Os preparativos para Interlagos foram intensos: Button confirmou-se na BAR, após negociar seu contrato com a Williams; a Williams perderá, ao final deste ano, seu principal patrocinador, a HP. Tudo indica que a escuderia correrá com novas cores para o ano que vem.
A chuva foi uma ameaça o tempo todo, mas só caiu com força quando a pista estava vazia. No treino de sábado, Alonso marcou o melhor tempo, favorecido que foi pelo erro de Raikkonen. O finlandês foi o último a ir para a pista, mas logo na primeira curva do S do Senna, na volta de classificação, o piloto errou e bloqueou a roda dianteira esquerda no freio, de modo que fez apenas o 5.º tempo. A outra McLaren, de Montoya, foi bem, completando a 1.ª fila com Alonso. Os brasileiros foram razoáveis: Pizzonia fez péssima volta (15.º), Massa fez o que pôde (9.º), e Rubinho fez apenas o 10.º (também cometeu erros). Tiago Monteiro foi o destaque positivo, marcando o 13.º tempo. Fisichella também surpreendeu: foi o primeiro a entrar na pista, e conseguiu a 3.ª melhor volta.
A largada foi empolgante: Raikkonen e Schumacher superaram Fisichella com ultrapassagens arrepiantes, mas a corrida foi suspensa devido ao acidente envolvendo Coulthard, Webber e Pizzonia logo na largada. O escocês tentou passar pelo meio das duas Williams, mas foi fechado levemente por Webber, colidindo, então, com Pizzonia; este foi arremessado contra Webber, causando o abandono do brasileiro e de Coulthard. Weber ainda conseguiu voltar aos boxes, para sair 25 voltas depois, pensando na ordem de entrada para a volta de classificação para a próxima corrida.
Na volta 3, o Safety Car abandonou a pista; Montoya aproveitou e superou Alonso, deixando o espanhol ao alcance de Raikkonen. O colombiano abriu grande distância de Alonso, e este limitou-se a controlar as ações de Raikkonen, que, por sua vez, resolveu esperar os pits para fazer ultrapassagem. Ainda na relargada, curiosamente, Schumacher cochilou e foi ultrapassado por Fisichella.
Após os primeiros pits, Montoya liderava seguido de Raikkonen e Alonso. Como o resultado dava o título ao espanhol, Montoya não aliviou para Raikkonen e venceu a corrida. O campeonato, enfim, decidiu-se em favor do piloto com início brilhante e que manteve a regularidade nas demais provas.
Os resultados de Interlagos me deixaram na 1.162.º posição na liga da McLaren (equipe ergaomnes) - subi 80 posições.
Na categoria A1GP, Nelsinho Piquet venceu as duas provas do fim de semana, deixando o Brasil na liderança da competição.
BRAZILIAN GRAND PRIX RESULTS - SEPTEMBER 25, 2005 - 71 LAPS
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIRE TIME/RETIRE
1. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 71 1h29m20.574
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 71 2.527
3. FERNANDO ALONSO Spain Renault 71 24.840
4. MICHAEL SCHUMACHER Germany McLaren-Mercedes 71 35.668
5. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 71 40.218
6. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 71 1m09.173
7. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 70 1 Lap
8. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 70 1 Lap
9. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 70 1 Lap
10. TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 70 1 Lap
11. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 70 1 Lap
12. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 70 1 Lap
13. JARNO TRULLI Italy Toyota 69 2 Laps
14. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 69 2 Laps
15. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 68 3 Laps
R TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 55 Mechanical
R MARK WEBBER Australia Williams-BMW 45
R ROBERT DOORNBOS Netherlands Minardi-Cosworth 34 Engine
R ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 0 Accident
R DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 0 Accident
FASTEST LAP: Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 29 1:12.268
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 117
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 94
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 60
JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 60
5. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 45
6. JARNO TRULLI Italy Toyota 43
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 38
RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 38
9. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 32
10. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 29
11. NICK HEIDFELD Germany Williams-BMW 28
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 21
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 9
14. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 8
15. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 7
16. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
17. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 5
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 5
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
21. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
22. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 2
23. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 1
quinta-feira, 29 de setembro de 2005
sexta-feira, 16 de setembro de 2005
Discoteca Erga Omnes - AC/DC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap
AC/DC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Ouvi esse cd pela primeira vez em julho de 1993 - aluguei na antiga Vídeo World, perto da TV3, juntamente com o Animalize do Kiss. Na época eu estava bem sintonizado com Razor´s Edge e o Live, de modo que Dirty Deeds causou surpresa: trata-se de um disco de 1976, gravado de um jeito que parece uma demo bem gravada.
Mas é inegável que as músicas são muito boas, mesmo as mais obscuras; eu diria que é divertido ouvir esse disco. A música título, que é a minha favorita, é a primeira faixa, e é igual à versão tocada ainda hoje ao vivo, mas, evidentemente, sofre a condição de ser uma versão de estúdio - muito mais contida. LOVE AT FIRST FEEL tem o mesmo clima dos primeiros discos da banda; um rockinho legal, com bom refrão.
