- categorias do "Reader´s Poll" da revista Guitar World.
Most Valuable Player: Dave Mustaine
Best New Talent: n/a
Best Guitarist: Steve Vai
Biggest Disappointment: RIP Dimebag Darrel
Worst Band: são muitas...
BEST GUITAR ALBUMS OF 2004
Rock: Europe - Start From the Dark
Punk/Alternative: n/a
Metal: Megadeth - The System Has Failed
HALL OF FAME AWARDS
Best Guitarist: Jimi Hendrix
Best Album: Pink Floyd - Dark Side of the Moon
Melhor DVD: G3 Live in Denver (YJM, Satriani, Vai)
Melhor Show: Dr. Sin no Opinião (e Burnin´ Boat na Croco)
Banda nacional: Dr. Sin
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004
Os Incríveis
Fui ver lá no Arteplex com o grande Daniel, na terça às 21:30. Belíssimo filme. Recentemente vi em vídeo o Starsky & Hutch, que superou minhas expectativas (ponto alto é a Carmen Electra) e Cães de Aluguel. Próximos a serem vistos são THX 1138, Rookie (com Clint) e Falcões da Noite (Stallone).
domingo, 19 de dezembro de 2004
Para não esquecer
Arrependo-me de só duas coisas em relação a esse blog relativamente ao ano de 2004: não ter comentado corrida-a-corrida a temporada de Fórmula 1, e não ter comentado os jogos do Grêmio que eu vi no Olímpico (abaixo eu marquei com *). Não que esses comentários tragam algo de prazeroso (pelo contrário), mas serviriam de registros de fatos e impressões que se apagam com o tempo. E eu gosto de retrospectivas; de ler o que foi escrito no passado e comparar com o presente. De qualquer maneira, este post serve exclusivamente para ser lido daqui a um ano, em dezembro de 2005.
Tavarelli, Márcio, Gallato, Andrey; Tiago Prado, Baloy, Fábio Bilica, Claudiomiro, Alex Xavier, Renato, Capone, Renato, Marcelo Magalhães; Michel, Michel Bastos, Lucianinho, George, Douglas, Cristiano, Marciano; Arilson, Bruno, Cleber, Cocito, Élton, Émerson, Leanderson, Leonardo Inácio, Yan, Luciano Santos, Bruno Coutinho, Deives Thiago; Christian, Cláudio Pitbull, Fábio Pinto, Guto, Marcelinho, Roberto Santos, Rico, Ratinho.
21 de Abril de 2004
Grêmio 0 X 0 Flamengo
24 de Abril de 2004
Juventude 1 X 1 Grêmio
28 de Abril de 2004
Grêmio 4 X 0 Corinthians
01 de Maio de 2004
Goiás 4 X 0 Grêmio
08 de Maio de 2004
Vasco 1 X 1 Grêmio
16 de Maio de 2004
Grêmio 2 X 2 Botafogo
22 de Maio de 2004
Paysandu 1 X 3 Grêmio
30 de Maio de 2004
Grêmio 1 X 2 São Caetano
12 de Junho de 2004
São Paulo 3 X 2 Grêmio
19 de Junho de 2004
Grêmio 1 X 1 Coritiba
26 de Junho de 2004
Criciúma 1 X 2 Grêmio
03 de Julho de 2004
Fluminense 2 X 0 Grêmio
06 de Julho de 2004
Grêmio 2 X 2 Figueirense *
10 de Julho de 2004
Internacional 2 X 0 Grêmio
13 de Julho de 2004
Grêmio 2 X 3 Cruzeiro *
17 de Julho de 2004
Palmeiras 2 X 0 Grêmio
20 de Julho de 2004
Grêmio 4 X 0 Paraná *
24 de Julho de 2004
Ponte Preta 1 X 0 Grêmio
28 de Julho de 2004
Grêmio 4 X 0 Vitória *
31 de Julho de 2004
Atlético-PR 0 X 0 Grêmio
04 de Agosto de 2004
Grêmio 3 X 1 Santos *
07 de Agosto de 2004
Atlético-MG 3 X 0 Grêmio
11 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 1 Guarani *
14 de Agosto de 2004
Flamengo 3 X 0 Grêmio
18 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 3 Juventude *
21 de Agosto de 2004
