terça-feira, 27 de dezembro de 2011

URSO - Ensaio # 24 (27.12.2011, Music Box)

A última semana de 2011 e a iminência da confirmação da primeira apresentação da URSO em 2012 (depois de mais de um ano da mais recente) nos proporcionou um ensaio em horário incomum e muito bom. Como contaríamos com a sala boa (a par), que tem um Fender para o Andrio e um Marshall JCM900 para mim, resolvi levar o equipamento que servirá para o show (Fender All Black, CAE wah, booster, flanger, delay - o PODxt apenas para afinação) e me concentrar no timbre. O Andrio trouxe duas guitars para o caso da Golden falhar na hora H. Passamos o repertório duas vezes (entre uma e outra tocamos "Buffet Aquilo" e duas vezes "Almoço no Filhote", a primeira meio corrida e a outra melhor). Na primeira passagem (EQ flat) achei meu timbre muito agudo (isso não fica tão claro na gravação), e na segunda melhorou quando reduzi o "presence", e um pouco do agudo. O Andrio, apesar do EQ com "middle" no 7 ou 8 e agudo no 6 ou 7 (e baixo no 3 ou 4), tem timbre muito mais encorpado. Talvez os captadores da minha Strato sejam mais estalados mesmo já que tendem a ser inspirados nos captadores antigos, mais magros. Enfim, vamos adiante. Utilizei o flanger em várias oportunidades, tentando encontrar as melhores partes (e cuidando para não ligar na mesma hora que o Andrio estiver mandando ver no chorus). Mais importante foi poder ouvir com clareza as partes nas quais faço uns "solos", como em "Conselhos", "Sem Prejuízo" e "Imigrante" (curtindo bastante o som do CAW wah, e achando o ponto ideal do sweep). Ao lado do Brenno consegui ouvir numa boa algumas das minhas linhas de baixo favoritas (a que acompanha os riffs principais de "All Black" e "Almoço no Filhote", dentre tantas outras). Esses ensaios têm servido sobretudo para eu e o Valmor dominarmos as músicas e aprimorarmos a performance. Acredito que é o caso.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

URSO - Ensaio # 23 (23.12.2011, Music Box)

O Brenno esteve afastado nas últimas duas semanas, e diante da perspectiva de um show URSO para o início de 2012 conseguimos horário para o meio da tarde de sexta-feira, 23/12. O Andrio levou a irmã (Dana) para se acostumar com o som forte, e chegamos todos basicamente na hora. Particularmente levei para estrear o booster, o flanger e o delay, aos quais acrescentei os velhos CAE wah e o Jackhammer. O PODxt foi utilizado apenas como afinador. A sala dedicada ao horário impar não é tão boa em termos de equipamento. O Valmor queixou-se da caixa de batera e eu não me abri muito para o Marshall Valvestate (diferentemente do JCM900 da outra sala). Passei o tempo todo tentando limpar o som, deixá-lo alto e definido, mas pelo que ficou da impressão na hora e na gravação as coisas só pioraram no decorrer (na hora achei que mandar ver no "Contour" era uma boa, mas pode ser que tenha sido ruinoso). Logo de início o Andrio passou por aperto pois a Golden Strato estava com problemas de contato. Disponibilizei a ferramenta e o Brenno deu uma força, mas o prejuízo foi o cara ter que se conter o ensaio todo. Puse-mo-nos ao repertório, alterando apenas a ordem para encerrar com "Imigrante". Seguimos, então, com "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Júlia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana", "Imigrante". Tocamos rapidamente "Got to Choose" do Kiss, e depois repetimos o repertório.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ensaio The Osmar Band "Vierundfünfzig" 06.12.2011

O segundo tempo da minha rodada dupla de 06.12.2011 foi com a Osmar Band. Tinha me programdo para ir direto após o ensaio URSO, mas não havia recebido o chamado, então fui aguardar em casa. Meia-hora depois e já estava reunido com os caras para o 54.º ensaio. Depois da calibragem, descemos e mantivemos a média de boas performances. Fizemos uma jam C-F, e depois o Marcelo chamou uma das antigas, em homenagem ao tempo que o Alemão ia seguido para São Paulo, e toda vez acontecia algum evento marcante. Reparamos o equívoco de não iniciar com a introdução, seguida da letra antiga do Marcelo. O Alemão chamou no piano e tocamos a do bairro inverossímil. Em uma jam blues de F-C o Marcelo criou letra nova, mas depois lembrei que na verdade já havia uma letra boa para essa levada, e então recuperamos essa. Quando o Marcelo começou a contar as novidades da Vitória, lembrei que ele podia contá-las para a nossa bossa sempre improvisada. A reta final do ensaio foi com três clássicas muito bem executadas (a clássica do primeiro ensaio, a do livro de posições, e a do sotaque paulista).

URSO - Ensaio # 22 (06.12.2011, Music Box)

Todos tiveram compromissos e semana passada não houve datas disponíveis. Agendamos para a primeira semana de dezembro o 22.º ensaio, para o qual me programei com antecipação, mas tive que mudar a estratégia pelo fator climático (chuva no final da tarde) e a confirmação da rodada dupla (na saída teria ensaio com a Osmar Band). Nessas condições, levei a Fender All Black (estava na afinação padrão, mas as cordas novas - EB 11-48 - se adaptaram rapidamente ao drop-C), PODxt (bypass, distorção do JCM900 do estúdio - apenas utilizei o preset "Filhote" para "Almoço no Filhote"), Jackhammer (tentei compensar o timbre agudo com os controles de bass e treble, mas ficou treble assim mesmo...), CAE wah (mais H4n e as Lumix). O Andrio e o Brenno tinham novidades: o primeiro veio pela primeira vez com a Fender Jaguar (que mandou muito bem, sendo certo que o timbre menos estalado, como apontou o Andrio, ficou mais evidente na parte lenta de "All Black", e o "grunge apaixonado" em "Sem Prejuízo" ficou bem bonito), e o Brenno trouxe pela primeira vez esse ano o seu arsenal de pedais analógicos/antológicos, com o acréscimo de um Nano compressor (ou algo assim), que lhe permitia deixar as notas mais altas e agudas. Foram marcantes os momentos que o cara mandou ver com a distorção e o oitavador (este último, sobretudo, na parte pesada de "Imigrante", na qual senti o chão tremer). Outro "Momento Lucky Strike" foi no meio de "Minha Alma" que o cara pegou uma baqueta para tocar com a mão direita. Com meu atraso na chegada, pluguei tudo na correria, enquanto o Valmor e o Brenno já iniciavam "Conselhos". O timbre acabou ficando meio agudo demais (tentei adequar no decorrer), e seguimos com o repertório: "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante", "Tia Julia e o Escrivinhador" (não gravou áudio, a partir daqui tem vídeo), "Minha Alma Castelhana", "Buffet Aquilo" (duas vezes, uma sem click para o Valmor, outra com - que o Valmor preferiu), "Almoço no Filhote" (duas vezes). Os caras tinham compromisso, então saímos com alguns minutos de folga. Todas estão bem ensaiadas, faltando apenas pegar firmeza no início de "Minha Alma Castelhana", e em "Buffet Aquilo" e "Almoço no Filhote". Próxima semana será de folga e retomamos no recesso.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ensaio The Osmar Band "Dreiundfünfzig" 29.11.2011