Em BIG BALLS Bon Scott consegue mostrar por que, além de ser um grande vocalista, o cara é acima de tudo um grande artista. Bon interpreta a letra, tornando-a ainda mais hilários os jogos de palavras e os duplos sentidos. ROCKER é um clássico da fase com o falecido vocalista, geralmente empregada para encerrar os shows. Trata de um tema recorrente nas músicas da banda nos anos 70: a vida de roqueiro. É a música mais acelerada do disco.
Inexplicavelmente - para mim, pelo menos -, PROBLEM CHILD é a mesma que aparece no álbum Let There Be Rock. E é uma das melhores músicas de ambos os discos, tendo uma letra com rimas muito legais. THERE´S GONNA BE SOME ROCKIN é uma baita música - divertida e com uma levada irresistível, somando-se a um belo refrão. Diga-se, por sinal, que os backing vocals são excelentes em todas as músicas. AIN´T NO FUN WAITING ROUND TO BE A MILLIONAIRE é outra com letra bastante pessoal, e tem um riff melódico e bem sofisticado (em comparação com os geralmente empregados pelos irmãos Young, que empregam apenas acordes abertos).
RIDE ON é, talvez, a única balada composta pela banda. Mas ao invés de ser uma balada romântica, é daquele tipo de balada triste, engrandecia pelos vocais de Bon Scott, os backing vocals no refrão, e os solos brilhantes de Angus Young. É, realmente, uma música surpreendente e com qualidade superior. SQUEALER é a última e a mais fraca do disco.
Lembro que esses dois cds - Dirty Deeds e Animalize - eu gravei numa fita de 90 minutos, pois ambos tinham menos de 45 minutos. Lembro, ainda, que eu costumava ouvir os dois discos um após o outro - não eram os meus favoritos, mas eu não conseguia ficar indiferente a eles. Mais tarde, elegi Animalize um dos meus favoritos do Kiss, e esse Dirty Deeds um dos bons álbuns do AC/DC.
Ouvi esse cd pela primeira vez em julho de 1993 - aluguei na antiga Vídeo World, perto da TV3, juntamente com o Animalize do Kiss. Na época eu estava bem sintonizado com Razor´s Edge e o Live, de modo que Dirty Deeds causou surpresa: trata-se de um disco de 1976, gravado de um jeito que parece uma demo bem gravada.
Mas é inegável que as músicas são muito boas, mesmo as mais obscuras; eu diria que é divertido ouvir esse disco. A música título, que é a minha favorita, é a primeira faixa, e é igual à versão tocada ainda hoje ao vivo, mas, evidentemente, sofre a condição de ser uma versão de estúdio - muito mais contida. LOVE AT FIRST FEEL tem o mesmo clima dos primeiros discos da banda; um rockinho legal, com bom refrão.
Em BIG BALLS Bon Scott consegue mostrar por que, além de ser um grande vocalista, o cara é acima de tudo um grande artista. Bon interpreta a letra, tornando-a ainda mais hilários os jogos de palavras e os duplos sentidos. ROCKER é um clássico da fase com o falecido vocalista, geralmente empregada para encerrar os shows. Trata de um tema recorrente nas músicas da banda nos anos 70: a vida de roqueiro. É a música mais acelerada do disco.
Inexplicavelmente - para mim, pelo menos -, PROBLEM CHILD é a mesma que aparece no álbum Let There Be Rock. E é uma das melhores músicas de ambos os discos, tendo uma letra com rimas muito legais. THERE´S GONNA BE SOME ROCKIN é uma baita música - divertida e com uma levada irresistível, somando-se a um belo refrão. Diga-se, por sinal, que os backing vocals são excelentes em todas as músicas. AIN´T NO FUN WAITING ROUND TO BE A MILLIONAIRE é outra com letra bastante pessoal, e tem um riff melódico e bem sofisticado (em comparação com os geralmente empregados pelos irmãos Young, que empregam apenas acordes abertos).
RIDE ON é, talvez, a única balada composta pela banda. Mas ao invés de ser uma balada romântica, é daquele tipo de balada triste, engrandecia pelos vocais de Bon Scott, os backing vocals no refrão, e os solos brilhantes de Angus Young. É, realmente, uma música surpreendente e com qualidade superior. SQUEALER é a última e a mais fraca do disco.
Lembro que esses dois cds - Dirty Deeds e Animalize - eu gravei numa fita de 90 minutos, pois ambos tinham menos de 45 minutos. Lembro, ainda, que eu costumava ouvir os dois discos um após o outro - não eram os meus favoritos, mas eu não conseguia ficar indiferente a eles. Mais tarde, elegi Animalize um dos meus favoritos do Kiss, e esse Dirty Deeds um dos bons álbuns do AC/DC.
terça-feira, 13 de setembro de 2005
Fórmula 1 - GP da Bélgica (16.ª etapa, 11/09/2005, 9:00)
Desde o fim-de-semana passado, em Monza, a Fórmula 1 viveu dias de muitas notícias de bastidores a respeito das próximas duas temporadas. Desta feita, em Spa, confirmou-se a aquisição da Minardi pela Red Bull. Especula-se, por outro lado, que a McLaren terá um time B para 2007. Para 2006, a Bridgestone fornecerá pneus para Williams (Cosworth), Toyota, Jordan (Midland), Minardi e Ferrari. Também está garantido o motor Toyota para a Williams a partir de 2007. O mercado de pilotos também está movimentado, projetando-se as duplas Raikkonen e Valentino Rossi (Ferrari), e Schumacher e Montoya (McLaren) em 2007. Outros pilotos ainda têm chance de trocar de assento já para a próxima temporada, como Heidfeld (para a BMW), Fisichella (Williams), Weber (Renault), Button (BAR ou Williams), Davidson (Jordan ou BAR), Pizzonia (Williams).