Corinthians 1 X 1 Grêmio
28 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 1 Goiás *
02 de Setembro de 2004
Grêmio 1 X 2 Vasco *
09 de Setembro de 2004
Botafogo 2 X 1 Grêmio
12 de Setembro de 2004
Grêmio 1 X 1 Paysandu *
18 de Setembro de 2004
São Caetano 2 X 0 Grêmio
25 de Setembro de 2004
Grêmio 2 X 1 São Paulo *
28 de Setembro de 2004
Coritiba 2 X 1 Grêmio
02 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 0 Criciúma *
06 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 3 Fluminense *
16 de Outubro de 2004
Figueirense 2 X 0 Grêmio
23 de Outubro de 2004
Grêmio 1 X 3 Internacional
26 de Outubro de 2004
Cruzeiro 2 X 0 Grêmio
30 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 3 Palmeiras
06 de Novembro de 2004
Paraná 1 X 0 Grêmio
13 de Novembro de 2004
Grêmio 6 X 1 Ponte Preta
20 de Novembro de 2004
Vitória 2 X 0 Grêmio
28 de Novembro de 2004
Grêmio 3 X 3 Atlético-PR
05 de Dezembro de 2004
Santos 5 X 1 Grêmio
11 de Dezembro de 2004
Grêmio 0 X 1 Atlético-MG
19 de Dezembro de 2004
Guarani 2 X 0 Grêmio
Tavarelli, Márcio, Gallato, Andrey; Tiago Prado, Baloy, Fábio Bilica, Claudiomiro, Alex Xavier, Renato, Capone, Renato, Marcelo Magalhães; Michel, Michel Bastos, Lucianinho, George, Douglas, Cristiano, Marciano; Arilson, Bruno, Cleber, Cocito, Élton, Émerson, Leanderson, Leonardo Inácio, Yan, Luciano Santos, Bruno Coutinho, Deives Thiago; Christian, Cláudio Pitbull, Fábio Pinto, Guto, Marcelinho, Roberto Santos, Rico, Ratinho.
21 de Abril de 2004
Grêmio 0 X 0 Flamengo
24 de Abril de 2004
Juventude 1 X 1 Grêmio
28 de Abril de 2004
Grêmio 4 X 0 Corinthians
01 de Maio de 2004
Goiás 4 X 0 Grêmio
08 de Maio de 2004
Vasco 1 X 1 Grêmio
16 de Maio de 2004
Grêmio 2 X 2 Botafogo
22 de Maio de 2004
Paysandu 1 X 3 Grêmio
30 de Maio de 2004
Grêmio 1 X 2 São Caetano
12 de Junho de 2004
São Paulo 3 X 2 Grêmio
19 de Junho de 2004
Grêmio 1 X 1 Coritiba
26 de Junho de 2004
Criciúma 1 X 2 Grêmio
03 de Julho de 2004
Fluminense 2 X 0 Grêmio
06 de Julho de 2004
Grêmio 2 X 2 Figueirense *
10 de Julho de 2004
Internacional 2 X 0 Grêmio
13 de Julho de 2004
Grêmio 2 X 3 Cruzeiro *
17 de Julho de 2004
Palmeiras 2 X 0 Grêmio
20 de Julho de 2004
Grêmio 4 X 0 Paraná *
24 de Julho de 2004
Ponte Preta 1 X 0 Grêmio
28 de Julho de 2004
Grêmio 4 X 0 Vitória *
31 de Julho de 2004
Atlético-PR 0 X 0 Grêmio
04 de Agosto de 2004
Grêmio 3 X 1 Santos *
07 de Agosto de 2004
Atlético-MG 3 X 0 Grêmio
11 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 1 Guarani *
14 de Agosto de 2004
Flamengo 3 X 0 Grêmio
18 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 3 Juventude *
21 de Agosto de 2004
Corinthians 1 X 1 Grêmio
28 de Agosto de 2004
Grêmio 1 X 1 Goiás *
02 de Setembro de 2004
Grêmio 1 X 2 Vasco *
09 de Setembro de 2004
Botafogo 2 X 1 Grêmio
12 de Setembro de 2004
Grêmio 1 X 1 Paysandu *
18 de Setembro de 2004
São Caetano 2 X 0 Grêmio
25 de Setembro de 2004
Grêmio 2 X 1 São Paulo *
28 de Setembro de 2004
Coritiba 2 X 1 Grêmio
02 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 0 Criciúma *
06 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 3 Fluminense *
16 de Outubro de 2004
