domingo, 9 de julho de 2006
Copa do Mundo 2006 - ALEMANHA 3x1 PORTUGAL (08/07/2006, Stuttgart, sábado, 16h, 3.º e 4.º lugares)
Com melhor preparo físico, a Alemanha se impôs com naturalidade e venceu por 3x1. Os gols foram marcados todos no 2.º tempo: Schweinsteiger, que teve atuações irregulares, experimentou de longa distância e Ricardo aceitou; o mesmo Schweinsteiger cobrou falta para o meio da área e Petit marcou contra; por fim, o alemão completou a feliz atuação e marcou o terceiro. Nuno Gomes entrou quando sua seleção já perdia e fez o gol de honra dos portugueses, aparando de cabeça um cruzamento da direita.
Estranhamente, Figo iniciou o jogo no banco; mais estranho foi a estréia de Kahn, no último jogo dos alemães. Ao que parece, tratou-se de uma homenagem ao goleiro que é ídolo e que fora escolhido o melhor da Copa de 2002. Kahn justificou a escalação e atuou brilhantemente; fez várias defesas difíceis, o que serviu para mostrar o quanto deve ter sido difícil bancar a titularidade de Lehmann. Klinsmann escalou também outros jogadores que não vinham jogando, como Nowotny e Jansen.
Durante o jogo ficou claro que Felipão operou uma verdadeira façanha ao levar a equipe portuguesa tão longe. Deco é um jogador com certo talento, mas limitado; Figo é incapaz de dar agilidade aos lances e mesmo de decidir um jogo; Cristiano Ronaldo fez uma boa Copa, mas precisa de mais experiência - é o mestre das firulas e dos passes com efeito (neste jogo contra a Alemanha ele de um passe incrível - errado é verdade -, no 1.º tempo, algo que eu nunca tinha visto em campo). A minha convicção é a de que se não fosse Felipão o técnico, Portugal teria voltado para casa ainda na 1.ª fase, ou no máximo nas oitavas de final.
ALEMANHA: Kahn, Lahm, Nowotny, Metzelder e Jansen; Frings, Schneider, Kehl e Schweinsteiger (Hitzlsperger); Klose (Neuville) e Podolski (Hanke). Técnico: Jürgen Klinsmann
PORTUGAL: Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Meira, Ricardo Costa e Nuno Valente (Nuno Gomes); Costinha (Petit), Maniche, Deco e Simão; Cristiano Ronaldo e Pauleta (Figo). Técnico: Luiz Felipe Scolari
Árbitro: Toru Kamikawa (Japão), Yoshikazu Hiroshimia e Dae Young Kim (Ambos do Japão)
Cartões amarelos: Frings (A), Schweinsteiger (A), Ricardo Costa (P), Costinha (P), Paulo Ferreira (P) e Schweinsteiger (A)
Gols: Schweinsteiger aos 10 e aos 32 e Petit, contra, aos 15 e Nuno Gomes aos 43 minutos do segundo tempo.
Público: 52 mil pessoas
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