Nos treinos de sexta só houve uma sessão de tempo: caiu um pau d´água invencível em Spa, que preveniu os pilotos de entrarem na pista. Na sessão de classificação de sábado (8h), que eu assisti na íntegra, o tempo estava nublado, com chuva fraca no meio do treino, mas sem comprometer as condições da pista. A dupla da Minardi andou bem (Doornbos e Albers, muito elogiados pelo Luciano Burti), classificando-se na frente da dupla da Jordan (Monteiro e Karthikeyan). Pizzonia teve problemas no 2.º setor e fez apenas o 15.º tempo. Massa andou corretamente, ficando em 7.º. Rubinho, que admitiu ter ido à pista com tanque cheio, foi apenas o 12.º; Schumacher, pelo contrário, largou com o carro leve, apostando na chuva para a corrida, fez o 6.º tempo. Fisichella fez a 3.ª volta mais rápida, mas por ter trocado o motor, perdeu dez posições, de modo que largou em 13.º. Na primeira fila ficou, pela primeira vez, a dupla da McLaren: Montoya e Raikkonen, seguidos por Trulli, Alonso e Ralfinho Schumacher. Ainda no sábado, o Nelsinho Piquet venceu, finalmente, uma corrida pela GP2.
Na manhã de domingo, por algum motivo, tive um desentendimento com o meu despertador, de modo que só pude acompanhar a metade final da corrida (por sorte o SporTV estava desembaraçado no horário das 22h - o Federer ganhou do Agassi no US Open, sem precisar de 5 horas de jogo...). De qualquer maneira, a largada não teve maiores incidentes. Na 10.ª volta, Fisichella saiu da pista e chocou-se no guard rail, dando ensejo à entrada do carro-madrinha (aka Safety Car). TODOS os pilotos aproveitaram para entrar nos pits, oportunidade na qual a McLaren foi brilhante pois Montoya, que era o 1.º, fez sua parada normalmente, ao passo que Raikkonen, o 2.º, para não ficar aguardando inutilmente a parada do colombiano, retardou a marcha de maneira que pôde fazer o pit sem prejuízo da sua colocação na corrida. Após a relargada, Sato colheu a traseira de Schumacher numa curva de baixa velocidade, tirando os dois da corrida. O alemão saiu do carro e dirigiu-se ao japonês visivelmente transtornado, culminando sua indignação com um tapa na viseira de Sato, que perderá 10 posições no grid de Interlagos por conta desse incidente.
A pista estava molhada no início da corrida, mas não chovia, de modo que em alguns pontos do circuíto foi-se formando uma trilha seca, o que empolgou alguns pilotos a ponto de trocarem os pneus intermediários por pneus slick. Tal estratégia, em todos os casos, revelou-se despicienda, notadamente nos casos de Pizzonia, Massa (jogou fora um pódio certo, pois estava em 4.º na hora do pit e, com os desdobramentos posteriores da corrida, teria chegado em 3.º) e Ralfinho (que estava em 2.º, muito próximo de Montoya, mas botou tudo a perder com a troca de pneus equivocada - rodou logo na volta à pista). Todos estes pilotos tiveram de voltar aos boxes para desfazer a bobagem. Rubinho acabou fazendo um bom trabalho, deixando para trocar os pneus para slick apenas faltando menos de 10 voltas para o final, quando já havia perdido posição para Button, e tinha grande vantagem sobre Villeneuve. Button fez excelente corrida, com boas ultrapassagens, especialmente uma por fora na curva sobre Villeneuve (se não estou enganado).
Após o incidente com Ralfinho, Raikkonen reduziu rapidamente a diferença (de 7 segundos) para Montoya; quando este foi para os boxes, o finlandês fez voltas lançadas o suficiente para garantir a 1.ª colocação, mesmo com seu pit. A estratégia foi perfeita, não dando qualquer chance para reclamações de jogo de equipe; quando Raikkonen voltou à pista, na imagem ao fundo aparecia Montoya fazendo a curva.
A despeito do insucesso de alguns, Spa proporcionou atuações brilhantes de alguns pilotos de menor destaque como Monteiro, que andou boa parte da corrida (e finalizou)na zona de pontuação (em 8.º).
Faltando 4 voltas para o final, Pizzonia, inexplicavelmente, acertou a traseira de Montoya e tirou o pódio do colombiano. A 2.ª colocação ficou, então, de presente para Alonso, que fez corrida cautelosa e segura. O brasileiro foi punido com multa após o GP.