O Alemão voltou do Hawaii, o Marcelo voltou de Brasília, e o Marcão e eu estamos por aí. Nada levava a crer que depois de mais de um mês teríamos um ensaio. Mas o pessoal, no final da tarde, atendeu ao chamado e inacreditavalmente estávamos aptos ao 53º ensaio. Depois de nos inteirarmos das novidades, e de conferirmos a nova dinâmica da rua do Alemão, descemos para sairmos bastante tempo depois. Levei a Fender, o PODxt, CAE wah e utilizei uns timbres tranquilos (o simulador de Plexi limpo e com distorção). Fizemos algumas jams, e só no decorrer que tocamos a introdução, a do bairro inverossímil, a do sotaque paulista (quase germânico nos últimos versos), e (no final) a do político influente. O Marcelo atestou a utilidade do ipad2 do Alemão quando resgatamos a letra, acordes e até a versão original de uma clássica do Lulu Santos, que serviu de base para uma letra do Marcelo sobre o Alemão no Hawaii. Saímos com a convicção de que temos um repertório que podemos tocar bem sob qualquer condição.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

URSO - Ensaio # 21 (09.11.2011, Music Box)

Por conta de um compromisso quase infrutífero, acabei chegando com bastante antecedência para o ensaio # 21 e logo pude me instalar no estúdio. Dessa vez resolvi empregar o Marshall JCM900 e fiz vários testes até a chegada dos demais. Prevaleceu desabilitar a simulação de ampli do PODxt, utilizar a distorção do JCM900, e limitar o Jackhammer (em relação ao ensaio passado, mudei o countour para o sentido horário) para uma espécie de booster. O PODxt ficou ligado pois seria útil em "Almoço no Filhote", em atenção ao delay e chorus. Primeiro o Brenno, depois o Valmor e o Andrio acompanhados do Bruno (esse ano ainda não havíamos tido acompanhantes nos ensaios), e logo partimos para o repertório. "Conselhos", "All Black" (a partir daqui botei o drive do Jackhammer de 0 para 3, pois na primeira música senti falta de um pouco mais de ganho - e isso permitiu que o som melhorasse significativamente, sobretudo porque as guitarras finalmente ficaram no mesmo volume e de partida as músicas ficaram mais pegadas, como devem ser), "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana". Tocamos duas vezes "Buffet Aquilo" e três vezes "Almoço no Filhote". Particularmente, o ensaio # 21 foi o melhor, e finalizamos com duas jams: a primeira com o riff de "O Homem do Bussaco" e a segunda com um riff das Xangrila Sessions 2011 (que deveria ser um riff pesado, mas acabou dando ensejo a uma jam Jeff Beck/Band of Gypsies). Os ensaios dão uma pausa para os compromissos do Brenno, e voltamos no final do mês.

domingo, 6 de novembro de 2011

URSO - Ensaio # 20 (03.11.2011, Music Box)

No ensaio # 19 havia encontrado um timbre aceitável, então resolvi não mudar nada para o ensaio # 20 e levar o mesmo equipamento (Fender All Black, PODxt, CAE wah, H4n, Jackhammer), e me instalar no mesmo ampli (o Marshall Valvestate). Dessa vez o trânsito contribuiu e não houve atrasos consideráveis - cheguei e os caras estavam se instalando. Sem jams, fomos para o repertório: "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" (aqui o meu som melhorou, aumentei o volume, tirei o ganho do Jackhammer e girei counter-clockwise o countour para não ficar tão comprimido), "Imigrante". Pode-se dizer que "Tia Julia e o Escrivinhador" e "Minha Alma Castelhana" entraram para o repertório, pois tocamos sem erros e apenas uma vez. Daí partimos para "Buffet Aquilo". Na semana anterior o Valmor arranjou as partes com o que eu havia gravado, sendo certo que acrescentei uma parte King Crimson, atendendo solicitação. E o resultado ficou muito bom. Tocamos 4 vezes e meia (a melhor ficou a terceira, só que uma das câmeras ficou sem bateria, então não registrou). Falta só ajustar as dinâmicas de volume. É muito legal que em "Buffet Aquilo" o Andrio e o Brenno aproveitaram para tocar umas coisas muito legais e sem precedentes na URSO, então realmente não nos repetimos em nada nessa faixa. Apenas em um momento, no final, as guitarras minha e do Andrio tocam o mesmo riff, por breves compassos. Inexplicavelmente a pele da caixa cedeu às gentis batidas do Valmor. O reparo demorou uns 10 a 15min. Ao final tocamos duas vezes "Almoço no Filhote", outra arranjada recentemente e com as partes do Andrio e do Brenno acrescentadas. Bastante promissora, tem uma certa elegância. Optamos por excluir um riff com melodia que eu havia registrado. No final estávamos com as melodias de "Tia Julia" e o Andrio cantarolava "So Far Away"do Dire Straits.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

