A Fórmula 1 voltou aos circuitos europeus, e esperava-se que a Renault (em casa) e Alonso voltariam a andar na frente. A Ferrari, no entanto, liquidou com as esperanças francesas e após um treino de classificação empolgante (que eu não vi), pois teve ultrapassagens entre Alonso e Schumacher (ultrapassagens essas que, salvo engano, ainda não haviam ocorrido nas demais corridas da temporada). Schumacher e Massa, portanto, repetiram Indianápolis e largaram na primeira fila, seguidos de Alonso.
Schumacher manteve a liderança na largada e Massa teve dificuldades para conter Alonso; o brasileiro não afinou e se manteve em segundo (a partir da 2.ª volta, Alonso arrefeceu os ataques). Parecia que a Ferrari conseguiria colocar seus dois carros nos lugares mais altos do pódio, mas a Renault mudou a estratégia de pits e beneficiou Alonso (o espanhol parou duas vezes, contra três dos ferraristas, e alcançou o 2.º posto). A Toyota vem apostando nessa tática de fazer um pit stop a menos que as concorrentes, e conseguiu colocar Ralfinho em 4.º (Trulli abandonou) - não demorará para os pilotos da Toyota passarem os da Honda na classificação geral.
Rubinho e Button foram prejudicados pelo desempenho medíocre da Honda e ficaram pelo caminho. A BMW se apresentou com umas asas muito legais no carro (um chifre igual ao da McLaren e uma "trave de futebol americano" na frente, que o narrador oficial da TV transmissora não gostou).
Montoya se acertou para, na próxima temporada, correr na Nascar; como as atuações do colombiano não vem empolgando, Ron Dennis optou por afastá-lo em favor de Pedro de la Rosa, o piloto reserva que tem mais uma chance para se credenciar à titularidade (na primeira parte da corrida, o espanhol teve dificuldade para passar Weber, mas, ao final, conseguiu pontuar).
French Grand Prix Results - 16 July 2006 - 70 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 70 1h32m07.803
2. Fernando Alonso Spain Renault 70 10.131
3. Felipe Massa Brazil Ferrari 70 22.546
4. Ralf Schumacher Germany Toyota 70 27.212
5. Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 70 33.006
6. Giancarlo Fisichella Italy Renault 70 45.265
7. Pedro de la Rosa Spain McLaren-Mercedes 70 49.407
8. Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 69 1 Lap
9. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
10. Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 69 1 Lap
11. Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 69 1 Lap
12. Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 69 1 Lap
13. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 69 1 Lap
14. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 68 2 Laps
15. Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 68 2 Laps
16. Franck Montagny France Super Aguri-Honda 67 3 Laps
R Jenson Button Britain Honda 61 Engine
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 53 Retired
R Jarno Trulli Italy Toyota 39 Brakes
R Rubens Barrichello Brazil Honda 18 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 11 Mechanical
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 0 Clutch
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 46 1:17.111
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 96
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 79
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 46
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 43
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 42
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 13
RALF SCHUMACHER Germany Toyota 13
11. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
12. JARNO TRULLI Italy Toyota 8
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. PEDRO DE LA ROSA Spain McLaren-Mercedes 2
17. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1
VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1
CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 142
2. FERRARI 121
3. MCLAREN-MERCEDES 71
4. HONDA 32
5. TOYOTA 21
6. SAUBER-BMW 20
7. RED BULL-FERRARI 11
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO-COSWORTH 1
domingo, 16 de julho de 2006
domingo, 9 de julho de 2006
Copa do Mundo 2006 - ITÁLIA (5)1X1(3) FRANÇA (09/07/2006, Berlin, domingo, 15h, final)
Esperava um 0x0 até a prorrogação e aí a decisão por pênaltis, mas felizmente o árbitro argentino Horacio Elizondo marcou pênalti logo aos 7min de jogo, convertido por Zidane (a bola bateu no travessão e entrou um palmo para dentro e saiu), forçando a Itália a sair para o jogo. Buffon acabou não conseguindo superar o recorde de invencibilidade de Walter Zenga na Copa de 1990.
Não demorou muito: aos 19min, Materazzi pula mais alto, após uma cobrança de escanteio, e cabeceia para o gol. O jogo seguiu equilibrado, mas no começo do 2.º tempo a França estava melhor. As equipes não criaram mais chances perigosas e a prorrogação foi inevitável.
Henry, exausto, foi substituído nos primeiros minutos; Zidane, canditatíssimo a melhor jogador da Copa, discutiu com um zagueiro italiano e deu-lhe uma cabeçada. Buffon fez um estardalhaço para que o auxiliar avisasse ao árbitro o ato anti-esportivo do francês, até que este foi expulso, merecidamente.
Nas cobranças decisivas, apenas Trezeguet errou. Barthez pulou sempre - errado - para o lado esquerdo, mas na última cobrança, de Grosso, mudou o canto e errou novamente: o italiano chutou bem para a esquerda do goleiro e a Itália se sagrou tetra-campeã.
Nenhuma das duas seleções tinham time e futebol para serem campeãs. O título tinha que ser do Brasil. Mas dentre as seleções que jogaram com seriedade e que contaram com jogadores dispostos a vencer, a Itália fez por merecer.
ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Materazzi, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo, Perrota (De Rossi) e Cameronesi (Del Piero); Totti (Iaquinta) e Luca Toni. Técnico: Marcello Lippi.
FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal; Vieira (Diarra), Makelele, Malouda, Zidane e Ribéry (Trezeguet); Henry (Wiltord). Técnico: Raymond Domenech.
Árbitro: Horácio Elizondo (ARG), Dario Garcia e Rodolfo Otero (ARG).
Cartões amarelos: Zambrotta (Itália); Diarra, Malouda e Sagnol (França).
Cartão vermelho: Zidane (França).
Gols: Zidane, aos 7 minutos do primeiro tempo; Materazzi, aos 19 minutos do primeiro tempo.
A minha seleção da Copa é a seguinte:
Goleiro: vários bons goleiros atuaram nessa Copa, como Isaksson (Suécia), Hislop (de Trinidad e Tobado, mas que eu não vi jogar), Van der Saar (Holanda), Cech (República Checa). Gostei de Lehmann, Ricardo e Buffon, mas acho que este último é mais merecedor.
Zagueiros: Cannavaro e Lúcio.
Laterais: Burdisso e Lahm.
Volantes: Gattuso (ou Pirlo) e Maniche.
