Depois de me desvencilhar de um compromisso acadêmico, fui para o ensaio que seria o último de 2010. Nessa oportunidade comemoramos o aniversário do Alemão. O Marcão trouxe um barril germânico para nos acompanhar. Com o horário avançado, iniciamos as atividades que se prolongaram até pouco mais tarde que o de costume (não deu nem para pegar em casa o final da NBA de quarta). A essas alturas já estabelecemos uma espécie de set list. Apesar disso, ao invés de começarmos com a introdução, nos dedicamos aos Beatles, com as letras alteradas para ˜Let It Be". Dessa vez, sim, levei a Gibson BFG, com a qual tenho curtido bastante fazer solos com o captador P90, especialmente nas músicas com guitarra menos contundente.
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
URSO - aposta para 2011
Apenas para não deixar passar em branco: no Segundo Caderno da ZH de quinta-feira, 23.12.2010, a URSO apareceu como aposta para 2011 numa lista de melhores de 2010. Quem sabe não rola um SWU ou Rock in Rio...
http://wp.clicrbs.com.br/remix/2010/12/23/tchau-2010/?topo=13
http://wp.clicrbs.com.br/remix/2010/12/23/tchau-2010/?topo=13
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Shows XXXIII - Glenn Hughes (Porão do Beco, 12.12.2010)
Há exatamente atrás uma muito querida pessoa se mudou para Lages, buscar coisas que não tinha em Porto Alegre; pois na mesma época algo de extraordinário aconteceu na cidade catarinense: Glenn Hughes se apresentaria no Orquídea Rock Festival. A incrível coincidência me deixou inconsolável, afinal Hughes é um dos meus vocalistas favoritos, da minha época favorita do Deep Purple. Como é que o cara não vem pra Porto Alegre? Pois em 2010 os planetas se alinharam e ele voltou para o Brasil para mais uma turnê solo.
Acompanhado de uma banda de apoio de caras desconhecidos (Soren Anderson é um excelente guitarrista, conforme pude verificar posteriormente no youtube), Glenn Hughes tocaria no Beco. A campanha do Valmor por uma abertura da URSO logo foi rechaçada com a eleição da Venus Attack. Seja como for, combinamos de nos encontrar na entrada do Beco, que fica na Av. Independência, na frente da OSPA, ou seja, fácil de chegar, mas difícil de estacionar (fui sem carro). A chuva era fina antes do show e entramos logo, já com a banda de abertura tocando.
O Beco estava lotado, e Glenn Hughes não nos fez esperar muito tempo. Os trabalhos começaram com "Muscle and Blood", depois "Touch My Life". O show já estava muito bom, mas a empolgação maior veio quando Anderson chamou "Sail Away", com um timbraço de Fender Stratocaster. Hughes manda bem alternando os vocais de David Coverdale e dele próprio, conforme a versão original, e a galera curtiu bastante. Só que no segundo refrão deu uma megapane, e o som e a energia do palco caíram. O público seguiu cantando o refrão. Depois de minutos, a energia e o som voltaram... e a banda seguiu a partir do refrão, criando um belo efeito (realmente não era o caso de tocar desde o início, e seria um crime deixar a música inacabada).
Glenn anunciou, então, "Medusa", da época do Trapeze, e que foi recentemente regravada pelo seu novo projeto Black Country Communion. Mas foi só depois dessa que eu efetivamente achei que o show tinha o melhor set list que poderia esperar de um show do Glenn Hughes: começaram a mandar as músicas mais pesadas dos seus discos solo mais recentes. Veio, então, "You Kill Me", baita música do "The Way It Is", e na sequência, "Can´t Stop the Flood", outra paulada do "Building the Machine". Veja que esses discos não são meus favoritos, e tenho minhas restrições ao tanto de soul que Glenn gosta de empregar nas suas composições, mas achei sensacional ver que ao vivo o cara manda muito é num belo hard rock, com peso e groove.
Soren Anderson caprichou tanto no início de "Mistreated" que teve que trocar a guitarra. Fez toda a introdução com a bela Fender Stratocaster sunburst com visual vintage; não sei se quebrou alguma corda, ou o que, mas o fato é que tão logo iniciou o vocal ele pegou de volta uma Yamaha tipo a que o Carlos Santana costumava usar nos anos 1970. Só que o cara tava inquieto, seguido parava de tocar, arrumava o cabelo, e tal. Eis que lá pelas tantas ouve-se um ruído insistente e percebe-se que o baixo de Glenn Hughes não se ouve mais. Glenn passa o instrumento para uma roadie, que atônita, ficou tentando recuperar o som do baixo. Glenn é cancheiro, mas ficou visível que estava contrariado. Seguiu, então, fazendo aquela interpretação "I´ve been mistreeeeeeeeeeeated" por vários minutos, a capela, ou com teclado climático, até encerrar a música e pedir licença para deixar o palco enquanto não fosse resolvido o problema com o baixo.
Seguiu-se então uns 10min de apreensão dos roadies até conseguirem fazer voltar o som do baixo. Isso serviu para Glenn descansar a voz; por outro lado, o set list foi encurtado em pelo menos uma música. A volta foi no estilo arrasa-quarteirão com "Stormbringer".
Mais uma das coxudas da carreira solo: "Soul Mover", com um riffaço de peso & groove. E então o Momento Lucky Strike da noite: Glenn Hughes tocou "Addiction". O disco "Addiction" é o meu favorito do cara, é um dos meus favoritos de todos os tempos, e é do tipo que tem pouquíssimas informações mesmo na internet (já pesquisei no google, wikipedia e youtube e as informações são escassas). Achei que ele não tocava músicas desse disco. Eis que nos presenteia com a faixa-título, uma paulada na cabeça, à qual o Valmor e eu aderimos com fervor.
