- nós já deveríamos saber, mas a verdade é que um show do Dr. Sin é sempre imprevisível. Acredito que até os seus integrantes sabem, por mais ensaiados que estejam, que um show (do Dr. Sin) nunca é igual ao outro - essa álea é inevitável. Por essas e outras é que eu considero este show memorável para o público e para a banda.
Lamentável foi a pífia divulgação do show, prejudicando sobremaneira a presença de maior público. Eu só fui porque o Bruce ligou avisando no início da noite - não fosse por ele, até agora eu não saberia do show. Dirigi-me ao Opinião perto das 20h, disposto a comprar o ingresso e voltar pra casa (não estava muito a fim de ficar naquela fila, nem de ver as bandas de abertura). No começo da fila estava o Luis Carlos, baixista de muitas bandas da Capital (nomeadamente, Silent Storm, Worldengine e um tributo ao Guns´n´Roses). Deu tempo do cara contar o fato de ter encontrado os irmãos Busic na Av. Borges de Medeiros, perto da Esquina Democrática, ocasião em que rolou um papo de leve. Maiores detalhes sobre a conversa com o próprio Luis “parceiro-dos-Busic” Carlos. Mais além, já no Opinião, encontrei o Abel, guitarrista da Hibria, que confirmou a expectativa de lançamento do 1.º cd da banda, com nove músicas, para setembro. Eu e o Bruce esperamos que siga a linha da música STEEL LORD ON WHEELS, que é uma das melhores de todos os tempos (baita riff).
Antes do Dr. Sin, entretanto, 3 bandas locais se apresentaram: Spartacus, Predator e Magician. Só não assisti a primeira. A Predator era um power trio da Gringolândia, com um death/black metal competente. Não é, nem de perto, o meu som, mas reconheço que nestas bandas de metal superpesado sempre há boas idéias de riffs. Destaque para o baterista, muito presença. Em seguida subiu a Magician, na linha metal melódico, bem poser. Não ouvi nenhum riff inspirado – os caras investem mais nos teminhas e arpejos, que cansam já na primeira música. Das bandas de metal melódico, só curto as que tocam riffs de verdade, tipo Stratovarius em LEGIONS, REIGN OF TERROR e FATHER TIME. Mas valeu para assistir dois conhecidos no palco: um, o guitarrista Cristiano Schmitt, que tocava nos primórdios da Hibria (quando a banda ainda não tinha esse nome); o outro, o baterista Zé Cabelo (não sei o nome de fato dele), que demonstrou muita segurança e domínio invulgares da bateria – realmente, parecia um Mike Terrana.
Depois de algum tempo, surgiu o Dr. Sin. Eu achava que ainda seria a Spartacus – só então descobri que a banda havia sido a 1.ª da noite, de modo que tomei um susto quando vi o Edu bem à direita do palco (eu estava bem afastado). Consegui me posicionar bem, de frente para o meio do palco – Andria à minha esquerda, Ivan ao centro, Edu à direita e o tecladista “Gollum” bem na ponta esquerda. Esperava que os caras abrissem com TIME AFTER TIME, como no dvd/cd duplo, mas, como os caras são imprevisíveis, a primeira música foi mesmo FLY AWAY. Se não é das minhas favoritas, pelo menos é uma boa música, com um belíssimo solo do Edu. Essa fica bem melhor no vocal de Andria. Em seguida rolou SOMETIMES. Nestas duas primeiras pudemos notar que os irmãos Busic estava muito empolgados, especialmente o Ivan que ria e espancava com muita vontade a bateria. Foi um belo início de show.
A terceira música foi a minha favorita: TIME AFTER TIME. Passei o tempo todo reparando como o Edu toca essa. Legal que rolou um espaço para solo de teclado (o segundo solo da música). O tecladista (não guardei o nome) merece um destaque, pois toca completamente insandecido, parece que vai quebrar tudo. Performático e virtuoso. Não demorou e veio outro petardo: KARMA, na versão do “Alive” (com aquela introdução, que é um riff de outra música do Brutal, se não me engano). É outra das favoritas, muito empolgante.