Meias: Zidane e Maxi Rodrigues (Riquelme)
Atacantes: Klose e Henry (Cristiano Ronaldo)
Copa do Mundo 2006 - ALEMANHA 3x1 PORTUGAL (08/07/2006, Stuttgart, sábado, 16h, 3.º e 4.º lugares)
Com melhor preparo físico, a Alemanha se impôs com naturalidade e venceu por 3x1. Os gols foram marcados todos no 2.º tempo: Schweinsteiger, que teve atuações irregulares, experimentou de longa distância e Ricardo aceitou; o mesmo Schweinsteiger cobrou falta para o meio da área e Petit marcou contra; por fim, o alemão completou a feliz atuação e marcou o terceiro. Nuno Gomes entrou quando sua seleção já perdia e fez o gol de honra dos portugueses, aparando de cabeça um cruzamento da direita.
Estranhamente, Figo iniciou o jogo no banco; mais estranho foi a estréia de Kahn, no último jogo dos alemães. Ao que parece, tratou-se de uma homenagem ao goleiro que é ídolo e que fora escolhido o melhor da Copa de 2002. Kahn justificou a escalação e atuou brilhantemente; fez várias defesas difíceis, o que serviu para mostrar o quanto deve ter sido difícil bancar a titularidade de Lehmann. Klinsmann escalou também outros jogadores que não vinham jogando, como Nowotny e Jansen.
Durante o jogo ficou claro que Felipão operou uma verdadeira façanha ao levar a equipe portuguesa tão longe. Deco é um jogador com certo talento, mas limitado; Figo é incapaz de dar agilidade aos lances e mesmo de decidir um jogo; Cristiano Ronaldo fez uma boa Copa, mas precisa de mais experiência - é o mestre das firulas e dos passes com efeito (neste jogo contra a Alemanha ele de um passe incrível - errado é verdade -, no 1.º tempo, algo que eu nunca tinha visto em campo). A minha convicção é a de que se não fosse Felipão o técnico, Portugal teria voltado para casa ainda na 1.ª fase, ou no máximo nas oitavas de final.
ALEMANHA: Kahn, Lahm, Nowotny, Metzelder e Jansen; Frings, Schneider, Kehl e Schweinsteiger (Hitzlsperger); Klose (Neuville) e Podolski (Hanke). Técnico: Jürgen Klinsmann
PORTUGAL: Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Meira, Ricardo Costa e Nuno Valente (Nuno Gomes); Costinha (Petit), Maniche, Deco e Simão; Cristiano Ronaldo e Pauleta (Figo). Técnico: Luiz Felipe Scolari
Árbitro: Toru Kamikawa (Japão), Yoshikazu Hiroshimia e Dae Young Kim (Ambos do Japão)
Cartões amarelos: Frings (A), Schweinsteiger (A), Ricardo Costa (P), Costinha (P), Paulo Ferreira (P) e Schweinsteiger (A)
Gols: Schweinsteiger aos 10 e aos 32 e Petit, contra, aos 15 e Nuno Gomes aos 43 minutos do segundo tempo.
Público: 52 mil pessoas
sábado, 8 de julho de 2006
Copa do Mundo 2006 - FRANÇA 1X0 PORTUGAL (05/07/2006, 16h, München, semifinal)
Pois a França, que começou a Copa sob desconfiança geral (afinal, quase caiu fora na primeira fase, sem marcar gols, pela segunda Copa seguida), superou Portugal de Felipão com um gol de pênalti (para muitos inexistente sobre Henry) convertido por Zidane (que para mim é candidato a craque da Copa).
Torcemos muito por Felipão, mas o jogo que queríamos como final ficou para a decisão do 3.º e 4.º lugares.
PORTUGAL: Ricardo; Miguel (Paulo Ferreira), Ricardo Carvalho, Fernando Meira e Nuno Valente; Costinha (Helder Postiga), Maniche, Deco e Figo; Pauleta e Cristiano Ronaldo. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thurram, Gallas e Abidal; Makelele, Vieira, Ribery (Govou), Zidane e Malouda (Wiltord); Henry (Saha). Técnico: Raymond Domenech.
Arbitro: Jorge Larrionda (Uruguai), Walter Rial e Pablo Fandino (ambos do Uruguai)
Cartões amarelos: Ricardo Carvalho (Portugal) e Saha (França)
Gol: Zidane, aos 32 do minuto do primeiro tempo
Torcemos muito por Felipão, mas o jogo que queríamos como final ficou para a decisão do 3.º e 4.º lugares.
PORTUGAL: Ricardo; Miguel (Paulo Ferreira), Ricardo Carvalho, Fernando Meira e Nuno Valente; Costinha (Helder Postiga), Maniche, Deco e Figo; Pauleta e Cristiano Ronaldo. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
FRANÇA: Barthez; Sagnol, Thurram, Gallas e Abidal; Makelele, Vieira, Ribery (Govou), Zidane e Malouda (Wiltord); Henry (Saha). Técnico: Raymond Domenech.
Arbitro: Jorge Larrionda (Uruguai), Walter Rial e Pablo Fandino (ambos do Uruguai)
Cartões amarelos: Ricardo Carvalho (Portugal) e Saha (França)
Gol: Zidane, aos 32 do minuto do primeiro tempo
Copa do Mundo 2006 - ALEMANHA 0X2 ITÁLIA (04/07/2006, 16h, Dortmund, semifinal)
Esta seminfinal conta com um clássico de Copa: os donos da casa, que faziam boa campanha, enfrentariam os italianos que, após um começo sem insipração, têm mostrado um futebol competitivo. Tudo indicava um jogo equilibrado; mas a Itália conta com melhor preparo físico e jogadores mais talentosos.
Assim, a Itália dominou as ações no tempo normal, mas não conseguiram transformar essa superioridade em gols. Os alemães, por seu lado, perderam chances incríveis, especialmente com Schneider no 1.º tempo (chute de fora da área, por sobre o gol) e Podolski no final do jogo. Claramente faltou pernas para a Alemanha - seus jogadores erraram muitos contra-ataques em jogadas bobas (pisando na bola, errando passes, etc).
Do lado da Alemanha, Borowski saiu jogando - no lugar de Schweinsteiger, que caiu de produção durante a Copa - e não foi bem; Ballack é um jogador diferenciado na Alemanha, mas não conseguiu ser decisivo como em 2002 (não marcou um gol sequer, apesar de ter tentado muito nos chutes de longa distância); Schneider agradou no apoio; e Klose se mostrou um excelente atacante: faz gols e assistências para os gols dos outros. A Itália contou com atuações muito boas do zagueiro Cannavaro, dos volantes Gattuso e Pirlo, do lateral Zambrotta. O goleiro Buffon sofreu apenas um gol até agora - e foi um gol contra, no jogo contra os EUA.
