- tomei como base as categorias do "Reader´s Poll" da revista Guitar World.
Most Valuable Player: os integrantes do Rush
Best New Talent: n/a
Best Guitarist: John Petrucci
Biggest Disappointment: Dream Theater - Train of Thoughts
Worst Band: bah, são muitas...
BEST GUITAR ALBUMS OF 2003
Rock: Deep Purple - Bananas
Punk/Alternative: n/a
Metal: Metallica - St. Anger
HALL OF FAME AWARDS
Best Guitarist: Eddie Van Halen
Best Album: Metallica - Black Album
Melhor DVD: Metallica - St. Anger
Melhor Show: Deep Purple no Gigantinho
Banda nacional: Sepultura (com menção honrosa para Rosa Tattooada)
terça-feira, 30 de dezembro de 2003
sexta-feira, 19 de dezembro de 2003
Dream Theater - Train of Thoughts: pinceladas I (As I Am)
A primeira música (As I Am) já sugere a tônica do disco - riffs retões, repetidos aos pares, de 2 ou 4 compassos, bem no estilo do metal tradicional. E, seguindo essa tendência, não há muito como inovar - as referências surgem facilmente durante a audição.
Em se tratando de Dream Theater, isso pra mim é lamentável, pois a banda justamente se diferenciava por criar verdadeiras seções musicais - em retrospecto, vemos que são raras as músicas que giram em torno de um riff em especial, ou que tenha um riff retão (geralmente o riff parecia retão, mas em seguida Petrucci tratava de seguir para outros caminhos, ao invés de repetir até a parte seguinte). Lembro de Pull me Under - no começo tem aquele riff pesadão, que vai se transformando até chegar à parte cantada. Nesse retrospecto, falando de riffs retões, e tirando o primeiro disco, só lembro de Lie, Caught in a Web e Burning My Soul.
Outra característica desse disco, que o distancia dos demais, é a quantidade de solos de Petrucci por metro quadrado. Sempre respeitei muito essa atitude do Petrucci, de solar em poucas músicas (eu realmente não lembro de muitas em que tenha solo de guitar - Another Day, Lie, Voices, Silent Man), sendo que a maioria ou tinha solo de teclado (e Kevin Moore costumava solar bem melhor que o guitarrista - 6:00; além do Derek Sherinian - Burning My Soul), ou resumia-se àqueles duetos fantásticos guitarra/teclado (Metropolis pt. I, Just Let Me Breath, New Millenium). Enfim, o cara resolveu descontar tudo de uma vez, mas acho que se quebrou.
As I Am não tem quase vestígios de teclado. Nessa música, o vocal ficou legal, diferenciando bastante do tom mais contido que o James Labrie vem adotando desde Falling into Infinity, em respeito ao seu alcance limitado nos shows.
Na parte do solo de guitar, a música aparentemente pára - baixo e teclado tocam um riff como base, emendando depois com o riff principal. Não há uma guitarra base. Essa característica é totalmente do Pantera (que só tem um guitar e um baixista), onde na parte dos solos fica um vazio, que batera e baixo não conseguem preencher. Cumpre notar que em A Change of Seasons, no solo de guitar a base também é com baixo/teclado, e não tem vazio nenhum, mesmo nas apresentações ao vivo. O solo, propriamente, é dos mais jacuzzi (depois vêm me dizer que o Malmsteen é que é o cdt...), mas aquela corrida no final salva a pátria.
A parte que eu mais me abri é no segundo verso, onde o Portnoy faz umas quebradas , dando aquela impressão desconfortável (e muito legal) de que o cara tá errando a levada. É sensacional, e o Portnoy sabe fazer bem essa parte.
No final, quando a música já devia ter acabado uns 2 minutos antes, os caras bolaram aqueles feedbacks muito legais, com 2 guitars (uma em cada lado do headphone).
A música é boa, mas não impressiona. Não entra pro top 20 Dream Theater.
Em se tratando de Dream Theater, isso pra mim é lamentável, pois a banda justamente se diferenciava por criar verdadeiras seções musicais - em retrospecto, vemos que são raras as músicas que giram em torno de um riff em especial, ou que tenha um riff retão (geralmente o riff parecia retão, mas em seguida Petrucci tratava de seguir para outros caminhos, ao invés de repetir até a parte seguinte). Lembro de Pull me Under - no começo tem aquele riff pesadão, que vai se transformando até chegar à parte cantada. Nesse retrospecto, falando de riffs retões, e tirando o primeiro disco, só lembro de Lie, Caught in a Web e Burning My Soul.
Outra característica desse disco, que o distancia dos demais, é a quantidade de solos de Petrucci por metro quadrado. Sempre respeitei muito essa atitude do Petrucci, de solar em poucas músicas (eu realmente não lembro de muitas em que tenha solo de guitar - Another Day, Lie, Voices, Silent Man), sendo que a maioria ou tinha solo de teclado (e Kevin Moore costumava solar bem melhor que o guitarrista - 6:00; além do Derek Sherinian - Burning My Soul), ou resumia-se àqueles duetos fantásticos guitarra/teclado (Metropolis pt. I, Just Let Me Breath, New Millenium). Enfim, o cara resolveu descontar tudo de uma vez, mas acho que se quebrou.
As I Am não tem quase vestígios de teclado. Nessa música, o vocal ficou legal, diferenciando bastante do tom mais contido que o James Labrie vem adotando desde Falling into Infinity, em respeito ao seu alcance limitado nos shows.