URSO - Ensaio # 19 (25.10.2011, Music Box)

Uma semana de folga devido aos ensaios do Brenno em São Paulo e nos reunimos na terça chuvosa (o trânsito e a chuvarada me fizeram atrasar mais de meia hora). Esse ensaio, para mim, serviria para definir o meu timbre, sempre tentando alcançar a altura e a clareza do som do Andrio, que é espetacular (quando falávamos em Big Muff, ele deu a dica que o pedal dele é baseado na versão russa, que realmente é muito boa pelos vídeos que pesquisei no youtube). Depois da jam, tocamos o repertório, e aí fui mexendo na configuração do PODxt (stack e depois stack preamp, que foi a mais bem sucedida), o CAE wah, e o retorno do velho Jackhammer (essa dica acho que foi do Tom Morello, que li num site: o cara usa essa distorção como boost, com ganho no 0, configuração flat, só servindo o volume). Depois de tocar "Conselhos", "All Black", "Malzbier", acertei o timbre em "Sem Prejuízo", e depois ainda dei uma refinada tirando o drive do PODxt (timbre que configurei em casa, com simulação de Mesa Boogie) para tocar "Imigrante" (e aí todas as seguintes). Notável como a Fender limpa o som da distorção quando o volume fica no 5 (na Gold Top fica pouco menos suja com o volume da guitar no 2 - essa diferença é determinante em músicas com parte suja e parte limpa, como "Tia Julia e o Escrivinhador"). Aparentemente todos curtiram o resultado, e realmente teve uns momentos que o meu som tava bem colado no do Brenno, sobretudo em "Sem Prejuízo" (não sei porque não gravou a segunda execução) e "Tia Julia e o Escrivinhador" (tocamos duas vezes, assim como "Minha Alma Castelhana" - não teve jeito de não acelerar nessa, só que diferentemente das outras vezes que acelerávamos no decorrer, desta feita o Valmor e eu aceleramos desde logo). Fizemos uma bela versão de "Might Just Take Your Life" (não deu pra parar de tocar para apertar o rec) e encerramos com "Buffet Aquilo". Esse ensaio foi bem produtivo, e pelo que ouvi da gravação, já em casa, verifiquei que realmente o som está muito bom, e a banda já está em condições de agendar um show, que foi o consenso do final do ensaio.

domingo, 16 de outubro de 2011

URSO - Ensaio # 18 (13.10.2011, Music Box)

Para o Ensaio # 18 trouxe a Fender All Black e vários presets no PODxt, basicamente o que deu certo no outro ensaio (acho que o # 16), e outros como um com timbre limpo e delay para tocar "Almoço no Filhote", e versões com fuzz. Iniciamos com "Conselhos" e seguimos a ordem do repertório, mas já a partir de "All Black" notei que o meu som continuava "entubado" (como disse o Brenno), enfim, não consigo atingir o volume e a clareza do timbre do Andrio. Nessas condições tocamos "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante", "Tia Julia e o Escrivinhador" e "Minha Alma Castelhana". Fizemos uma versão para "Almoço no Filhote". O Valmor veio preparado para tocar "Buffet Aquilo", valendo-se de um metrônomo e headphone para manter o andamento. A partir daí já tinha mudado o timbre, e mudei definitivamente quando tocamos "Sabbath Bloody Sabbath", novamente "Sem Prejuízo" (a instâncias do Valmor) e "Tia Julia" (atendendo pedido do Brenno, embora tenha admitido que na verdade ele queria praticar "Minha Alma"). No decorrer rolou umas jams muito legais com "A National Acrobat" do Black Sabbath, e os caras mandara muito bem em "Miss You" dos Stones (para eventos e festas de casamento, ficou massa). Semana que vem é de folga, voltamos na outra.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

URSO - Ensaio # 17 (Music Box, 05.10.2011)

Hoje teria rodada dupla, então me programei para perder pouco tempo nos deslocamentos. Só que não tive como não chegar atrasado no ensaio URSO, pelo trãnsito das 18h (e todas as sinaleiras fechadas no caminho). Optei por levar a Fender All Black dessa vez, liguei no PODxt com timbre "Sandman" que havia ficado legal (só que dessa vez deixei no studio-direct, e não no stack). É realmente difícil dizer qual é melhor entre a All Black e a Gold Top, e gostei de tocar a primeira nesse ensaio, com timbre bem diferente. Logo na primeira, "Conselhos", percebi o timbre característico, nem tanto do single coil, mas do braço com escala em maple. Tem um pouco de estalado, parece que se houve as cordas na madeira, sei lá, e fica bem mais fácil de diminuir o botão de volume para a parte limpa de "Tia Julia" (que tocamos duas vezes). Também tocamos o restante do repertório: "All Black", "Malzbier" (nessa senti que faltou um pouco mais de abertura no meu som), "Sem Prejuízo" e "Imigrante" (que ficou muito boa, especialmente no final infernal). Rolou outra de "Tia Julia" e uma de "Minha Alma Castelhana". O Valmor se dedicou para "Buffet aquilo", inclusive agregando uma parte nova. Tocamos mas não foi tão fluido quanto das outras vezes. É realmente difícil com todos os elementos que queremos empregar, mas acho que facilitará quando tivermos a demo para praticar em cima. Rolou uma extensa jam estilo Jeff Beck "Wired" e "Blow by Blow". Finalizamos mandando duas vezes "Sabbath Bloody Sabbath", que tem dois riffs muito divertidos de tocar. Na saída, voltei com o Andrio para vermos o Grêmio, no segundo tempo da rodada dupla.

