos versos: a banda faz pausas, Coverdale e Hughes se revezam brilhantemente nos versos, e Paice ataca a bateria. No solo de Blackmore, o guitarrista brinca com um lick que depois viraria um riff numa música do disco seguinte "Stormbringer" (falo de HIGH BALL SHOOTER).

SAIL AWAY é uma triste balada, com comovente interpretação de Coverdale e Hughes - destaque para o primeiro. É realmente de arrepiar, especialmente no último refrão quando Coverdale solta "I´ll be there someday, hey hey heeeeeeey". Enquanto Gillan é o festeiro/mulherengo cantando as boas coisas da vida (em WHEN A BLIND MAN CRIES o cara não deixa de cantar a plenos pulmões), Coverdale é o cara que sofre por amor e tudo mais, e expressa toda a sua miséria nas letras e na interpretação.

Composição que Blackmore se auto-plagiou posteriormente é essa YOU FOOL NO ONE (nesse sentido, v.g., STILL I´M SAD do Rainbow). É fácil se identificar com a letra, cuja temática é recorrente nas músicas de Coverdale (v.g., FOOL FOR YOUR LOVING do Whitesnake). Paice se sai com uma inspirada levada na bateria. Nas apresentações ao vivo geralmente era precedida de uma introdução no Hammond de Jon Lord (nos famigerados "final concerts" dessa formação, na França e na Alemanha, Lord tocava vários temas nesse momento, dentre os quais "Assim Falou Zaratustra", mais conhecida como a música do 2001 Uma Odisséia no Espaço).

WHAT´S GOIN´ ON HERE tem espaço para solos generosos. É um rock bem tradicional para o padrão Deep Purple, no qual Coverdale e Hughes se alternam nos versos que aparentemente descrevem uma bebedeira monumental.

Como já fizera em SAIL AWAY, Coverdale sussurra, suspira e geme os versos de MISTREATED, e realmente dá pra acreditar que o cara está sendo "mistreated" e perdendo a cabeça. Trata-se de um blues memorável, que tem versões ao vivo imperdíveis no disco "Made in Europe" e em outros bootlegs, com a interpolação de ROCK ME BABY. Quando ouvi pela primeira vez, achei o solo de Blackmore tedioso, mas faço questão de tocar nota-por-nota, na medida do possível.

"A" 200 é um instrumental fora de posição, a meu juízo, nesse disco. Alguma razão deve ter havido para a inserção dessa faixa que, a rigor, não acrescenta nada sequer musicalmente. Seja como for, é só parar de ouvir o disco ao fimal de Mistreated.

Depois desse disco, o Deep Purple compôs dois bons álbuns ("Stormbringer" e "Come Taste the Band"), não sem passar pela saída de Blackmore e mesmo pelo encerramento das atividades em 1976. Só no retorno da formação com Gillan e Glover, em 1984 com "Perfect Strangers" que se ouviu a banda compor material de primeira qualidade.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Fórmula 1 - GP da China (16.ª etapa, 07.10.2007, 3h)

Parece-me que deveria ser dado um desconto na mensalidade dos assinantes quando a Net falha na transmissão dos canais de TV paga. Pois a interrupção do sinal impediu que meu pai gravasse a corrida memorável na qual o título de pilotos de 2007 quase foi decidido.

Tudo indicava que o campeonato se decidiria em favor de Hamilton no GP da China, sobretudo após o inglês fazer o melhor tempo no treino de classificação, seguido de Raikkonen, Massa e Alonso. E a chuva que caiu no começo da corrida era a garantia de que seria um GP emocionante.

Com chuva na pista, Hamilton disparou. Depois dos primeiros pits, Raikkonen diminuiu a diferença, mas antes da segunda parada para abastecimento e troca de pneus, o inglês, por arrogância ou inexperiência ou erro honesto, resolveu disputar a posição com o finlandês. O desgaste exagerado dos pneus, e uma volta a mais na pista, provocaram uma inédita saída de pista na entrada dos boxes; Hamilton ficou preso na caixa de brita.

Raikkonen venceu, seguido de Alonso e Massa, e o campeonato tem três postulantes para a etapa decisiva, no Brasil. Fora os pilotos da McLaren e da Ferrari, o destaque foi Sebastian Vettel da Toro Rosso, que finalizou num 4.º lugar.

Fora das pistas, discute-se a respeito do destino de Alonso para 2008. Aparentemente é inviável a continuidade do espanhol da McLaren, especialmente após Ron Dennis admitir ao final do GP da China que a equipe corre "contra" Alonso. O indício de uma transferência para a Renault é bastante forte, e isso importa em assegurar o lugar de Massa na Ferrari por mais uma temporada.

Chinese Grand Prix Results - 7 October 2007 - 56 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 56 1h37m58.395
2. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 56 9.806
3. Felipe Massa Brazil Ferrari 56 12.891
4. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 56 53.509
5. Jenson Button Britain Honda 56 1m08.666
6. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 56 1m13.673
7. Nick Heidfeld Germany BMW Sauber 56 1m14.224
8. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 56 1m20.750
9. Heikki Kovalainen Finland Renault 56 1m21.186
10. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 56 1m24.685
11. Giancarlo Fisichella Italy Renault 56 1m26.683
12. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 55 1 Lap
13. Jarno Trulli Italy Toyota 55 1 Lap
14. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 55 1 Lap
15. Rubens Barrichello Brazil Honda 55 1 Lap
16. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 54 2 Laps
17. Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 53 3 Laps
R Robert Kubica Poland BMW Sauber 33 Hydraulics
R Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 30 Spin
R Ralf Schumacher Germany Toyota 25 Spin
R Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 24 Accident
R Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 11 Brakes
FASTEST LAP: Felipe Massa Brazil Ferrari 56 1:37.454

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 107
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 103
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 100
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 86
5. NICK HEIDFELD Germany BMW Sauber 58
6. ROBERT KUBICA Poland BMW Sauber 35
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 30
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 21
9. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 15
10. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 14
11. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
12. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 10
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
14. SEBASTIAN VETTEL Germany Toro Rosso-Ferrari 6
JENSON BUTTON Britain Honda 6
16. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
17. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
18. VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Ferrari 3
19. ADRIAN SUTIL Germany Spyker-Ferrari 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 186
2. BMW SAUBER 94
3. RENAULT 51
4. WILLIAMS-TOYOTA 28
5. RED BULL-RENAULT 24
6. TOYOTA 12
7. TORO ROSSO-FERRARI 8
8. HONDA 6
9. SUPER AGURI-HONDA 4
10. SPYKER-FERRARI 1

