Cafu, Roberto Carlos, Emerson e Adriano, mesmo com atuações melhores dos seus reservas, voltaram para o jogo das oitavas-de-final contra Gana, que desbancou a República Checa.
O jogo, que poderia ser complicado, foi tranqüilo para o Brasil. Logo aos cinco minutos, Ronaldo se tornou o maior artilheiro em Copas do Mundo ao marcar o seu 15.º. Adriano fez o seu no final da 1.ª etapa.
Gana fez muitas faltas e ganhou vários cartões amarelos. Emerson e Kaká se contundiram - Ricardinho entrou bem; deixou Juan livre no final do jogo, com um passe de calcanhar.
Aos 39min, Zé Roberto aproveitou vacilo da defesa e saiu em disparada para marcar o 3.º gol. Dida salvou um gol incrível com os pés, num cabeceio originário de cobrança de escanteio. Juan e Lúcio mantiveram a regularidade; Kaká apareceu muito pouco; Ronaldinho Gaúcho jogou pouco; Ronaldo se movimentou mais e marcou gol.
Os atacantes de Gana criaram chances, mas não tiveram competência nenhuma para marcar gols. A impressão era a de que se a próxima adversária, França, tivesse as mesmas chances, seus atacantes não seriam tão benevolentes.
BRASIL: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Ronaldinho e Kaká (Ricardinho); Ronaldo e Adriano (Juninho Pernambucano). Técnico: Carlos Alberto Parreira.
GANA: Kingson; Pantsil, Mensah, Shilla e Pappoe; Draman, Muntari, Eric Addo (Boateng) e Appiah; Amoah (Tachie-Mensah) e Asamoah Gyan. Técnico: Ratomir Dujkovic
Arbitragem: Lubos Michel, auxiliado por Roman Slysko e Martin Balko, trio da Eslováquia.
Gols: Ronaldo (B), aos cinco minutos, e Adriano (B) aos 46 minutos do primeiro tempo e Zé Roberto (B) aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Adriano e Juan (Brasil); Asamoah Gyan, Eric Addo, Pantsil, Apiá e Muntari (Gana).
Cartão vermelho: Asamoah Gyan (Gana).
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