Com o resultado em Spa, a decisão do título ficou adiada para o GP do Brasil, bem do jeito exaustivamente preconizado pelo Galvão, que a todo o momento dizia que "tá com cara de que o título vai ser decidido em Interlagos, amigo!", ou então que "tô apostando que o título vai ser decidido em Interlagos, amigo!". De toda maneira, seria sensacional se a decisão do campeonato ocorresse mesmo em Interlagos; mas para o esporte (!?), o ideal seria uma chuva torrencial em Interlagos e que a decisão perdurasse até a última corrida.
Por último, cabe o registro do brutal acidente que teve Ryan Briscoe nas 300 milhas de Chicago pela IRL. O australiano, ex-piloto de testes da Toyota, após roçar em Alex Barron, passou a sua roda dianteira direita sobre a dianteira esquerda de Barron; o carro decolou, chocando-se violentamente contra o alambrado e partindo-se em dois - o motor ainda foi jogado para longe. A colisão teve, ainda, labaredas de fogo. Apesar de tudo, o piloto saiu com algumas lesões, sem maiores conseqüências, aparentemente. O acidente foi um dos mais espetaculares que eu já vi, e remeteu imediatamente ao sofrido pelo sueco Kenny Brack na última etapa da temporada de 2003.
A corrida de Chicago teve a vitória do líder Dan Wheldon, seguido por Helio Castro Neves (0s0133 - diferença de centímetros). Tony Kanaan chegou em 5.º, praticamente sem chances de postular o título. A corrida foi tensa, com os carros correndo muito juntos; a todo momento parecia que haveria choque entre as rodas - Danica Patrick e Kanaan foram alguns dos que tiveram de aliviar o pé para evitar colisões.
BELGIAN GRAND PRIX RESULTS - SEPTEMBER 11, 2005 - 44 LAPS
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIRE TIME/RETIRE
1. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 44 1h30m01.295
2. FERNANDO ALONSO Spain Renault 44 28.394
3. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 44 32.077
4. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 44 1m09.157
5. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 44 1m18.136
6. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 44 1m27.439
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 44 1m27.574
8. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 43 1 Lap
9. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 43 1 Lap
10. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 43 1 Lap
11. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 43 1 Lap
12. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 42 2 Laps
13. ROBERT DOORNBOS Netherlands Minardi-Cosworth 41 3 Laps
14. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 40 Accident
15. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 39 Accident
R JARNO TRULLI Italy Toyota 34 Accident
R DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 18 Engine
R MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 13 Accident
R TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 13 Accident
R GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 10 Accident
FASTEST LAP: R.Schumacher Germany Toyota 43 1:51.453
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 111
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 86
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 55
4. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 50
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 43
6. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 41
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 37
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 35
9. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 30
10. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 29
11. NICK HEIDFELD Germany Williams-BMW 28
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 21
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 9
14. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 8
15. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 7
16. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
17. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 5
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 5
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
21. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
22. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 2
23. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 1
Nos treinos de sexta só houve uma sessão de tempo: caiu um pau d´água invencível em Spa, que preveniu os pilotos de entrarem na pista. Na sessão de classificação de sábado (8h), que eu assisti na íntegra, o tempo estava nublado, com chuva fraca no meio do treino, mas sem comprometer as condições da pista. A dupla da Minardi andou bem (Doornbos e Albers, muito elogiados pelo Luciano Burti), classificando-se na frente da dupla da Jordan (Monteiro e Karthikeyan). Pizzonia teve problemas no 2.º setor e fez apenas o 15.º tempo. Massa andou corretamente, ficando em 7.º. Rubinho, que admitiu ter ido à pista com tanque cheio, foi apenas o 12.º; Schumacher, pelo contrário, largou com o carro leve, apostando na chuva para a corrida, fez o 6.º tempo. Fisichella fez a 3.ª volta mais rápida, mas por ter trocado o motor, perdeu dez posições, de modo que largou em 13.º. Na primeira fila ficou, pela primeira vez, a dupla da McLaren: Montoya e Raikkonen, seguidos por Trulli, Alonso e Ralfinho Schumacher. Ainda no sábado, o Nelsinho Piquet venceu, finalmente, uma corrida pela GP2.
Na manhã de domingo, por algum motivo, tive um desentendimento com o meu despertador, de modo que só pude acompanhar a metade final da corrida (por sorte o SporTV estava desembaraçado no horário das 22h - o Federer ganhou do Agassi no US Open, sem precisar de 5 horas de jogo...). De qualquer maneira, a largada não teve maiores incidentes. Na 10.ª volta, Fisichella saiu da pista e chocou-se no guard rail, dando ensejo à entrada do carro-madrinha (aka Safety Car). TODOS os pilotos aproveitaram para entrar nos pits, oportunidade na qual a McLaren foi brilhante pois Montoya, que era o 1.º, fez sua parada normalmente, ao passo que Raikkonen, o 2.º, para não ficar aguardando inutilmente a parada do colombiano, retardou a marcha de maneira que pôde fazer o pit sem prejuízo da sua colocação na corrida. Após a relargada, Sato colheu a traseira de Schumacher numa curva de baixa velocidade, tirando os dois da corrida. O alemão saiu do carro e dirigiu-se ao japonês visivelmente transtornado, culminando sua indignação com um tapa na viseira de Sato, que perderá 10 posições no grid de Interlagos por conta desse incidente.