NO RULES seguiu. Edu impressionava bastante com uns agudos muito expressivos, nos quais ele puxava a primeira corda (mais aguda) pra fora da escala (se eu faço isso, minha corda arrebenda na primeira...). Andria não é frontman, mas é perfeito na interação com a galera. Chamou ETERNITY, na qual Edu trocou a guitar laranja pela preta (que tinha mais “ação” – soava mais alto que a outra). Foi a mais fraca do repertório, mas parece que os caras da banda curtem bastante.
Andria, então, anunciou DOWN IN THE TRENCHES, antecipando, ainda, que haveria uma surpresa lá pelo meio. Realmente, há um espaço para jam no meio da música, e no caso desse show foi preenchida com a presença do Frank Solari. A partir do momento em que este baixinho guitarrista foi chamado ao palco, rolou uma jam duns 20 minutos, com apresentação dos músicos, solo de baixo/bateria (destaque para aquele andamento com slaps do Andria, entrosadíssimo com o Ivan), solo de bateria e longo solo de Frank Solari, com intervenções do Edu. Depois os caras começaram a trocar licks, e o melhor momento foi no duelo de bends. Terminaram com uma sessão de arpejos harmonizados (em terças?), que ficou muito legal e encerrou a música e a jam.
Ainda com Frank, tocaram HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN, que ficou legal com os dois guitarristas. Frank despediu-se, e então a banda retomou com REVOLUTION. A música se desenvolvia bem até o segundo verso (depois do primeiro refrão), quando notamos que o Andria ficava tentando afinar uma corda do baixo enquanto cantava. Não estava dando certo, e na hora do refrão não conseguia acertar as notas. O Edu foi o primeiro a parar, e parece ter reclamado com o roadie. Ivan dava risada e parou. Andria desculpou-se fazendo umas piadas (se não me engano, falou algo do tipo “estou cantando em fu bemol essa”), enquanto Edu trocava de guitar (a laranja pela preta). Pelo modo como se resolveu a situação, fiquei com a impressão de que a guitar do Edu (a laranja, que havia sido afinada nos bastidores) é que estava em outra afinação. Se foi esse o caso, acho que o roadie não dura muito nessa turnê. O Andria manteve a galera cantando o refrão da música, que seguiu de onde parou quando os problemas estavam resolvidos.
Andria, então, anunciou a “última” música: “quem conhece o primeiro clip da banda?”. EMOTIONAL CATASTROPHE foi executada com perfeição – é uma das melhores músicas de hard de todos os tempos, não deixa nada a dever a qualquer Van Halen. Quando sairam do palco eu e o Bruce concordamos que o bis seria FUTEBOL, MULHER E ROCK´N´ROLL e FIRE. Eu ainda gritei para os que estavam perto - “ISOLATED!”.
Não demorou, e os caras voltaram ao palco. O tecladista fez uma introdução no piano, que ninguém estava entendendo, mas em seguida o Ivan (bem mais magro do que no outro show, no Teatro de Elis) assumiu os vocais e cantou (bem) IT´S ALRIGHT do Black Sabbath. Quem tocou batera foi o seu roadie, e se saiu muito bem. Foi uma bela surpresa. Depois os caras surpreenderam de novo, e tocaram ISOLATED (essa é uma que eu nem tento tirar, porque já naquele riff inicial me dá dor nas mãos, de tantas inversões de dedos que são exigidas). Andria, ao anunciar essa, revelou que o solo do Edu era um dos seus favoritos – e de fato, é um baita solo, com um arpejo violentíssimo lá pelo final (esse e o de TIME AFTER TIME são dos mais violentos que já ouvi – são, realmente, arpejos estúpidos de tão bem colocados e executados, dando a dimensão exata do virtuosismo e da musicalidade do Edu, que não precisa se utilizar do recurso toda hora e com 4 ou 8 repetições, como alguns costumam fazer). Já é hora de ressaltar o fato de que Andria, mesmo depois de todos esses anos, não perdeu nada do alcance da sua voz – atingiu todos os agudos, e cantou perfeitamente e com facilidade todas as músicas.