Naturalmente o jogo se encaminhou para a prorrogação. De início, a Itália chutou duas vezes na trave. Parecia que o jogo se resolveria nos pênaltis, até que Grosso acertou um chute com efeito, no bico da grande área pelo lado direito, sem chances para Lehmann. Restavam poucos minutos, mas a Alemanha não costuma desistir. Só que num contra-ataque, Del Piero saiu em velocidade e não foi alcançado pelo zagueiro alemão; na saída de Lehmann, Del Piero chutou fora do alcance do goleiro e encerrou a partida.
Foi uma pena, mas foi merecido.
ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Kehl, Ballack, Schneider (Odonkor) e Borowski (Schweinsteiger); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Jürgen Klinsmann.
ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Materazzi , Cannavaro e Grosso; Perrotta (Del Piero), Gattuso, Pirlo e Camoranesi (Iaquinta); Totti e Luca Toni (Gilardino). Técnico: Marcelo Lippi.
Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Árbitros: Benito Archundia (México), José Ramirez e Héctor Vergara, ambos do México
Cartões amarelos: Borowski, Metzelder (Alemanha), Camoranesi (Itália)
Gols: Grosso, aos 13 e Del Piero, aos 16minutos do segundo tempo da prorrogação
Assim, a Itália dominou as ações no tempo normal, mas não conseguiram transformar essa superioridade em gols. Os alemães, por seu lado, perderam chances incríveis, especialmente com Schneider no 1.º tempo (chute de fora da área, por sobre o gol) e Podolski no final do jogo. Claramente faltou pernas para a Alemanha - seus jogadores erraram muitos contra-ataques em jogadas bobas (pisando na bola, errando passes, etc).
Do lado da Alemanha, Borowski saiu jogando - no lugar de Schweinsteiger, que caiu de produção durante a Copa - e não foi bem; Ballack é um jogador diferenciado na Alemanha, mas não conseguiu ser decisivo como em 2002 (não marcou um gol sequer, apesar de ter tentado muito nos chutes de longa distância); Schneider agradou no apoio; e Klose se mostrou um excelente atacante: faz gols e assistências para os gols dos outros. A Itália contou com atuações muito boas do zagueiro Cannavaro, dos volantes Gattuso e Pirlo, do lateral Zambrotta. O goleiro Buffon sofreu apenas um gol até agora - e foi um gol contra, no jogo contra os EUA.
Naturalmente o jogo se encaminhou para a prorrogação. De início, a Itália chutou duas vezes na trave. Parecia que o jogo se resolveria nos pênaltis, até que Grosso acertou um chute com efeito, no bico da grande área pelo lado direito, sem chances para Lehmann. Restavam poucos minutos, mas a Alemanha não costuma desistir. Só que num contra-ataque, Del Piero saiu em velocidade e não foi alcançado pelo zagueiro alemão; na saída de Lehmann, Del Piero chutou fora do alcance do goleiro e encerrou a partida.
Foi uma pena, mas foi merecido.
ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Kehl, Ballack, Schneider (Odonkor) e Borowski (Schweinsteiger); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Jürgen Klinsmann.
ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Materazzi , Cannavaro e Grosso; Perrotta (Del Piero), Gattuso, Pirlo e Camoranesi (Iaquinta); Totti e Luca Toni (Gilardino). Técnico: Marcelo Lippi.
Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Árbitros: Benito Archundia (México), José Ramirez e Héctor Vergara, ambos do México
Cartões amarelos: Borowski, Metzelder (Alemanha), Camoranesi (Itália)
Gols: Grosso, aos 13 e Del Piero, aos 16minutos do segundo tempo da prorrogação
quinta-feira, 6 de julho de 2006
Fórmula 1 – GP do EUA (10.ª etapa, 02/07/2006, 14h)
A Ferrari dominou amplamente o fim-de-semana em Indianápolis; Schumacher e Massa fizeram os melhores tempos. Fisichella alinhou em 3.º e Rubinho em 4.º, na frente de Alonso.
Massa tracionou melhor na largada e fez a primeira curva em 1.º lugar, seguido de Schumacher. Não demorou e as emoções da corrida ficaram sobrestadas pela entrada do carro-madrinha após um acidente na primeira curva que provocou o abandono de Montoya, Raikkonen, Heidfeld (que capotou 4 vezes), Weber, Speed, Klien e Montagny.
Fisichella e Alonso proporcionaram um duelo interessante nas primeiras voltas. Na primeira parada nos boxes, Schumacher, como era previsto, assumiu a ponta. Trulli fez uma corrida consistente - largou dos boxes, com tanque cheio, e parou só uma vez para reabastecimento, finalizando em 4.º.
United Grand Prix Results - 2 July 2006 - 73 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 73 1h34m35.199
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 73 7.984
3. Giancarlo Fisichella Italy Renault 73 16.595
4. Jarno Trulli Italy Toyota 73 23.604
5. Fernando Alonso Spain Renault 73 28.410
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 73 36.516
7. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 72 1 Lap
8. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 72 1 Lap
9. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 72 1 Lap
R Ralf Schumacher Germany Toyota 62 Engine
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 37 Retired
R Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 23 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 9 Damage
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 6 Accident
R Jenson Button Britain Honda 3 Damage
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 0 Accident
R Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 0 Accident
R Juan Pablo Montoya Colombia McLaren-Mercedes 0 Accident
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 0 Accident
R Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 0 Accident
R Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 0 Accident
R Franck Montagny France Super Aguri-Honda 0 Accident
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 56 1:12.719
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 88
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 69
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 43
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 39
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 36
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 12
10. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
11. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 8
JARNO TRULLI Italy Toyota 8
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1
VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1
CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 131
2. FERRARI 105
3. MCLAREN-MERCEDES 65
4. HONDA 32
5. SAUBER-BMW 19
6. TOYOTA 16
7. RED BULL-FERRARI 11
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO 1
Massa tracionou melhor na largada e fez a primeira curva em 1.º lugar, seguido de Schumacher. Não demorou e as emoções da corrida ficaram sobrestadas pela entrada do carro-madrinha após um acidente na primeira curva que provocou o abandono de Montoya, Raikkonen, Heidfeld (que capotou 4 vezes), Weber, Speed, Klien e Montagny.
Fisichella e Alonso proporcionaram um duelo interessante nas primeiras voltas. Na primeira parada nos boxes, Schumacher, como era previsto, assumiu a ponta. Trulli fez uma corrida consistente - largou dos boxes, com tanque cheio, e parou só uma vez para reabastecimento, finalizando em 4.º.
