Mais um GP com horário extremamente convidativo. Indianápolis é um circuíto motivador, onde as corridas geralmente são emocionantes.
No treino de sexta, Ralfinho Schumacher acertou o muro da curva 1, exatamente como havia feito ano passado com a Williams. Dessa vez, aparentemente, a culpa foi do pneu Michelin.
Como eu passei o fim-de-semana envolvido em concurso, não pude ver nem gravar o treino de sábado. De qualquer sorte, Trulli mandou bem e marcou a pole, seguido de Raikkonen, Button, Fisichella, Schumacher, Alonso e Barrichello. Tudo indicava uma largada empolgante, principalmente se lembrarmos da atuação sensacional das Renault no Canadá, que pularam da 1.ª para a 2.ª fila antes da freada da 1.ª curva.
No domingo, horas antes da largada, a cartolagem entrou na pista e melou a corrida. A Michelin, alegando falta de segurança nos compostos trazidos para o fim-de-semana, aconselhou todas as suas equipes a não largarem, tendo em vista o indeferimento do pedido de construção de uma chicane na fatídica curva 1. Faltou à FIA jogo de cintura na ocasião, negando autorização para as equipes utilizarem outro composto.
O resultado do imbróglio foi o maior fiasco da história da categoria: apenas os 6 carros equipados com pneus Bridgestone largaram; os demais fizeram a volta de apresentação e se recolheram aos boxes. A (justa) reação do público foi a de vaiar intensamente a falta de consideração dos dirigentes. Houve quem jogasse garrafas e latas na pista. A corrida, então, foi disputada pelas equipes Ferrari, Jordan e Minardi.
Schumacher e Barrichello dividiram a liderança, em razão dos pit stops. O momento mais emocionante foi quando Schumacher saiu do seu último pit, forçando Rubinho para fora da pista na freada do retão. Os narradores do SporTV condenaram exageradamente, na minha opinião, a atitude do alemão. Ao final da prova os dois pilotos ignoraram-se mutuamente. Antes do pódio houve uma conversa com a direção da prova, combinando como seria a comemoração, tendo em vista os apupos do público. A festa coube, afinal, a Tiago Monteiro que chegou em 3.º com seu Jordan, muito a frente do seu companheiro Karthikeyan e dos Minardi.
Foi uma corrida curiosa, obrigando o editor de imagens responsável pela transmissão a um verdadeiro milagre, a fim de dar dinâmica a uma prova monótona. Pode-se ouvir os pilotos da Minardi conversando com os engenheiros nos boxes, bem como ver aqueles gráficos que mostram aceleração, freio, marcha, rotações do motor nos carros da Minardi e Jordan.
1. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 73 1h29m43.181
2. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 73 1.522
3. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 72 1 Lap
4. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 72 1 Lap
5. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 71 2 Laps
6. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 71 2 Laps
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 59
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 37
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 34
4. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 29
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 27
6. NICK HEIDFELD Australia Williams-BMW 25
7. MARK WEBBER Germany Williams-BMW 22
8. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 20
9. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 17
11. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 16
12. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 7
13. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 6
15. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 5
NARAIN KARTHIKEYAN Spain Jordan-Toyota 5
17. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 4
CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
20. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
21. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
segunda-feira, 20 de junho de 2005
quarta-feira, 15 de junho de 2005
Fórmula 1 - GP do Canadá (8.ª etapa, 12/06/2005, 14:00)
Trata-se de um dos GPs com o melhor horário da temporada: à tarde, após o almoço. Nos treinos, Button surpreendeu e marcou a melhor volta com a BAR, mostrando competitividade. Schumacher reabilitou-se fazendo o 2.º melhor tempo, seguido das Renault de Alonso/Fisichella. Rubinho teve problemas no câmbio, não conseguiu fazer a volta de classificação, e teve de largar dos boxes, após o último carro.
A largada foi eletrizante: Fisichella e Alonso partiram da 2.ª fila e engoliram a BAR e a Ferrari. O italiano permaneceu à frente até abandonar com problemas elétricos. Na transmissão da TV ouvia-se a comunicação de Alonso com a equipe, afirmando que estava muito mais rápido que o italiando e pedindo autorização para passar. Como o jogo de equipe é vedado, a equipe respondia para que permanecesse quieto.
Alonso assumiu a ponta, após a desistência do Físico, mas passou a ser pressionado por Montoya. Não demorou para errar e raspar a roda no muro da reta de largada, danificando a suspensão traseira direita.