A última música foi mesmo FUTEBOL, MULHER E ROCK´N´ROLL, e serviu muito bem para encerrar a apresentação. Pode não ser a melhor da banda, nem a favorita de ninguém, mas é a ideal para shows, ainda mais no encerramento. É o tipo de música que funciona ao vivo, e não no cd em casa. É realmente muito divertida aquela parte “eta, eta, eta, brasileiro quer...”, na qual eu gritei com vontade a rima em todas as vezes. O solo do Edu é matador, bem rocker com viruose. Sem muita cerimônia, os caras se retiraram do palco e o roadie começou a desmontar a batera. Não rolou FIRE, mas estávamos exaustos e satisfeitos.
Quem estiver lendo este blog pela primeira vez, e quiser ler mais sobre Dr. Sin por aqui, pode procurar o post de 16/04/2004, onde fiz uma resenha do outro show da banda em Porto Alegre (no Teatro de Elis, em 2000, com Mike Vescera), e o post de 23/03/2004, onde se lê um comentário sobre o cd duplo “Dez anos ao vivo”.
segunda-feira, 31 de maio de 2004
domingo, 30 de maio de 2004
domingo, 23 de maio de 2004
Show BURNIN´ BOAT (22-05-2004 - Arsenal, na Av. Goethe, em frente ao BeerStreet)
– foi uma noite boa, na qual tudo deu certo. O local é pequeno, mas com boa acústica (não precisamos aumentar muito o volume dos amplis pra tomar conta do bar), e teve bom público. Além de presenças consagradas em shows da Burnin´ Boat – notadamente, Fernando & Vanessa, Ace e Minduim - , o show de sábado ainda foi acompanhado pelo grande Barboza (com qualificadas presenças femininas, que agitaram todo o show da banda do Dioberto – Firewall). A passagem de som, que rolaria às 21:00, na verdade, só ocorreu quase duas horas depois. Tocamos, então, HIGHWAY STAR e WAR PIGS.
Quem se apresentou primeiro foi o projeto capitaneado pelo Bruce, Insight, com versões acústicas de Evanescence, Mr. Big, Christina Aguilera, entre outros. Em seguida, “subiu” ao palco a banda do Dioberto (com Nílton no baixo) – Firewall – com introdução erudita (CARMINA BURANA), apresentando covers clássicos, empolgantes e, sobretudo, infalíveis: YOU GIVE LOVE A BAD NAME, IT´S MY LIFE, COCHISE foram as melhores – teve ainda ROCKIN IN THE FREE WORLD, LIKE A STONE, SMOKE ON THE WATER, ROCK AND ROLL ALL NITE, PLUSH, uma do Pearl Jam que não lembro o nome agora. A banda melhorou consideravelmente em relação ao outro show que eu tinha assistido antes (no aniversário do Dioberto do ano passado, no Guanabara) – estavam todos bem entrosados e ensaiados. Os guitarristas se valeram de invejáveis instrumentos – um com uma Ibanez preta modelo Steve Vai, e outro com uma Ibanez branca modelo Paul Gilbert. O Nílton esteve seguro como sempre, sem deixar de fazer palhaçadas durante todo o set. O Dioberto igualmente esteve bem, até na exigente COCHISE.
A essas alturas eu já estava desolado, pois havia assistido duas bandas tocando repertórios conhecidos, e muito bem ensaiadas. O público do local (pelo menos o pessoal que estava na parte de baixo) não era “metal”, e eu já estava prevendo as pessoas indo embora no meio do nosso show. Ademais, o show só começaria à 1h da manhã, e neste horário, depois de duas (boas) apresentações, realmente, é demasiado acreditar que as pessoas ainda vão ter pique de assistir uma banda tocando um som desconhecido e pesado até o final. Particularmente, prefiro ser uma das bandas intermediárias (mas essa parece ser uma opinião só minha).
Em todo o caso, o show foi um dos melhores da banda. Tocamos o set com erros pequenos, que não atrapalharam o andamento das músicas (eu estava preocupado com WAR PIGS e o começo THE EVIL THAT MEN DO, que não estavam suficientemente bem ensaiadas). Abrimos, então, com WAR PIGS, e fomos bem. Seguimos com BLACK DRESSING SOUL, que teve um belo solo do Cláudio. Essa música ficou bem pesada, e está cada vez mais legal de tocar (realmente acho que foi uma dentro botar a guitar pra acompanhar o baixo nos versos). THE EVIL THAT MEN DO ficou bem empolgante (pra mim, pelo menos). O Cláudio fez o início sozinho, como havíamos combinado pouco antes do show.