United Grand Prix Results - 2 July 2006 - 73 Laps
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT TIRE LAPS TIME/RETIRE
1. Michael Schumacher Germany Ferrari 73 1h34m35.199
2. Felipe Massa Brazil Ferrari 73 7.984
3. Giancarlo Fisichella Italy Renault 73 16.595
4. Jarno Trulli Italy Toyota 73 23.604
5. Fernando Alonso Spain Renault 73 28.410
6. Rubens Barrichello Brazil Honda 73 36.516
7. David Coulthard Britain Red Bull-Ferrari 72 1 Lap
8. Vitantonio Liuzzi Italy Toro Rosso-Cosworth 72 1 Lap
9. Nico Rosberg Germany Williams-Cosworth 72 1 Lap
R Ralf Schumacher Germany Toyota 62 Engine
R Christijan Albers Netherlands MF1-Toyota 37 Retired
R Jacques Villeneuve Canada Sauber-BMW 23 Engine
R Tiago Monteiro Portugal MF1-Toyota 9 Damage
R Takuma Sato Japan Super Aguri-Honda 6 Accident
R Jenson Button Britain Honda 3 Damage
R Kimi Raikkonen Finland McLaren-Mercedes 0 Accident
R Nick Heidfeld Germany Sauber-BMW 0 Accident
R Juan Pablo Montoya Colombia McLaren-Mercedes 0 Accident
R Mark Webber Australia Williams-Cosworth 0 Accident
R Scott Speed United States Toro Rosso-Cosworth 0 Accident
R Christian Klien Austria Red Bull-Ferrari 0 Accident
R Franck Montagny France Super Aguri-Honda 0 Accident
FASTEST LAP: Michael Schumacher Germany Ferrari 56 1:12.719
DRIVERS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS DRIVER NATIONALITY ENTRANT POINTS
1. FERNANDO ALONSO Spain Renault 88
2. MICHAEL SCHUMACHER Germany Ferrari 69
3. GIANCARLO FISICHELLA Italy Renault 43
4. KIMI RAIKKONEN Finland McLaren-Mercedes 39
5. FELIPE MASSA Brazil Ferrari 36
6. JUAN PABLO MONTOYA Colombia McLaren-Mercedes 26
7. JENSON BUTTON Britain Honda 16
RUBENS BARRICHELLO Brazil Honda 16
9. NICK HEIDFELD Germany Sauber-BMW 12
10. DAVID COULTHARD Britain Red Bull-Ferrari 10
11. RALF SCHUMACHER Germany Toyota 8
JARNO TRULLI Italy Toyota 8
13. JACQUES VILLENEUVE Canada Sauber-BMW 7
14. MARK WEBBER Australia Williams-Cosworth 6
15. NICO ROSBERG Germany Williams-Cosworth 4
16. CHRISTIAN KLIEN Austria Red Bull-Ferrari 1
VITANTONIO LIUZZI Italy Toro Rosso-Cosworth 1
CONSTRUCTORS CHAMPIONSHIP POSITIONS:
POS CONSTRUCTOR POINTS
1. RENAULT 131
2. FERRARI 105
3. MCLAREN-MERCEDES 65
4. HONDA 32
5. SAUBER-BMW 19
6. TOYOTA 16
7. RED BULL-FERRARI 11
8. WILLIAMS-COSWORTH 10
9. TORO ROSSO 1
sábado, 1 de julho de 2006
Copa do Mundo 2006 - Brasil 0x1 França (1.º/07/2006, sábado, 16h, Frankfurt, jogo V, quartas-de-final)
Robinho se lesionou nos treinos e teve sua participação na Copa ameaçada. A França, por seu lado, redescobriu o bom futebol após a vitória sobre a Espanha. Parreira resolveu atender às reclamações do país inteiro e colocou Juninho Pernambucano no lugar de Adriano, desfazendo o quadrado mágico e colocando Ronaldinho Gaúcho no ataque. Emerson, machucado, deu lugar a Gilberto Silva.
Os primeiros 10min foram dominados pelo Brasil. Parecia que o time tinha acertado a melhor maneira de jogar. Mas incrivelmente os brasileiros pararam em campo - só a França jogou. Parreira se recusou a fazer marcação especial em Zidane - pois o veterano craque francês se aproveitou muito bem disso; esteve sempre livre para receber, avançar, e passar com categoria. Zidane foi o melhor em campo.
Ronaldinho Gaúcho, por seu lado, sempre foi bem marcado. O melhor do mundo jogou muito pouco. Juninho Pernambucano não jogou nada. Cafu teve atuação ridícula e foi substituído muito tarde, só depois dos 30min do 2.º tempo por Cicinho, que entrou com muito mais vontade. Só Juan e Lúcio jogaram bem; os dois zagueiros se livraram da bobagem de serem os zagueiros que mais tempo jogaram sem cometer faltas, e levaram cartões amarelos (afinal, zagueiro tem que defender, e para defender com eficiência, às vezes, é necessário fazer faltas). Dida fez o que pôde. Kaká afundou. Robinho deu ânimo novo mas foi outro que entrou tarde. O Brasil só deu um chute para o gol de Barthez aos 45min do 2.º tempo, com Ronaldo.
O gol francês foi marcado no início do 2.º tempo, após um lançamento longo originário de cobrança de falta por Zidane - Henry, sem marcação (Roberto Carlos não acompanhou), completou para o gol.
A apatia dos jogadores e do técnico brasileiros foi irritante. Na entrevista coletiva ao final do jogo, Parreira confessou que não havia se preparado para a derrota - na verdade, parece que Parreira não se preparou para a Copa. A seleção não treinava, badalava. Em Weggis os treinos foram abertos e a tietagem, explícita. Argentina e França, pelo contrário, se fecharam nos treinamentos secretos até para a imprensa. Os amistosos preparatórios foram exibições burocráticas contra equipes inexpressivas; ao contrário das seleções européias, que enfrentaram equipes também classificadas. Durante a Copa, Parreira optou por não fazer treinos táticos, sob entendimento de que não havia "segredo" e que os fundamentos táticos já estavam na cabeça dos jogadores há mais de um ano.
Pois realmente nem Parreira nem os jogadores estavam preparados para o hexa, não estavam preparados para enfrentar seleções tradicionais como a própria França, ou para buscar um resultado.
A Copa prossegue na seminfinal com Alemanha x Itália e Portugal (Felipão) x França.
BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho), Juan, Lúcio e Roberto Carlos; Gilberto Silva, Zé Roberto, Kaká (Robinho) e Juninho Pernambucano (Adriano); Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Parreira
FRANÇA: Barthez, Abidal, Thuram, Gallas e Sagnol; Makelele, Vieira, Malouda (Wiltord) e Zidane; Ribery (Govou) e Thierry Henry (Saha). Técnico: Raymond Domenec
Árbitro: Luis Medina Cantalejo (Espanha)
Cartões amarelos: Cafu, Juan, Ronaldo (Brasil); Sagnol e Saha (França)
Gol: Thierry Henry, aos 10 minutos do segundo tempo.
Copa do Mundo 2006 - Alemanha (Quartas-de-final)
ALEMANHA (4)1X1(2) ARGENTINA (Berlin, 30/06/2006, 12h, sexta-feira)
Podia ser a final da Copa. A Alemanha vem fazendo uma campanha respeitável, superando a desconfiança da imprensa e dos próprios alemães no início da Copa. A vitória tranqüila sobre a Suécia deixou a Alemanha em condições de igualdade em relação à Argentina, que apresentou o melhor futebol na 1.ª fase, mas teve dificuldade para superar o México nas oitavas-de-final.
Eu não podia perder esse jogo - voltei para casa na hora do almoço. O começo foi promissor: logo na primeira falta da Alemanha, os argentinos se enfureceram e não aceitavam as desculpas dos alemães. Mas o jogo acalmou, com o predomínio de jogadas no meio-campo.
No início do 2º tempo, Riquelme se dirigiu lentamente ao canto para a cobrança de escanteio. A bola saiu na medida para Ayala, que sofreu no ar a carga de Klose mas conseguiu cabecear para o gol argentino.
A Argentina tinha maior posse de bola, criava mais jogadas e a classificação parecia garantida. Só que Pekerman mexeu mal no time, tirando Riquelme para o ingresso de um marcador (Cambiasso), e Crespo para a entrada de Julio Cruz. Tevez, Maxi Rodriguez e Lucho Gonzalez jogaram muito pouco. Klinsmann, por sua vez, resolveu arriscar e colocou Odonkor no lugar do volante Schneider, e Borowski no lugar do improdutivo Schweinsteiger.
Em um lance bobo, Abbondanzieri chocou-se com um atacante alemão; foi atendido, retardou bastante o jogo (parecia a autêntica cera argentina), mas, alguns minutos depois, o goleiro teve de ser substituído por Franco.
Odonkor roubou uma bola no meio-campo e saiu em disparada ao ataque; a bola foi para o lado direito, alguém centrou para o meio da área, houve o desvio de cabeça, e Klose, numa falha de marcação da Argentina, completou para o gol. É a tal da coisa: mesmo com jogadores de qualidade inferior, mesmo não jogando lá muito bem, os alemães têm o espírito de não desistir nunca (na Bundesliga não são raros os gols nos descontos).
A prorrogação só acompanhei à noite, já sabendo o resultado. O resultado se manteve, e a decisão foi para os pênaltis. A transmissão mostrou Oliver Kahn dando força a Lehman, e Cleber Machado lembrou que o goleiro do Arsenal havia defendido um pênalti cobrado por Riquelme na semifinal da Copa dos Campeões contra o Villareal.
Os alemães cobraram os pênaltis com excelência; Franco não teve a menor chance. Ayala, que fez uma bela Copa, chutou fraco e Lehmann, que pulou certo em todas as cobranças argentinas, agarrou e não soltou a bola.
Cambiasso partiu para a cobrança e Lehmann pulou classificando a Alemanha para pegar o vencedor de Inglaterra x Portugal.
ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Frings, Ballack, Schneider (Odonkor) e Schweinsteiger (Borowski); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Juergen Klinsmann.
ARGENTINA: Abbondanzieri (Franco); Coloccini, Ayala, Heinze e Sorín; Mascherano, Lucho González, Riquelme (Cambiasso) e Maxi Rodriguez; Crespo (Cruz) e Tevez. Técnico: José Pekerman
Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Cartões amarelos: Podolski (A), Sorin (Ar), Mascherano (Ar), Maxi Rodríguez (Ar), Odonkor (A) e Friedrich (A).
Gols: Ayala (Ar) aos três minutos do segundo tempo; Klose (A) aos 35 minutos do segundo tempo.
Pênaltis: Neuville (A), Ballack (A), Podolski (A) e Borowski (A); Cruz (Ar) e Maxi Rodríguez (Ar).
Erraram: Ayala (Ar) e Cambiasso (Ar).
ITÁLIA 3X0 UCRÂNIA (Hamburg, 30/06/2006, 16h, sexta-feira)
A Itália sobrou em campo e aplicou 3x0 nos ucranianos. Agora é clássico: Alemanha x Itália.
ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Barzagli, Cannavaro e Grosso; Perrotta, Gattuso (Zaccardo), Pirlo (Barone) e Camoranesi (Oddo); Totti e Luca Toni. Técnico: Marcelo Lippi.
UCRÂNIA: Shovkovsky; Rusol, Svidersky (Vorobey) e Nesmachny; Gusev, Tymoshchyuk, Shelayev, Kalinichenko e Gusin; Shevchenko e Milevskyi (Belik). Técnico: Oleg Blokhin.
Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica), Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos da Bélgica)
Cartões amarelos: Svidersky, Kalinichenko, Milevskyi (Ucrânia)
Gols: Zambrotta, aos cinco minutos do primeiro tempo, Luca Toni, aos 13 e aos 23 minutos do segundo tempo
PORTUGAL (3)0X0(1) INGLATERRA (Gelsenkirchen, 1.º/07/2006, 12h, sábado)
Inteiramente jogada no meio-campo, a partida só podia acabar no 0x0. Felipão comandou o time da lateral o tempo todo, mas os portugueses, descalfados de Deco e Costinha (expulsos no jogo contra a Holanda), não oferecem muitas opções ao treinador. Se Pauleta não jogou nada, o que dizer de Simão ou Postiga (que entrou no lugar de Figo, cansado). O lateral-direito Miguel é outro que tem pouco futebol.
Rooney foi expulso por jogada desleal e empurrão em Cristiano Ronaldo, tudo na frente do juiz. Beckham deixou o campo no início do 2.º tempo, sentindo lesão no joelho. Hargreaves foi o destaque dos ingleses. Cristiano Ronaldo resolveu aparecer só no final do jogo - o cara é bom, mas tem que assumir a sua condição de craque para decidir os jogos.