Figueirense 2 X 0 Grêmio
23 de Outubro de 2004
Grêmio 1 X 3 Internacional
26 de Outubro de 2004
Cruzeiro 2 X 0 Grêmio
30 de Outubro de 2004
Grêmio 2 X 3 Palmeiras
06 de Novembro de 2004
Paraná 1 X 0 Grêmio
13 de Novembro de 2004
Grêmio 6 X 1 Ponte Preta
20 de Novembro de 2004
Vitória 2 X 0 Grêmio
28 de Novembro de 2004
Grêmio 3 X 3 Atlético-PR
05 de Dezembro de 2004
Santos 5 X 1 Grêmio
11 de Dezembro de 2004
Grêmio 0 X 1 Atlético-MG
19 de Dezembro de 2004
Guarani 2 X 0 Grêmio
quarta-feira, 8 de dezembro de 2004
Ensaio Burnin´ Boat (Hard Work at Home)
Foi no Hurricane, terça, 7/12/2004, das 22h às 0h. Cláudio ainda está entretido com provas e outras atividades. Repetimos a afinação com um tom abaixo, que será mantida pelos próximos tempos. Antes do ensaio, ajeitei as molas que prendem o Floyd Rose, de modo a nivelar a altura da ponte - ficou bem melhor fazer os bends a partir da 12.ª casa (que não foram possíveis no ensaio passado). Mesmo plugando novamente a Digitech + Jackmammer no Marshall de lá, o timbre ficou muito bom (contrariamente ao timbre pífio da semana passada). Com o timbre e o Floyd ajudando, me encorajei a solar (mesmo toscamente) algumas músicas.
O ensaio demorou 20 minutos para começar. Para aquecimento, eu e o Bruce tocamos uma balada estilo Opeth, que está em fase rudimentar. Já com o Luciano, tocamos ACE´S HIGH (nesta eu "viajei", e, para espanto generalizado, cortei o segundo verso com um solo). PEACE SELLS (duas vezes) não ficou boa, e estou duvidando se vale mesmo a pena todo o empenho e esforço para agregá-la ao repertório. Só o Luke toca essa música decentemente. O Bruce puxou, então, RECKONING DAY.
HEAL MY SOUL provou que o timbre estava mesmo bom, e o riff ficou matador. Tocamos, ainda, BLACK DRESSING SOUL. Depois, enfileiramos vários riffs próprios e músicas do Ignitin´ que estavam no ostracismo: OBLIVIOUS, trecho de SHARK ATTACK, SLUTS OF JUSTICE (inteira, ficou muito boa - sem vocal), um riff antigo na 6.ª corda solta, com palhetada bem rápida (ficou bem legal), BOATS ARE BURNING, OVER THE MOON, COLD WIND. Todos os riffs ficaram bons - e até revitalizados - com a afinação nova. Destaque para OVER THE MOON (acho que fazia uns 3 ou 4 anos que não era tocada) e HEARTBREAKIN´ (desde já voto para incorporá-la no set list).
Do Kiss, tocamos DEUCE e LOVE GUN. Quase ao final, rolou a galinhagem de trocar os instrumentos. Assumi o baixo, o Bruce, a guitarra, e o Luke, a batera. Tentei imprimir uns riffs, mas a jam não funcionou. Apareceu, então, o Sebastian (dono do estúdio), propondo a reprise da jam Dokken. Tocamos KISS OF DEATH (tive problemas no som - cabo ou pedaleiras ou ampli) e BREAKING THE CHAINS.
O ensaio demorou 20 minutos para começar. Para aquecimento, eu e o Bruce tocamos uma balada estilo Opeth, que está em fase rudimentar. Já com o Luciano, tocamos ACE´S HIGH (nesta eu "viajei", e, para espanto generalizado, cortei o segundo verso com um solo). PEACE SELLS (duas vezes) não ficou boa, e estou duvidando se vale mesmo a pena todo o empenho e esforço para agregá-la ao repertório. Só o Luke toca essa música decentemente. O Bruce puxou, então, RECKONING DAY.
HEAL MY SOUL provou que o timbre estava mesmo bom, e o riff ficou matador. Tocamos, ainda, BLACK DRESSING SOUL. Depois, enfileiramos vários riffs próprios e músicas do Ignitin´ que estavam no ostracismo: OBLIVIOUS, trecho de SHARK ATTACK, SLUTS OF JUSTICE (inteira, ficou muito boa - sem vocal), um riff antigo na 6.ª corda solta, com palhetada bem rápida (ficou bem legal), BOATS ARE BURNING, OVER THE MOON, COLD WIND. Todos os riffs ficaram bons - e até revitalizados - com a afinação nova. Destaque para OVER THE MOON (acho que fazia uns 3 ou 4 anos que não era tocada) e HEARTBREAKIN´ (desde já voto para incorporá-la no set list).
Do Kiss, tocamos DEUCE e LOVE GUN. Quase ao final, rolou a galinhagem de trocar os instrumentos. Assumi o baixo, o Bruce, a guitarra, e o Luke, a batera. Tentei imprimir uns riffs, mas a jam não funcionou. Apareceu, então, o Sebastian (dono do estúdio), propondo a reprise da jam Dokken. Tocamos KISS OF DEATH (tive problemas no som - cabo ou pedaleiras ou ampli) e BREAKING THE CHAINS.
terça-feira, 7 de dezembro de 2004
Discoteca Erga Omnes (dezembro)
1) Return to Forever - Romantic Warrior
2) Mahavishnu Orchestra - Inner Mounting Flame
Os dois álbuns têm vários pontos em comum: 1) instrumentais; 2) jazz-rock, fusion; 3) lançados nos anos 70. São fantásticos, mas reconheço que é preciso desenvolver um pouco de "estômago" para digeri-los. Não é uma audição fácil, ainda mais porque o som é datado (por causa dos teclados de Chick Corea e de alguns riffs funk de baixo de Stanley Clarke, no RTF; devido ao violino de Jerry Goodman, no MO). Mas isso, decididamente, é o de menos. O essencial, creio, não são propriamente as músicas: o que faz esses discos altamente influentes é a exibição dos músicos virtuosos e suas recíprocas interações (a nominata é assombrosa - RTF: Chick Corea, Al DiMeola - com 19 anos - , Stanley Clarke e Lenny White; MO: John McLaughlin, Jerry Goodman, Jan Hammer, Rick Laird e Billy Cobham).
Há algumas composições particularmente notáveis: MEDIEVAL OVERTURE (tem um trecho, no começo, que toca na Rádio Gaúcha, acho que no programa do Nando Gross, todos os dias, antes da Voz do Brasil) e SORCERESS - pelo lado do Return to Forever; MEETING OF THE SPIRITS e AWAKENING, no disco do Mahavishnu). Na música DUEL OF THE JESTER AND THE TYRANT, do Romantic Warrior, Al DiMeola toca um lick que é uma corrida furiosa, muito similar ao que John Petrucci utilizou no final do solo de AS I AM.
Em cada banda, há um músico que sobressai perante os demais: é o caso de Chick Corea e de John McLaughlin. Sobre este último, pode-se dizer que improvisa bastante nos solos (bastante intensos e "sujos", até com alguns "erros", que podem ser considerados como "excesso de entusiasmo"), e também pode ser considerado, por isso (e sem exagero), um Jimi Hendrix do rock progressivo.
Para o meu gosto, particular relevo tem os bateristas nesses discos (Lenny White e Billy Cobham). Os dois ocupam lugar de menor destaque a maior parte do tempo, mas exatamente por isso, ficam livres para improvisar levadas e rolos altamente inquietantes. O começo de AWAKENING, do Mahavishnu, é brutal. Certo é o all.music quando, ao referir-se a um desses bateristas (mas podia referir-se aos dois), diz que se apresenta "extremamente ocupado" com as baquetas e os tambores. É exatamente essa a imagem que eu faço desses bateristas, como se tivessem no meio de um ataque epilético, por assim dizer, durante as gravações.
Em MAJESTIC DANCE, do Return..., Al DiMeola já apresenta aquele famoso "staccato" no violão, que influenciou todos os guitarristas seguidores do estilo.