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Top 10 - Riffs espetaculares

Bons riffs de guitarra são, para mim, o essencial, sobretudo quando se trata de rock. E chamo de espetaculares aqueles riffs que empolgam desde a primeira vez que ouvimos. É comum dizer-se que determinado disco ou artista demanda várias audições para realmente ser apreciado, mas um riff espetacular não: ao ouvi-lo já sabemos instantaneamente que se trata de uma música memorável. Segue a lista de 10 riffs desta espécie:

1) Black Sabbath: "Iron Man" e "Under the Sun" - a banda inglesa fundou o heavy metal e é conhecida pelos riffs sensacionais de Tony Iommi. O riff de IRON MAN é um dos mais famosos e foi imortalizado por Beavis and Butthead (tãa nãa nã-nã-nã, tãnãnãnãnãna nã-nã nã-nã). UNDER THE SUN, por sua vez, é a última faixa do disco Volume 4, e a primeira vez que o ouvi foi numa coletânea que tinha disponível na TV3 (Forever). A música começa com uns acordes, e depois entra o riff que desde o primeiro momento entendi que se tratava de um riff que sintetizava tudo o que a banda representava em termos de som pesado.

2) AC/DC: "Thunderstruck" - o Diego da Hibria me emprestou uma fita K7 com o disco Razor´s Edge, e a primeira faixa abria com um riff de Angus Young com notas dispersadas na 2.ª corda. O riff acompanha a música inteira e é, de fato, espetacular.

3) Dream Theater: "The Glass Prison" e "Pull me Under" - o primeiro é do disco "6 Degrees of Inner Turbulence", e é o último riff espetacular composto por John Petrucci. Por outro lado, o riff de PULL ME UNDER foi o primeiro da espécie, e é aquele que vem logo depois da introdução "acústica".

4) Yes: "Machine Messiah" - essa banda progressiva não é muito dada a riffs memoráveis de guitarra: para mim são muito mais significativos o baixo de Chris Squire, os teclados de Rick Wakeman/Patrick Moraz/Geoff Downes, e a bateria de Alan White/Bill Bruford, mas essa faixa do disco Drama começa com um riff espetacular e poderoso, dobrado pelo baixo e pelos teclados. Ouvi o riff pela primeira vez num bootleg do Dream Theater, no qual há um medley de músicas do Yes. Quando pedi para ouvir o Drama na Toca do Disco (na R. Garibaldi) identifiquei o riff e soube ali de que só podia se tratar de um disco matador.

5) Metallica: "Sad But True" - um dos meus riffs preferidos de todos os tempos é esse que acompanha a segunda faixa do melhor disco de rock dos anos 90: o álbum preto. A afinação em D tornou-o ainda mais significativo.

6) Europe/John Norum: "Scream of Anger" - por alguma razão, no início dos anos 2000, estava pesquisando sobre músicas do John Norum quando me deparei com uma versão ao vivo para essa SCREAM OF ANGER. Cliquei no play, e após a introdução do vocalista ("this is an Europe song... but it´s not that one... this is called Scream of Anger") fiquei com o queixo caído. O riff tem várias notas, é bem trabalhoso e bem trabalhado. Levei alguns anos para tirar as notas de cabeça, e até hoje não estou certo de que realmente toco o riff corretamente. A versão de estúdio do Europe é bem menos poderosa. Boa mesmo é a versão do disco ao vivo no Japão do guitarrista sueco (demorou anos para encontrar o disco com um preço aceitável - numa loja da Gal. Chaves).

7) Kiss: "I´ve Had Enough" - um dos primeiros discos do Kiss que ouvi, quando resolvi conhecer a banda em 1993, foi Animalize, e desde a primeira audição não consegui tirar da cabeça o riff inicial de I´VE HAD ENOUGH. Não só o riff é espetacular, como a música inteira (letra e vocal de P. Stanley, bateria de E. Carr e solos de Mark St. John) é uma das minhas favoritas de todos os tempos. Não por acaso, Kiss é a minha banda favorita de todos os tempos, e muitos outros riffs são, para mim, significativos como THE OATH, I STOLE YOUR LOVE, CREATURES OF THE NIGHT, TEARS ARE FALLING...

8) Deep Purple: "Burn" - não tem como não gostar desse riff. Uma música com um título tão legal só podia começar arrasa-quarteirão. Para completar, tem ainda as interpretações de David Coverdale e Glenn Hughes. É um verdadeiro clássico do hard rock, absolutamente empolgante, e quando o ouvi no Made in Europe, lembrei do documentário em vhs na época do Joe Lynn Turner e pude descansar: "achei o riff mais espetacular do Deep Purple".

9) Rainbow: "Spotlight Kid" e "Kill the King" - R. Blackmore não fica atrás de T. Iommi em matéria de riffs, e esses dois são a base sobre a qual se fundou o heavy melódico, e em função desses riffs que Y. Malmsteen e Helloween tiveram material de inspiração para construir suas próprias composições. E isso não me parece pouco.

10) Dr. Sin: "Fire" e "Time After Time"; Dokken: "Erase the Slate"; Winger: "Blind Revolution Mad"; Mercyful Fate: "The Uninvited Guest" e "The Night"; King Diamond: "The Family Ghost"; Yngwie Malmsteen: "Rising Force"; Megadeth: "Holy Wars" e "Train of Consequences"; Symphony X: "Sea of Lies"; Van Halen: "Unchained" - muito provavelmente eu deveria ter feito um top 20, mas a verdade é que mesmo um top 20 seria insuficiente para dar conta de listar os riffs espetaculares. Cada um destes tem uma qualidade em comum e incomum. E em todos os casos, assim como nos precedentes, a minha reação desde o primeiro instante foi a de saber que se tratava de uma peça musical diferenciada. FIRE é um riff correria, bem ao estilo heavy melódico, mas impossível de tocar corretamente (técnica, "feeling" e "pegada", necessariamente) a não ser que o guitarrista se chame Edu Ardanuy; TIME AFTER TIME é baseado na 6.ª corda solta, a melhor de todas; ERASE THE SLATE é do tipo que nem sei como se toca de tão bom; BLIND REVOLUTION MAD vale pela introdução de violão de Kip Winger; THE UNINVITED GUEST e THE NIGHT, assim como THE INVISIBLE GUEST são exemplos dos riffs matadores das bandas de King Diamond; RISING FORCE tem dois momentos brilhantes - o riff principal, e o interlúdio rapidíssimo; HOLY WARS é uma autêntica paulada na orelha, do início ao fim - escolha um momento qualquer dos seus 5, 6 minutos e terá um riff espetacular; TRAIN OF CONSEQUENCES não só tem um riff espectacular, como é uma música perfeita (tema para outro post); SEA OF LIES é rápido, com 5.ª corda solta e após o refrão é sensacional; UNCHAINED é o melhor riff com afinação drop-D de todos os tempos.