Na parte do solo de guitar, a música aparentemente pára - baixo e teclado tocam um riff como base, emendando depois com o riff principal. Não há uma guitarra base. Essa característica é totalmente do Pantera (que só tem um guitar e um baixista), onde na parte dos solos fica um vazio, que batera e baixo não conseguem preencher. Cumpre notar que em A Change of Seasons, no solo de guitar a base também é com baixo/teclado, e não tem vazio nenhum, mesmo nas apresentações ao vivo. O solo, propriamente, é dos mais jacuzzi (depois vêm me dizer que o Malmsteen é que é o cdt...), mas aquela corrida no final salva a pátria.
A parte que eu mais me abri é no segundo verso, onde o Portnoy faz umas quebradas , dando aquela impressão desconfortável (e muito legal) de que o cara tá errando a levada. É sensacional, e o Portnoy sabe fazer bem essa parte.
No final, quando a música já devia ter acabado uns 2 minutos antes, os caras bolaram aqueles feedbacks muito legais, com 2 guitars (uma em cada lado do headphone).
A música é boa, mas não impressiona. Não entra pro top 20 Dream Theater.
Top 3 - (final de ano, amigo-secreto, e tal)
1) recesso;
2) totosinho, calabrinho, hamburguinho;
3) vale-saraiva ou vale-cultura.
2) totosinho, calabrinho, hamburguinho;
3) vale-saraiva ou vale-cultura.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2003
Túnel do Tempo (1998-2003)
- lá no blog do Bruce. Serve pra quem quiser se matar rindo, ou só dar um risada discreta. Aquele ano de 98 foi importante, pois sedimentou o encontro da dupla que passou por todas as formações da Burnin´ Boat.
As diferenças mais notáveis nas fotos são o cabelo e e os óculos do Bruce... mas as mais significativas são em relação ao estúdio, que antes era mesmo um estúdio de quadrinhos (os posteres na parede denunciam), e agora virou um apartamento.
As diferenças mais notáveis nas fotos são o cabelo e e os óculos do Bruce... mas as mais significativas são em relação ao estúdio, que antes era mesmo um estúdio de quadrinhos (os posteres na parede denunciam), e agora virou um apartamento.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2003
O novo cd do Dream Theater: "Train of Thoughts"
- tenho ouvido desde sábado, portanto, ainda é um pouco cedo para opiniões conclusivas. Entretanto, algumas considerações já podem ser feitas:
1) Trata-se, mesmo, de um disco de metal. Do prog metal que fez essa banda famosa há muito pouco. É uma sucessão desavergonhada de riffs de guitarra, acompanhados de bateria vigorosa.
2) O teclado de Ruddess segue a tendência do 6 Degrees (Glass Prison, principalmente), que é de total discrição na mixagem; mesmo nas partes em que deveria "dobrar" a guitarra, esta sobressai. Cada vez mais evidente que não há mais espaço para teclados nessa banda. É fácil imaginar onde e o que os antigos tecladistas da banda fariam para colorir riffs e passagens das músicas, acrescentando melodias e tudo mais - o que sempre foi sua marca registrada, e o que realmente fazia do Dream Theater uma banda de exceção: interação teclado/guitarra, com a bateria altamente técnica, e vocal emotivo.
3) A banda parece ter abandonado as influências Rush e prog anos 70, em favor do peso, estlio Metallica, Slayer, Sepultura, new metal em geral (Slipknot, Korn, SOAD). Por certo que isso serve pra ordinarizar a banda, tornando-a mais uma integrante da cena metal. Em que pese tudo isso, no meu caso particular, já que tenho "formação" metal, conclui que vou ouvir esse Train of Thoughts muito mais do que ouvi o Scenes from a Memory e o 6 Degrees (quem sabe até o Falling into Infinity). Não é exatamente o disco que eu gostaria de ouvir da banda (os referidos também não, mas pelo menos tinham uma "cara" de Dream Theater, facilmente identificável, de uma maneira ou de outra).
Outros comentários ainda serão alinhavados.
1) Trata-se, mesmo, de um disco de metal. Do prog metal que fez essa banda famosa há muito pouco. É uma sucessão desavergonhada de riffs de guitarra, acompanhados de bateria vigorosa.
2) O teclado de Ruddess segue a tendência do 6 Degrees (Glass Prison, principalmente), que é de total discrição na mixagem; mesmo nas partes em que deveria "dobrar" a guitarra, esta sobressai. Cada vez mais evidente que não há mais espaço para teclados nessa banda. É fácil imaginar onde e o que os antigos tecladistas da banda fariam para colorir riffs e passagens das músicas, acrescentando melodias e tudo mais - o que sempre foi sua marca registrada, e o que realmente fazia do Dream Theater uma banda de exceção: interação teclado/guitarra, com a bateria altamente técnica, e vocal emotivo.
3) A banda parece ter abandonado as influências Rush e prog anos 70, em favor do peso, estlio Metallica, Slayer, Sepultura, new metal em geral (Slipknot, Korn, SOAD). Por certo que isso serve pra ordinarizar a banda, tornando-a mais uma integrante da cena metal. Em que pese tudo isso, no meu caso particular, já que tenho "formação" metal, conclui que vou ouvir esse Train of Thoughts muito mais do que ouvi o Scenes from a Memory e o 6 Degrees (quem sabe até o Falling into Infinity). Não é exatamente o disco que eu gostaria de ouvir da banda (os referidos também não, mas pelo menos tinham uma "cara" de Dream Theater, facilmente identificável, de uma maneira ou de outra).
Outros comentários ainda serão alinhavados.
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