quarta-feira, 31 de agosto de 2011

URSO - Ensaio #14 (Music Box, 31.08.2011)

Tanto quanto no ensaio passado, peguei um baita trânsito, cheguei em cima da hora e encontrei no estúdio já se arrumando Andrio e Valmor. Brenno chegou depois e foi o primeiro a ficar pronto. Enquanto ainda ajustava o equipamento, o Andrio trouxe um riff magnifico com vibe Black Sabbath. Aderi à jam, e desde logo ficou claro que o Meteoro Vulcano que me estava disponivel falava bastante alto. Pluguei a Gold Top no PODxt (com timbre que configurei pra tocar Kiss - um pouco mais pesado - simulação do JCM800), no CAE Wah, e diferentemente de todas as outras vezes o meu som estava realmente bem alto, sem perder para o Andrio (que trouxe novamente a Golden com captadores Tex Mex, plugada num ampli Fender). Depois da primeira música fiz uns ajustes mas não acho que encontrei um bom EQ. Gravei tudo no H4n e depois de passarmos o repertório tradicional (Conselhos, All Black, Malzbier, Sem Prejuizo, Imigrante, e agora Tia Julia e o Escrivinhador e Minha Alma Castelhana - com breves citações de riff do Helmet), resolvi testar o rec level: a gravação do ensaio passado ficou perfeita, e resolvi testar outro volume, então passei de uns 20 (se não me engano) para uns 40. Ouvindo os mp3 em casa a diferença ficou muito grande, e talvez funcione melhor mesmo com rec level mais baixo. Praticamos mais vezes Tia Julia e Minha Alma, e tocamos o cover do Alice in Chains que estamos preparando ("A Looking in View" do espetacular disco mais recente dos caras). O Andrio tava bom de citações e mandou um pouco de "Money For Nothing" do Dire Straits e "Pigs" do Pink Floyd (aquela levada não podia ser do Jota Quest...). Tocamos mais uma vez para registro o riff inaugural do ensaio do Andrio, batizado de "O que é direito?"; mais ou menos como "Chafurdando a Miúda" não conseguíamos compor uma parte complementar daquele riff, mas nessa segunda execução fizemos uma jam com altos e baixos. Ao final, pedi para tocarmos um riff que compus no verão, ouvindo Planet X, e que jamais havíamos tocado juntos (nem o Valmor chegou a arranjar a estrutura): "Calor Ensurdecedor". Temi que o riff, arrastado, pudesse ficar repetitivo, mas os caras logo flagraram um ar meio doom metal, que poderia ser interessante desenvolver.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

URSO - Ensaio #13 (Music Box, 23.08.2011, 19h)

Meses em hibernação - desde outubro de 2010, no show no Garagem Hermética não nos reuníamos - e finalmente veio a hora de voltar aos ensaios. Rapidamente sincronizamos os horários e elegemos o valoroso Music Box. Levei a Gold Top para a primeira saída de casa, além do PODxt, o CAE wah, o H4n e as Lumix. Fui levado ao estúdio 2, onde já estavam se posicionando o Andrio e o Valmor. O Andrio pegou o Fender, o Valmor teve ainda que buscar o hi-hat, e eu pluguei no Marshall Valvestate (demorou alguns instantes para reconfigurar o ampli). O Brenno chegou e foi o primeiro a se mostrar ready to rock. Tão logo fizemos o teste de volumes, larguei do PODxt e me vali exclusivamente da distorção e do volume do Marshall (e o CAE wah), e rendeu. Só ao final que resolvi aumentar o volume para a marca das 3h, e acho que aí igualei o volume com a guitar do Andrio (ele levou uma Golden, emprestada). Alguém sugeriu que repassássemos o set list habitual, e sem oposição tocamos "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" (a música que deveria ser do Adrenaline Mob, novo projeto do Mike Portnoy, conforme o Valmor) e "Imigrante". Aquecidos, fomos para as duas músicas mais novas: primeiro, "Tia Julia e o Escrivinhador", cujos riffs compus em Xangri-La, no verão de 2011 (dentro da lendária "Xangrila sessions"), e que ganhou uns solos jazzistas do Andrio na parte lenta ao final. Ficou num andamento muito legal, e todos conseguiram se achar. Tocamos duas vezes e partimos para a segunda das novas, "Minha Alma Castelhana". Essa foi inspirada no show que o Valmor e eu assistimos do Glenn Hughes no Beco; resolvi tocar uns riffs que já tinha estocados (Fistful, dentre outros) e reestilizá-los em andamento mais cadenciado, no estilo das músicas pesadas da carreira solo do Glenn Hughes, tipo "Soul Mover", daí "Minha Alma Castelhana". Logo concordamos que é uma música mais física, com palhetadas mais agressivas para atingir o som percussivo com as cordas abafadas. Faltando 10min, o Valmor pedia uma jam, o Brenno sugeriu tocar novamente "Conselhos", e o consenso foi rápido: dá tempo de tocar as duas. E foi a melhor coisa, pois essa versão de "Conselhos que vos deixo" ficou muito boa, e o Valmor desde logo apontou o upgrade na parte que usei o wah (revitalizando uma parte na qual simplesmente fazia ruídos com delay e chorus e harmônicos na 6.ª e 5.ª cordas). Por fim, a jam: o Valmor disse para fazermos um voo livre, e respondi dizendo que não sabia tocar esse clássico do Quarto Sensorial ("Voo Livre" é uma música dos caras que ouvimos no show deles há um mês atrás, e que fará parte do novo CD do QS), então saiu "Buffet livre", logo evoluído para "Buffet aquilo". Com o horário apertado, faltou a foto do retorno da URSO 2011. Voltamos.

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