De minha parte, os riffs espetaculares da Burnin´ Boat são o riff inicial de Hidden, o principal de Heartbreakin´ e de Boats are Burning. Lamentavelmente não fui eu quem compôs o riff espetacular de Ace´s High - essa felicidade coube ao Daniel "Ace" Lairihoy.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Formula 1 - GP do Japão (15.ª etapa, 30.09.2007, 1h30min)

O GP do Japão saiu de Suzuka e foi disputado no circuíto de Monte Fuji nesta temporada. E a chuva que caiu tornou a prova única. As McLaren formaram a 1.º fila do grid (Hamilton e Alonso), com as Ferrari atrás (Raikkonen e Massa). Os italianos erraram ao escolher pneus intermediários, e com o carro madrinha na pista por 40min, tiveram de trocar pneus e foram para o final do pelotão. Na "largada" lançada, Hamilton preservou a ponta e não deu chances para Alonso. O espanhol acabou se acidentando sozinho e reduziu a possibilidade de alcançar o inglês no campeonato. Quem apareceu bem na prova foi o jovem alemão Sebastian Vettel da Toro Rosso, que andou em 3.º, mas abandonou após se chocar com Mark Webber e tirar os dois da corrida (mostraram o piloto inconsolável nos boxes). Adrian Sutil da Spyker também não decepcionou e foi beneficiado pela punição a Liuzzi, marcando seu primeiro ponto. A dupla da Renault se deu bem, com Kovalainen em 2.º e Fisichella em 5.º. Raikkonen fez uma boa corrida, chegando em 3.º, e Massa fez o que pode (sofreu até um drive-through) e protagonizou uma ultrapassagem espetacular na última curva sobre o polonês Kubitza da BMW - os caras dividiram até a área de escape. Com esse resultado, o título pode ser decidido em favor de Hamilton já no próximo fim-de-semana, no GP da China.

Japanese Grand Prix Results - 30 September 2007 - 67 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 67 2h00m34.579
2. Heikki Kovalainen Finland Renault 67 8.377
3. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 67 9.478
4. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 67 20.297
5. Giancarlo Fisichella Italy Renault 67 38.864
6. Felipe Massa Brazil Ferrari 67 49.042
7. Robert Kubica Poland BMW Sauber 67 49.285
8. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 67 1m00.129
9. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 67 1m20.622*
10. Rubens Barrichello Brazil Honda 67 1m28.342
11. Jenson Button Britain Honda 66 1 Lap
12. Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 66 1 Lap
13. Jarno Trulli Italy Toyota 66 1 Lap
14. Nick Heidfeld Germany BMW Sauber 65 2 Laps
15. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 65 2 Laps
R Ralf Schumacher Germany Toyota 55 Puncture
R Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 54 Throttle Sensor
R Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 49 Electronics
R Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 46 Accident
R Mark Webber Australia Red Bull-Renault 45 Accident
R Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 41 Accident
R Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 19 Accident
* Liuzzi penalised 25 seconds for passing under the yellow flag.
FASTEST LAP: Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 27 1:28.193

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 107
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 95
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 90
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 80
5. NICK HEIDFELD Germany BMW Sauber 56
6. ROBERT KUBICA Poland BMW Sauber 35
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 30
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 21
9. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 15
10. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 13
12. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 10
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
15. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
16. JENSON BUTTON Britain Honda 2
17. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW Sauber 1
ADRIAN SUTIL Germany Spyker-Ferrari 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 170
2. BMW SAUBER 92
3. RENAULT 51
4. WILLIAMS-TOYOTA 28
5. RED BULL-RENAULT 23
6. TOYOTA 12
7. SUPER AGURI-HONDA 4
8. HONDA 2
9. SPYKER-FERRARI 1

domingo, 16 de setembro de 2007

Formula 1 - GP da Bélgica (14.ª edição, 16.09.2007, 9h)

A FIA puniu a McLaren com a perda de todos os pontos no campeonato de construtores, mais multa de US$ 100 milhões. Alonso e Hamilton saíram sem prejuízos, o que favorece o disputado campeonato de 2007.

A Ferrari se recuperou em Spa; mais leve que Massa, Raikkonen fez a pole com diferença de 17 milésimos. A largada foi muito boa, mesmo sem modificações nas 4 primeiras posições. Na primeira curva, Massa pressionou Raikkonen, e Hamilton forçou sobre Alonso. Os pilotos da McLaren chegaram a sugerir que disputariam a posição na famosa Eau Rouge, mas Alonso manteve o 3.º posto. Massa não conseguiu acompanhar o finlandês, e assim ficaram os líderes da temporada até o final.

Kubitza foi responsável pela emoção no pelotão de trás, ao largar em 14.º e subir na classificação volta após volta - o pega com Kovalainen foi legal. Apesar disso tudo, o polonês não pontuou. Outro destaque foi Sutil, que chegou a andar em 12.º com a Spyker.