A pista estava molhada no início da corrida, mas não chovia, de modo que em alguns pontos do circuíto foi-se formando uma trilha seca, o que empolgou alguns pilotos a ponto de trocarem os pneus intermediários por pneus slick. Tal estratégia, em todos os casos, revelou-se despicienda, notadamente nos casos de Pizzonia, Massa (jogou fora um pódio certo, pois estava em 4.º na hora do pit e, com os desdobramentos posteriores da corrida, teria chegado em 3.º) e Ralfinho (que estava em 2.º, muito próximo de Montoya, mas botou tudo a perder com a troca de pneus equivocada - rodou logo na volta à pista). Todos estes pilotos tiveram de voltar aos boxes para desfazer a bobagem. Rubinho acabou fazendo um bom trabalho, deixando para trocar os pneus para slick apenas faltando menos de 10 voltas para o final, quando já havia perdido posição para Button, e tinha grande vantagem sobre Villeneuve. Button fez excelente corrida, com boas ultrapassagens, especialmente uma por fora na curva sobre Villeneuve (se não estou enganado).
Após o incidente com Ralfinho, Raikkonen reduziu rapidamente a diferença (de 7 segundos) para Montoya; quando este foi para os boxes, o finlandês fez voltas lançadas o suficiente para garantir a 1.ª colocação, mesmo com seu pit. A estratégia foi perfeita, não dando qualquer chance para reclamações de jogo de equipe; quando Raikkonen voltou à pista, na imagem ao fundo aparecia Montoya fazendo a curva.
A despeito do insucesso de alguns, Spa proporcionou atuações brilhantes de alguns pilotos de menor destaque como Monteiro, que andou boa parte da corrida (e finalizou)na zona de pontuação (em 8.º).
Faltando 4 voltas para o final, Pizzonia, inexplicavelmente, acertou a traseira de Montoya e tirou o pódio do colombiano. A 2.ª colocação ficou, então, de presente para Alonso, que fez corrida cautelosa e segura. O brasileiro foi punido com multa após o GP.
Com o resultado em Spa, a decisão do título ficou adiada para o GP do Brasil, bem do jeito exaustivamente preconizado pelo Galvão, que a todo o momento dizia que "tá com cara de que o título vai ser decidido em Interlagos, amigo!", ou então que "tô apostando que o título vai ser decidido em Interlagos, amigo!". De toda maneira, seria sensacional se a decisão do campeonato ocorresse mesmo em Interlagos; mas para o esporte (!?), o ideal seria uma chuva torrencial em Interlagos e que a decisão perdurasse até a última corrida.
Por último, cabe o registro do brutal acidente que teve Ryan Briscoe nas 300 milhas de Chicago pela IRL. O australiano, ex-piloto de testes da Toyota, após roçar em Alex Barron, passou a sua roda dianteira direita sobre a dianteira esquerda de Barron; o carro decolou, chocando-se violentamente contra o alambrado e partindo-se em dois - o motor ainda foi jogado para longe. A colisão teve, ainda, labaredas de fogo. Apesar de tudo, o piloto saiu com algumas lesões, sem maiores conseqüências, aparentemente. O acidente foi um dos mais espetaculares que eu já vi, e remeteu imediatamente ao sofrido pelo sueco Kenny Brack na última etapa da temporada de 2003.
A corrida de Chicago teve a vitória do líder Dan Wheldon, seguido por Helio Castro Neves (0s0133 - diferença de centímetros). Tony Kanaan chegou em 5.º, praticamente sem chances de postular o título. A corrida foi tensa, com os carros correndo muito juntos; a todo momento parecia que haveria choque entre as rodas - Danica Patrick e Kanaan foram alguns dos que tiveram de aliviar o pé para evitar colisões.
BELGIAN GRAND PRIX RESULTS - SEPTEMBER 11, 2005 - 44 LAPS
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIRE TIME/RETIRE
1. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 44 1h30m01.295
2. FERNANDO ALONSO Spain Renault 44 28.394
3. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 44 32.077
4. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 44 1m09.157
5. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 44 1m18.136
6. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 44 1m27.439
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 44 1m27.574
8. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 43 1 Lap
9. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 43 1 Lap
10. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 43 1 Lap
11. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 43 1 Lap
12. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 42 2 Laps
13. ROBERT DOORNBOS Netherlands Minardi-Cosworth 41 3 Laps
14. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 40 Accident
15. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 39 Accident
R JARNO TRULLI Italy Toyota 34 Accident
R DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 18 Engine
R MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 13 Accident
R TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 13 Accident
R GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 10 Accident
FASTEST LAP: R.Schumacher Germany Toyota 43 1:51.453
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 111
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 86
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 55
4. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 50
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 43
6. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 41
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 37
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 35
9. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 30
10. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 29
11. NICK HEIDFELD Germany Williams-BMW 28
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 21
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 9
14. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 8
15. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 7
16. ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
17. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 5
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 5
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
21. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
22. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 2
23. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 1
quinta-feira, 8 de setembro de 2005
Shows XXI - Whitesnake - Judas Priest (06/09/2005 - Gigantinho - 21:00)
Dirigimo-nos, eu e Christian, ao Gigantinho perto das 20:00. Na chegada já tivemos o primeiro momento engraçado da noite, que foi no estacionamento, onde o Christian mostrou o crachá de funcionário e imediatamente os guardadores passaram a gritar histericamente uns para os outros "Esse é funcionário! Deixa passar! É funcionário!".