Partimos, então, para a afinação dropped-D: NOISE GARDEN ficou muito legal, com peso e andamento perfeitos.
Havíamos combinado, previamente, com o Luciano Gillan que ele cantaria no show duas músicas: ACE´S HIGH e AUNT EVIL (as quais o Dioberto ainda não aprendeu as letras). Só que no momento de tocar HIDDEN, o Dioberto acabou chamando o Gillan ao palco, causando algum tumulto. Tentamos (eu e o Bruce), consertar a situação, pedindo para o Gillan cantar HIDDEN, e depois as outras duas combinadas; só que o Gillan revelou alguma resistência (provavelmente pelo estado etílico), e acabamos tocando ACE´S HIGH mesmo, que ficou muito legal (naquele momento eu toquei o riff de abertura com todo o vigor). Das músicas “novas” (assim entendidas aquelas que não estão no cd “Ignitin´”) essa é a minha favorita.
Ainda incertos quanto a ordem do set, tocamos HIDDEN, pois o Gillan acabou concordando em cantar essa. Mas aí o Dioberto voltou ao palco, e dividiram o vocal. Rolou tudo certo na jam do meio da música: riff White Stripes e o início de THE NUMBER OF THE BEAST (erramos comicamente o final). Essa versão de HIDDEN, na qual o Bruce muda o clima da música - ora aceleradíssimo, no estilo Lars Ulrich dos primeiros discos & St. Anger, ora stoner, somando-se a isso o refrão mais calmo tipo em algumas do System of a Down, onde há mudança brusca de andamento – é realmente bem interessante, e muito pesada.
Novamente só com o Gillan tocamos AUNT EVIL, que eu curti bastante. Acho que isso tudo mostra que o Luciano não perdeu o entrosamento que sempre tivemos (eu, ele e o Bruce), e tudo sempre dará certo quando todos lembrarem de suas partes nas músicas – ensaios são até desnecessários quando todos conhecem bem as músicas. Tanto é que ele cantou essas três sem nenhum ensaio, e se saiu bem.
De volta à afinação normal, tivemos o acréscimo qualificadíssimo do tecladista Vinícius (da banda Worldengine do Bruce), que se mostrou um verdadeiro Jordan Ruddess (tanto musicalmente, quanto na performance). Tocamos, então, BURN. Abdiquei do meu solo em seu favor, causando uma inusitada situação: o tecladista tocou o solo do Blackmore e o guitarrista, o do Jon Lord. Quem nos conhece sabe que isso é perfeitamente explicável. Em seguida tocamos HUNTING HIGH AND LOW, que ficou bem legal – achei muito melhor com o teclado acompanhando aquele riffzinho do começo. Nessas duas músicas eu me senti bastante seguro com o tecladista, o que sempre acontece quando há um músico de exceção tocando ao lado.
Já exausto (e com forte dor de cabeça), deixei o palco para os outros fazerem a jam que entendessem devida. PERFECT STRANGERS ficou muito boa. Tocaram várias ainda: WASTING LOVE, THE TOWER (com o Gillan), entre outras. Mesmo assim, fiquei até o final, pois meu equipamento havia sido requisitado e deveria estar lá disponível para quem quisesse tocar. O Dioberto, que havia orquestrado a jam, saiu logo no começo, o que me causou espécie. Certamente, um dos melhores momentos da jam foi CONFORTABLY NUMB, e gostei da hora em que o Nilton cantou alguns versos. A música teve dois solos de guitar: no primeiro, Cláudio se mostrou hesitante (acho que não era esse o solo que ele costumava tocar na Hard Times, ou outra banda/projeto em que esteve envolvido), mas no segundo solo ele tocou com firmeza e até algum feeling.