O show finalizou com o hino "Burn" (aqui senti falta de Ian Paice na entrada da bateria).
Encontramos Fernando (colega dos tempos da faculdade que nunca mais tinha visto) e Nilton (baixista da Burnin´ Boat). Na saída, chuva pegando e só fui encontrar táxi na Florêncio Ygartua. Certeza de que assistímos a um belo e competentíssimo show de hard rock de uma lenda em plena forma (ninguém da sua geração canta como Glenn Hughes).
Acompanhado de uma banda de apoio de caras desconhecidos (Soren Anderson é um excelente guitarrista, conforme pude verificar posteriormente no youtube), Glenn Hughes tocaria no Beco. A campanha do Valmor por uma abertura da URSO logo foi rechaçada com a eleição da Venus Attack. Seja como for, combinamos de nos encontrar na entrada do Beco, que fica na Av. Independência, na frente da OSPA, ou seja, fácil de chegar, mas difícil de estacionar (fui sem carro). A chuva era fina antes do show e entramos logo, já com a banda de abertura tocando.
O Beco estava lotado, e Glenn Hughes não nos fez esperar muito tempo. Os trabalhos começaram com "Muscle and Blood", depois "Touch My Life". O show já estava muito bom, mas a empolgação maior veio quando Anderson chamou "Sail Away", com um timbraço de Fender Stratocaster. Hughes manda bem alternando os vocais de David Coverdale e dele próprio, conforme a versão original, e a galera curtiu bastante. Só que no segundo refrão deu uma megapane, e o som e a energia do palco caíram. O público seguiu cantando o refrão. Depois de minutos, a energia e o som voltaram... e a banda seguiu a partir do refrão, criando um belo efeito (realmente não era o caso de tocar desde o início, e seria um crime deixar a música inacabada).
Glenn anunciou, então, "Medusa", da época do Trapeze, e que foi recentemente regravada pelo seu novo projeto Black Country Communion. Mas foi só depois dessa que eu efetivamente achei que o show tinha o melhor set list que poderia esperar de um show do Glenn Hughes: começaram a mandar as músicas mais pesadas dos seus discos solo mais recentes. Veio, então, "You Kill Me", baita música do "The Way It Is", e na sequência, "Can´t Stop the Flood", outra paulada do "Building the Machine". Veja que esses discos não são meus favoritos, e tenho minhas restrições ao tanto de soul que Glenn gosta de empregar nas suas composições, mas achei sensacional ver que ao vivo o cara manda muito é num belo hard rock, com peso e groove.
Soren Anderson caprichou tanto no início de "Mistreated" que teve que trocar a guitarra. Fez toda a introdução com a bela Fender Stratocaster sunburst com visual vintage; não sei se quebrou alguma corda, ou o que, mas o fato é que tão logo iniciou o vocal ele pegou de volta uma Yamaha tipo a que o Carlos Santana costumava usar nos anos 1970. Só que o cara tava inquieto, seguido parava de tocar, arrumava o cabelo, e tal. Eis que lá pelas tantas ouve-se um ruído insistente e percebe-se que o baixo de Glenn Hughes não se ouve mais. Glenn passa o instrumento para uma roadie, que atônita, ficou tentando recuperar o som do baixo. Glenn é cancheiro, mas ficou visível que estava contrariado. Seguiu, então, fazendo aquela interpretação "I´ve been mistreeeeeeeeeeeated" por vários minutos, a capela, ou com teclado climático, até encerrar a música e pedir licença para deixar o palco enquanto não fosse resolvido o problema com o baixo.
Seguiu-se então uns 10min de apreensão dos roadies até conseguirem fazer voltar o som do baixo. Isso serviu para Glenn descansar a voz; por outro lado, o set list foi encurtado em pelo menos uma música. A volta foi no estilo arrasa-quarteirão com "Stormbringer".
Mais uma das coxudas da carreira solo: "Soul Mover", com um riffaço de peso & groove. E então o Momento Lucky Strike da noite: Glenn Hughes tocou "Addiction". O disco "Addiction" é o meu favorito do cara, é um dos meus favoritos de todos os tempos, e é do tipo que tem pouquíssimas informações mesmo na internet (já pesquisei no google, wikipedia e youtube e as informações são escassas). Achei que ele não tocava músicas desse disco. Eis que nos presenteia com a faixa-título, uma paulada na cabeça, à qual o Valmor e eu aderimos com fervor.
O show finalizou com o hino "Burn" (aqui senti falta de Ian Paice na entrada da bateria).
Encontramos Fernando (colega dos tempos da faculdade que nunca mais tinha visto) e Nilton (baixista da Burnin´ Boat). Na saída, chuva pegando e só fui encontrar táxi na Florêncio Ygartua. Certeza de que assistímos a um belo e competentíssimo show de hard rock de uma lenda em plena forma (ninguém da sua geração canta como Glenn Hughes).