Ensaio The Osmar Band "Zweiundfünfzig" 04.10.2011

Muita coisa tínhamos para atualizar depois de deixar passar em branco agosto e setembro sem ensaios. Comemoramos o meu aniversário trocando bastante ideia e mandando ver numa bela pizza bianca. Já era tarde quando descemos para tocar um repertório enxuto, apenas quatro músicas. Levei a BFG e toquei com o timbre do Eric Johnson, talvez tenha ficado distorcido demais.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

URSO - Ensaio # 16 (28.09.2011, Music Box)

Imperioso postergar o ensaio # 16 para a última semana de setembro decorrência de uma espécie de "soco no estômago" e o feriado farroupilha. Para esse novo encontro o Brenno trouxe o seu novo baixo Music Man; tem escala menor, mas ele estava bastante satisfeito com o som (um EQ flat já era mais que suficiente para preencher os graves e médios). Os caras já estavam lá quando cheguei (cumprimentos gerais pelos aniversários), então o Andrio foi de ampli Fender e eu com o Marshall Valvestate. Pluguei a Gold Top no PODxt com timbre "Alive", só que o resultado não foi satisfatório. Mexi no EQ várias vezes, e tocamos o set list inteiro nessas condições. "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante" rolaram praticamente sem intervalo. O Andrio puxou então um som do Coletivo 4'33, e depois fizemos uma boa versão de "Tia Julia e o Escrivinhador". No ensaio #15 faltou executar "Minha Alma Castelhana", então a primeira vez que tocamos ficou precária, mas a segunda já melhorou bastante. O Valmor comentou que estava agilizando o arranjo para "Buffet Aquilo" com base nas versões dos ensaios passados, então não demorou muito para que tocássemos mais uma vez, que ficou bem legal, com novos elementos mais fortes. Sugeri recuperar alguma dos ensaios do ano passado, e tinha em mente "Sai Nadando no Riacho Ipiranga", ou até "Chafurdando a Miúda"; o Andrio invocou "Tocaia" e acabamos tocando uma versão muito boa, apesar de alguns contratempos. Como tive que mudar o timbre para a parte limpa de "Tocaia", resolvi experimentar o timbre "Sandman" com simulação de Mesa Boogie, e o resultado foi um som mais fechado e meio vintage, como se estivesse usando um pouco de fuzz possivelmente. Fato é que o timbre pareceu muito bom, e o Valmor, Brenno e eu tocamos um pouco de "High Ball Shooter", seguida de "Sail Away" (a instâncias do Valmor, e com o Andrio). Ao final me ocorreu o riff de "Sabbath Bloody Sabbath" e achei que ficou muito massa com o timbre. O Andrio na hora fez a parte do vocal do Ozzy, a la "Into the Void". Nada mal seria incluir essa cover. Finalizamos com mais versões de "Tia Julia" (aqui o Tiago apareceu com filha, que aparentemente se apavorou com o som e ficou por instantes na porta da sala do estúdio) e de "Sem Prejuízo".
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

URSO - Ensaio # 15 (Music Box, 06.09.2011)

Véspera de feriado e decidimos antecipar o horário do ensaio, começando às 18h. Se o trânsito estava melhor na Benjamin, por outro lado, o Andrio se atrasou bastante pelo outro lado. Então, o Valmor, o Brenno e eu fizemos algumas jams. Pluguei a Gold Top direto no Marshall JCM900, com apenas o CAE wah (o PODxt ficou só como afinador) e consegui um timbre legal. Sem a referência do Andrio, o volume da minha guitar ficou aceitável para o power trio e improvisamos em cima de grooves do Brenno que o Valmor acompanhou na batera, e eu ia me virando. Admito que mandei mal nos primeiros instantes pois não consegui acertar umas dinâmicas legais para agregar ao que o Brenno e o Valmor estavam tocando. As coisas melhoraram quando recuperei o riff do Andrio do ensaio passado, "O que é direito?", e na jam seguinte o Brenno mandou um som que foi massa tocar um riff tipo Jeff Beck na época "Blow by Blow" e "Wired". Como diz o Valmor, agregando novas cores ao som URSO. Na mesma veia saiu outra jam, e depois seguimos com uma tentativa de tocar "Buffet aquilo", a jam de encerramento do primeiro ensaio do retorno. Aqui o Andrio chegou e o volume subiu junto. E o cara chegou e mandou um baita riff 7/4. Restou-nos o repertório "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante" e "Tia Julia". Faltou tempo para "Minha Alma Castelhana". Setembro terá vários eventos, com show tributo do Andrio para Foo Fighters, e outro dele com a Medialunas (planejamos levar o H4n, que tem sido o MVP dos ensaios, para registrar o áudio).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

URSO - Ensaio #14 (Music Box, 31.08.2011)

Tanto quanto no ensaio passado, peguei um baita trânsito, cheguei em cima da hora e encontrei no estúdio já se arrumando Andrio e Valmor. Brenno chegou depois e foi o primeiro a ficar pronto. Enquanto ainda ajustava o equipamento, o Andrio trouxe um riff magnifico com vibe Black Sabbath. Aderi à jam, e desde logo ficou claro que o Meteoro Vulcano que me estava disponivel falava bastante alto. Pluguei a Gold Top no PODxt (com timbre que configurei pra tocar Kiss - um pouco mais pesado - simulação do JCM800), no CAE Wah, e diferentemente de todas as outras vezes o meu som estava realmente bem alto, sem perder para o Andrio (que trouxe novamente a Golden com captadores Tex Mex, plugada num ampli Fender). Depois da primeira música fiz uns ajustes mas não acho que encontrei um bom EQ. Gravei tudo no H4n e depois de passarmos o repertório tradicional (Conselhos, All Black, Malzbier, Sem Prejuizo, Imigrante, e agora Tia Julia e o Escrivinhador e Minha Alma Castelhana - com breves citações de riff do Helmet), resolvi testar o rec level: a gravação do ensaio passado ficou perfeita, e resolvi testar outro volume, então passei de uns 20 (se não me engano) para uns 40. Ouvindo os mp3 em casa a diferença ficou muito grande, e talvez funcione melhor mesmo com rec level mais baixo. Praticamos mais vezes Tia Julia e Minha Alma, e tocamos o cover do Alice in Chains que estamos preparando ("A Looking in View" do espetacular disco mais recente dos caras). O Andrio tava bom de citações e mandou um pouco de "Money For Nothing" do Dire Straits e "Pigs" do Pink Floyd (aquela levada não podia ser do Jota Quest...). Tocamos mais uma vez para registro o riff inaugural do ensaio do Andrio, batizado de "O que é direito?"; mais ou menos como "Chafurdando a Miúda" não conseguíamos compor uma parte complementar daquele riff, mas nessa segunda execução fizemos uma jam com altos e baixos. Ao final, pedi para tocarmos um riff que compus no verão, ouvindo Planet X, e que jamais havíamos tocado juntos (nem o Valmor chegou a arranjar a estrutura): "Calor Ensurdecedor". Temi que o riff, arrastado, pudesse ficar repetitivo, mas os caras logo flagraram um ar meio doom metal, que poderia ser interessante desenvolver.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