Belgian Grand Prix Results - 16 September 2007 - 44 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 44 1h20m39.066
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 44 4.695
3. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 44 14.343
4. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 44 23.615
5. Nick Heidfeld Germany BMW 44 51.879
6. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 44 1m16.876
7. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 44 1m20.639
8. Heikki Kovalainen Finland Renault 44 1m25.106
9. Robert Kubica Poland BMW 44 1m25.661
10. Ralf Schumacher Germany Toyota 44 1m28.574
11. Jarno Trulli Italy Toyota 53 1m43.653
12. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 43 1 Lap
13. Rubens Barrichello Brazil Honda 43 1 Lap
14. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 43 1 Lap
15. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 43 1 Lap
16. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 43 1 Lap
17. Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 43 1 Lap
R Jenson Button Britain Honda 36 Hydraulics
R Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 34 Fuel Pressure
R David Coulthard Britain Red Bull-Renault 29 Hydraulics
R Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 8 Steering
R Giancarlo Fisichella Italy Renault 1 Suspension
FASTEST LAP: Felipe Massa Brazil Ferrari 34 1:48.036

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 97
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 95
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 84
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 77
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 56
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 33
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 22
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
9. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 15
10. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
11. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 10
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 8
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
15. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
16. JENSON BUTTON Britain Honda 2
17. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. FERRARI 161
2. BMW SAUBER 90
3. RENAULT 39
4. WILLIAMS-TOYOTA 28
5. RED BULL-RENAULT 18
6. TOYOTA 12
7. SUPER AGURI-HONDA 4
8. HONDA 2

sábado, 15 de setembro de 2007

Flickr

aderi ao site de postagem de fotos.

Formula 1 - GP da Itália (13.ª etapa, 09.09.2007, 9h)

Os bastidores da F1 estão fervilhando por conta da revelação de novas evidências sobre o fornecimento de informações privilegiadas da Ferrari para a McLaren; divulgou-se que num e-mail entre Pedro de la Rosa e Alonso haveria referência às informações prestadas por um ex-engenheiro da equipe italiana. Assim, a FIA marcou nova sessão para julgar o time de Ron Dennis.

Sempre se diz que Monza é a casa da Ferrari, mas neste fim-de-semana quem se deu bem foi a dupla da McLaren, sobretudo após o abandono de Massa, que andava em 3.º, apenas 10 voltas após a largada. Raikkonen correu com estratégia de apenas uma parada e chegou a ficar em 2.º, na frente de Hamilton, mas sabia-se que o inglês, com carro muito mais rápido, passaria em algum momento. O que não se sabia era que Hamilton forçaria uma baita ultrapassagem, com os dois pilotos dividindo a freada e fritando pneus. Foi um belo momento do GP italiano.

Com a vitória, Alonso encostou de vez em Hamilton; com o abandono, Massa parece fora da disputa, e terá que se contentar em disputar com Raikkonen a preferência da Ferrari. Tudo isso, no entanto, poderia mudar conforme o resultado do julgamento da FIA, antes do GP da Bélgica, caso haja alguma punição que afete a pontuação dos pilotos da McLaren.

Italian Grand Prix Results - 9 September 2007 - 53 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 53 1h18m37.806
2. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 53 6.062
3. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 53 27.325
4. Nick Heidfeld Germany BMW 53 56.562
5. Robert Kubica Poland BMW 53 1m00.558
6. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 53 1m05.810
7. Heikki Kovalainen Finland Renault 53 1m06.751
8. Jenson Button Britain Honda 53 1m12.168
9. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 53 1m15.879
10. Rubens Barrichello Brazil Honda 53 1m16.958
11. Jarno Trulli Italy Toyota 53 1m17.736
12. Giancarlo Fisichella Italy Renault 52 1 Lap
13. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 52 1 Lap
14. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 52 1 Lap
15. Ralf Schumacher Germany Toyota 52 1 Lap
16. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 52 1 Lap
17. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 52 1 Lap
18. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 52 1 Lap
19. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 52 1 Lap
20. Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 52 1 Lap
R Felipe Massa Brazil Ferrari 10 Suspension
R David Coulthard Britain Red Bull-Renault 1 Accident
FASTEST LAP: Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 15 1:22.871

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 92
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 89
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 74
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 69
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 52
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 33
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 21
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
10. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 12
11. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 8
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 8
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
15. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
16. JENSON BUTTON Britain Honda 2
17. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 166
2. FERRARI 143
3. BMW SAUBER 86
4. RENAULT 38
5. WILLIAMS-TOYOTA 25
6. RED BULL-RENAULT 16
7. TOYOTA 12
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 2

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Formula 1 - GP da Turquia (12.ª etapa, 26.08.2007, 9h)

Massa fez tudo certo: conseguiu a pole e venceu a corrida em Instambul de ponta a ponta. A corrida serviu para reabilitar o brasileiro que tinha de vencer para se manter vivo no campeonato (agora tem um ponto na frente de Raikkonen, e está 15 atrás de Hamilton). As coisas parece que acalmaram na McLaren, mas a Ferrari conseguiu a dobradinha sobretudo em função da má largada de Alonso (perdeu umas 2 posições) e do pneu furado de Hamilton (o inglês teve sorte de que pôde entrar nos boxes em seguida e perder pouco tempo).

Turkish Grand Prix Results - 26 August 2007 - 58 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Felipe Massa Brazil Ferrari 58 1h26m42.161
2. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 58 2.275
3. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 58 26.181
4. Nick Heidfeld Germany BMW 58 39.674
5. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 58 45.085
6. Heikki Kovalainen Finland Renault 58 46.169
7. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 58 55.778
8. Robert Kubica Poland BMW 58 56.707
9. Giancarlo Fisichella Italy Renault 58 59.491
10. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 58 1m11.009
11. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 58 1m19.628
12. Ralf Schumacher Germany Toyota 57 1 Lap
13. Jenson Button Britain Honda 57 1 Lap
14. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 57 1 Lap
15. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 57 1 Lap
16. Jarno Trulli Italy Toyota 57 1 Lap
17. Rubens Barrichello Brazil Honda 57 1 Lap
18. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 57 1 Lap
19. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 57 1 Lap
20. Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 56 2 Laps
21. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 53 5 Laps
R Mark Webber Australia Red Bull-Renault 9 Hydraulics
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 57 1:27.295

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 84
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 79
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 69
4. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 68
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 47
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 29
7. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 19
8. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
10. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 9
11. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 8
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 8
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
15. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1
JENSON BUTTON Britain Honda 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 148
2. FERRARI 137
3. BMW SAUBER 77
4. RENAULT 36
5. WILLIAMS-TOYOTA 22
6. RED BULL-RENAULT 16
7. TOYOTA 12
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 1

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte XII (vocais)



Na gravação dos vocais (no vídeo original o Bruce diz que é o dia 20 - suponho que seja 20.02.2001), todos os instrumentos já haviam sido registrados, de modo que o Luciano cantou sobre a versão definitiva das músicas. No vídeo aparecem Heartbreakin´, Black Dressing Soul, Noise Garden (inteira).