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ensaio The Osmar Band "Vierundvierzig" (09.12.2010)
A empolgação era com a vitória do Independiente na véspera. Atrasei-me, mas desta vez foi pela ausência do "saindo". Tivemos a notícia de que o amplificador está no conserto. Papo curto, e fomos tocar. Da mesma maneira do ensaio anterior, o Alemão foi enfileirando os nossos clássicos. A introdução ficou diferente, e já seguimos o padrão de tocar em sequência um poema antigo do Marcelo. Sobretudo nas primeiras faixas, pratiquei o quanto pude uns licks tipo Billy Gibbons, influência recém adquirida de ZZ Top. A do bairro inverossímil, a clássica do primeiro ensaio, a bossa nova de letra nova a cada noite (desta vez ficou rapidíssima - bossa fast), a do sotaque do centro do país (solo de guitarra ficou legal, e foi a primeira vez que o Alemão e eu conseguimos voltar juntos do solo para a ponte F-G), a do familiar de um político. Rolou, depois de muito tempo, a versão Osmar para "Let It Be". Aqui acertei a levada - e não dedilhado. Foi legal que começamos a improvisar sobre uma melodia marcante de "And I Love Her" e Marcelo inventou uma letra sobre o quarteto fabuloso. Alemão foi homenageado numa letra inspirada na melodia de "Here Comes the Sun". Improvisamos um pouco mais e Alemão tocou a sua versão de "Smoke on the Water", com letras improvisadas pelo Marcelo. Emendamos uma jam sobre a clássica 12bar blues nas notas C e F, até que o Marcão deu a dica de que tínhamos uma letra das boas sobre aquela base, dos primeiros ensaios (tive os meus momentos).
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ensaio The Osmar Band "Dreiundvierzig" (30.11.2010)
Mais de um mês depois do último encontro, e finalmente nos reunimos para o 43.º ensaio. Cheguei com bastante atraso, mas em tempo de acompanhá-los desde o início. O amplificador estragou, então o som ficou um pouco comprometido. Não sabíamos, porém, o quanto estava comprometido: provavelmente os cabos estão ruins, pela umidade do bunker e dos longos períodos sem ensaios. Então das gravações, metade das músicas tinha chiados, e na outra a guitarra estava inaudível. Foi legal o fato de tocarmos várias músicas, geralmente a instâncias do Alemão, que parecia ter o set list na cabeça: ia chamando uma a uma. A pena de não ouvir a guitarra nas gravações foi pelo fato de que levei a Gibson BFG e queria conferir como soaram os licks de pentatônicas SRV que tentei executar.
domingo, 31 de outubro de 2010
Show URSO #2 (29.10.2010, Garagem Hermética)
Show URSO & Loomer - 29/10/2010, Garagem Hermética |
A passagem de som estava marcada para às 20h, e de maneira inédita fui o último a chegar, embora pontualmente. Aguardamos cerca de uma hora até chegar a bateria e os amplis. A Loomer, capitaneada pela Liege (que não deixou de reparar na rudeza da minha barba), tocou duas ou três músicas durante o soundcheck, e achei que o volume estava adequado. Os caras têm instrumentos muito legais (baixo Fender Jaguar vermelho da Liege, e guitarras Fender Jaguar e Jazzmaster, que eu nunca tinha visto por aí), bem como o maior número de pedais que já vi (parecia uma loja de pedais, cada um tinha um arsenal). Achei massa o som do baixo da Liege com o Fuzz Big Muff Pi ligado. Mais importante, desde logo mandaram muito bem nas primeiras pedradas.
Posicionamo-nos então para a passagem de som que serviria de ensaio, pois o Andrio não esteve presente no ensaio #12; tocamos as novas, "Into the Void" e "Tocaia". Não estava muito confortável com o ampli que me foi destinado, um Giannini True Reverber, então tive dificuldade para tirar um som legal. Os caras da Loomer foram sensacionais nessa hora. "Into the Void" não tivemos problemas, mas "Tocaia" foi tenso, pois o som limpo não estava nada limpo. Alguma coisa saturava. Parecia ser a minha guitar. Resolvi, então, mudar a configuração do PODxt, que estava para um tipo de amplificador (combo) e coloquei em outro tipo (stack), e aí apareceu o som limpo. Baixamos o volume de saída do PODxt, e deixamos todo o Giannini no 5 (volume, grave, agudo, médio). Tocamos "Tocaia" na íntegra, mas com alguns desacertos, sendo certo que não consegui me concentrar totalmente nas 16 repetições do dedilhado introdutório a partir do ingresso da bateria do Valmor (e mais 16 depois das 8 da "ponte"). Testamos, ainda, "Sem Prejuízo" e "All Black" para conferir o meu volume e timbre. Particularmente, estava incerto, achando que meu som estava inaudível, mas todos disseram que estava ok, que me ouviam, então tentei desencanar.
O Momento Lucky Strike ficou por conta do dono do Garagem Hermética, que veio conversar conosco e perguntar se conhecíamos uma série de bandas que ninguém conhecia; o cara esclareceu que eram bandas de rock progressivo argentino dos anos 1960, e que faziam um som similar ao nosso, guardadas as proporções das épocas (o som não era tão pauleira nos anos 1960). Tirante a excepcional demonstração de cultura musical, achei muito legal o comentário e a aproximação, pois certamente o cara estava elogiando nosso som, dando força para pesquisarmos essas bandas.
Deixamos tudo como estava e cada um foi pra um lado, até a hora de voltar (0h).
Na volta, com a Sabrina, antes das 0h, encontrei grandes amigos: o Filipe e a Fernanda, e o Barboza e o Potiguara. Depois chegaram Taís e Alejandro, e Filipinho, Vinícius, dentre outros. Aproximadamente meia-hora depois, o Andrio convocou-nos para o show.
Subimos e aí as coisas transcorreram muito bem. O Andrio esteve perfeito na condução dos trabalhos, comunicando-se com o bom público presente, dando as dicas para aquisição de bottons, além de anunciar as músicas. O Brenno e o Valmor começaram, então, "Os Conselhos que Vos Deixo", e fui ficando satisfeito com os nossos acertos: as guitarras (minha e do Andrio) tocando simultaneamente os acordes da introdução, e todos ingressando naquele acorde D do "refrão"; a velha história das pequenas coisas que trazem a felicidade. A Cris e depois o Vinícius vieram bem para a minha frente e saquei que o lance era o volume da minha guitar; aproveitei a agachada para ligar o chorus e delay no meu "solo" e aumentei um pouco o volume do PODxt, o que amenizou um pouco a situação. Mas o show inteiro não ouvi o meu wah-wah, sequer sabia, no momento, se ele estava ligado ou não.