URSO - Ensaio #13 (Music Box, 23.08.2011, 19h)

Meses em hibernação - desde outubro de 2010, no show no Garagem Hermética não nos reuníamos - e finalmente veio a hora de voltar aos ensaios. Rapidamente sincronizamos os horários e elegemos o valoroso Music Box. Levei a Gold Top para a primeira saída de casa, além do PODxt, o CAE wah, o H4n e as Lumix. Fui levado ao estúdio 2, onde já estavam se posicionando o Andrio e o Valmor. O Andrio pegou o Fender, o Valmor teve ainda que buscar o hi-hat, e eu pluguei no Marshall Valvestate (demorou alguns instantes para reconfigurar o ampli). O Brenno chegou e foi o primeiro a se mostrar ready to rock. Tão logo fizemos o teste de volumes, larguei do PODxt e me vali exclusivamente da distorção e do volume do Marshall (e o CAE wah), e rendeu. Só ao final que resolvi aumentar o volume para a marca das 3h, e acho que aí igualei o volume com a guitar do Andrio (ele levou uma Golden, emprestada). Alguém sugeriu que repassássemos o set list habitual, e sem oposição tocamos "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" (a música que deveria ser do Adrenaline Mob, novo projeto do Mike Portnoy, conforme o Valmor) e "Imigrante". Aquecidos, fomos para as duas músicas mais novas: primeiro, "Tia Julia e o Escrivinhador", cujos riffs compus em Xangri-La, no verão de 2011 (dentro da lendária "Xangrila sessions"), e que ganhou uns solos jazzistas do Andrio na parte lenta ao final. Ficou num andamento muito legal, e todos conseguiram se achar. Tocamos duas vezes e partimos para a segunda das novas, "Minha Alma Castelhana". Essa foi inspirada no show que o Valmor e eu assistimos do Glenn Hughes no Beco; resolvi tocar uns riffs que já tinha estocados (Fistful, dentre outros) e reestilizá-los em andamento mais cadenciado, no estilo das músicas pesadas da carreira solo do Glenn Hughes, tipo "Soul Mover", daí "Minha Alma Castelhana". Logo concordamos que é uma música mais física, com palhetadas mais agressivas para atingir o som percussivo com as cordas abafadas. Faltando 10min, o Valmor pedia uma jam, o Brenno sugeriu tocar novamente "Conselhos", e o consenso foi rápido: dá tempo de tocar as duas. E foi a melhor coisa, pois essa versão de "Conselhos que vos deixo" ficou muito boa, e o Valmor desde logo apontou o upgrade na parte que usei o wah (revitalizando uma parte na qual simplesmente fazia ruídos com delay e chorus e harmônicos na 6.ª e 5.ª cordas). Por fim, a jam: o Valmor disse para fazermos um voo livre, e respondi dizendo que não sabia tocar esse clássico do Quarto Sensorial ("Voo Livre" é uma música dos caras que ouvimos no show deles há um mês atrás, e que fará parte do novo CD do QS), então saiu "Buffet livre", logo evoluído para "Buffet aquilo". Com o horário apertado, faltou a foto do retorno da URSO 2011. Voltamos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ensaio The Osmar Band "Einundfünfzig" 21.07.2011

O retorno do micrão (Frank) e do micrinho (o note do Marcelo) permitiram gravar corretamente o ensaio, ouvir músicas antigas, e acessar as letras, timbres de Triton e acordes básicos. Depois de uma versão cisplatina da introdução, renovamos o repertório e várias antigas foram executadas: milonga, uma sobre uma amiga nossa que só tem uma coisa na cabeça, e outras duas. O horário já estava adiantado, então o ensaio foi conciso. Levei o trio BFG, PODxt e CAE wah, e de maneira inédita me senti bastante confortável para tocar tudo (como se eu já estivesse aquecido e tudo mais). Quem estava mesmo aquecido foi o Marcelo, que veio embalado de um churrasco profissional.

sábado, 9 de julho de 2011

Shows XXXVI - Quarto Sensorial (Insano Pub, 05.07.2011)


Foi em 2009 ou 2010 que o Valmor me chamou a atenção para o Quarto Sensorial, uma banda instrumental de Porto Alegre. Ele sabia bem que a dica ia funcionar, pois achei o som dos caras fora de série desde a primeira oitiva, no site deles no MySpace e depois vídeos no youtube. A primeira reação foi a de não acreditar que havia três caras com capacidade para fazer aquele som, que só ouço de bandas gringas (ou então do Azymuth). O trio de guitarra, baixo e batera se dedica ao som instrumental do tipo fusion, com influências nacionais. E vão fundo na inspiração pois não são reprodutores do fusion de Mahavishnu Orchestra, Weater Report e Return to Forever (as mais conhecidas e minhas favoritas do gênero). O som é único e incessante. Os três caras do Quarto Sensorial tocam muito, e aguardava a oportunidade para vê-los ao vivo (e ainda retribuir a parceria do baixista Bruno que testemunhou o primeiro show da URSO, no Jeckyll).