Na fila, logo localizamos a Raquel (com os acréscimos posteriores de Vanessa, Fernando e outros) e ficamos batendo papo - que foi curto, pois em seguida já entramos no Gigantinho e nos posicionamos à direita do palco, nas arquibancadas, lá em cima.
Fernando Noronha fez uma pequena apresentação solo, com as luzes do ginásio acesas. Após uns 5 minutos de pentatônicas, o blueseiro fez o que eu achava que ele tinha que ter feito desde o início: puxou um Hendrix (Voodoo Chile), e foi muito aplaudido. E o cover não ficou só no riff - Noronha arranhou um vocal, que ficou meia-boca, mas valeu pela bravura.
Finalmente, chegada a hora do Whitesnake, a apresentação iniciou com BURN. Coverdale estava em plena forma física, mas a forma vocal deixou a desejar em alguns momentos. Mesmo assim, Coverdale mandou muito, com aquele jeito poser tradicional. Reb Beach - de quem eu esperava melhor performance - fez o vocal da parte do Glenn Hughes, e foi o responsável por backing vocals muito impressionantes durante a noite. Não demorou muito para percebermos que o guitarrista MVP da noite seria o Doug Aldrich. O cara lembra muito Randy Rhoads ou Zakk Wylde (dependendo do ponto de vista) e dominou completamente as partes de guitarra. A todo o momento eu e Christian falávamos "esse alemão é f...!". É do tipo de cara que faz as coisas parecerem extremamente simples; deu vontade de tirar todas as músicas do Whitesnake.
Depois do solo de teclado de BURN, eles emendaram STORMBRINGER até o refrão, voltando então para o último verso de BURN. BAD BOYS foi sensacional, especialmente por causa de Doug Aldrich. Da arquibancada vimos que a galera na pista agitou bastante batendo palmas e erguendo o punho direito no ritmo das músicas. Foi realmente empolgante, sobretudo em músicas como LOVE AIN´T NO STRANGER, na qual Coverdale cantou perfeitamente.
SLOW AND EASY teve Aldrich com uma Telecaster e slide. Música perfeita para interação com a galera. GIVE ME ALL YOUR LOVE também causou comoção. Cabe destacar, também, a performance empolgante de Tommy Aldridge, que é o baterista mais performático que eu já vi (só perde para Mikkey Dee - Ian Paice não conta, pois este é de outro patamar). No solo de bateria, após alguns rolos e batidas tradicionais, Aldridge jogou as baquetas para o público e continuou o solo com as mãos, batendo com toda a força.
Teve um instrumental com solos de Aldrich e Beach, mas eu não identifiquei se era alguma música ou se era apenas alguns riffs de jam. O show teve ainda CRYING IN THE RAIN (que eu não esperava). IS THIS LOVE foi cantada pelo ginásio inteiro. Coverdale foi perfeito. HERE I GO AGAIN, provavelmente, foi a melhor música da noite. O show encerrou-se com STILL OF THE NIGHT, com uma versão matadora. Aquela parada no meio, que eu geralmente passo fast forward no cd, ficou muito legal ao vivo, notadamente pela atuação do MVP Aldrich.
O show foi curto mesmo. Faltaram, no mínimo, FOOL FOR YOUR LOVING (a minha favorita), SLIDE IT IN e alguma outra da fase Steve Vai, como NOW YOU´RE GONE ou DEEPER THE LOVE. Agora, dos caras que tocaram no Deep Purple, falta em ver Blackmore, Glenn Hughes e Joe Lynn Turner.
Vimos, então, o palco do Judas Priest sendo montado, que ficou muito maior que o do Whitesnake, com degraus e dois corredores suspensos, um de cada lado do palco. Antes da banda entrar no palco, nos posicionamos na pista à direita do palco, bem perto de onde ficaria KK Downing. Em seguida o sistema de som anunciou THE HELLION, que seguiu com ELETRIC EYE com a banda no palco. Rob Halford surgiu somente no início dos versos, num pedestal acima da bateria. Foi a visão mais sinistra que eu já vi em shows, pois o vocalista passou a música inteira cantando parado, segurando o microfone com as duas mãos, e de olhos fechados. Parecia bem demoníaco. METAL GODS seguiu, e o vocalista permaneceu robótico. Halford ganhou a noite pelos agudos altíssimos que alcançou. Realmente, o cara está cantando muito. Em RIDING ON THE WIND o vocalista se soltou mais, caminhando pelo palco. Sobre Halford cabe dizer ainda que ele sabe como ninguém interagir com a galera, sempre elogiando a agitação e o barulho do público com sinais de ok e alguns "C´mon!" fora do microfone (em uma música pudemos ouvir a voz do cara, mesmo sem o microfone).