2) Mahavishnu Orchestra - Inner Mounting Flame
Os dois álbuns têm vários pontos em comum: 1) instrumentais; 2) jazz-rock, fusion; 3) lançados nos anos 70. São fantásticos, mas reconheço que é preciso desenvolver um pouco de "estômago" para digeri-los. Não é uma audição fácil, ainda mais porque o som é datado (por causa dos teclados de Chick Corea e de alguns riffs funk de baixo de Stanley Clarke, no RTF; devido ao violino de Jerry Goodman, no MO). Mas isso, decididamente, é o de menos. O essencial, creio, não são propriamente as músicas: o que faz esses discos altamente influentes é a exibição dos músicos virtuosos e suas recíprocas interações (a nominata é assombrosa - RTF: Chick Corea, Al DiMeola - com 19 anos - , Stanley Clarke e Lenny White; MO: John McLaughlin, Jerry Goodman, Jan Hammer, Rick Laird e Billy Cobham).
Há algumas composições particularmente notáveis: MEDIEVAL OVERTURE (tem um trecho, no começo, que toca na Rádio Gaúcha, acho que no programa do Nando Gross, todos os dias, antes da Voz do Brasil) e SORCERESS - pelo lado do Return to Forever; MEETING OF THE SPIRITS e AWAKENING, no disco do Mahavishnu). Na música DUEL OF THE JESTER AND THE TYRANT, do Romantic Warrior, Al DiMeola toca um lick que é uma corrida furiosa, muito similar ao que John Petrucci utilizou no final do solo de AS I AM.
Em cada banda, há um músico que sobressai perante os demais: é o caso de Chick Corea e de John McLaughlin. Sobre este último, pode-se dizer que improvisa bastante nos solos (bastante intensos e "sujos", até com alguns "erros", que podem ser considerados como "excesso de entusiasmo"), e também pode ser considerado, por isso (e sem exagero), um Jimi Hendrix do rock progressivo.
Para o meu gosto, particular relevo tem os bateristas nesses discos (Lenny White e Billy Cobham). Os dois ocupam lugar de menor destaque a maior parte do tempo, mas exatamente por isso, ficam livres para improvisar levadas e rolos altamente inquietantes. O começo de AWAKENING, do Mahavishnu, é brutal. Certo é o all.music quando, ao referir-se a um desses bateristas (mas podia referir-se aos dois), diz que se apresenta "extremamente ocupado" com as baquetas e os tambores. É exatamente essa a imagem que eu faço desses bateristas, como se tivessem no meio de um ataque epilético, por assim dizer, durante as gravações.
Em MAJESTIC DANCE, do Return..., Al DiMeola já apresenta aquele famoso "staccato" no violão, que influenciou todos os guitarristas seguidores do estilo.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT (Greatest misses)
Foi na terça, 30/11/2004, das 22h às 0h, no Hurricane. Todos menos o Cláudio. Conectei todo meu equipamento (Digitech + Jackhammer) no Marshall que tem lá, e alcancei, provavelmente, o PIOR timbre de guitarra de todos os tempos. Não por acaso, toquei muito mal e assassinei várias músicas (especialmente - mas não exclusivamente - nos solos). De minha parte, isso acabou sendo decisivo para não tocarmos na Fábrica, em 11/12, pois estaríamos desfalcados do Cláudio, e a minha guitar é insuficiente para um show decente.
Mas isso tudo não impediu que esse ensaio se tornasse "o mais divertido e legal" de todos os tempos. No início, ainda reservamos alguma seriedade, tocando as nossas ACE´S HIGH, HIDDEN, NOISE GARDEN. Mais adiante tocamos HEAL MY SOUL e BLACK DRESSING SOUL (sem o solo; cortamos da parte lenta direto pro final).
Mas em seguida fomos emendando um cover no outro, muitos dos quais jamais haviam sido tocados pela banda, ou pelo menos até o final. Foi o caso de HOLY WARS (Megadeth), em que lembramos de praticamente todos os riffs e fomos com hombridade até o final. PEACE SELLS (Megadeth) foi executada sem vocais (o Luke cantou o refrão). Essa que estava sendo cogitada para o repertório acho que não prestou... talvez mais prática e o Cláudio nos solos a música possa ficar revigorada.