A banda está por lançar mais um disco em 2011, e agendou um show no Insano, que é exatamente na frente do Zaffari da Lima e Silva. Estamos no início do inverno, mais precisamente, na parte rigorosa do inverno, então é uma tarefa sair de casa à noite. Combinei com o Valmor, e já no Insano encontrei o Vinícius. Uma hora de debates, e o show começou. Sem microfones, os caras conversavam com a galera e anunciavam as músicas. Assisti tudo em silêncio, tirando fotos e gravando algumas músicas. Começaram com um cover de uma banda uruguaia, e depois mandaram um samba sensacional. Nesse momento não há como destacar o MVP da banda, pois o trio manda muito: o guitarrista Carlos toca com timbre limpo a maior parte do tempo (ou com bem pouca distorção), o que para mim é dificílimo, sobretudo pela rapidez com que o cara toca as notas - técnica impecável, pois. O Bruno é do tipo de baixista que toca tudo com excelência, sendo responsável pela pulsação das músicas e contribuindo para as melodias. E o baterista Martin é do tipo raro; um cara novo, que toca à moda jazzista com pegada rocker. Realmente impressionante ver esses caras tocando. Algumas músicas novas foram executadas, e a apresentação culminou com um convidado especial - Pablo - que mandou ver num contrabaixo. Essa foi a música com proposta musical mais profunda, bem diferente das demais, com os caras se dedicando por 11min a criar uma massa sonora.

Foi excelente a oportunidade para ver os caras em ação, e agora aguardamos o lançamento do CD e a agilização da dobradinha URSO + QS.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ensaio The Osmar Band "Fünfzig" (21.06.2011)

Três anos depois do primeiro, encontramo-nos para o 50.º ensaio. O Alemão agilizou o valoroso Totosinho, e após fazer companhia para os 4 cachorros, descemos. Logo o Marcão decretou que o micro (Frank) não poderia ser utilizado, e o Marcelo estava sem o note e sem as anotações, então o ensaio foi só na base da experiência (sem as letras, as anotações dos acordes e dos timbres do Triton, e sem os mp3 para lembrar detalhes de algumas músicas). Restou-nos o repertório que já decoramos. Levei a BFG e lá pelas tantas tive que baixar o volume, pra não ficar tão agressivo. Antes da saideira rolou uma jam sobre os acordes E e A, que acompanhei com uns lances Stones. A regulagem do CAE Wah (no Q, um pouco para mais) ficou bem legal.

Gibson Les Paul Traditional Gold Top

É realmente mais pesada que as demais Gibson com câmaras para alívio de peso. Mas é de excelente tocabilidade. Achava que quem dizia que o peso era importante estava exagerando (superavaliando), mas o fato é que a Traditional é mesmo fantástica nesse ponto. Os captadores Classic 57 são excelentes, mas ouvindo com cuidado com os headphones notei que não consegui reproduzir alguns sons e licks do Ace no "Alive!" tão fielmente quanto com a BFG - ainda não estou certo se é pela diferença entre weight relieved vs chambered, ou Burstbucker 3 vs Classic 57, mas o fato é que está correto quem disse que a Traditional tem o som um pouco mais fechado (a BFG tem o som muito aberto, parece-me - então tá faltando encontrar esse equilíbrio... será a Standard?? Com chambering e Burstbucker Pro?). Seja como for, as disponíveis eram a Gold Top e a Ebony, e a primeira estava bem melhor que a segunda.

domingo, 19 de junho de 2011

Ensaio The Osmar Band "Neunundvierzig" 14.06.2011

Sob a notícia de que o Alemão vai disputar competição no Avaí, encontramo-nos para o 49.º ensaio, e o anfitrião preparou um belo churrasquinho que nos ocupou bem mais tempo que o normal (tivemos ainda um atraso no início dos trabalhos). O tempo restante foi dedicado ao ensaio, e tocamos as principais clássicas, bem como finalmente fizemos a versão de "Help", já que eu lembrei de lembrar o pequeno livro preto de acordes de todas as músicas dos Beatles. Levei a Fender "All Black", PODxt (basicamente timbre Hiwatt c/ e s/ fuzz), H4n, CAE Wah. Tirante as duas primeiras (introdução e aquela do poema antigo do Marcelo), toquei as demais com o captador do braço, dando um timbre mais fechado que me pareceu bem. A modificação no Q do fasel vermelho do CAE me pareceu que ficou bem legal. O micro do Marcelo continuou bichado, então o cara teve que se virar na pastinha com os recortes de letras.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Shows XXXV - Symphony X - Pain of Salvation (Bar Opinião, 07.06.2011, 21h)


Já havia assistido o Symphony X em 2007 (um dos meus vídeos mais visualizados é o de “Sea of Lies”), perdi uma nova apresentação em 2008, e entendi que não poderia perder esse show em 2011. A banda está para lançar novo disco “Iconoclast”, incluiu músicas novas no repertório, e está em turnê pelo Brasil com o Pain of Salvation. Se eu sou fã do SyX e tenho todos os discos da banda, o mesmo não é o caso do POS, que não conheço praticamente nada do trabalho, apesar de já ter recebido muitos comentários positivos do Valmor e do Vinícios.

As apresentações estavam agendadas para começar às 21h, e tudo indicava que POS seria a banda de abertura. Então cheguei sossegadamente no horário marcado, mas na entrada já ouvi um som familiar: era “Of Sins and Shadows” e acabara de perder o início do show do Symphony X.

Menos mal que arranjei um lugar para acompanhar o resto, e assim registrei “Domination”, “Serpent´s Kiss”, “The End of Innocence”, “Dehumanized”, “Set the World on Fire”, “Paradise Lost”.


O set list acabou pouco diferente do show de 2007, até mesmo “The Odissey”, com 24min, foi reprisada. Seja como for, apesar de eu não ter me empolgado tanto, a galera pareceu ter curtido bastante. E os riffs de Michael Romeo são sempre matadores, com um groove Dimebag Darrell que aprecio. O MVP, no entanto, foi Russel Allen, que cantou perfeitamente todas as músicas, com afinação e imposição, e ainda tem presença de palco. Show bom de banda competente.

Os caras mandaram o show quase sem interrupções, então aproximadamente uma hora e vinte a banda deixou o palco para o POS. Demorou bastante a arrumação, então deu tempo para trocar uma ideia com o Valmor, o Vinícius e o Jorge, que há muito tempo não encontrava.