Button vinha em terceiro depois da metade da prova, mas abandonou na reta de largada, provocando a entrada do Safety Car. Montoya era o líder e não parou nos boxes. Raikkonen, que vinha em segundo, parou e levou vantagem, assumindo a ponta quando o colombiano parou nos pits. Ocorre que no retorno à pista, Montoya desrespeitou o sinal vermelho na saída dos boxes, posicionando-se logo atrás do finlandês. Poucas voltas depois recebeu a bandeira preta.
Diante de tantas desistências, Rubinho beneficiou-se enormemente, finalizando em 3.º e alcançando o seu 60.º pódio. Felipe Massa foi brilhante, contendo as Williams de Heidfeld e Webber. Na última volta, o australiano tentou passar o brasileiro, que fechou com maestria a porta. A temporada de Webber vem sendo muito decepcionante.
1. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 70 1h32m09.290
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 70 1.137
3. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 70 40.483
4. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 70 55.139
5. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 70 55.779
6. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 69 1 Lap
7. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 69 1 Lap
8. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 69 1 Lap
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 59
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 37
3. JARNO TRULLI Italy Toyota 27
4. NICK HEIDFELD Australia Williams-BMW 25
5. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 24
6. MARK WEBBER Germany Williams-BMW 22
7. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 21
8. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 20
9. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 17
11. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 16
12. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 7
13. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 5
15. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 4
17. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
A largada foi eletrizante: Fisichella e Alonso partiram da 2.ª fila e engoliram a BAR e a Ferrari. O italiano permaneceu à frente até abandonar com problemas elétricos. Na transmissão da TV ouvia-se a comunicação de Alonso com a equipe, afirmando que estava muito mais rápido que o italiando e pedindo autorização para passar. Como o jogo de equipe é vedado, a equipe respondia para que permanecesse quieto.
Alonso assumiu a ponta, após a desistência do Físico, mas passou a ser pressionado por Montoya. Não demorou para errar e raspar a roda no muro da reta de largada, danificando a suspensão traseira direita.
Button vinha em terceiro depois da metade da prova, mas abandonou na reta de largada, provocando a entrada do Safety Car. Montoya era o líder e não parou nos boxes. Raikkonen, que vinha em segundo, parou e levou vantagem, assumindo a ponta quando o colombiano parou nos pits. Ocorre que no retorno à pista, Montoya desrespeitou o sinal vermelho na saída dos boxes, posicionando-se logo atrás do finlandês. Poucas voltas depois recebeu a bandeira preta.
Diante de tantas desistências, Rubinho beneficiou-se enormemente, finalizando em 3.º e alcançando o seu 60.º pódio. Felipe Massa foi brilhante, contendo as Williams de Heidfeld e Webber. Na última volta, o australiano tentou passar o brasileiro, que fechou com maestria a porta. A temporada de Webber vem sendo muito decepcionante.
1. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 70 1h32m09.290
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 70 1.137
3. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 70 40.483
4. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 70 55.139
5. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 70 55.779
6. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 69 1 Lap
7. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 69 1 Lap
8. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 69 1 Lap
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 59
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 37
3. JARNO TRULLI Italy Toyota 27
4. NICK HEIDFELD Australia Williams-BMW 25
5. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 24
6. MARK WEBBER Germany Williams-BMW 22
7. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 21
8. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 20
9. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 17
DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 17
11. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 16
12. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 7
13. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
14. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 5
15. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 4
17. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
domingo, 5 de junho de 2005
Balaio da Multisom
Está melhor do que nunca aquele balaio da Multisom, com cds por R$ 14,90. Vários do AC/DC (com a capa no formato vinil), o House of Blue Light do Deep Purple, St. Anger do Metallica, Apocalyptica; além de outros que normalmente não despertariam curiosidade, mas, pelo preço, "porque não?": neste caso estão um Limp Bizkit e o primeiro do System of a Down e um Rammstein.
Foi a oportunidade de adquirir para a coleção o último do Korn (que tem alguns riffs realmente bons, uma música realmente boa - Did my Time -, mas que ainda se ressente do vocalista, que no geral não me agrada).
Achei e levei também um dos melhores cds de heavy metal de todos os tempos: Chaos AD do Sepultura. É simplesmente destruidor.
Foi a oportunidade de adquirir para a coleção o último do Korn (que tem alguns riffs realmente bons, uma música realmente boa - Did my Time -, mas que ainda se ressente do vocalista, que no geral não me agrada).
Achei e levei também um dos melhores cds de heavy metal de todos os tempos: Chaos AD do Sepultura. É simplesmente destruidor.
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