Será muito difícil lembrar todas as músicas, mas vamos lá: DEUCE (Kiss), LICK IT UP (Kiss), LOVE GUN (Kiss), RECKONING DAY (Megadeth), KILL THE KING (Megadeth), SYMPHONY OF DESTRUCTION (Megadeth), RISING FORCE (Malmsteen - obviamente, tocamos até o solo), I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT (Malmsteen - da mesma forma, até o solo), UNTIL IT SLEEPS (Metallica), TEARS ARE FALLING (uma das minhas favoritas do Kiss; tocamos até o solo - o Bruce cantou), LET´S PUT THE X IN SEX (Kiss, cantada pelo Bruce), LOVE AIN´T NO STRANGER (Whitesnake, cantada por Bruce e Luciano). BREAKING THE CHAINS (Dokken) foi entoada por Luke, e pode acabar sendo incorporada ao repertório.
Teve até uma versão para LIE (Dream Theater) cantada pelo Bruce. Este cantou, ainda, LOVE IS NOT A FAIRYTALE (uma das melhores baladas, e que ficou muito emocionante).
O Momento Lucky Strike da noite ficou por conta do uruguaio dono do estúdio. Quase ao final, ele se juntou a nós e pediu para cantar BREAKING THE CHAINS e I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT. O cara mandou bem. Qual estúdio tem um dono que se emociona com as músicas e pede para participar da galinhagem e cantar algumas delas? O horário já havia acabado, nem tínhamos mais idéia de que músicas tocar, mas ele sempre dizia "mais uma".
Finalizamos, apropriadamente, com ROCK AND ROLL ALL NITE (Kiss).
Em tempo: aparentemente, conforme o Bruce, a máquina fotográfica que eu havia perdido no show da BB no Arsenal está com o Nílton. Espero que o filme esteja intocado, pois tinha fotos de ensaios e do show referido.
Mas isso tudo não impediu que esse ensaio se tornasse "o mais divertido e legal" de todos os tempos. No início, ainda reservamos alguma seriedade, tocando as nossas ACE´S HIGH, HIDDEN, NOISE GARDEN. Mais adiante tocamos HEAL MY SOUL e BLACK DRESSING SOUL (sem o solo; cortamos da parte lenta direto pro final).
Mas em seguida fomos emendando um cover no outro, muitos dos quais jamais haviam sido tocados pela banda, ou pelo menos até o final. Foi o caso de HOLY WARS (Megadeth), em que lembramos de praticamente todos os riffs e fomos com hombridade até o final. PEACE SELLS (Megadeth) foi executada sem vocais (o Luke cantou o refrão). Essa que estava sendo cogitada para o repertório acho que não prestou... talvez mais prática e o Cláudio nos solos a música possa ficar revigorada.
Será muito difícil lembrar todas as músicas, mas vamos lá: DEUCE (Kiss), LICK IT UP (Kiss), LOVE GUN (Kiss), RECKONING DAY (Megadeth), KILL THE KING (Megadeth), SYMPHONY OF DESTRUCTION (Megadeth), RISING FORCE (Malmsteen - obviamente, tocamos até o solo), I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT (Malmsteen - da mesma forma, até o solo), UNTIL IT SLEEPS (Metallica), TEARS ARE FALLING (uma das minhas favoritas do Kiss; tocamos até o solo - o Bruce cantou), LET´S PUT THE X IN SEX (Kiss, cantada pelo Bruce), LOVE AIN´T NO STRANGER (Whitesnake, cantada por Bruce e Luciano). BREAKING THE CHAINS (Dokken) foi entoada por Luke, e pode acabar sendo incorporada ao repertório.
Teve até uma versão para LIE (Dream Theater) cantada pelo Bruce. Este cantou, ainda, LOVE IS NOT A FAIRYTALE (uma das melhores baladas, e que ficou muito emocionante).
O Momento Lucky Strike da noite ficou por conta do uruguaio dono do estúdio. Quase ao final, ele se juntou a nós e pediu para cantar BREAKING THE CHAINS e I´LL SEE THE LIGHT TONIGHT. O cara mandou bem. Qual estúdio tem um dono que se emociona com as músicas e pede para participar da galinhagem e cantar algumas delas? O horário já havia acabado, nem tínhamos mais idéia de que músicas tocar, mas ele sempre dizia "mais uma".
Finalizamos, apropriadamente, com ROCK AND ROLL ALL NITE (Kiss).
Em tempo: aparentemente, conforme o Bruce, a máquina fotográfica que eu havia perdido no show da BB no Arsenal está com o Nílton. Espero que o filme esteja intocado, pois tinha fotos de ensaios e do show referido.
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