Quando finalmente o POS veio se apresentar, consegui um bom lugar na pista – mas já era tarde para mim. Registrei duas músicas sugeridas pelo Valmor. As músicas dos caras têm momentos pesados perturbadores, sobretudo pela afinação um tom abaixo das guitarras de 7 cordas, e a cavalice dos riffs. Já no “Good evening Porto Alegre” deu para perceber que Daniel Gildenlow canta muito bem – a voz, alta, sai fácil e vem do estômago do cara. A câmera já estava no final da bateria, então aproveitei que o público na pista estava muito mais sossegado do que no show do SyX e cheguei bem perto do palco para tirar fotos, que ficaram legais. Quando o cansaço bateu, me despedi da galera.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

The Osmar Band "Achtundvierzig" (17.05.2011)

Para esse ensaio, o 48.º, duas estreias importantes: o gravador H4n e o Moleskine musical para anotações. Fiz vários testes com o gravador, especialmente quanto ao nível de gravação (nos níveis entre 80 e 60 ficou saturado o volume com o Triton do Alemão; entre 40 e 50 ficou bom, tanto no ângulo 120 como 90 dos microfones). Levei a BFG com cordas 011 (dificuldade para bends na afinação padrão) e utilizei 4 timbres, sendo que o melhor foi o último, no qual agreguei um Fuzz (ou seja, uma simulação de Hiwatt com fuzz, meio Gilmour talvez). O Marcelo não conseguiu fazer funcionar o micro, então o Marcão tocou as músicas no micrão para lembrar e anotar as letras. O repertório foi com as clássicas, e algumas recuperadas de ensaios passados. Consenso sobre a necessidade de praticar os covers dos Beatles ("Let It Be"), então vou ver se levo na próxima o livro com todos os acordes. Na volta deu tempo de pegar os minutos finais de Dallas Mavericks e Oklahoma City Thunder (1.º jogo das finais do oeste - o time do Dirk Nowitzcki, que marcou 48 pontos, fez o 1x0 em casa).

sábado, 16 de abril de 2011

The Osmar Band - "Siebenunfvierzig" (12.04.2011)

Esse foi um dos ensaios mais pegados da Osmar. Depois das conversas, descemos e o Marcão agilizou os testes com a mesa de som para sanar o defeito da gravação do ensaio anterior, no qual guitarra e violão ficaram inaudíveis. Então agora conseguimos os registros da BFG (tenho levado para praticar com as cordas 011 na afinação normal) com o CAE (utilizei vários timbres no PODxt, dentre os quais o Bridge of Sighs, o dos Beatles, o do Zeppelin). Tocamos boa parte das clássicas, mas o Marcelo teve a bela iniciativa de pedir umas outras mais remotas. Ver se lembro de levar na próxima o Moleskine para as anotações.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Resenha de Cds – Korn “Korn III: Remember Who You Are” (2010)


A banda que capitaneou o nu-metal no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, sabe-se, foi o Korn. Nessa época estava nos meus últimos anos de faculdade, e um grande amigo, o Barboza, era – e ainda é -, um baita fã do Korn e do Jonathan Davis. Particularmente tinha dificuldade para ouvir mais do que uma música, pois o estilo é muito diferente do que estou acostumado. Em 2003 encontrei para vender alguns discos da banda com preços baixos, então trouxe para casa o primeiro dos caras, além de “Life is Peachy”, e “Follow the Leader” (disparado achei esse o melhor). Lembro que na época ainda havia o espaço para ouvir Cds na Saraiva do Praia de Belas, e fiquei animado com a quantidade de riffs fortes que abriam as músicas de “Life is Peachy”. Contudo, jamais consegui ouvir a banda adequadamente. Os vocais são perturbadores, e é difícil acompanhar o que as guitarras fazem. Diz-se que o Korn, na verdade, não faz músicas, e sim uma massa sonora com as guitarras, baixo e bateria. Assim, o ouvinte curte a atmosfera decorrente do som dos instrumentos e vocal, e não as músicas individualmente.

Fato é que de uma maneira ou outra fui acompanhando a banda, e me inteirando dos discos, ainda que precariamente. Quando do lançamento do álbum mais recente, “Korn III: Remember Who You Are”, assisti no youtube o vídeo para o single “Oildale (Leave Me Alone)”, a achei a música excelente. Com as expectativas otimistas, obtive o restante do disco e curti bastante. Diferentemente dos demais álbuns, as músicas contêm riffs de guitarra muito bons e bem característicos – o meu tipo de riff -, e têm dinâmicas bem diversificadas. Receita para um grande disco.

Trouxe para casa a versão normal, lançada nacionalmente, e depois achei na Cultura uma versão do tipo deluxe com DVD bônus, fabricado na Argentina. Esse extra tem a execução das músicas com cenas dos caras tocando em estúdio.

Destaques, além de “Oildale”, são “Pop A Pill” (riff com tercinas, tipo Tool), “Fear Is a Place to Live” (refrão assimilável), “Move On” (riff destruidor), “Lead the Parade” (riff com slides), “Let the Guilt Go” (belo groove), “Never Around” (riff bom, belo refrão), “Are You Ready to Live” (achei que já tinha ouvido esse refrão em outro disco do Korn...).

Os caras estão se saindo bem com apenas um guitarrista (para os shows há um contratado para fazer a segunda guitarra), e ainda estou avaliando se o batera Ray Luzier supre a falta do excelente David Silveria.

Melhor disco do Korn, particularmente, e melhor disco de 2010 (acabei não fazendo a tradicional lista de melhores do ano).

domingo, 10 de abril de 2011

Resenha de DVD - "Senna - o brasileiro, o heroi, o campeão"

Perdi de ver no cinema as imagens da Fórmula 1 nos anos 1980 e 1990. Não perdi de trazer para casa o blue-ray (#ps3) com o documentário sobre o Senna. Sou fã do Piquet, mas é evidente que não deixei de acompanhar o mítico piloto brasileiro. O filme acaba se concentrando na rivalidade com Alain Prost, e isso serve para mostrar o quanto era legal aquela época, na qual o francês não exitava em dizer que "queria dar um soco" no brasileiro, numa das declarações públicas que escancaravam a ferrenha disputa. Particularmente, achei que o filme valeu pelas cenas das reuniões de pilotos (participações de Ballestre e Piquet, sobretudo), e pelo detalhamento dos acidentes que decidiram os campeonatos de 1989 e 1990. Senti falta de, no início, terem referido como Senna conquistou a sua primeira pole position: os números com as posições foram escritos em papeis e colocados num capacete; ao piloto de kart mais jovem foi dado o direito de ser o primeiro a escolher o papel, e Senna catou logo o número 1. É evidente que, não fosse por uma fatalidade, Senna seria o primeiro a superar a marca de Juan Manuel Fangio. Lamentavelmente as cenas de pista não são em alta definição, de modo que não me parece valer os trocos a mais pegar o blue-ray pelo DVD.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Shows XXXIV - Ozzy Osbourne (30.03.2011, Gigantinho)