Fomos em frente com "All Black", devidamente anunciada. Houve reações positivas. E foi uma das nossas melhores versões, achei que todas as transições das partes ficaram boas. Diferentemente do show no Dr. Jeckyll, aguardei o Andrio anunciar na íntegra o nome da próxima música, "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" para tocar os acordes iniciais. A pedrada seguiu forte com "Sem Prejuízo" (essa a Sabrina achou bem pesada), e ficou sensacional. Ainda aqui não ouvi quase nada do meu wah-wah, o que foi uma pena, pois acho que acertei as pisadas nas notas. Gostei de ouvir o Brenno nessa, e o Valmor se empolgou no final, mas todos estávamos concentrados, nos olhamos, e seguimos até o final, sem sobressalto.
"Imigrante" também foi anunciada, e foi mais uma com versão arrasa-quarteirão. Ouvi o wah-wah um pouco melhor, pois nessa parte o Andrio toca com timbre limpo, então consegui um pouco de destaque. Na hora achei muito bom tocar "Imigrante", pois é uma composição com várias partes, e várias partes tecnicamente boas, além das melodias do Andrio, e o groove do Brenno.
O desafio da noite era tocar "Vou Pegar Eles de Tocaia". Como estava na parte final do set, estávamos todos relaxados e conseguimos fazer uma versão muito boa. Gostei de ouvir o Brenno explorando e improvisando novos grooves, sobretudo a partir da "parte calma". Achei também muito legal que o Andrio extendeu a parte frevo/baião que ele toca na volta do dedilhado introdutório, antes da parte pesada. Como ele extendeu (a meu sentir, acertadamente, sempre achei que era pouco tocar apenas 4 vezes aquele riff dele tão legal), tivemos que adaptar tudo na hora, e como o Valmor chamou a volta de todos para entrar simultaneamente na parte rápida, fizemos uma versão única dessa música, que jamais havíamos ensaiado. Parece-me, então, que os ensaios serviram para nos entrosar e achar soluções para detalhes de ocasião.
Finalizamos com "Into the Void", dedicada ao Filipinho, que há 10 anos atrás viu o Valmor e eu, no mesmo Garagem Hermética, mas na Burnin´ Boat, tocar um cover de Black Sabbath; naquela vez foi "Snowblind", e a ele também tinha sido dedicada a execução.
Vacilei de não ter deixado a câmera com o Vinícius; achei que poderia manuseá-la durante o show, com ela no tripé. Só que o botão de record não fica numa posição muito boa, então perdi "Conselhos", "Tocaia" e "Into the Void".
Deixamos o palco e em seguida subiu a Loomer para seguir com os trabalhos. Pois os caras conseguiram tocar com volume ainda mais alto, e quebraram tudo, conforme haviam prometido. Foi uma bela rodada dupla URSO & Loomer, e espero que se repita.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Ensaio URSO #12 (27.10.2010, Music Box)
Seria o ensaio preparatório do show de sexta-feira, 29.10.2010, no Garagem Hermética com a Loomer (não mais contaríamos com a Prozak). Chegamos pontualmente o Brenno e eu, nos arrumamos, batemos papo e isso tudo levou meia-hora. Liguei para o Valmor e verificamos que houve um desacerto nos horários. O cara veio na correria para nos acompanhar, mas o Andrio estava em Guaíba, inacessível àquela hora. Como autêntico power trio, repassamos o repertório inteiro: "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Imigrante", "Tocaia" e "Into the Void". A partir de "Sem Prejuízo" acho que encontrei o timbre bom para o ensaio. E para todos foi uma experiência diferente ouvir apenas a minha guitarra, prestando atenção apenas nos riffs, e sem ser soterrado pelo timbre muito mais alto e claro do Andrio. Consenso que devemos nos dedicar à passagem de som para encontrar o equilíbrio das guitars. Praticamos "Tocaia" mais uma vez, e finalizamos com jams com riffs que prezo bastante: "Bussaco" (versão um tom abaixo), com riffs Iommi, e uma versão de uma música da Burnin´ Boat com um tom abaixo e que me pareceu passível de reativação quando comecei a ouvir os discos mais recentes do ZZ Top (aquele timbre do Billy Gibbons é matador, e faz alguns riffs ficarem URSO... quero fazer o mesmo com "Aunt Evil").
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Ensaio The Osmar Band "Zweiundvierzig" (26.10.2010)
42.º ensaio The Osmar Band |
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Ensaio The Osmar Band - "Einundvierzig" 19.10.2010
Setembro passou batido por uma série de razões, a maior das quais as férias do Marcelo. A tradicional celebração de aniversário, mesmo atrasado, não falhou e rolou o clássico totosinho. Levei os latões Dado 8%, a Cacau e a Sabrina, que ficaram por instantes, com sucesso. Descemos e tive dificuldade na primeira música, a nossa introdução, para obter um som decente; a configuração não é a mesma da URSO (curiosamente, na gravação, essa ficou a melhor versão - depois que "arrumei", o som da guitar na gravação ficou inaudível). Depois de tentar acompanhar uma das antigas clássicas, a coisa melhorou quando o Alemão chamou para tocar aquela do bairro inverossímil. Rolou, ainda, a nova bossa (com letra falada inventada a cada ensaio). De novidades, teve um blues, outro blues, um rock cósmico (com efeito muito massa do Triton do Alemão), e uma que garantiu o ensaio no Top Five: toquei uns power chords e o Marcelo identificou influência AC/DC; aí mandou os vocais mais Brian Johnson que ele conseguiu, e rolamos de rir.
