De volta ao horário habitual, deu tempo para a chegada dos novos reforços para o timbre: T-Rex Mudhoney II Dual Distortion e o Mojo Hand Colossus fuzz. O Valmor logo se identificou com o Mudhoney II, mas eu queria mesmo era ouvir o Colossus. Levei a confiável Fender All Black (Andrio com a lendária Squier Strato branca), pluguei no Marshall Valvestate do estúdio, fizemos uma jam com um riff da hora, e partimos para "Vem te rindo". Reparei que o Colossus tem um som mais fechado - afinal, é fuzz - mas tem definição; já o Mudhoney tem peso e altura, mas não é tão heavy, mesmo no ajuste mais extremo. Os dois pedais deixei com o volume quase no máximo, e o Colossus encontrei um bom ajuste com médio 14h, ganho 16h, tom 15h; já o Mudhoney deixei o canal um com o boost ativado, tom 15 a 16h, ganho 17h, o outro canal ficou como sendo o limpo, apesar do ganho no máximo e o tom neutro, e fez toda a diferença a chave do boost (deixei no normal). Nessas condições, comecei a identificar para qual função cada um serviria, e desde logo queria utilizar o Colossus para "O Homem do Bussaco" e "Eu não morri" (pra "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" também, mas essa não deu pra tocar nesse ensaio). O fundamental, por ora, é que dá pra ligar o Colossus e o Mudhoney II no canal "limpo", e o aumento de volume é considerável, coisa que o Andrio sempre conseguiu com a lendária latinha, e que sempre quis alcançar. Serve para os momentos críticos de músicas como "All Black" e até "Os conselhos que vos deixo". O ensaio contou com as melhores versões para algumas músicas, dentre elas "Bussaco", "Eu não morri" e sobretudo "Almoço no Filhote" (repetida ao final a pedido do Brenno).
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