TOUCH OF EVIL foi bem legal, com Halford "interpretando" a letra da música. JUDAS IS RISING foi a primeira do disco novo e foi uma paulada na orelha. REVOLUTION seguiu, e foi tão ruim como a versão de estúdio (é realmente uma música dispensável). Halford, então, anunciou uma música do British Steel, que não era outra senão BREAKING THE LAW ("Break the what?"). Legal que no início da música, com o riff característico, Halford palhetou a guitarra de Downing, que palhetou a guitarra de Glen Tipton, que palhetou o baixo de Ian Hill.
DIAMONDS AND RUST teve violões e foi legal, como sempre. Halford também interpretou essa música. A ordem das músicas eu não lembro exatamente, pois a essas alturas eu já estava bem cansado, sem voz e sem ouvido, mas teve duas músicas do disco novo (HELLRIDER, uma verdadeira paulada, e DEAL WITH THE DEVIL) e duas surpresas: I´M A ROCKER e TURBO LOVER. Em seguida dois clássicos: BEYOND THE REALMS OF DEATH (no qual Halford se poupou nos gritos do refrão) e VICTIM OF CHANGES (pela primeira vez achei legal aquela introdução com as duas guitarras).
Para minha total surpresa, os caras tocaram uma das minhas favoritas: EXCITER. Nesta o vocalista começou a declinar nas partes mais agudas, e seguramente foi a que teve a sua performance mais fraca. Mas a música ainda valeu. PAINKILLER foi anunciada e causou comoção. Scott Travis, que permaneceu apático o show inteiro, reproduziu aquela introdução de bateria sem maior esforço. O solo de Tipton ficou meio embolado no início, mas deu para reconhecer as partes principais, notadamente os bends. Halford também aqui teve de segurar alguns agudos.
No bis, Halford voltou a bordo de uma Harley Davidson (que eu honestamente não esperava que aparecesse) para HELL BENT FOR LEATHER. Após LIVING AFTER MIDNIGHT, começamos a nos movimentar para perto de alguma saída do ginásio. Mas o show ainda não havia encerrado, pois YOU´VE GOT ANOTHER THING COMIN´ (o trocadilho é inevitável). Nessa música Halford deu uma bitoca na bochecha de Tipton, que riu e permaneceu olhando pra galera aparentando tranqüilidade. Nós rimos bastante. O legal foi ver que os caras ainda têm fôlego e disposição para um show de 2 horas com som no volume 10. No entanto, entendemos que o set list foi um pouco excessivo, com sobra de umas 5 ou 6 músicas. O show encerrou-se definitivamente às 1h10min. Na saída, ainda deu tempo de encontrar de passagem o Sávio da Hibria, e também Bruce e Luciano, com quem bati um rápido bate-papo (aparentemente os caras chegaram com o show do Whitesnake já iniciado, e ficaram nas cadeiras especiais sem ônus).
Para 15/10 já estão anunciando um festival com Scorpions, Testament, Nightwish, Shaman, e outras bandas.
quarta-feira, 7 de setembro de 2005
Fórmula 1 - GP da Itália (15.ª etapa, 04/09/2005, 9:00)
Com o campeonato praticamente decidido em favor de Alonso, restam a torcida pelo final dos insucessos de Raikkonen - de modo que a disputa siga até, pelo menos, o GP do Brasil - , e as especulações para a próxima temporada. Diz-se que a Red Bull poderá adquirir a Minardi, tornando-se proprietária de 2 equipes: uma oficial, a RBR, com Coulthard e Klien, e outra de aspirantes, com, v.g., Liuzzi e Scott Speed.
O treino eu não vi. Raikkonen marcou o melhor tempo, mas perdeu 10 posições por ter trocado de motor. Montoya largou na pole. A corrida eu vi pouco - só da largada até os primeiros pits. Raikkonen manteve-se em 11.º, apostando na conquista de posições após os pits stops. Teria dado certo a estratégia, pois o finlandês correu para fazer um único pit, mas foi obrigado a parar nos boxes para trocar um pneu deteriorado. Nas últimas voltas o finlandês diminuiu significativamente a diferença para Fisichella, e só não teve chance de brigar pela 3.ª posição devido a uma rodada. O mesmo problema de pneu assolou Montoya ao final da corrida, mas para este não fazia sentido abdicar da vitória (que cairia no colo de Alonso) e ir para os boxes faltando menos de 10 voltas. Dessa vez o pneu resistiu, e Montoya venceu de ponta a ponta.
Rubinho passou Schumacher na largada e andou sempre a frente do alemão, mas uma parada não prevista, para trocar pneu que estava esvaziando, comprometeu a atuação do brasileiro.
A corrida foi excelente para outro brasileiro, Antônio Pizzonia, que pôde competir devido a desistência de Heidfeld (que sentiu dores de cabeça após batida no treino de sexta). Apesar de ter feito apenas o 16.º melhor tempo, Pizzonia correu brilhantemente e chegou em 7.º, marcando os 2 pontos da Williams em Monza. Tal atuação garantiu sua participação no GP da Bélgica, no próximo fim de semana, no qual fará aniversário.
Massa largou atrás de Villeneuve, mas ainda assim chegou a frente do canadense.