Foi uma bela noite, e agradeço a todos os que se fizeram presentes, especialmente ao grande Barboza (e suas alegres amigas – têm que levar elas em todos os shows!), e à Vanessa, que tomou conta da minha máquina para as fotos (só que a máquina não está comigo: ou não me foi devolvida – o que eu espero tenha ocorrido; quero crer que ela está segura nas mãos da Vanessa/Fernando/algum conhecido - , ou ficou esquecida no local, caso não tenha sido encontrada pelo Bruce). Burn the boats!
Quem se apresentou primeiro foi o projeto capitaneado pelo Bruce, Insight, com versões acústicas de Evanescence, Mr. Big, Christina Aguilera, entre outros. Em seguida, “subiu” ao palco a banda do Dioberto (com Nílton no baixo) – Firewall – com introdução erudita (CARMINA BURANA), apresentando covers clássicos, empolgantes e, sobretudo, infalíveis: YOU GIVE LOVE A BAD NAME, IT´S MY LIFE, COCHISE foram as melhores – teve ainda ROCKIN IN THE FREE WORLD, LIKE A STONE, SMOKE ON THE WATER, ROCK AND ROLL ALL NITE, PLUSH, uma do Pearl Jam que não lembro o nome agora. A banda melhorou consideravelmente em relação ao outro show que eu tinha assistido antes (no aniversário do Dioberto do ano passado, no Guanabara) – estavam todos bem entrosados e ensaiados. Os guitarristas se valeram de invejáveis instrumentos – um com uma Ibanez preta modelo Steve Vai, e outro com uma Ibanez branca modelo Paul Gilbert. O Nílton esteve seguro como sempre, sem deixar de fazer palhaçadas durante todo o set. O Dioberto igualmente esteve bem, até na exigente COCHISE.
A essas alturas eu já estava desolado, pois havia assistido duas bandas tocando repertórios conhecidos, e muito bem ensaiadas. O público do local (pelo menos o pessoal que estava na parte de baixo) não era “metal”, e eu já estava prevendo as pessoas indo embora no meio do nosso show. Ademais, o show só começaria à 1h da manhã, e neste horário, depois de duas (boas) apresentações, realmente, é demasiado acreditar que as pessoas ainda vão ter pique de assistir uma banda tocando um som desconhecido e pesado até o final. Particularmente, prefiro ser uma das bandas intermediárias (mas essa parece ser uma opinião só minha).
Em todo o caso, o show foi um dos melhores da banda. Tocamos o set com erros pequenos, que não atrapalharam o andamento das músicas (eu estava preocupado com WAR PIGS e o começo THE EVIL THAT MEN DO, que não estavam suficientemente bem ensaiadas). Abrimos, então, com WAR PIGS, e fomos bem. Seguimos com BLACK DRESSING SOUL, que teve um belo solo do Cláudio. Essa música ficou bem pesada, e está cada vez mais legal de tocar (realmente acho que foi uma dentro botar a guitar pra acompanhar o baixo nos versos). THE EVIL THAT MEN DO ficou bem empolgante (pra mim, pelo menos). O Cláudio fez o início sozinho, como havíamos combinado pouco antes do show.
Partimos, então, para a afinação dropped-D: NOISE GARDEN ficou muito legal, com peso e andamento perfeitos.
Havíamos combinado, previamente, com o Luciano Gillan que ele cantaria no show duas músicas: ACE´S HIGH e AUNT EVIL (as quais o Dioberto ainda não aprendeu as letras). Só que no momento de tocar HIDDEN, o Dioberto acabou chamando o Gillan ao palco, causando algum tumulto. Tentamos (eu e o Bruce), consertar a situação, pedindo para o Gillan cantar HIDDEN, e depois as outras duas combinadas; só que o Gillan revelou alguma resistência (provavelmente pelo estado etílico), e acabamos tocando ACE´S HIGH mesmo, que ficou muito legal (naquele momento eu toquei o riff de abertura com todo o vigor). Das músicas “novas” (assim entendidas aquelas que não estão no cd “Ignitin´”) essa é a minha favorita.
