sábado, 25 de dezembro de 2010

Ensaio The Osmar Band "Fünfundvierzig" (15.12.2010)

Depois de me desvencilhar de um compromisso acadêmico, fui para o ensaio que seria o último de 2010. Nessa oportunidade comemoramos o aniversário do Alemão. O Marcão trouxe um barril germânico para nos acompanhar. Com o horário avançado, iniciamos as atividades que se prolongaram até pouco mais tarde que o de costume (não deu nem para pegar em casa o final da NBA de quarta). A essas alturas já estabelecemos uma espécie de set list. Apesar disso, ao invés de começarmos com a introdução, nos dedicamos aos Beatles, com as letras alteradas para ˜Let It Be". Dessa vez, sim, levei a Gibson BFG, com a qual tenho curtido bastante fazer solos com o captador P90, especialmente nas músicas com guitarra menos contundente.























quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

URSO - aposta para 2011

Apenas para não deixar passar em branco: no Segundo Caderno da ZH de quinta-feira, 23.12.2010, a URSO apareceu como aposta para 2011 numa lista de melhores de 2010. Quem sabe não rola um SWU ou Rock in Rio...

http://wp.clicrbs.com.br/remix/2010/12/23/tchau-2010/?topo=13

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Shows XXXIII - Glenn Hughes (Porão do Beco, 12.12.2010)

Há exatamente atrás uma muito querida pessoa se mudou para Lages, buscar coisas que não tinha em Porto Alegre; pois na mesma época algo de extraordinário aconteceu na cidade catarinense: Glenn Hughes se apresentaria no Orquídea Rock Festival. A incrível coincidência me deixou inconsolável, afinal Hughes é um dos meus vocalistas favoritos, da minha época favorita do Deep Purple. Como é que o cara não vem pra Porto Alegre? Pois em 2010 os planetas se alinharam e ele voltou para o Brasil para mais uma turnê solo.

Acompanhado de uma banda de apoio de caras desconhecidos (Soren Anderson é um excelente guitarrista, conforme pude verificar posteriormente no youtube), Glenn Hughes tocaria no Beco. A campanha do Valmor por uma abertura da URSO logo foi rechaçada com a eleição da Venus Attack. Seja como for, combinamos de nos encontrar na entrada do Beco, que fica na Av. Independência, na frente da OSPA, ou seja, fácil de chegar, mas difícil de estacionar (fui sem carro). A chuva era fina antes do show e entramos logo, já com a banda de abertura tocando.

O Beco estava lotado, e Glenn Hughes não nos fez esperar muito tempo. Os trabalhos começaram com "Muscle and Blood", depois "Touch My Life". O show já estava muito bom, mas a empolgação maior veio quando Anderson chamou "Sail Away", com um timbraço de Fender Stratocaster. Hughes manda bem alternando os vocais de David Coverdale e dele próprio, conforme a versão original, e a galera curtiu bastante. Só que no segundo refrão deu uma megapane, e o som e a energia do palco caíram. O público seguiu cantando o refrão. Depois de minutos, a energia e o som voltaram... e a banda seguiu a partir do refrão, criando um belo efeito (realmente não era o caso de tocar desde o início, e seria um crime deixar a música inacabada).

Glenn anunciou, então, "Medusa", da época do Trapeze, e que foi recentemente regravada pelo seu novo projeto Black Country Communion. Mas foi só depois dessa que eu efetivamente achei que o show tinha o melhor set list que poderia esperar de um show do Glenn Hughes: começaram a mandar as músicas mais pesadas dos seus discos solo mais recentes. Veio, então, "You Kill Me", baita música do "The Way It Is", e na sequência, "Can´t Stop the Flood", outra paulada do "Building the Machine". Veja que esses discos não são meus favoritos, e tenho minhas restrições ao tanto de soul que Glenn gosta de empregar nas suas composições, mas achei sensacional ver que ao vivo o cara manda muito é num belo hard rock, com peso e groove.





Soren Anderson caprichou tanto no início de "Mistreated" que teve que trocar a guitarra. Fez toda a introdução com a bela Fender Stratocaster sunburst com visual vintage; não sei se quebrou alguma corda, ou o que, mas o fato é que tão logo iniciou o vocal ele pegou de volta uma Yamaha tipo a que o Carlos Santana costumava usar nos anos 1970. Só que o cara tava inquieto, seguido parava de tocar, arrumava o cabelo, e tal. Eis que lá pelas tantas ouve-se um ruído insistente e percebe-se que o baixo de Glenn Hughes não se ouve mais. Glenn passa o instrumento para uma roadie, que atônita, ficou tentando recuperar o som do baixo. Glenn é cancheiro, mas ficou visível que estava contrariado. Seguiu, então, fazendo aquela interpretação "I´ve been mistreeeeeeeeeeeated" por vários minutos, a capela, ou com teclado climático, até encerrar a música e pedir licença para deixar o palco enquanto não fosse resolvido o problema com o baixo.