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte XI (vocais)



Com o Nílton resolvendo as coisas rapidamente com a gravação do baixo, sobrou tempo para o Luciano iniciar o registro dos vocais. Nesse vídeo a faixa mostrada é Spectreman.

domingo, 5 de agosto de 2007

Formula 1 - 11.ª etapa (GP da Hungria, 05.08.2007, 9h)

Em Hungaroring não choveu, e essa foi a senha para que eu não saísse da cama, nem me preocupasse com o sono durante a corrida, pois nessas condições o GP da Hungria é mesmo sonolento.

Aparentemente, o treino classificatório foi mais emocionante pois na última parte Hamilton não obedeceu à ordem de Ron Dennis para deixar Alonso passar e fazer a última troca de pneus para a volta rápida; o espanhol, então, ficou mais 10s além do tempo necessário no pit, atrasando a troca de pneus de Hamilton. Assim, Alonso fez a pole, mas posteriormente foi punido com a perda de 5 posições, e largou em 6.º, o que abriu caminho para o inglês largar na frente - de onde não saiu mais.
Massa, por outro lado, foi prejudicado por erro da Ferrari no treino classificatório, largou na 14.ª posição e finalizou em 13.º. Para completar, Rubinho passou a corrida toda na última posição, andando 2s mais lento que Sutil da Spyker.

A corrida magiar marcou a estréia de Yamamoto na Spyker e de Vettel na Toro Rosso (no lugar do defenestrado Scott Speed). Durante a semana confirmou-se a contratação de Nelson Piquet Jr. para correr na Renault ano que vem (é possível que ele já participe das últimas provas deste ano). Sobre o esquema McLaren/Ferrari, a questão agora vai ser decidida por uma corte de apelação da FIA, que poderá penalizar mais decididamente a equipe inglesa - e nesse caso, Alonso ficaria livre para procurar assento para o ano que vem (BMW ou Renault).

Hungarian Grand Prix Results - 5 August 2007 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 70 1h35m52.991
2. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 70 0.715
3. Nick Heidfeld Germany BMW 70 43.129
4. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 70 44.858
5. Robert Kubica Poland BMW 70 47.616
6. Ralf Schumacher Germany Toyota 70 50.669
7. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 70 59.139
8. Heikki Kovalainen Finland Renault 70 1m08.104
9. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 70 1m16.331
10. Jarno Trulli Italy Toyota 69 1 Lap
11. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 69 1 Lap
12. Giancarlo Fisichella Italy Renault 69 1 Lap
13. Felipe Massa Brazil Ferrari 69 1 Lap
14. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 69 1 Lap
15. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 69 1 Lap
16. Sebastian Vettel Germany Toro Rosso-Ferrari 69 1 Lap
17. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 68 2 Laps
18. Rubens Barrichello Brazil Honda 68 2 Laps
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 42 Electrics
R Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 41 Spin
R Jenson Button Britain Honda 35 Throttle Sensor
R Sakon Yamamoto Japan Spyker-Ferrari 4 Accident
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 70 1:20.047

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 80
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 73
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 60
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 59
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 42
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 28
7. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
8. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 16
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
10. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 8
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 8
12. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 7
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 5
15. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1
JENSON BUTTON Britain Honda 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 138
2. FERRARI 119
3. BMW 71
4. RENAULT 33
5. WILLIAMS-TOYOTA 20
6. RED BULL-RENAULT 16
7. TOYOTA 12
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 1

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte X (baixo)



O Nílton precisou apenas de parte de uma sessão para registrar o baixo das músicas (22.02.2001, dia do seu aniversário, conforme depoimento do Bruce na ocasião). O vídeo registra alguns momentos típicos das gozações do baixista, assim como o tapping da parte lenta de Hidden e as linhas de Over the Moon, Black Dressing Soul (no final tem o iniciozinho de Noise Garden, única parte que o Nílton enfrentou alguma dificuldade).

terça-feira, 24 de julho de 2007

Formula 1 - GP da Europa (10.ª etapa, 22.07.2007, 9h)

Cogitei não gravar essa corrida em Nürburgring. Mas o Galvão anunciou que a previsão era para chuva em 11 minutos, e aí fui correndo para o gravador - corrida com chuva é imperdível. Não deu outra. Duas ou três voltas depois da largada, começou a chuva e todos foram aos boxes; Raikkonen era o lider e acabou derrapando na entrada dos pits - o finlandês teve que dar uma volta em piso molhado com pneu liso. Com isso o estreante Markus Winkelhock liderou a prova por um punhado de voltas. Em seguida vários carros saíram da pista no final da reta dos boxes. Hamilton foi um deles, mas acabou sendo devolvido à pista por um trator. Esperava-se que algum dia Hamilton teria problemas, e teve todos os problemas nesse fim-de-semana. O cara largou em último, dos boxes, e fez corrida bem apagada, com várias saídas de pista, mas por pouco não marcou um pontinho. As condições estavam realmente perigosas e a prova foi interrompida por meia hora. Na relargada, em movimento, Winkelhock foi ultrapassado por todos. A pista foi secando e Massa aproveitou para se consolidar na liderança, com Alonso em segundo. Nas últimas voltas, o espanhol reduziu a diferença, mas o brasileiro manteve-se a uma distância segura. Mas aí a chuva voltou, todos trocaram pneus, e Massa perdeu rendimento. Com 3 voltas para o final, Alonso força para cima do brasileiro, os dois se tocam, e o espanhol passa. O piloto da McLaren comemorou muito e na frente das câmeras apontou para seu carro, com marca do toque, e com o indicador apontou para a Ferrari de Massa e fez sinal de negativo. Antes do pódio as câmeras flagraram a discussão entre os pilotos - o brasileiro não afinou para o bicampeão, e mandou o cara aprender a pilotar. O campeonato já estava quente, e agora ganhou ingrediente extra: a rivalidade entre dois pilotos de ponta.