Em tempo: dia 27/08 fotografei no Praia de Belas o Williams FW26 que permaneceu exposto alguns dias naquela área perto do supermercado. O carro é enorme e muito impressionante.
ITALIAN GRAND PRIX RESULTS - SEPTEMBER 4, 2005 - 53 LAPS
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIRE TIME/RETIRE
1. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 53 1h14m28.659
2. FERNANDO ALONSO Spain Renault 53 2.479
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 53 17.975
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 53 22.775
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 53 33.786
6. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 53 43.975
7. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 53 44.643
8. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 53 1m03.635
9. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 53 1m15.413
10. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 53 1m36.070
11. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 52 1 Lap
12. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 52 1 Lap
13. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 52 1 Lap
14. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 52 1 Lap
15. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 52 1 Lap
16. TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 52 1 Lap
17. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 51 2 Laps
18. ROBERT DOORNBOS Netherlands Minardi-Cosworth 51 2 Laps
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 51 2 Laps
20. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 50 3 Laps
FASTEST LAP: Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 51 1:21.504
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 103
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 76
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 55
4. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 50
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 43
6. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 41
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 35
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 31
9. NICK HEIDFELD Germany Williams-BMW 28
10. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 24
JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 24
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 21
13. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 8
14. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 6
ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 6
17. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 5
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 5
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
21. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
22. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 2
23. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 1
O treino eu não vi. Raikkonen marcou o melhor tempo, mas perdeu 10 posições por ter trocado de motor. Montoya largou na pole. A corrida eu vi pouco - só da largada até os primeiros pits. Raikkonen manteve-se em 11.º, apostando na conquista de posições após os pits stops. Teria dado certo a estratégia, pois o finlandês correu para fazer um único pit, mas foi obrigado a parar nos boxes para trocar um pneu deteriorado. Nas últimas voltas o finlandês diminuiu significativamente a diferença para Fisichella, e só não teve chance de brigar pela 3.ª posição devido a uma rodada. O mesmo problema de pneu assolou Montoya ao final da corrida, mas para este não fazia sentido abdicar da vitória (que cairia no colo de Alonso) e ir para os boxes faltando menos de 10 voltas. Dessa vez o pneu resistiu, e Montoya venceu de ponta a ponta.
Rubinho passou Schumacher na largada e andou sempre a frente do alemão, mas uma parada não prevista, para trocar pneu que estava esvaziando, comprometeu a atuação do brasileiro.
A corrida foi excelente para outro brasileiro, Antônio Pizzonia, que pôde competir devido a desistência de Heidfeld (que sentiu dores de cabeça após batida no treino de sexta). Apesar de ter feito apenas o 16.º melhor tempo, Pizzonia correu brilhantemente e chegou em 7.º, marcando os 2 pontos da Williams em Monza. Tal atuação garantiu sua participação no GP da Bélgica, no próximo fim de semana, no qual fará aniversário.
Massa largou atrás de Villeneuve, mas ainda assim chegou a frente do canadense.
Em tempo: dia 27/08 fotografei no Praia de Belas o Williams FW26 que permaneceu exposto alguns dias naquela área perto do supermercado. O carro é enorme e muito impressionante.
ITALIAN GRAND PRIX RESULTS - SEPTEMBER 4, 2005 - 53 LAPS
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT LAPS TIRE TIME/RETIRE
1. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 53 1h14m28.659
2. FERNANDO ALONSO Spain Renault 53 2.479
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 53 17.975
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 53 22.775
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 53 33.786
6. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 53 43.975
7. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 53 44.643
8. JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 53 1m03.635
9. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 53 1m15.413
10. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 53 1m36.070
11. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 52 1 Lap
12. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 52 1 Lap
13. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 52 1 Lap
14. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 52 1 Lap
15. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 52 1 Lap
16. TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 52 1 Lap
17. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 51 2 Laps
18. ROBERT DOORNBOS Netherlands Minardi-Cosworth 51 2 Laps
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 51 2 Laps
20. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 50 3 Laps
FASTEST LAP: Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 51 1:21.504
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 103
2. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 76
3. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 55
4. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 50
5. JARNO TRULLI Italy Toyota 43
6. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 41
7. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 35
8. RUBENS BARRICHELLO Brazil Ferrari 31
9. NICK HEIDFELD Germany Williams-BMW 28
10. MARK WEBBER Australia Williams-BMW 24
JENSON BUTTON Britain BAR-Honda 24
12. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Cosworth 21
13. FELIPE MASSA Brazil Sauber-Petronas 8
14. TIAGO MONTEIRO Portugal Jordan-Toyota 6
ALEXANDER WURZ Austria McLaren-Mercedes 6
JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-Petronas 6
17. NARAIN KARTHIKEYAN India Jordan-Toyota 5
CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Cosworth 5
19. CHRISTIJAN ALBERS Netherlands Minardi-Cosworth 4
PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 4
21. PATRICK FRIESACHER Austria Minardi-Cosworth 3
22. ANTONIO PIZZONIA Brazil Williams-BMW 2
23. VITANTONIO LIUZZI Italy Red Bull-Cosworth 1
TAKUMA SATO Japan BAR-Honda 1
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