quinta-feira, 31 de março de 2011

Shows XXXIV - Ozzy Osbourne (30.03.2011, Gigantinho)


Demorei várias semanas para comprar o ingresso para o show do Ozzy em Porto Alegre; isso foi em dezembro/2010, e honestamente não sabia se o show não seria cancelado, pois não é raro o Madman desmarcar datas (andou com problemas no ouvido e cancelou alguns compromissos na europa). Mesmo com toda essa antecedência, as coisas deram certo e foi muito bom ter ido. Afinal, trata-se de uma lenda (não sei de outro vocalista de banda de heavy metal/hard rock que reuniria 15mil pessoas no Gigantinho para ver um show de carreira solo, sem nenhum outro atrativo que não a própria presença do cara por aqui). A banda que o acompanha não tem mais o Zakk Wylde, nem nenhum baixista ou baterista famoso (tipo Rudy Sarzo, Bob Daisley, Rob Trujillo, ou Tommy Aldridge, Mike Bordin). O novo guitarrista é Gus G, que em geral foi bem recebido sobretudo pela performance no novo disco “Scream”, sendo certo que nos shows disponíveis no youtube o cara não compromete.

A parceria para o show foi as santa-marienses Ilana e Ana, que agitaram muito. Diferentemente do que pensava, foi tranquilo chegar ao Gigantinho (no estádio havia para o mesmo horário um jogo do Inter pela Libertadores 2011). Quando finalmente conseguimos alcançar a pista, depois de já ter cumprimentado o Lukee, encontrei Rafael C., Pablo, Rinaldo e Fabrício. A banda de abertura, Gunport, vimos muito pouco. Um dos guitarristas tinha uma Gibson SG cherry, provavelmente Standard. A apresentação acabou perto das 20h30min, e o palco para o show principal foi liberado rapidamente. Não havia motivos para atrasos. E Ozzy iniciou os trabalhos antes das 21h com “Bark at the Moon”. Não poderiam ter escolhido melhor música para abertura. Jogaram uma bandeira do Grêmio no palco e ele mostrou para a galera e vestiu sobre os ombros. Momento Lucky Strike (depois fez o mesmo com uma bandeira do Rio Grande do Sul).



Sabe-se que o set list muda muito pouco nas turnês do Ozzy. Pelo menos uma música do disco mais recente é executada, então os caras mandaram “Let Me Hear You Scream”. A época com Randy Rhoads é um repertório de clássicos: “I Don´t Know”, “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, e mais adiante “Crazy Train”. Curti muito “Shot in the Dark” e “I Don´t Wanna Change the World”. Não dava nada por “Road to Nowhere” e “Mama I´m Coming Home”, mas a primeira serve para Ozzy descansar um pouco da agitação no palco e a segunda é uma balada muito boa da época do “No More Tears”.

Geralmente são executados alguns clássicos do Black Sabbath, e foram eleitas faixas do álbum “Paranoid”: “Fairis Wear Boots”, “War Pigs”, “Rat Salad” com solos de guitarra e de bateria, “Iron Man e “Paranoid”. Em todas essas Gus G foi acompanhado por um segundo guitarrista, que também era responsável pelos teclados nas outras músicas. Não sabia quem era o cara, mas Ozzy apresentou, e não é menos que o Adam Wakeman, filho do mestre Rick Wakeman (Yes).

O show foi muito bom, Ozzy cantou legal (afinado e não esqueceu nenhum verso – também não se preocupou em dizer que estava em “Porto Alegre” ou a falar algo em português) e agitou a galera como era de esperar. A banda é competente, Gus G um baita guitarrista (o som da guitarra ficou animal para “Bark at the Moon”, “I Don´t Know”, “I Don´t Wanna Change the World”; já para os covers de Black Sabbath não me abri tanto, provavelmente pelo timbre dos captadores ativos).

Fiz alguns vídeos, mas aparentemente não vou poder postá-los no youtube pois os direitos são da EMI. É pena porque gosto de documentar esses shows em Porto Alegre, além de ser uma oportunidade para conferir como está o Ozzy, como toca o Gus G, sem contar a singularidade do Ozzy ter vestido o pavilhão tricolor.

sábado, 26 de março de 2011

The Osmar Band "Sechsundvierzig" (24.03.2011)

Muito se passou desde o 45º ensaio da Osmar Band, e cá estamos nós. A chuva acabou me impedindo de fazer a rodada dupla (jogo do Grêmio, pelo Gauchão 2011, contra o Inter-SM, no Estádio Olímpico às 19h30min). Em preparação, acabei não aderindo aos 5L de holandesa, e após o bate-papo descemos para iniciar os trabalhos. No mesmo dia recebi o novo CAE wah e não perdi a chance de experimentar o pedal. Utilizei fundamentalmente o indutor vermelho, que tem som mais fechado, pois foi por causa dele que mandei vir o pedal (#valeuamazon). Acho que devo operar melhor os ajustes de Q e de boost, além de me acostumar com a diferença com o GCB95. Descobri exatamente o que querem dizer com true bypass: se o GCB95 altera o timbre e é meio agudo demais para o meu ouvido (embora seja o tipo de timbre vintage), o CAE não altera nada o timbre e ainda dá um boost natural (que não é muito conveniente sem distorção). No PODxt comecei com simulação de Plexi, depois do Brian May, até assentar no tal Bridge of Sighs. Repassamos o repertório: introdução, bairro inverossímil, político tradicional, disfunção masculina, clássica do primeiro ensaio. Fizemos música para uma letra nova do Marcelo, o Alemão e eu fizemos uma jam bacana.

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