Já havia assistido o Symphony X em 2007 (um dos meus vídeos mais visualizados é o de “Sea of Lies”), perdi uma nova apresentação em 2008, e entendi que não poderia perder esse show em 2011. A banda está para lançar novo disco “Iconoclast”, incluiu músicas novas no repertório, e está em turnê pelo Brasil com o Pain of Salvation. Se eu sou fã do SyX e tenho todos os discos da banda, o mesmo não é o caso do POS, que não conheço praticamente nada do trabalho, apesar de já ter recebido muitos comentários positivos do Valmor e do Vinícios.
As apresentações estavam agendadas para começar às 21h, e tudo indicava que POS seria a banda de abertura. Então cheguei sossegadamente no horário marcado, mas na entrada já ouvi um som familiar: era “Of Sins and Shadows” e acabara de perder o início do show do Symphony X.
Menos mal que arranjei um lugar para acompanhar o resto, e assim registrei “Domination”, “Serpent´s Kiss”, “The End of Innocence”, “Dehumanized”, “Set the World on Fire”, “Paradise Lost”.
O set list acabou pouco diferente do show de 2007, até mesmo “The Odissey”, com 24min, foi reprisada. Seja como for, apesar de eu não ter me empolgado tanto, a galera pareceu ter curtido bastante. E os riffs de Michael Romeo são sempre matadores, com um groove Dimebag Darrell que aprecio. O MVP, no entanto, foi Russel Allen, que cantou perfeitamente todas as músicas, com afinação e imposição, e ainda tem presença de palco. Show bom de banda competente.
Os caras mandaram o show quase sem interrupções, então aproximadamente uma hora e vinte a banda deixou o palco para o POS. Demorou bastante a arrumação, então deu tempo para trocar uma ideia com o Valmor, o Vinícius e o Jorge, que há muito tempo não encontrava.
Quando finalmente o POS veio se apresentar, consegui um bom lugar na pista – mas já era tarde para mim. Registrei duas músicas sugeridas pelo Valmor. As músicas dos caras têm momentos pesados perturbadores, sobretudo pela afinação um tom abaixo das guitarras de 7 cordas, e a cavalice dos riffs. Já no “Good evening Porto Alegre” deu para perceber que Daniel Gildenlow canta muito bem – a voz, alta, sai fácil e vem do estômago do cara. A câmera já estava no final da bateria, então aproveitei que o público na pista estava muito mais sossegado do que no show do SyX e cheguei bem perto do palco para tirar fotos, que ficaram legais. Quando o cansaço bateu, me despedi da galera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário