domingo, 8 de agosto de 2004

Ensaio Burnin´ Boat - Improvisando

- foi neste sábado, 14:00, no Estúdio Cidade Baixa (pertíssimo da minha casa). Preparatório para o show de 12/08 (próxima quinta!). Por uma série de razões alheias a nossa vontade, a formação da banda estará completamente descaracterizada: o Luís Carlos será o baixista, e eu o único guitarrista. O repertório será curto e pesado.

O Estúdio Cidade Baixa ficou grande para nós quatro (estou acostumado a tocar com alguém batendo na minha guitar, tanto em shows como em outros estúdios). Eu, particularmente, estava destreinado, de modo que a minha atuação ficou bastante comprometida, especialmente nos solos - que eu já julgava não precisar mais fazê-los. Pois vou ter que reaprender licks e tudo mais, a fim de fazer o menos feio possível. Toquei direto no ampli do estúdio.

O repertório não foge muito do que vimos tocando: ACE´S HIGH, NOISE GARDEN, BLACK DRESSING SOUL e HIDDEN. Nesta última, acertamos tocar parte de AS I AM do Dream Theater. Quanto a covers: PERFECT STRANGERS, BURN e HUNTING HIGH AND LOW. Acredito que esse repertório ultrapassa além do aceitável o limite de 35 minutos estipulados para a nossa apresentação. No próximo ensaio, melhor entrosados, poderemos ajeitar as coisas.

A atuação do Luís Carlos, diferentemente da minha, foi bastante inspirada. Logicamente, enfrentamos algumas dificuldades com as músicas próprias, uma vez que o baixista recém está se familiarizando com as mesmas. Ainda assim, tocamos todas do começo ao fim, de modo que só se fazem necessários pequenos ajustes.

HIDDEN foi a que se prestou a maiores improvisações - justamente a que o Luís Carlos não tinha nenhuma referência de tablatura ou cifra. Achei interessante esse fato, pois assim HIDDEN é uma música que cada baixista que já passou pela banda tocou de um jeito diferente (cada qual imprimindo suas próprias influências e - por que não - o seu feeling).

Em tempo: ao final, depois de tocarmos 2 vezes cada música do show, fizemos uma jam muito boa; rolou, essencialmente, Metallica: SEEK AND DESTROY (dos tempos da Ruligans), tentativa de CREEPING DEATH, e uma bela versão de FOR WHOM THE BELL TOLLS (o Bruce finalmente acompanhou certinho boa parte das viradas do Lars). Outro destaque foi SYMPHONY OF DESTRUCTION (nunca havia tocado com um baixista que a soubesse inteira).

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