Ainda incertos quanto a ordem do set, tocamos HIDDEN, pois o Gillan acabou concordando em cantar essa. Mas aí o Dioberto voltou ao palco, e dividiram o vocal. Rolou tudo certo na jam do meio da música: riff White Stripes e o início de THE NUMBER OF THE BEAST (erramos comicamente o final). Essa versão de HIDDEN, na qual o Bruce muda o clima da música - ora aceleradíssimo, no estilo Lars Ulrich dos primeiros discos & St. Anger, ora stoner, somando-se a isso o refrão mais calmo tipo em algumas do System of a Down, onde há mudança brusca de andamento – é realmente bem interessante, e muito pesada.
Novamente só com o Gillan tocamos AUNT EVIL, que eu curti bastante. Acho que isso tudo mostra que o Luciano não perdeu o entrosamento que sempre tivemos (eu, ele e o Bruce), e tudo sempre dará certo quando todos lembrarem de suas partes nas músicas – ensaios são até desnecessários quando todos conhecem bem as músicas. Tanto é que ele cantou essas três sem nenhum ensaio, e se saiu bem.
De volta à afinação normal, tivemos o acréscimo qualificadíssimo do tecladista Vinícius (da banda Worldengine do Bruce), que se mostrou um verdadeiro Jordan Ruddess (tanto musicalmente, quanto na performance). Tocamos, então, BURN. Abdiquei do meu solo em seu favor, causando uma inusitada situação: o tecladista tocou o solo do Blackmore e o guitarrista, o do Jon Lord. Quem nos conhece sabe que isso é perfeitamente explicável. Em seguida tocamos HUNTING HIGH AND LOW, que ficou bem legal – achei muito melhor com o teclado acompanhando aquele riffzinho do começo. Nessas duas músicas eu me senti bastante seguro com o tecladista, o que sempre acontece quando há um músico de exceção tocando ao lado.
Já exausto (e com forte dor de cabeça), deixei o palco para os outros fazerem a jam que entendessem devida. PERFECT STRANGERS ficou muito boa. Tocaram várias ainda: WASTING LOVE, THE TOWER (com o Gillan), entre outras. Mesmo assim, fiquei até o final, pois meu equipamento havia sido requisitado e deveria estar lá disponível para quem quisesse tocar. O Dioberto, que havia orquestrado a jam, saiu logo no começo, o que me causou espécie. Certamente, um dos melhores momentos da jam foi CONFORTABLY NUMB, e gostei da hora em que o Nilton cantou alguns versos. A música teve dois solos de guitar: no primeiro, Cláudio se mostrou hesitante (acho que não era esse o solo que ele costumava tocar na Hard Times, ou outra banda/projeto em que esteve envolvido), mas no segundo solo ele tocou com firmeza e até algum feeling.
Foi uma bela noite, e agradeço a todos os que se fizeram presentes, especialmente ao grande Barboza (e suas alegres amigas – têm que levar elas em todos os shows!), e à Vanessa, que tomou conta da minha máquina para as fotos (só que a máquina não está comigo: ou não me foi devolvida – o que eu espero tenha ocorrido; quero crer que ela está segura nas mãos da Vanessa/Fernando/algum conhecido - , ou ficou esquecida no local, caso não tenha sido encontrada pelo Bruce). Burn the boats!
quarta-feira, 19 de maio de 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT - O último antes do show
- mesmo horário (das 8h às 10h) e local (Estúdio Groove) do último ensaio. Agora se fazem marcantes os efeitos do inverno nos músicos, especialmente os guitarristas: mãos congeladas. Dessa vez, até o Cláudio sentiu a pressão; mas não é nada que a primeira (ou segunda) música não resolva. Como tem ocorrido nesses ensaios, toquei com a guitar direto no Marshall (JCM 900), que, segundo a responsável pelo local, estava ainda melhor, pois havia sido regulado durante a última semana. O Cláudio se valeu da Fender ligada direto no outro Marshall (sem o SanSamp). O Luciano "Gillan" não se fez presente.
Tocamos PARASITE (do Kiss), enquanto o Cláudio se ajeitava; aparentemente, esta música entrará para o repertório dos próximos ensaios, após o show de sábado. Trata-se de uma bela música, que tem empolgado bastante.