O jogo se encaminhou naturalmente para os pênaltis, e as estrelas de Felipão e do goleiro Ricardo brilharam mais uma vez. Ricardo já havia defendido pênaltis na Eurocopa, ajudando a levar Portugal à final contra a Grécia. E Felipão, como se sabe, barrou o consagrado Vitor Baia, bancando a convocação de Ricardo. Pois o goleiro, após Simão converter o primeiro gol, defendeu a primeira cobrança dos ingleses (Lampard).
Para preservar a emoção e o nervosismo, Hugo Viana chutou no poste e jogou para fora a vantagem. Hargreaves fez 1x1, mas Petit, incrivelmente, jogou para fora. A classificação parecia perdida, mas Ricardo atacou a cobrança de Gerrard e Carragher. Cristiano Ronaldo foi o responsável pela última cobrança e, com categoria, não decepcionou. Agora Portugal se prepara para o confronto contra o vencedor de Brasil x França.
PORTUGAL: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Petit, Maniche, Figo (Helder Postiga) e Tiago (Hugo Viana); Cristiano Ronaldo e Pauleta (Simão). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
INGLATERRA: Robinson; Neville, Ferdinand, Terry e Ashley Cole; Hargreaves, Beckham (Lennon depois Carragher), Gerrard e Lampard; Joe Cole (Crouch) e Rooney. Técnico: Sven-Goran Eriksson.
Árbitros: Horacio Elizondo (Argentina),Dario Garcia e Rodolfo Otero (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Terry (Ing), Petit (Por), Ricardo Carvalho (Por) e Hargreaves (Ing)
Gols (pênaltis):
INGLATERRA: Hargreaves. Erraram Lampard, Gerrard e Carragher
PORTUGAL: Simão, Helder Postiga e Cristiano Ronaldo. Erraram Hugo Viana e Petit
Podia ser a final da Copa. A Alemanha vem fazendo uma campanha respeitável, superando a desconfiança da imprensa e dos próprios alemães no início da Copa. A vitória tranqüila sobre a Suécia deixou a Alemanha em condições de igualdade em relação à Argentina, que apresentou o melhor futebol na 1.ª fase, mas teve dificuldade para superar o México nas oitavas-de-final.
Eu não podia perder esse jogo - voltei para casa na hora do almoço. O começo foi promissor: logo na primeira falta da Alemanha, os argentinos se enfureceram e não aceitavam as desculpas dos alemães. Mas o jogo acalmou, com o predomínio de jogadas no meio-campo.
No início do 2º tempo, Riquelme se dirigiu lentamente ao canto para a cobrança de escanteio. A bola saiu na medida para Ayala, que sofreu no ar a carga de Klose mas conseguiu cabecear para o gol argentino.
A Argentina tinha maior posse de bola, criava mais jogadas e a classificação parecia garantida. Só que Pekerman mexeu mal no time, tirando Riquelme para o ingresso de um marcador (Cambiasso), e Crespo para a entrada de Julio Cruz. Tevez, Maxi Rodriguez e Lucho Gonzalez jogaram muito pouco. Klinsmann, por sua vez, resolveu arriscar e colocou Odonkor no lugar do volante Schneider, e Borowski no lugar do improdutivo Schweinsteiger.
Em um lance bobo, Abbondanzieri chocou-se com um atacante alemão; foi atendido, retardou bastante o jogo (parecia a autêntica cera argentina), mas, alguns minutos depois, o goleiro teve de ser substituído por Franco.
Odonkor roubou uma bola no meio-campo e saiu em disparada ao ataque; a bola foi para o lado direito, alguém centrou para o meio da área, houve o desvio de cabeça, e Klose, numa falha de marcação da Argentina, completou para o gol. É a tal da coisa: mesmo com jogadores de qualidade inferior, mesmo não jogando lá muito bem, os alemães têm o espírito de não desistir nunca (na Bundesliga não são raros os gols nos descontos).
A prorrogação só acompanhei à noite, já sabendo o resultado. O resultado se manteve, e a decisão foi para os pênaltis. A transmissão mostrou Oliver Kahn dando força a Lehman, e Cleber Machado lembrou que o goleiro do Arsenal havia defendido um pênalti cobrado por Riquelme na semifinal da Copa dos Campeões contra o Villareal.
Os alemães cobraram os pênaltis com excelência; Franco não teve a menor chance. Ayala, que fez uma bela Copa, chutou fraco e Lehmann, que pulou certo em todas as cobranças argentinas, agarrou e não soltou a bola.
Cambiasso partiu para a cobrança e Lehmann pulou classificando a Alemanha para pegar o vencedor de Inglaterra x Portugal.
ALEMANHA: Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Frings, Ballack, Schneider (Odonkor) e Schweinsteiger (Borowski); Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Juergen Klinsmann.
ARGENTINA: Abbondanzieri (Franco); Coloccini, Ayala, Heinze e Sorín; Mascherano, Lucho González, Riquelme (Cambiasso) e Maxi Rodriguez; Crespo (Cruz) e Tevez. Técnico: José Pekerman
Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Cartões amarelos: Podolski (A), Sorin (Ar), Mascherano (Ar), Maxi Rodríguez (Ar), Odonkor (A) e Friedrich (A).
Gols: Ayala (Ar) aos três minutos do segundo tempo; Klose (A) aos 35 minutos do segundo tempo.
Pênaltis: Neuville (A), Ballack (A), Podolski (A) e Borowski (A); Cruz (Ar) e Maxi Rodríguez (Ar).
Erraram: Ayala (Ar) e Cambiasso (Ar).
ITÁLIA 3X0 UCRÂNIA (Hamburg, 30/06/2006, 16h, sexta-feira)
A Itália sobrou em campo e aplicou 3x0 nos ucranianos. Agora é clássico: Alemanha x Itália.
ITÁLIA: Buffon; Zambrotta, Barzagli, Cannavaro e Grosso; Perrotta, Gattuso (Zaccardo), Pirlo (Barone) e Camoranesi (Oddo); Totti e Luca Toni. Técnico: Marcelo Lippi.
UCRÂNIA: Shovkovsky; Rusol, Svidersky (Vorobey) e Nesmachny; Gusev, Tymoshchyuk, Shelayev, Kalinichenko e Gusin; Shevchenko e Milevskyi (Belik). Técnico: Oleg Blokhin.
Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica), Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos da Bélgica)
Cartões amarelos: Svidersky, Kalinichenko, Milevskyi (Ucrânia)
Gols: Zambrotta, aos cinco minutos do primeiro tempo, Luca Toni, aos 13 e aos 23 minutos do segundo tempo
PORTUGAL (3)0X0(1) INGLATERRA (Gelsenkirchen, 1.º/07/2006, 12h, sábado)
Inteiramente jogada no meio-campo, a partida só podia acabar no 0x0. Felipão comandou o time da lateral o tempo todo, mas os portugueses, descalfados de Deco e Costinha (expulsos no jogo contra a Holanda), não oferecem muitas opções ao treinador. Se Pauleta não jogou nada, o que dizer de Simão ou Postiga (que entrou no lugar de Figo, cansado). O lateral-direito Miguel é outro que tem pouco futebol.
Rooney foi expulso por jogada desleal e empurrão em Cristiano Ronaldo, tudo na frente do juiz. Beckham deixou o campo no início do 2.º tempo, sentindo lesão no joelho. Hargreaves foi o destaque dos ingleses. Cristiano Ronaldo resolveu aparecer só no final do jogo - o cara é bom, mas tem que assumir a sua condição de craque para decidir os jogos.
O jogo se encaminhou naturalmente para os pênaltis, e as estrelas de Felipão e do goleiro Ricardo brilharam mais uma vez. Ricardo já havia defendido pênaltis na Eurocopa, ajudando a levar Portugal à final contra a Grécia. E Felipão, como se sabe, barrou o consagrado Vitor Baia, bancando a convocação de Ricardo. Pois o goleiro, após Simão converter o primeiro gol, defendeu a primeira cobrança dos ingleses (Lampard).
Para preservar a emoção e o nervosismo, Hugo Viana chutou no poste e jogou para fora a vantagem. Hargreaves fez 1x1, mas Petit, incrivelmente, jogou para fora. A classificação parecia perdida, mas Ricardo atacou a cobrança de Gerrard e Carragher. Cristiano Ronaldo foi o responsável pela última cobrança e, com categoria, não decepcionou. Agora Portugal se prepara para o confronto contra o vencedor de Brasil x França.
PORTUGAL: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Petit, Maniche, Figo (Helder Postiga) e Tiago (Hugo Viana); Cristiano Ronaldo e Pauleta (Simão). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
INGLATERRA: Robinson; Neville, Ferdinand, Terry e Ashley Cole; Hargreaves, Beckham (Lennon depois Carragher), Gerrard e Lampard; Joe Cole (Crouch) e Rooney. Técnico: Sven-Goran Eriksson.
Árbitros: Horacio Elizondo (Argentina),Dario Garcia e Rodolfo Otero (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Terry (Ing), Petit (Por), Ricardo Carvalho (Por) e Hargreaves (Ing)
Gols (pênaltis):
INGLATERRA: Hargreaves. Erraram Lampard, Gerrard e Carragher
PORTUGAL: Simão, Helder Postiga e Cristiano Ronaldo. Erraram Hugo Viana e Petit
Copa do Mundo - Brasil 3x0 Gana (27/06/2006, 3.ª feira, 12h, Dortmund, jogo IV, oitavas-de-final)
Cafu, Roberto Carlos, Emerson e Adriano, mesmo com atuações melhores dos seus reservas, voltaram para o jogo das oitavas-de-final contra Gana, que desbancou a República Checa.
O jogo, que poderia ser complicado, foi tranqüilo para o Brasil. Logo aos cinco minutos, Ronaldo se tornou o maior artilheiro em Copas do Mundo ao marcar o seu 15.º. Adriano fez o seu no final da 1.ª etapa.
Gana fez muitas faltas e ganhou vários cartões amarelos. Emerson e Kaká se contundiram - Ricardinho entrou bem; deixou Juan livre no final do jogo, com um passe de calcanhar.
Aos 39min, Zé Roberto aproveitou vacilo da defesa e saiu em disparada para marcar o 3.º gol. Dida salvou um gol incrível com os pés, num cabeceio originário de cobrança de escanteio. Juan e Lúcio mantiveram a regularidade; Kaká apareceu muito pouco; Ronaldinho Gaúcho jogou pouco; Ronaldo se movimentou mais e marcou gol.
Os atacantes de Gana criaram chances, mas não tiveram competência nenhuma para marcar gols. A impressão era a de que se a próxima adversária, França, tivesse as mesmas chances, seus atacantes não seriam tão benevolentes.
BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Ronaldinho e Kaká (Ricardinho); Ronaldo e Adriano (Juninho Pernambucano). Técnico: Carlos Alberto Parreira.
GANA: Kingson; Pantsil, Mensah, Shilla e Pappoe; Draman, Muntari, Eric Addo (Boateng) e Appiah; Amoah (Tachie-Mensah) e Asamoah Gyan. Técnico: Ratomir Dujkovic
Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Gols: Ronaldo (B), aos cinco minutos, e Adriano (B) aos 46 minutos do primeiro tempo e Zé Roberto (B) aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Adriano e Juan (Brasil); Asamoah Gyan, Eric Addo, Pantsil, Apiá e Muntari (Gana).
Cartão vermelho: Asamoah Gyan (Gana).
O jogo, que poderia ser complicado, foi tranqüilo para o Brasil. Logo aos cinco minutos, Ronaldo se tornou o maior artilheiro em Copas do Mundo ao marcar o seu 15.º. Adriano fez o seu no final da 1.ª etapa.
Gana fez muitas faltas e ganhou vários cartões amarelos. Emerson e Kaká se contundiram - Ricardinho entrou bem; deixou Juan livre no final do jogo, com um passe de calcanhar.
Aos 39min, Zé Roberto aproveitou vacilo da defesa e saiu em disparada para marcar o 3.º gol. Dida salvou um gol incrível com os pés, num cabeceio originário de cobrança de escanteio. Juan e Lúcio mantiveram a regularidade; Kaká apareceu muito pouco; Ronaldinho Gaúcho jogou pouco; Ronaldo se movimentou mais e marcou gol.
Os atacantes de Gana criaram chances, mas não tiveram competência nenhuma para marcar gols. A impressão era a de que se a próxima adversária, França, tivesse as mesmas chances, seus atacantes não seriam tão benevolentes.
BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Ronaldinho e Kaká (Ricardinho); Ronaldo e Adriano (Juninho Pernambucano). Técnico: Carlos Alberto Parreira.
GANA: Kingson; Pantsil, Mensah, Shilla e Pappoe; Draman, Muntari, Eric Addo (Boateng) e Appiah; Amoah (Tachie-Mensah) e Asamoah Gyan. Técnico: Ratomir Dujkovic
Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Gols: Ronaldo (B), aos cinco minutos, e Adriano (B) aos 46 minutos do primeiro tempo e Zé Roberto (B) aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Adriano e Juan (Brasil); Asamoah Gyan, Eric Addo, Pantsil, Apiá e Muntari (Gana).