sábado, 23 de outubro de 2010
Ensaio URSO # 11 (Music Box, 23.10.2010)
Outubro tem sido um mês competitivo, especialmente para o Andrio que tocou com a Superguidis no SWU e abriu para o Green Day (no dia 13/10/2010, que seria do show da URSO no Beco). Com a proximidade do show de 29/10/2010, no Garagem Hermética, agilizamos um ensaio no Music Box, ao meio-dia do sábado 23/10/2010. Particularmente, gostei bastante de voltar ao Music Box, sobretudo quando encontrei dois amplis Marshall a nossa disposição (o Andrio ficou com o JCM900, e eu peguei o Valvestate c/c Behringer). Apesar do tempo decorrido desde o último ensaio - o # 10 -, estávamos afiados e executamos sem reparos o repertório clássico ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante"). É muito bom ouvir as duas guitarras bem afinadas nos acordes de "Malzbier", e a parte do meio ultrapesada de "Imigrante" é linda - uma hora vamos ensaiar a valorização dessa parte, com retardo e tal. Acho que foi a partir de "Sem Prejuízo" que encontrei a configuração ótima do meu timbre; nada como read the fucking manual, então selecionei a saída para o combo preamp no PODxt, e utilizei os timbres que criei em casa: um, o principal, com distorção de um ampli Insane Line 6, compressor com ganho no 40, noise gate, Fuzz Face com EQ flat, e EQ do ampli meio flat, com pouco mais de agudo. Salvei os ajustes que fiz na hora e o som ficou uma pauleira, acho que finalmente consegui igualar a altura do som do Andrio (que tem um ótimo timbre, bem alto e destacado - ouvem-se todas as notas, uma beleza; o meu acabava ficando soterrado). O Valmor acusou o volume alto, mas é da natureza das coisas. Dedicamo-nos, então, a acertar as duas novas do repertório: "Tocaia" e "Into the Void". A primeira versão de "Tocaia" ficou muito boa - estava concentrado e todas as partes fluiram; nas outras duas (ou três) repetições, estava distraído e não promovi todas as contagens corretamente. O cover do Black Sabbath ficou melhor a cada repetição (umas duas ou três também), e curti muito o timbre das duas guitarras. Entre umas e outras, o Valmor instou-nos a "tocar um Kiss", perguntei "qual?", e o Brenno convocou "Love Gun", que executamos por alguns instantes. Conversas produtivas com Brenno (sobre Gang Music, baixos Music Man), e Andrio e Valmor (aparentemente o melhor do Alice in Chains é aquele com o cachorro de três patas, que eu não tenho... expressei a opinião de que o "Black Gives Way to Blue" é melhor que "Facelift" e "Dirt"... resta comparar, então, com o auto intitulado "AIC"). Quarta-feira que vem nos encontraremos para o ensaio preparatório do show.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Próximo show URSO
Tocaríamos dia 13.10.2010 no Beco; mas para não dividir o público do Green Day :), cedemos o Andrio para mandar ver com a Superguidis no show de abertura. Baita notícia.
Confirmado está o show de 29.10.2010, no famigerado Garagem Hermética, abrindo para Prozak e Loomer.
Confirmado está o show de 29.10.2010, no famigerado Garagem Hermética, abrindo para Prozak e Loomer.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Ensaio URSO #10 (Complexo Master, 30.09.2010)
Ensaio URSO # 10 - 30.09.2010 |
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ensaio URSO #9 (Complexo Master, 23.09.2010)
Ensaio URSO #9 - 23.09.2010 |
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Ensaio URSO #8 (Complexo Master, 16.09.2010)
O dia 16.09 foi de comemorações, então estava empolgado por finalizá-lo com um ensaio da URSO, o primeiro após o show do dia 08.09.2010. Objeto das minhas preocupações era o timbre; em casa já havia praticado com vários presets e queria utilizá-los todos no ensaio para eleger o(s) melhor(s). Acabou que iniciamos com o set list e já em "Conselhos" me vali do timbre que tinha produzido por último em casa: apenas com uma simulação de Mesa Boogie, com uma equalização sossegada. Aparentemente as coisas deram certo, e aí não mudei mais (a não ser aumentar o volume na parte final do ensaio). "Conselhos", pois, "All Black, "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante". Rerum novarum: "Peguei eles de tocaia", "Saí nadando pelo Riacho Ipiranga" (com riff novo no final, do tipo que inutiliza palhetas), um cover de "Into the Void" do Black Sabbath (desafio tocar em drop-C), tentativa de tocar uma do Pelican (surpreendentemente mais difícil do que imaginava), um cover da Burnin´ Boat - "Noise Garden" - que rolou sem sobressaltos (o Brenno e o Andrio acompanharam bem todos os riffs). Chamei uma do primeiro ensaio, com um riff do Brenno, "Homens de Verdade Não Sabem Dançar". Enfileiramos jams (uma capitaneada pelo Andrio, outra pelo Brenno, as demais com riffs meus, em geral coisa que já vinha tocando há algum tempo e aguarda um local apropriado). Numa das tantas, e lá pelo final, quebrei a 6.ª corda; o jogo novo de 0'11 resistiu apenas uma semana, e serve de motivo para empregar desde logo a híbrida 0'12 e 0'10. Registrar o atraso no ensaio pela inexplicável e inescusável ausência do dono ou de alguém para abrir o portão, obrigando-nos a ficar mais de 20min do lado de fora - o cara teve sorte que estávamos cansados, pois era o caso de termos avançado no horário convencional. Combinamos novas gravações caseiras e quinta que vem tem mais.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Show URSO (08.09.2010, Dr. Jekyll)
