A empolgação era com a vitória do Independiente na véspera. Atrasei-me, mas desta vez foi pela ausência do "saindo". Tivemos a notícia de que o amplificador está no conserto. Papo curto, e fomos tocar. Da mesma maneira do ensaio anterior, o Alemão foi enfileirando os nossos clássicos. A introdução ficou diferente, e já seguimos o padrão de tocar em sequência um poema antigo do Marcelo. Sobretudo nas primeiras faixas, pratiquei o quanto pude uns licks tipo Billy Gibbons, influência recém adquirida de ZZ Top. A do bairro inverossímil, a clássica do primeiro ensaio, a bossa nova de letra nova a cada noite (desta vez ficou rapidíssima - bossa fast), a do sotaque do centro do país (solo de guitarra ficou legal, e foi a primeira vez que o Alemão e eu conseguimos voltar juntos do solo para a ponte F-G), a do familiar de um político. Rolou, depois de muito tempo, a versão Osmar para "Let It Be". Aqui acertei a levada - e não dedilhado. Foi legal que começamos a improvisar sobre uma melodia marcante de "And I Love Her" e Marcelo inventou uma letra sobre o quarteto fabuloso. Alemão foi homenageado numa letra inspirada na melodia de "Here Comes the Sun". Improvisamos um pouco mais e Alemão tocou a sua versão de "Smoke on the Water", com letras improvisadas pelo Marcelo. Emendamos uma jam sobre a clássica 12bar blues nas notas C e F, até que o Marcão deu a dica de que tínhamos uma letra das boas sobre aquela base, dos primeiros ensaios (tive os meus momentos).
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