European Grand Prix Results - 22 July 2007 - 60 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 60 2h06m26.358
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 60 8.155
3. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 60 1m05.674
4. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 60 1m05.937
5. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 60 1m13.656
6. Nick Heidfeld Germany BMW 60 1m20.298
7. Robert Kubica Poland BMW 60 1m22.415
8. Heikki Kovalainen Finland Renault 59 1 Lap
9. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 59 1 Lap
10. Giancarlo Fisichella Italy Renault 59 1 Lap
11. Rubens Barrichello Brazil Honda 59 1 Lap
12. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 59 1 Lap
13. Jarno Trulli Italy Toyota 59 1 Lap
R Kimi Raikkonen Finland Ferrari 34 Hydraulics
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 19 Hydraulics
R Ralf Schumacher Germany Toyota 18 Accident
R Markus Winkelhock Germany Spyker-Ferrari 13 Hydraulics
R Jenson Button Britain Honda 2 Spin
R Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 2 Spin
R Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 2 Spin
R Scott Speed United States Toro Rosso-Ferrari 2 Spin
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 2 Spin
FASTEST LAP: Felipe Massa Brazil Ferrari 34 1:32.853

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 70
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 68
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 59
4. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 52
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 36
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 24
7. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
8. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 15
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 13
10. MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 8
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 8
12. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
13. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 5
14. TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
15. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 2
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1
JENSON BUTTON Britain Honda 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 138
2. FERRARI 112
3. BMW 61
4. RENAULT 32
5. WILLIAMS-TOYOTA 18
6. RED BULL-RENAULT 16
7. TOYOTA 9
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 1

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte IX (guitarras)



No final da minha participação nas gravações, registramos a parte pesada de Spectreman; o Cláudio ficou incumbido de gravar a base do solo para inserir alguns efeitos e também o próprio solo, na expectativa de que ele fizesse alguns ruídos ou malabarismos legais, mas ele solou não muito diferente da minha versão com exceção do harmônico artificial na última nota. Os filhos do Wayner se divertiram bastante com a câmera do Minduim.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte VIII (guitarras)



Prosseguindo as gravações de guitarras base (17.02.2001), registramos as linhas para Black Dressing Soul (com a guitarra do Cláudio - não estou certo se usamos o Sansamp dele também), e Say What You Will (timbre magnífico) no qual as duas guitarras ficaram bem sobrepostas. Na sessão eu gravei o solo para Noise Garden (aparece eu conferindo o resultado final). Lembro que deixamos por último Spectreman e que não estava conseguindo dar o andamento correto com a mão direita (isso aparece claramente no vídeo, a batida estava muito dura - incrível como parece que deu um bloqueio, mas tentei seguir até o fim e deixamos gravada uma versão aceitável).

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Formula 1 - GP da Inglaterra (9.ª etapa, 08.07.2007, 9h)

Fora das pistas a agitação ficou por conta da revelação de um esquema de espionagem entre engenheiros da McLaren e da Ferrari, que poderia acarretar o banimento da equipe inglesa do campeonato de 2007 caso restasse comprovado eventual proveito das informações.

Seja como for, a etapa na Inglaterra mobilizou a torcida local em favor de Hamilton, que lidera o campeonato e finalizou no pódio de todas as 8 provas anteriores. E o cara não decepcionou os ingleses ao fazer o melhor tempo do treino classificatório.

Após a volta de apresentação, o motor da Ferrari de Massa apagou e adiou a largada mais uma volta; o brasileiro, então, teve de largar dos boxes e fazer a tradicional corrida de recuperação. O ferrarista foi pra cima de todo mundo, mas com os pits stops e tudo mais ficou difícil de alcançar os líderes - o 5.º lugar foi um baita resultado nessas condições.

Hamilton decidiu na moedinha com Alonso a prioridade nos pits, e acabou se dando mal; o espanhol finalizou em 2.º e o inglês em 3.º. Assim, Raikkonen, que antes do 1.º pit stop chegou a colar e fazer pressão em Hamilton, ganhou a 3.ª corrida na temporada e está um ponto à frente de Massa. Kubitza repetiu a colocação do GP da França, e as Renault pontuaram (7.º e 8.º, com vantagem para Kovalainen).

British Grand Prix Results - 8 July 2007 - 59 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 59 1h21m43.074
2. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 59 2.459
3. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 59 39.373
4. Robert Kubica Poland BMW 59 53.319
5. Felipe Massa Brazil Ferrari 59 54.063
6. Nick Heidfeld Germany BMW 59 56.336
7. Heikki Kovalainen Finland Renault 58 1 Lap
8. Giancarlo Fisichella Italy Renault 58 1 Lap
9. Rubens Barrichello Brazil Honda 58 1 Lap
10. Jenson Button Britain Honda 58 1 Lap
11. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 58 1 Lap
12. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 58 1 Lap
13. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 58 1 Lap
14. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 57 2 Laps
15. Christijan Albers Netherlands Spyker-Ferrari 57 2 Laps
16. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 53 6 Laps, Gearbox
R Jarno Trulli Italy Toyota 43 Retired
R Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 36 Mechanical
R Scott Speed United States Toro Rosso-Ferrari 29 Damage
R Ralf Schumacher Germany Toyota 22 Retired
R Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 16 Engine
R Mark Webber Australia Red Bull-Renault 8 Differential
FASTEST LAP:
Kimi Raikkonen Finland Ferrari 17 1:20.638

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 70
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 58
3. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 52
4. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 51
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 33
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 22
7. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
8. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 14
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 8
10. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
11. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 5
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 4
TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 2
MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 2
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1
JENSON BUTTON Britain Honda 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 128
2. FERRARI 104
3. BMW 56
4. RENAULT 31
5. WILLIAMS-TOYOTA 13
6. TOYOTA 9
7. RED BULL-RENAULT 6
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 1

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte VII (solos de guitarra)



Prosseguindo com os solos do Cláudio, esse vídeo mostra algumas tentativas para Say What You Will e para o início de Cold Wind.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte VI (solos de guitarra)



Seguindo a sessão de solos, constam desse vídeo umas quantas versões para a parte lenta de Hidden (o timbre do Cláudio deixou bem legal os bends e os harmônicos com a palheta).

domingo, 1 de julho de 2007

Formula 1 - GP da França (8.ª etapa, 1.º.07.2007, 9h)

Pois bem, a F1 retorna à fase européia da temporada para o famigerado último GP da França em Magny Cours. As Ferrari apareceram mais competitivas e Massa largou na pole, mas Raikkonen teve mais competência nas paradas nos boxes e na negociação das ultrapassagens dos retardatários e acabou superando seu companheiro de equipe. Alonso não largou bem posicionado e finalizou apenas em 7.º. Hamilton fez mais um pódio, e Kubitza, na sua primeira corrida após o terrível acidente em Montreal, chegou em 4.º, na frente de Heidfeld. Button marcou o primeiro ponto da Honda na temporada.