O Andrio recebeu o convite e nos organizamos para o primeiro show da URSO, em conjunto com a Hangovers, para abrir para a lendária Viana Moog. O início das atividades estava marcado para às 22h, mas logo fui esclarecido de que a pontualidade não era uma questão sagrada. A passagem de som seria entre 19h, 19h30min; só que o trânsito nesse horário já é competitivo, e nesse dia se agravou pelas obras do Dep na Av. Ipiranga e pelo jogo do Grêmio contra o Atlético-GO pelo Brasileirão 2010 (vitória de 2x0, Douglas e Borges, com atuação fraca do time). No decorrer da tarde o Andrio deu o toque de que deveria levar o meu ampli Laney de 50w que estava inativo há uns 5 anos. Cheguei, pois, para a passagem de som perto das 20h, encontrei o Brenno e um amigão dele, e depois chegaram Andrio e Valmor. Arrumamo-nos e tocamos "Malzbier", "Conselhos" e "Imigrante". Foram importantes as presenças dos caras da Hangovers, da Liege, do Lucas (Superguidis) que forneceram os parâmetros de som das guitars (a minha tinha que ter mais volume, mais médios e mais graves). Saímos de lá com a convicção de que o som estava muito bom. "Cervejiiiiiiinha" no Bell´s, xis no Cavanha´s, e uma hora depois voltamos ao Jekyll. Ali já estavam meus colegas Átila, César, Ilana, Maria Cláudia, Alex, Roberto e esposa, e o Gabriel. Falei também com o Luciano (da época da Burnin´ Boat, atual Teto e Muro), com o Vinícius (Absence Of), e tive a grande honra de conhecer o Bruno baixista da Quarto Sensorial (oportunidade que não desperdicei para parabenizar os caras pelo alto nível do som, bem como da literatura que é o blog dos caras - há meses nos meus favoritos). O Jekyll é um lugar pequeno, e achei muito bom, sendo certo que o público foi suficiente para deixá-lo cheio. Estava ansioso para tocar. A Hangovers tomou a frente e mandou um set de 5 músicas em 10 minutos. A Liege mandou muito bem na batera, tocando forte e conduzindo os dois guitarristas que executaram uns riffs muito bons, do meu tipo de riff muito bom. Para decepção do Valmor, de alguma maneira não esclarecida a Liege roubou a sua ideia de utilizar cartazes para se comunicar com a banda (o Valmor tem que admitir que os cartazes dela ficaram muito bons). Tão logo a Hangovers deixou o palco, plugamos nossos instrumentos. O público estava muito bom. Deixei uma câmera filmando o show em cima do ampli e o Vinícius ficou com a máquina do Valmor para filmar outros ângulos; e o cara se superou, fazendo close ups em cima do palco e tal, e pelo que vi depois já está praticamente tudo editado. O som estava muito bom durante "Os Conselhos que Vos Deixo", que contou com uma introdução extendida de solo de baixo do Brenno. O Andrio se valeu do microfone para anunciar as músicas. Antes de "All Black" os caras pediram para eu aumentar o volume da guitar, e isso se repetiu mais duas vezes. Bem, a partir daí meu som rajou; ainda estou investigando o que houve (ampli não deu conta? cabo falhando?), mas o fato é que o timbre estava fechado demais e ainda falhou durante a execução das músicas. E não havia o que fazer - o som sumia, mas depois voltava. "All Black" foi executada sem erros, como as demais. Pessoal parecia estar curtindo bastante, houve até quem gritou "Saí Nadando" e acho que cabe finalizar a composição que estamos fazendo sob esse nome para um próximo show. Com os problemas no som da guitar, aí sim que fiquei estático, evitando movimentos que pudessem eventualmente comprometer ainda mais o som. Mandamos "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre" e tenho achado cada vez melhor sobretudo a parte que fazemos um riff metal em uníssono (é o terceiro riff, digamos assim, tocado em dois momentos, antes do, digamos, refrão). Depois de uma rápida apresentação, chamei "Sem Prejuízo". Para finalizar, uma versão arrasa-quarteirão de "Imigrante", dedicada pelo Andrio à Larissa Riquelme (diz-se que ela foi entrevistada por uma amiga do Andrio para a Veja em São Paulo, que aproveitou para convidar a musa paraguaia da Copa do Mundo 2010 para assistir a URSO em Porto Alegre - ela viria à capital no dia seguinte). Fomos cumprimentados por muita gente. Realmente fiquei comovido com as manifestações positivas, os elogios, e o feedback qualificado que recebi. Tive a sensação de pela primeira vez ter feito algo bom em termos musicais. O Valmor contabilizou cinco convites de bandas para dividir o palco em shows futuros. Foi produtivo trocar uma ideia com a Giana da Transmission, com o Vinícius, o Luciano, e o Gabriel, que me surpreendeu com comentários pertinentes e oportunos sobre o nosso som (o cara inclusive elegeu justificada e justamente o Brenno como o nosso most valuable player, "sem prejuízo" da participação e da performance de nós outros). Os meus problemas de som foram percebidos por alguns, ignorados por vários; independente disso parece que não arruinou o som da banda, o que é o mais importante. Preocupava-me em manter ou superar as expectativas de quem conhecia o nosso som pelo myspace, blogs, youtube, e pelo visto foi exatamente esse o caso. Outras pessoas também expressaram palavras legais, e fica aqui o agradecimento. Após as fotos, as conversas e tal (rende até para o baterista não é Cris?), a Viana Moog subiu ao palco para sua conhecida apresentação performática. A noite acabou tarde para quem trabalha cedo na quinta. E foi muito boa. Próximo ensaio faremos coisas novas. Riffs e ideias para tal não faltam. Mais fotos do show aqui.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Ensaio URSO #7 (Complexo Master, 06.09.2010)
Na véspera do feriado, reunimo-nos para o ensaio antes do show de 08.09.2010, no Dr. Jeckyll. O entrosamento já apareceu na chegada simultânea ao estúdio. Passamos o repertório do show ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante"), combinamos, sob sugestão do Valmor, que o Andrio seria o frontman e que se comunicaria por cartazes. Além disso, tocamos trechos de "NIB", riff de "High Ball Shooter", "The Rover", "Fly By Night" e, antes de tudo, "The Creeper" do Pelican (Valmor não reconheceu "Check My Brain"). Levei, novamente, a Fender Strato, fizemos algumas jams e arrebentou, numa delas, a 5.ª corda (hora de trocá-las todas). Das jams, toquei um riff nas mesmas posições de "Sem Prejuízo", um outro em A (seria B na afinação normal), meio rock anos 70 (The Who, sei lá) para o qual o Andrio voltou correndo da sua saída momentânea para participar. Ao final, uma jam rock gaúcho (gaurso), e para encerrar chamei um dedilhado antigo que o Valmor atribuiu o nome de "Hollow" para acompanhar uma letra que ele tinha (e que jamais li).