Demorei várias semanas para comprar o ingresso para o show do Ozzy em Porto Alegre; isso foi em dezembro/2010, e honestamente não sabia se o show não seria cancelado, pois não é raro o Madman desmarcar datas (andou com problemas no ouvido e cancelou alguns compromissos na europa). Mesmo com toda essa antecedência, as coisas deram certo e foi muito bom ter ido. Afinal, trata-se de uma lenda (não sei de outro vocalista de banda de heavy metal/hard rock que reuniria 15mil pessoas no Gigantinho para ver um show de carreira solo, sem nenhum outro atrativo que não a própria presença do cara por aqui). A banda que o acompanha não tem mais o Zakk Wylde, nem nenhum baixista ou baterista famoso (tipo Rudy Sarzo, Bob Daisley, Rob Trujillo, ou Tommy Aldridge, Mike Bordin). O novo guitarrista é Gus G, que em geral foi bem recebido sobretudo pela performance no novo disco “Scream”, sendo certo que nos shows disponíveis no youtube o cara não compromete.

A parceria para o show foi as santa-marienses Ilana e Ana, que agitaram muito. Diferentemente do que pensava, foi tranquilo chegar ao Gigantinho (no estádio havia para o mesmo horário um jogo do Inter pela Libertadores 2011). Quando finalmente conseguimos alcançar a pista, depois de já ter cumprimentado o Lukee, encontrei Rafael C., Pablo, Rinaldo e Fabrício. A banda de abertura, Gunport, vimos muito pouco. Um dos guitarristas tinha uma Gibson SG cherry, provavelmente Standard. A apresentação acabou perto das 20h30min, e o palco para o show principal foi liberado rapidamente. Não havia motivos para atrasos. E Ozzy iniciou os trabalhos antes das 21h com “Bark at the Moon”. Não poderiam ter escolhido melhor música para abertura. Jogaram uma bandeira do Grêmio no palco e ele mostrou para a galera e vestiu sobre os ombros. Momento Lucky Strike (depois fez o mesmo com uma bandeira do Rio Grande do Sul).



Sabe-se que o set list muda muito pouco nas turnês do Ozzy. Pelo menos uma música do disco mais recente é executada, então os caras mandaram “Let Me Hear You Scream”. A época com Randy Rhoads é um repertório de clássicos: “I Don´t Know”, “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, e mais adiante “Crazy Train”. Curti muito “Shot in the Dark” e “I Don´t Wanna Change the World”. Não dava nada por “Road to Nowhere” e “Mama I´m Coming Home”, mas a primeira serve para Ozzy descansar um pouco da agitação no palco e a segunda é uma balada muito boa da época do “No More Tears”.

Geralmente são executados alguns clássicos do Black Sabbath, e foram eleitas faixas do álbum “Paranoid”: “Fairis Wear Boots”, “War Pigs”, “Rat Salad” com solos de guitarra e de bateria, “Iron Man e “Paranoid”. Em todas essas Gus G foi acompanhado por um segundo guitarrista, que também era responsável pelos teclados nas outras músicas. Não sabia quem era o cara, mas Ozzy apresentou, e não é menos que o Adam Wakeman, filho do mestre Rick Wakeman (Yes).

O show foi muito bom, Ozzy cantou legal (afinado e não esqueceu nenhum verso – também não se preocupou em dizer que estava em “Porto Alegre” ou a falar algo em português) e agitou a galera como era de esperar. A banda é competente, Gus G um baita guitarrista (o som da guitarra ficou animal para “Bark at the Moon”, “I Don´t Know”, “I Don´t Wanna Change the World”; já para os covers de Black Sabbath não me abri tanto, provavelmente pelo timbre dos captadores ativos).

Fiz alguns vídeos, mas aparentemente não vou poder postá-los no youtube pois os direitos são da EMI. É pena porque gosto de documentar esses shows em Porto Alegre, além de ser uma oportunidade para conferir como está o Ozzy, como toca o Gus G, sem contar a singularidade do Ozzy ter vestido o pavilhão tricolor.

sábado, 26 de março de 2011

The Osmar Band "Sechsundvierzig" (24.03.2011)

Muito se passou desde o 45º ensaio da Osmar Band, e cá estamos nós. A chuva acabou me impedindo de fazer a rodada dupla (jogo do Grêmio, pelo Gauchão 2011, contra o Inter-SM, no Estádio Olímpico às 19h30min). Em preparação, acabei não aderindo aos 5L de holandesa, e após o bate-papo descemos para iniciar os trabalhos. No mesmo dia recebi o novo CAE wah e não perdi a chance de experimentar o pedal. Utilizei fundamentalmente o indutor vermelho, que tem som mais fechado, pois foi por causa dele que mandei vir o pedal (#valeuamazon). Acho que devo operar melhor os ajustes de Q e de boost, além de me acostumar com a diferença com o GCB95. Descobri exatamente o que querem dizer com true bypass: se o GCB95 altera o timbre e é meio agudo demais para o meu ouvido (embora seja o tipo de timbre vintage), o CAE não altera nada o timbre e ainda dá um boost natural (que não é muito conveniente sem distorção). No PODxt comecei com simulação de Plexi, depois do Brian May, até assentar no tal Bridge of Sighs. Repassamos o repertório: introdução, bairro inverossímil, político tradicional, disfunção masculina, clássica do primeiro ensaio. Fizemos música para uma letra nova do Marcelo, o Alemão e eu fizemos uma jam bacana.

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