O riff de BURN fica magnífico nesse Marshall JCM (realmente uma pena não poder contar com esse ampli no show). A música rola sem problemas, como de costume, a não ser a parte do meu solo, na qual eu comprometo terrivelmente. Entretanto, o Bruce agilizou o tecladista Vinícius da banda dele para tocar nesta (eu abro mão do solo, em seu favor).
BLACK DRESSING SOUL teve alguns problemas (foi repetida no final do ensaio), mas ficou boa - o Cláudio continua destruindo na hora do solo (especialmente nas partes que ele parece estar fritando as notas - palhetando à fu, com a palheta de metal). Eu definitivamente abandonei aquele dedilhado do meio da música, que sempre me travou nos shows e ensaios. Agora, salvo melhor juízo, o (meu) lance é usar cada vez menos o som limpo. Em THE EVIL THAT MEN DO eu ainda acho que não estou tocando o início exatamente como o Cláudio - vou ver se pratico até o show. O resto da música ficou tranqüilo, principalmente naquele pre-chorus.
Em HIDDEN fizemos o mesmo esquema do último ensaio - na parte do meio, uma jam com aquele riff do White Stripes, e o THE NUMBER OF THE BEAST até a parte do grito. O riff principal com afinação drop-D já está melhor assimilado. NOISE GARDEN tá bem certinha, cada vez mais confortável de tocar (é muito fácil), tanto que estou acrescentando uns vibratos meio Zakk Wylde (mestre) nos riffs. Ainda nesta afinação, tocamos ACE´S HIGH (instrumental - o Dioberto tentou acompanhar do 1.º verso até o 1.º refrão). Particularmente, gostei bastante do meu solo nesta (espero que possa ouvir na fita).
Em HUNTING HIGH AND LOW eu perdi a palheta em dado momento (fazia tempo que isso não acontecia), e não tinha palheta sobressalente (será providenciada para o show). Acabei tocando o resto da música com uma moeda de R$ 0,10. WAR PIGS segue sendo uma música um tanto problemática (ao que parece, estamos cortando alguns versos). Mas aproveitamos para acertar algumas partes críticas. A melhor parte, sem dúvida, é a do começo, muito climática. Tocamos, ainda, AUNT EVIL instrumental.
Entre as músicas, continuo aproveitando para praticar riffs a serem aproveitados em futuras composições: Oblivious e riff egípcio (dessa vez pude tocar em drop-D). Rolou ainda uma jam com um riff pesado bem legal que surgiu espontaneamente. Espero que tenha sido gravado, e que ninguém ache ele parecido com algum outro riff de alguma outra banda.
Tocamos PARASITE (do Kiss), enquanto o Cláudio se ajeitava; aparentemente, esta música entrará para o repertório dos próximos ensaios, após o show de sábado. Trata-se de uma bela música, que tem empolgado bastante.
O riff de BURN fica magnífico nesse Marshall JCM (realmente uma pena não poder contar com esse ampli no show). A música rola sem problemas, como de costume, a não ser a parte do meu solo, na qual eu comprometo terrivelmente. Entretanto, o Bruce agilizou o tecladista Vinícius da banda dele para tocar nesta (eu abro mão do solo, em seu favor).
BLACK DRESSING SOUL teve alguns problemas (foi repetida no final do ensaio), mas ficou boa - o Cláudio continua destruindo na hora do solo (especialmente nas partes que ele parece estar fritando as notas - palhetando à fu, com a palheta de metal). Eu definitivamente abandonei aquele dedilhado do meio da música, que sempre me travou nos shows e ensaios. Agora, salvo melhor juízo, o (meu) lance é usar cada vez menos o som limpo. Em THE EVIL THAT MEN DO eu ainda acho que não estou tocando o início exatamente como o Cláudio - vou ver se pratico até o show. O resto da música ficou tranqüilo, principalmente naquele pre-chorus.
Em HIDDEN fizemos o mesmo esquema do último ensaio - na parte do meio, uma jam com aquele riff do White Stripes, e o THE NUMBER OF THE BEAST até a parte do grito. O riff principal com afinação drop-D já está melhor assimilado. NOISE GARDEN tá bem certinha, cada vez mais confortável de tocar (é muito fácil), tanto que estou acrescentando uns vibratos meio Zakk Wylde (mestre) nos riffs. Ainda nesta afinação, tocamos ACE´S HIGH (instrumental - o Dioberto tentou acompanhar do 1.º verso até o 1.º refrão). Particularmente, gostei bastante do meu solo nesta (espero que possa ouvir na fita).