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Ensaio URSO #6 (Complexo Master, 01.09.2010)
URSO - Ensaio #6 (01.09.2010) |
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Ensaio The Osmar Band - "Vierzig" (31.08.2010)
Semana passada havíamos marcado para terça o ensaio, mas por alguma razão foi cancelado e remarcado para quinta; só que aí já me havia compromissado com a URSO, então só encontrei os caras novamente no último dia de agosto para o quadragésimo ensaio da Osmar Band. Depois de um contratempo no estacionamento, cheguei por último e após os debates iniciais (ouvimos as gravações do ensaio passado, que ficaram muito boas) descemos para retomar as atividades. Aí tocamos mais de 10 músicas, algumas novas, além das habituais. Levei a Gibson BFG e no início não fiquei muito satisfeito com os timbres do PODxt; a coisa melhorou no decorrer, e ficou bom quando utilizei timbres do David Gilmour (Hiwat e outro, limpo, do "Another Brick in the Wall"). Solos bons e solos ruins, os melhores foram quando acompanhei o violão de cordas de aço do Alemão - que foi homenageado pelo Marcelo com mais uma clássica. O Marcelo estava afiado e compôs o que talvez seja a sua letra mais obscena. O Marcão continua na campanha de ensaios em dias de jogos do Inter, pois aparentemente os resultados são bons - para o time.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Ensaio URSO #5 (Complexo Master, 23.08.2010)
Faltando um mês para o show de estreia, reunimo-nos para o ensaio #5, acompanhados pela Sr. Maquenzi, Liege. Desta vez não havia ninguém tocando no estúdio antes de nós, então instalei meu equipamento já na chegada. Utilizei, mais uma vez, o timbre Soldano com Fuzz, só que com resultados variados de médio para ruim pela equalização que fui mudando no decorrer. Sem demora, passamos o set list duas vezes: "Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo" e "Imigrante". Praticamos a parte do meio quebrada desta última, e as duas execuções dela na íntegra saíram redondas. A instâncias do Brenno, tocamos "Sem Prejuízo" mais uma ou outra vez, de maneira que todas estão praticamente dominadas. Ao final, tocamos "Saí Nadando no Riacho Ipiranga", fizemos uma boa jam com parte do riff "Ferramenta" (para o Brenno assimilar as notas, o que se revelou um belo exercício dada a afinação do baixo, que diferentemente das guitarras não é dropped-C), e ainda rolou uma jam com riffs meus, todos com a 6.ª corda (C) solta. Próximo encontro é na quinta da semana que vem, e adotamos o Master pela facilidade de agendar horários, o que para o Valmor tem especial sabor pelo sempre elogiado timbre da bateria.
sábado, 21 de agosto de 2010
Ensaio URSO #4 (Complexo Master, 19.08.2010)
URSO - ensaio #4 (19.08.2010 - Complexo Master) |
domingo, 8 de agosto de 2010
Ensaio The Osmar Band - "Neununddreissig" (05.08.2010)
39.º ensaio The Osmar Band (05.08.2010) |
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Ensaio URSO - Parte III (Complexo Master, 29.07.2010)
Ensaio #3 - URSO (29.07.2010) |
Ensaio The Osmar Band - "Achtunddreissig" 27.07.2010
38.º ensaio The Osmar Band (27.07.2010) |
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Ensaio The Osmar Band - "Siebenunddreissig" 13.07.2010
37.º ensaio The Osmar Band - 13.07.2010 |
sábado, 24 de julho de 2010
Ensaio URSO - Parte II (24.07.2010, Music Box)
Ensaio n.º 2 - URSO (24.07.2010) |
quarta-feira, 14 de julho de 2010
CDs do Kiss - Parte XXXVI - "Gods of Thunder" (1993)
Em termos de bootlegs do Kiss, a época da turnê do "Animalize" é uma das mais frutíferas. Já tive vários em casa (todos foram trocados por outros discos do Kiss nas bocas do disco), e mais recentemente (a partir de meados dos anos 2000) resolvi retê-los, toda vez que tivesse a oportunidade (evidentemente que com os programas de compartilhamento de arquivos essa situação foi amenizada). Já sabia que no acervo da Espaço Vídeo havia alguns bootlegs do Kiss, de maneira que corri rápido pra lá quando soube que eles estavam liquidando à moda "locação sem devolução". Fiz uma resenha mais ou menos nessa época, conforme segue:
Bruce Kulick ingressou efetivamente na banda para a turnê europeia do disco "Animalize", em 1984, ocupando a vaga de Mark St. John (RIP), e é notável como a substituição pouco se fez notar ou sentir, pois a banda parece tão bem ensaiada como se Kulick fosse o guitarrista solo há anos. É exatamente dessa época o bootleg "Gods of Thunder", que traz parte do show de 11.10.1984 em Ipswich, com excelente qualidade de som (soundboard), aparentemente transmitido por rádio FM na oportunidade. Particularmente, entendo que caberia um "Alive III" para registrar essa época, conquanto admita que as músicas estão com andamento bem mais rápido devido à levada forte de Eric Carr. O bootleg em questão é valioso por conter uma das poucas versões ao vivo de "I´ve Had Enough": é a minha favorita de "Animalize" e não entendo a razão pela qual essa música foi abandonada dos set lists, apesar de que "Under the Gun" é muito boa também. As 10 faixas coincidentemente estão bem distribuídas, pois há as antigas ("Detroit Rock City", "Cold Gin" e "Strutter"), as recentes ("Fits Like a Glove", "Heavens on Fire", "Under the Gun", "I´ve Had Enough") e as últimas da fase mascarada ("I Still Love You", "I Love It Loud", "Creatures of the Night").