Seguiu-se então uns 10min de apreensão dos roadies até conseguirem fazer voltar o som do baixo. Isso serviu para Glenn descansar a voz; por outro lado, o set list foi encurtado em pelo menos uma música. A volta foi no estilo arrasa-quarteirão com "Stormbringer".



Mais uma das coxudas da carreira solo: "Soul Mover", com um riffaço de peso & groove. E então o Momento Lucky Strike da noite: Glenn Hughes tocou "Addiction". O disco "Addiction" é o meu favorito do cara, é um dos meus favoritos de todos os tempos, e é do tipo que tem pouquíssimas informações mesmo na internet (já pesquisei no google, wikipedia e youtube e as informações são escassas). Achei que ele não tocava músicas desse disco. Eis que nos presenteia com a faixa-título, uma paulada na cabeça, à qual o Valmor e eu aderimos com fervor.





O show finalizou com o hino "Burn" (aqui senti falta de Ian Paice na entrada da bateria).



Encontramos Fernando (colega dos tempos da faculdade que nunca mais tinha visto) e Nilton (baixista da Burnin´ Boat). Na saída, chuva pegando e só fui encontrar táxi na Florêncio Ygartua. Certeza de que assistímos a um belo e competentíssimo show de hard rock de uma lenda em plena forma (ninguém da sua geração canta como Glenn Hughes).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ensaio The Osmar Band "Vierundvierzig" (09.12.2010)

A empolgação era com a vitória do Independiente na véspera. Atrasei-me, mas desta vez foi pela ausência do "saindo". Tivemos a notícia de que o amplificador está no conserto. Papo curto, e fomos tocar. Da mesma maneira do ensaio anterior, o Alemão foi enfileirando os nossos clássicos. A introdução ficou diferente, e já seguimos o padrão de tocar em sequência um poema antigo do Marcelo. Sobretudo nas primeiras faixas, pratiquei o quanto pude uns licks tipo Billy Gibbons, influência recém adquirida de ZZ Top. A do bairro inverossímil, a clássica do primeiro ensaio, a bossa nova de letra nova a cada noite (desta vez ficou rapidíssima - bossa fast), a do sotaque do centro do país (solo de guitarra ficou legal, e foi a primeira vez que o Alemão e eu conseguimos voltar juntos do solo para a ponte F-G), a do familiar de um político. Rolou, depois de muito tempo, a versão Osmar para "Let It Be". Aqui acertei a levada - e não dedilhado. Foi legal que começamos a improvisar sobre uma melodia marcante de "And I Love Her" e Marcelo inventou uma letra sobre o quarteto fabuloso. Alemão foi homenageado numa letra inspirada na melodia de "Here Comes the Sun". Improvisamos um pouco mais e Alemão tocou a sua versão de "Smoke on the Water", com letras improvisadas pelo Marcelo. Emendamos uma jam sobre a clássica 12bar blues nas notas C e F, até que o Marcão deu a dica de que tínhamos uma letra das boas sobre aquela base, dos primeiros ensaios (tive os meus momentos).























domingo, 12 de dezembro de 2010

Ensaio The Osmar Band "Dreiundvierzig" (30.11.2010)

Mais de um mês depois do último encontro, e finalmente nos reunimos para o 43.º ensaio. Cheguei com bastante atraso, mas em tempo de acompanhá-los desde o início. O amplificador estragou, então o som ficou um pouco comprometido. Não sabíamos, porém, o quanto estava comprometido: provavelmente os cabos estão ruins, pela umidade do bunker e dos longos períodos sem ensaios. Então das gravações, metade das músicas tinha chiados, e na outra a guitarra estava inaudível. Foi legal o fato de tocarmos várias músicas, geralmente a instâncias do Alemão, que parecia ter o set list na cabeça: ia chamando uma a uma. A pena de não ouvir a guitarra nas gravações foi pelo fato de que levei a Gibson BFG e queria conferir como soaram os licks de pentatônicas SRV que tentei executar.

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