- tenho ouvido desde sábado, portanto, ainda é um pouco cedo para opiniões conclusivas. Entretanto, algumas considerações já podem ser feitas:
1) Trata-se, mesmo, de um disco de metal. Do prog metal que fez essa banda famosa há muito pouco. É uma sucessão desavergonhada de riffs de guitarra, acompanhados de bateria vigorosa.
2) O teclado de Ruddess segue a tendência do 6 Degrees (Glass Prison, principalmente), que é de total discrição na mixagem; mesmo nas partes em que deveria "dobrar" a guitarra, esta sobressai. Cada vez mais evidente que não há mais espaço para teclados nessa banda. É fácil imaginar onde e o que os antigos tecladistas da banda fariam para colorir riffs e passagens das músicas, acrescentando melodias e tudo mais - o que sempre foi sua marca registrada, e o que realmente fazia do Dream Theater uma banda de exceção: interação teclado/guitarra, com a bateria altamente técnica, e vocal emotivo.
3) A banda parece ter abandonado as influências Rush e prog anos 70, em favor do peso, estlio Metallica, Slayer, Sepultura, new metal em geral (Slipknot, Korn, SOAD). Por certo que isso serve pra ordinarizar a banda, tornando-a mais uma integrante da cena metal. Em que pese tudo isso, no meu caso particular, já que tenho "formação" metal, conclui que vou ouvir esse Train of Thoughts muito mais do que ouvi o Scenes from a Memory e o 6 Degrees (quem sabe até o Falling into Infinity). Não é exatamente o disco que eu gostaria de ouvir da banda (os referidos também não, mas pelo menos tinham uma "cara" de Dream Theater, facilmente identificável, de uma maneira ou de outra).
Outros comentários ainda serão alinhavados.
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