quarta-feira, 7 de julho de 2010
CDs do Kiss – Parte XXXV - "Live in Japan 88"
Kiss "Live in Japan'88" |
O padrão do Kiss nos anos 1980 foi o de lançar um disco com faixas inéditas e promovê-lo com uma turnê caseira (EUA e Canadá) que não ultrapassa meia dúzia de meses. Em 1984 a banda voltou a visitar a Europa, face a boa acolhida do “Animalize” e seu single “Heavens on Fire”. Em 1985 veio o “Asylum”, concomitantemente a oficialização de Bruce Kulick, e um pequeno recesso para o retorno, em 1987, com o “Crazy Nights”. Este contou com a produção de Ron Nevison (guitarras polidas e teclados) e músicas feitas para arena (“Crazy Crazy Nights”, “Turn on the Night”, “Bang Bang You”, “Reason to Live”). Após a turnê tradicional, foi agendada uma turnê em solo japonês, que serviria como retorno após mais de uma década sem shows por lá. Os caras se reuniram para ensaiar um repertório com algumas alterações em comparação com o da turnê do “Crazy Nights” e fizeram shows espetaculares em meados de 1988.
Em 1994 ouvi um bootleg com registro de parte de um destes shows: trata-se do segundo volume do CD duplo “Dr. Love´s House”. O som não era muito bom, mas o repertório, fantástico: com “War Machine”, solo de Eric Carr, etc. Acredito, inclusive, que o solo de bateria de Carr é o melhor que já ouvi, e no youtube existem vídeos com a performance. Lá por 1997/1998 encontrei numa loja de CDs do Praia de Belas, no balaio, um bootleg contendo quase toda a apresentação do Kiss em Tóquio: “Live in Japan'88”.
Diferentemente de tantos outros bootlegs, aqui a qualidade de som é muito boa, direto da mesa de áudio. Além disso, a banda estava muito bem ensaiada e as performances de todos estava em alto nível, de maneira que bem podia ter sido lançado como um “Alive III” (lembrando que não contamos com nenhum “Alive” com Eric Carr, apesar dos tantos anos que ele serviu à banda).
O repertório contou com faixas antigas (“Love Gun”, “Cold Gin”, “Calling Dr. Love”, “Black Diamond”, “Shout It Out Loud”, “Strutter”, “Rock and Roll All Nite” e “Detroit Rock City”) e mais recentes (“Bang Bang You”, “Fits Like A Glove”, “Crazy Crazy Nights”, “No, No, No”, “Reason to Live”, “Heavens on Fire”, “War Machine”, “I Love it Loud”, “Lick It Up”), além de recuperar um clássico: “I Was Made For Lovin You”. A execução das músicas, como padrão da época, era bem acelerado (reparar em “Love Gun” e “Detroit Rock City”), então temos versões únicas e matadoras para “Lick It Up”e “Shout It Out Loud”, destacando-se os vocais de Paul Stanley (o cara estava no auge da fase “cantar tão alto a ponto dos olhos saírem da órbita”).
O tempo todo Paul e Gene Simmons interagem com a plateia, inclusive com frases em japonês (muito aplaudidas essas tentativas de comunicação na língua materna dos anfitriões). Praticamente todas as faixas são anunciadas previamente, e acho marcantes esses momentos: “I think is time for us to call the doctor... not just any doctor... a doctor for this! We need... DR. LOVE!” (introdução para “Calling Dr. Love”), “We´re goin´ to do a song now... this is a ballad... everybody loves a ballad... comes off... “Crazy Nights”... This song is called... ooooh (diz algo em japonês)... this song is called “Reason (pausa curta) to live” (introdução para “Reason to Live”).
Nesse CD não constam “War Machine” e o solo de bateria de Eric Carr, nem “No, No, No” e o solo de guitarra de Bruce Kulick (acompanhado em alguns momentos por Carr, numa referência à introdução de “Hot for Teacher” do Van Halen). Por outro lado, o solo de Gene Simmons (com participação de Carr) antecede “I Love it Loud”, na qual há uma desafinada de Gene na parte em que se exige o canto do público.
Esse bootleg fica muito bom especialmente a partir da metade do set list, quando são executadas as músicas antigas, sendo certo que as versões para “Lick it Up”, “Shout It Out Loud” e “Black Diamond” são grandes momentos da apresentação.
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