Na etapa de sábado da GP2, Ernesto Viso se envolveu em acidente espetacular - o carro voou por sobre o muro posicionado ao longo de uma reta veloz. Por sorte, mais uma vez assim como em Montreal com o polonês da F1, não houve lesões sérias ao piloto.

1. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 70 1h30m54.200
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 70 2.414
3. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 70 32.153
4. Robert Kubica Poland BMW 70 41.727
5. Nick Heidfeld Germany BMW 70 48.801
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 70 52.210
7. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 70 56.516
8. Jenson Button Britain Honda 70 58.885
9. Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 70 1m08.505
10. Ralf Schumacher Germany Toyota 69 1 Lap
11. Rubens Barrichello Brazil Honda 69 1 Lap
12. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 69 1 Lap
13. David Coulthard Britain Red Bull-Renault 69 1 Lap
14. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 69 1 Lap
15. Heikki Kovalainen Finland Renault 69 1 Lap
16. Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 68 2 Laps
17. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 68 2 Laps
R Scott Speed United States Toro Rosso-Ferrari 55 Gearbox
R Christijan Albers Netherlands Spyker-Ferrari 48 Retired
R Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 1 Damage
R Jarno Trulli Italy Toyota 1 Damage
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 0 Accident
FASTEST LAP: Felipe Massa Brazil Ferrari 42 1:16.099

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 64
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 50
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 47
4. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 42
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 30
6. ROBERT KUBICA Poland BMW 17
7. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 16
8. HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 12
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 8
10. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
11. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 5
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 4
TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 2
MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 2
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1
JENSON BUTTON Britain Honda 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 114
2. FERRARI 89
3. BMW 48
4. RENAULT 28
5. WILLIAMS-TOYOTA 13
6. TOYOTA 9
7. RED BULL-RENAULT 6
8. SUPER AGURI-HONDA 4
9. HONDA 1

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte V (solos de guitarra)



Cláudio foi o responsável pela maior parte dos solos de guitarra do cd. No vídeo, de 16.02.2001, aparece um aquecimento com Panama (do Van Halen), um trecho do solo inicial de Cold Wind, um aquecimento com riff de Heartbreakin´, centenas de versões do solo dele em Boats are Burning (legal é ver a agilidade do cara no braço da guitarra - tanto a digitação da mão esquerda - cheia de pull-offs e hammer-ons - como a palhetada da mão direita, sem muito esforço e com a palheta de aço, são bem características).

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Burnin´ Boat - gravando Ignitin´ parte IV (guitarras)



Para agilizar as gravações, acabou que me incumbi de registrar todas as guitarras base, com exceção do cover de Fastway, "Say What You Will", na qual o Cláudio e eu gravaríamos, cada qual, a sua linha; mas o resultado nessa música ficou inaceitável (as guitarras não estavam coesas), e nas sessões de fevereiro de 2001 gravei novamente as guitarras para essa música com a guitarra do Cláudio, e consegui o melhor timbre do cd, na minha opinião.

Nesse vídeo, de 14.02.2001, aparecem as guitarras base de Noise Garden (com a guitarra Squier do Bruce afinada com a 6.ª corda em D - o timbre ficou muito legal também, acentuado pela característica aspereza da Stratocaster) e de Hearbreakin´ (não lembrava da utilização da Squier).

domingo, 17 de junho de 2007

Formula 1 (7.ª etapa, GP dos Estados Unidos, 17.06.2007, 14h)

Lewis Hamilton. Esse cara está passando de um brilhante novato para sério postulante ao título de 2007. Na semana que passou entre os GPs de Montreal e dos EUA, Alonso disparou críticas contra um alegado patriotismo da equipe em favor do 2.º piloto. As McLaren exerceram o favoritismo conquistado na etapa anterior ao fazer os melhores tempos nos treinos livres; no treino classificatório, Hamilton fez a melhor volta e Alonso não conseguiu melhorá-lo, ficando o inglês com a primeira posição no grid. Massa ficou em 3.º. Vettel ficou com o lugar de Kubitza na BMW e fez um bom 7.º tempo.

Hamilton, mais uma vez, largou bem e manteve a ponta, segurando o ataque de Alonso. Rubinho se meteu na confusão provocada por Ralfinho, e os dois, juntamente com Coulthard, abandonaram na 1.ª curva.

A corrida teve várias ultrapassagens no pelotão intermediário, e foi divertido ver a mão de obra de pilotos como Fisichella, Wurz, Liuzzi e Trulli para ganhar posições. Rosberg em 6.º, há duas voltas do final, abandonou e ficou irritado como equipamento da Williams-Toyota (a gesticulação do piloto proporcionou um espetáculo bizarro). Davidson fez uma bela e significativa manobra sobre Button - a Super Aguri dando show na Honda - quem é o primeiro e quem é o segundo time da montadora japonesa?

Hamilton ainda não cometeu erros esse ano; o seu pior resultado é um 3.º lugar na corrida de estréia. A F1 volta ao velho continente, e até lá se fala que poderá haver alterações no grid (os passarinhos estão com tudo, há especulações para todos os lados: Klien na Toyota, Piquet na Renault, Kovalainen na Williams, Montagny na Toyota, Ralfinho fora, etc, etc).

O Gilberto aposta em Nelsinho Piquet na Williams-Toyota, ainda em 2007.

United States Grand Prix Results - 17 June 2007 - 73 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIME/RETIRE
1. Lewis Hamilton Britain McLaren-Mercedes 73 1h31m09.965
2. Fernando Alonso Spain McLaren-Mercedes 73 1.518
3. Felipe Massa Brazil Ferrari 73 12.842
4. Kimi Raikkonen Finland Ferrari 73 15.422
5. Heikki Kovalainen Finland Renault 73 41.402
6. Jarno Trulli Italy Toyota 73 1m06.703
7. Mark Webber Australia Red Bull-Renault 73 1m07.331
8. Sebastian Vettel Germany BMW 73 1m07.783
9. Giancarlo Fisichella Italy Renault 72 1 Lap
10. Alexander Wurz Austria Williams-Toyota 72 1 Lap
11. Anthony Davidson Britain Super Aguri-Honda 72 1 Lap
12. Jenson Button Britain Honda 72 1 Lap
13. Scott Speed United States Toro Rosso-Ferrari 71 2 Laps
14. Adrian Sutil Germany Spyker-Ferrari 71 2 Laps
15. Christijan Albers Netherlands Spyker-Ferrari 70 3 Laps
R Nico Rosberg Germany Williams-Toyota 68
R Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Ferrari 68 Retired
R Nick Heidfeld Germany BMW 55 Hydraulics
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 13 Spin
R David Coulthard Britain Red Bull-Renault 0 Damage
R Rubens Barrichello Brazil Honda 0 Damage
R Ralf Schumacher Germany Toyota 0 Accident
FASTEST LAP: Kimi Raikkonen Finland Ferrari 49 1:13.117

DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. LEWIS HAMILTON Britain McLaren-Mercedes 58
2. FERNANDO ALONSO Spain McLaren-Mercedes 48
3. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 39
4. KIMI RAIKKONEN Finland Ferrari 32
5. NICK HEIDFELD Germany BMW 26
6. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 13
7. ROBERT KUBICA Poland BMW 12
HEIKKI KOVALAINEN Finland Renault 12
9. ALEXANDER WURZ Austria Williams-Toyota 8
10. JARNO TRULLI Italy Toyota 7
11. NICO ROSBERG Germany Williams-Toyota 5
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Renault 4
TAKUMA SATO Japan Super Aguri-Honda 4
14. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 2
MARK WEBBER Australia Red Bull-Renault 2
16. SEBASTIAN VETTEL Germany BMW 1

CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. MCLAREN-MERCEDES 106
2. FERRARI 71
3. BMW 39
4. RENAULT 25
5. WILLIAMS-TOYOTA 13
6. TOYOTA 9
7. RED BULL-RENAULT 6
8. SUPER AGURI-HONDA 4

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Shows XXII - Symphony X (Bar Opinião, 14.06.2007, 22h)

Diferentemente do show do Testament, que ocorreu no mesmo dia do jogo entre Grêmio e Cerro Porteño pela Libertadores 2007 no Estádio Olímpico (optei pelo segundo e perdi a apresentação da banda de São Francisco, que veio com Alex Skolnick e tudo mais), não houve evento que conflitasse com o show do Symphony X em Porto Alegre, no valoroso Bar Opinião.

Propositalmente perdi as apresentações das bandas de abertura, Osmium e Magician, e cheguei por volta das 22h, horário previsto para a atração principal. Foi o tempo de ver os roadies testando os instrumentos, percorrer de cima a baixo o Opinião para localizar um lugar decente e tentar encontrar alguém conhecido (nada feito, nem os onipresentes Jorge, Diego, Sávio, etc.), e me acomodar na parte de cima, logo atrás do cara da mesa de luz.

Os caras entraram no palco, acenaram brevemente para a galera, e sem maiores introduções, o batera Jason Rullo chamou no hi-hat, e a banda veio com OF SINS AND SHADOWS, do belo disco "The Divine Wings of Tragedy". Seguiu-se, então, outra paulada, desta vez do novo disco "Paradise Lost": DOMINATION.



Michael Romeo fica o tempo todo no canto dele (direito do baterista), mas balança a cabeça e toca todos aqueles riffs e solos complexos como se fosse uma barbada. Russell Allen, por sua vez, mostrou que é um dos melhores entre vocalistas de hard rock/heavy metal: o cara canta muito, tão bem quanto nos discos de estúdio, e tem presença de palco.

Uma das minhas favoritas, INFERNO (UNLEASH THE FIRE), levantou a galera (como já o fizeram as anteriores). Essa tem pelo menos dois riffs muito legais (o primeiro e o segundo, este com harmônico artificial a la Zakk Wylde), e uma levada quebrada bem interessante. É do disco "The Odissey", que é um disco muito competente.



O disco "V - New Mythology", tido como o melhor da banda, não é dos meus prediletos, mas tem uma bela música, que funciona espetacularmente ao vivo, graças ao riff e a levada de Jason Rullo: EVOLUTION (THE GRAND DESIGN).

O momento calmaria chegou após breves palavras saudatórias de Allen com outra do "V": COMMUNION AND THE ORACLE.



SMOKE AND MIRRORS, bem rápida, foi a única música tocada do disco "Twilight in Olympus", do qual gosto bastante e acho que é o que melhor apresenta a mistura de peso e melodia do Symphony X (os álbuns seguintes são mais pesados e tendentes aos riffs estilo Pantera).

Duas músicas, com riffs grosseiramente pesados, do disco novo foram apresentadas em seqüência: SET THE WORLD ON FIRE, com refrão facilmente assimilável, e SERPENT´S KISS, que tem um riff inicial muito bem sacado, com levada solta na bateria.

Possivelmente a música mais pesada de "The Odissey" foi tocada: KING OF TERRORS. O refrão é bem legal, com Allen cantando a plenos pulmões uma linha que me parece difícil de reproduzir ao vivo (é do tipo "só pra quem sabe").



O grande momento da noite eu já sabia que seria com SEA OF LIES, espécie de "Pull me Under" do SyX, que até bem pouco tempo considerava a sua melhor música. Seja como for, ao vivo é matadora, tanto pelo riff, como pelo refrão magnífico ("Liiiiiiiiies"), e até aquele dueto guitarra-teclado, que sempre achei meio gratuito, ficou muito legal (Romeo toca aquilo fazendo tapping, se balançando todo, fazendo com extrema desenvoltura e perfeição uma parte com tappings, hammer-ons e pull-offs bem rápidos). Depois dos solos rolou uma paradinha para o discurso de despedida de Allen.



Uma hora de show e a banda se despede, para voltar instantes depois para o bis. Anunciam mais uma música, e tocam THE ODISSEY, que tem uns 24 minutos. Talvez fosse mais produtivo esse tempo se tocassem meia dúzia de músicas curtas, mas enfim, não é toda banda que tem uma boa música de 24 minutos. E bem vistas as coisas, o ideal mesmo seria que eles tocassem essa faixa, e depois meia dúzia de músicas curtas. Mas os caras ficaram só com essa THE ODISSEY, com várias partes, trechos instrumentais intercalados com partes cantadas, alguns bons riffs (pelo menos um bastante inspirador, lá pela metade, que eu vacilei e não consegui registrar, mas é antes da parte "A thousand ages", ou coisa parecida).



Por volta de 23h30min, deu-se por encerrados os trabalhos. O show foi muito bom, mas curto - acho que foi a vez que voltei mais cedo pra casa de um evento desses.

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