domingo, 9 de maio de 2004

Ensaio BURNIN´ BOAT - And then we were 5

- foi no sábado (08/05), às 14:00, no Estúdio Groove. Foi o primeiro ensaio desde outubro, e é preparatório do show de 22/05 no Arsenal (aniversário do Dioberto). Desta vez, só faltou o Luciano "Gillan". Toquei com minha guitar direto num ampli Marshall magnífico que tinha lá, e consegui o melhor timbre de todos os tempos simples assim - guitar + Marshall. Como aquecimento, enquanto o Cláudio se ajeitava, e o responsável pelo estúdio (integrante da Júlio Igrejas) arrumava os equipamentos, o Nílton puxou YOU GIVE LOVE A BAD NAME, ao que acompanhamos prontamente.

Durante boa parte do ensaio eu me ressenti da falta de prática e da recente lesão futebolística na mão esquerda, sendo que o Cláudio flagrou bem o problema quando perguntou se eu estava me sentindo "com as mãos duras". Era exatamente essa a sensação.

O Nilton puxou também a primeira do ensaio - HIGHWAY STAR, que foi bem executada; a vantagem de tocar num estúdio ficou manifesta, pois todos os instrumentos estavam em volumes bastante aceitáveis, sem contar os timbres (o Cláudio enfrentou alguns problemas de microfonia com o ampli Fender). Aparentemente, a bateria não tinha boa acústica, mas, honestamente, não percebi tal deficiência - por outro lado, é melhor do que ser obrigado a aumentar os volumes dos amplis para compensar a bateria muito alta.

Com afinação dropped-D tocamos HIDDEN, que não ficou muito boa nas passagens de um trecho para outro da música - talvez se o Bruce se valesse mais de uns rolos ou viradas no último compasso antes de cada mudança (tipo, último compasso antes do refrão, ou no último compasso do refrão antes de voltar pro 1.º riff, etc) a música fluiria melhor. No meio, onde antes tinha um interlúdio com baixo e solo do Cláudio, tentei interpolar THE NUMBER OF THE BEAST, mas ninguém entendeu nada, e ficamos tocando algum tempo aquele riff inicial, sem qualquer sentido. Na volta de HIDDEN, o Cláudio fez o meu solo.

Rolou NOISE GARDEN, onde o timbre do Marshall se fez muito bem presente. O Cláudio, mais uma vez, atendendo a meu pedido, fez o solo, que ficou legal. Nesta música senti o mesmo problema relatado em HIDDEN, nas mudanças da música (verso-ponte-refrão). Tocamos, após, ACE´S HIGH, que o Dioberto ainda não aprendeu a letra. Nesta eu fiz meu solo normalmente, mas foi uma rara ocasião em que as notas vinham na minha cabeãa, em seguida eu encontrava a posição correspondente na guitarra, e funcionava! Em regra os meus solos são improvisados e bastante intuitivos, gerando resultados bastante irregulares (tentativa-e-erro). Espero que tenha ficado o registro na fita.

Ainda com a afinação pesada, puxei BLACK DRESSING SOUL, que ficou mais interessante, mas padeceu de alguns erros na execução, além do fato de que o Dioberto espaçou demais os versos, confundindo um pouco a nãs que estávamos acostumados com a versão normal.

Entre uma música e outra, eu puxei alguns Kiss, tipo TEARS ARE FALLING (acompanhada pelos demais - é uma baita música), YOUNG AND WASTED, FITS LIKE A GLOVE, CALLING DR. LOVE (acompanhada) e PARASITE, que ficou muito ouro (o timbre do Marshall ajudou tremendamente). BLACK DIAMOND também ficou legal.

Também aproveitei para praticar uns riffs que eu pretendo utilizar em músicas para a banda: um riff estilo egípcio, que já tem um esquema verso-ponte-refrão acertado, e o que convencionou-se denominar OBLIVIOUS (o Bruce prometeu uma letra pra essa), e espero que tenha ficado na fita também (toquei no momento afinação drop-D).

Com afinação normal rolou AUNT EVIL, na qual eu tive dificuldades pra tocar o riff, que exige alguma agilidade na mão esquerda. Puxei um SMOKE ON THE WATER em determinado momento, e rolou legal (é daquelas que não precisam ser ensaiadas), menos o solo, que ficou rude. WAR PIGS rolou com pequenos contratempos, ao final emendada com HEAVEN AND HELL (tem que acertar o final). Do Iron, tocamos THE EVIL THAT MEN DO. Nesta, eu e o Cláudio vamos praticar um pouco mais o começo, para ficar um uma oitava acima do outro. Um dia faremos o esquema do Maiden-de-3-guitarras, de 2 guitars solando ao mesmo tempo.

Em dado momento do ensaio lembrei de puxar HUNTING HIGH AND LOW do Stratovarius, que era tocada na época da Bed Reputation (eu, Bruce & Dioberto) e na Thundrilium (Cláudio & Nílton), de modo que todos estavam familiarizados. E causou algum alvoroço no início, porque é uma boa música, simples e empolgante. Nem eu nem o Cláudio lembramos como era aquele solinho ridículo (de fácil) no meio da música - o que faz de Timo Tolkki um cara que sabe quando a música não se compadece com um solo com muitas notas. Na verdade eu nunca aprendi esse solo, pois na outra banda tinha outro guitarrista que tocava melhor. Enfim, a música ficou boa, e seguramente fará parte do repertório para o show.

A última foi SPECTREMAN - o Nílton cantou junto com o Dioberto, e no final fizemos aquele típico encerramento de show, segurando um acorde (no caso foi C) por um bom tempo. Repetimos, de galinhagem, mais duas vezes (D, depois E), e o resultado ficou engraçado.

Entendo que o repertório do show será assim (ordem aleatória): HIGHWAY STAR, WAR PIGS, HUNTING HIGH AND LOW, THE EVIL THAT MEN DO, HIDDEN, ACE´S HIGH, NOISE GARDEN. Outras possíveis: SMOKE ON THE WATER, BLACK DRESSING SOUL e alguma outra que pode surgir no próximo ensaio.

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