Cartão vermelho: Asamoah Gyan (Gana).
Copa do Mundo 2006 - Alemanha (Oitavas-de-final II)
ITÁLIA 1X0 AUSTRÁLIA (Kaiserslautern, 12h, 26/06/2006, 2.ª feira)
Os italianos venceram com um gol de pênalti, mal assinalado pelo juiz, aos 49min do 2.º tempo.
ITÁLIA: Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Materazzi e Grosso; Gattuso, Perrotta, Pirlo e Del Piero (Totti); Toni (Barzaglia) e Gilardino (Iaquinta). Técnico: Marcelo Lippi.
AUSTRÁLIA: Schwarzer, Neill, Moore e Chipperfield; Wilkshire, Grella, Bresciano, Sterjovski (Aloisi) e Culina; Cahill e Viduka. Técnico: Guus Hiddink
Arbitragem: Luís Medina Cantalejo, auxiliado por Victoriano Giraldez Carrasco e Pedro Medina Hernandez, trio da Espanha.
Cartões amarelos: Grosso (I), Grella (A), Cahill (A), Wilkshire (A), Gattuso (I) e Zambrotta (I).
Cartão vermelho: Materazzi (I).
Gols: Totti (I) aos 49 minutos do segundo tempo.
SUÍÇA 0X0 UCRÂNIA (Köln, 16h, 26/06/2006, 2.ª feira)
No pior jogo da Copa, a Ucrânia venceu nos pênaltis a Suíça, que não sofreu nenhum gol tempo regulamentar dos seus 4 jogos. Os ucranianos pegam a Itália nas quartas-de-final.
SUÍÇA: Zuberbühler; Degen, Djourou (Grichting), Müller e Magnin; Barnetta, Yakin (Streller), Vogel e Wicky; Cabañas e Frei (Lustrinelli). Técnico: Köbi Khun
UCRÂNIA: Shovkovskyi; Vashchuk, Tymoschuk, Nesmachnyi e Gusin; Shelayev, Gusev, Kalinichenko (Rotan) e Vorobey (Rebrov); Shevchenko e Voronin (Milevskiy). Técnico: Oleg Blokhin.
Árbitro: Benito Archundia (México)
Cartões amarelos: Barnetta (Suíça)
Gols nas penalidades: Milevskiy, Rebrov, Gusev (Ucrânia)
ESPANHA 1X3 FRANÇA (Hannover, 16h, 27/06/2006, 3.ª feira)
Os espanhóis saíram na frente mas a França se impõs e venceu por 3x1.
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Ibañez, Puyol e Pernía; Fabregas, Xabi Alonso e Xavi (Marcos Senna); Raul (Luis Garcia), Fernando Torres e David Villa (Joaquin). Técnico: Luis Aragonés.
FRANÇA: Barthez; Sagnol, Gallas, Thuram e Abidal; Vieira, Makelele, Ribéry e Zidane; Malouda (Govou) e Henry (Wiltord). Técnico: Raymond Domenech.
Arbitragem: Roberto Rossetti, auxiliado por Cristiano Copelli e Alessandro Stagnoli (trio da Itália).
Cartões amarelos: Vieira, Ribéry e Zidane (F); Puyol (E).
Gols: Villa, para a Espanha, aos 27 do primeiro tempo; Ribery, aos 42 do primeiro, Vieira, aos 38 do segundo, e Zidane, aos 47 da etapa final, todos para a França.
Os italianos venceram com um gol de pênalti, mal assinalado pelo juiz, aos 49min do 2.º tempo.
ITÁLIA: Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Materazzi e Grosso; Gattuso, Perrotta, Pirlo e Del Piero (Totti); Toni (Barzaglia) e Gilardino (Iaquinta). Técnico: Marcelo Lippi.
AUSTRÁLIA: Schwarzer, Neill, Moore e Chipperfield; Wilkshire, Grella, Bresciano, Sterjovski (Aloisi) e Culina; Cahill e Viduka. Técnico: Guus Hiddink
Arbitragem: Luís Medina Cantalejo, auxiliado por Victoriano Giraldez Carrasco e Pedro Medina Hernandez, trio da Espanha.
Cartões amarelos: Grosso (I), Grella (A), Cahill (A), Wilkshire (A), Gattuso (I) e Zambrotta (I).
Cartão vermelho: Materazzi (I).
Gols: Totti (I) aos 49 minutos do segundo tempo.
SUÍÇA 0X0 UCRÂNIA (Köln, 16h, 26/06/2006, 2.ª feira)
No pior jogo da Copa, a Ucrânia venceu nos pênaltis a Suíça, que não sofreu nenhum gol tempo regulamentar dos seus 4 jogos. Os ucranianos pegam a Itália nas quartas-de-final.
SUÍÇA: Zuberbühler; Degen, Djourou (Grichting), Müller e Magnin; Barnetta, Yakin (Streller), Vogel e Wicky; Cabañas e Frei (Lustrinelli). Técnico: Köbi Khun
UCRÂNIA: Shovkovskyi; Vashchuk, Tymoschuk, Nesmachnyi e Gusin; Shelayev, Gusev, Kalinichenko (Rotan) e Vorobey (Rebrov); Shevchenko e Voronin (Milevskiy). Técnico: Oleg Blokhin.
Árbitro: Benito Archundia (México)
Cartões amarelos: Barnetta (Suíça)
Gols nas penalidades: Milevskiy, Rebrov, Gusev (Ucrânia)
ESPANHA 1X3 FRANÇA (Hannover, 16h, 27/06/2006, 3.ª feira)
Os espanhóis saíram na frente mas a França se impõs e venceu por 3x1.
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Ibañez, Puyol e Pernía; Fabregas, Xabi Alonso e Xavi (Marcos Senna); Raul (Luis Garcia), Fernando Torres e David Villa (Joaquin). Técnico: Luis Aragonés.
FRANÇA: Barthez; Sagnol, Gallas, Thuram e Abidal; Vieira, Makelele, Ribéry e Zidane; Malouda (Govou) e Henry (Wiltord). Técnico: Raymond Domenech.
Arbitragem: Roberto Rossetti, auxiliado por Cristiano Copelli e Alessandro Stagnoli (trio da Itália).
Cartões amarelos: Vieira, Ribéry e Zidane (F); Puyol (E).
Gols: Villa, para a Espanha, aos 27 do primeiro tempo; Ribery, aos 42 do primeiro, Vieira, aos 38 do segundo, e Zidane, aos 47 da etapa final, todos para a França.
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