segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Ensaio - The Osmar Band: 15.01.2009 "13 Steps to Nowhere"
A Osmar Band iniciou as atividades de 2009 em grande estilo, com champanhe e barril holandês para comemorar um casamento e um aniversário recentes. Bastante calor, o bunker ainda não está pronto, mas ainda assim é apto para nos acomodar. Levei todo o meu equipamento, e o Marcão levou filmadora que ficou apoiada num providencial tripé de mais de 1m e era acionada por controle remoto. O micro não foi instalado, então o Marcelo gravou as jams no note (a qualidade da gravação é, por ora, incerta). Antes de tocarmos, ouvimos alguns dos clássicos da banda, e ainda há quem se surpreenda que algumas músicas são realmente muito boas. Alternei entre guitarra e baixo, e o Marcão entre copo e bateria. Com o note, o Marcelo escreveu direto as letras no processador de texto. O Alemão, por sua vez, se valeu de uma agenda para anotações de timbres e nomes de músicas (faltaram as fotos para o folder do ensaio). Com a guitarra, toquei basicamente no timbre do famoso (Queen, U2, entre tantos outros) amplificador Vox AC30; só mais para o final utilizei o timbre de uma música do disco mais conhecido do AC/DC (o Alemão foi presenteado pelo Marcão com um DVD da banda, de 1996, com a edição remasterizada do “No Bull”). Perdi o costume de tocar guitarra e observar as notas que o Alemão toca no Triton – ainda tenho dificuldade para identificar o tom, mas no método tentativa e erro descobri que estávamos alternando D e G na primeira jam. Passamos por algumas do repertório como a do sotaque de um estado do centro do país, além da mais clássica desde o primeiro ensaio. Tive mais tranquilidade tocar com o baixo, acompanhando o Alemão na guitarra, e depois no Triton. Durante o meu tempo fora, os caras desenvolveram um método de gravação, que consiste em compor e só gravar depois da letra encaminhada. Pelo que vi, as músicas ficam melhores, com cara de música (ao invés de longos trechos nos quais ficamos improvisando até encontrar o “groove”), mas a contrapartida é o risco de, na perda da espontaneidade, esquecer algumas partes, ou a própria levada. Então, temos que gravar imediatamente a partir do momento em que há um consenso sobre “aqui temos uma música”. A criatividade, no entanto, fala mais alto, e não raro compomos outra música sem gravar a que havia sido recém criada. Isso aconteceu quando toquei aquela linha de baixo que havia trazido no ensaio anterior, com as notas E-C-B, sobre a qual o Marcelo criou outra letra (aparentemente, ninguém lembrou que estava tocando algo que já tínhamos agregado ao repertório); quando chegou na hora de gravar, tocamos outra, na qual fiz um riff com várias notas no baixo, sobre o qual o Alemão utilizou no Triton os sons de solo de guitarra, tipo Derek Sherinian, que acho muito legais. Essa faixa ficou com duas partes, riff e refrão, e o Marcelo até cantou umas letras, mas resolvemos gravar a anterior e essa ficou de fora. Fizemos uma jam de duas guitarras com uns riffs que o Alemão foi tocando com a 6.ª corda solta, o que facilita a vida pois estou familiarizado (apenas) com a escala de Em (ou G). Aparentemente o resultado ficou bom e gravamos. Num dos primeiros ensaios toquei na guitarra uma linha de baixo tipo “walking bass” e depois fiz um riff com os acordes C-Bb-Eb-F-C; agora, com o baixo, entendo oportuno tocar essa faixa que ganhou uma letra legal do Marcelo. (Só) Com o baixo, rolou ainda uma versão para “Paranoid”. A gata Osmar não acompanhou o ensaio; Bartô, Pepe e Niki fizeram a sua parte na cozinha.
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