Em HUNTING HIGH AND LOW eu perdi a palheta em dado momento (fazia tempo que isso não acontecia), e não tinha palheta sobressalente (será providenciada para o show). Acabei tocando o resto da música com uma moeda de R$ 0,10. WAR PIGS segue sendo uma música um tanto problemática (ao que parece, estamos cortando alguns versos). Mas aproveitamos para acertar algumas partes críticas. A melhor parte, sem dúvida, é a do começo, muito climática. Tocamos, ainda, AUNT EVIL instrumental.
Entre as músicas, continuo aproveitando para praticar riffs a serem aproveitados em futuras composições: Oblivious e riff egípcio (dessa vez pude tocar em drop-D). Rolou ainda uma jam com um riff pesado bem legal que surgiu espontaneamente. Espero que tenha sido gravado, e que ninguém ache ele parecido com algum outro riff de alguma outra banda.
sábado, 15 de maio de 2004
Blog da BURNIN´ BOAT
- convido os amigos a visitar o blog da BURNIN´ BOAT, e votar no poll respondendo à pergunta lá disponível.
Em tempo: confirmado o show para dia 22/05 (sábado) no Arsenal (na Goethe, perto do BeerStreet). Será a comemoração dos aniversários do Dioberto e da Cris, e contará, ainda, com a apresentação da Firewall e de um projeto capitaneado pelo Bruce. Vamos conferir!
Em tempo: confirmado o show para dia 22/05 (sábado) no Arsenal (na Goethe, perto do BeerStreet). Será a comemoração dos aniversários do Dioberto e da Cris, e contará, ainda, com a apresentação da Firewall e de um projeto capitaneado pelo Bruce. Vamos conferir!
quarta-feira, 12 de maio de 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT - Café da manhã no estúdio (e com chuva)
- desta vez, nos superamos: ensaiamos no Estúdio Groove no horário ingrato das 8 às 10h. De minha parte, que sou notívago, não tive maiores problemas - fui o segundo a chegar, depois do Dioberto. No final, quem se atrasou (passada meia-hora do início do ensaio) foi o Bruce, que mora ao lado do estúdio; mas o atraso foi involuntário, portanto, absolvido. Mais uma vez, o faltoso foi o Luciano "Gillan" (será que ele tá recebendo as mensagens do Bruce via internet?).
Novamente toquei só com a guitar direto no Marshall. O Cláudio não levou seu equipamento (salvo o cobiçado Sansamp), e mais uma vez enfrentou problemas de apitos e microfonias com a Fender (ele plugou no outro Marshall que tinha lá). Aparentemente, a Fender tá com esses problemas por já ter sido muito mexida (a coisa fica crítica em músicas como WAR PIGS, que tem longas pausas, onde a guitar fica apitando inconvenientemente).
O ensaio serviu para dar um firme passo adiante nos preparativos do show de 22/05 no Arsenal. O repertório já está basicamente definido, e foi bem executado na maioria das músicas. Abrimos com HIGHWAY STAR, que ficou boa, tirando os problemas de afinação (que geralmente acontecem nas primeiras músicas). No entanto, para o show, por decisão da maioria, tocaremos BURN, que fazia tempo que não tocávamos e ficou boa (menos os solos - o meu, por causa da minha notória toconice; o do Cláudio, pelos apitos-e-microfonias).
WAR PIGS está ficando bem legal. Nunca foi das minhas favoritas do Sabbath, mas ela realmente FAZ o clima, especialmente no começo. Problemas na hora do solo, que eu não sabia acompanhar (o Sabbath não tem rhythm guitar) - provavelmente, vou dobrar a parte do baixo, ou dar alguma enrolada no Mi. Ao final, emendamos HEAVEN AND HELL, e já acertamos o final. Falta só eu tirar o riff do meio.
THE EVIL THAT MEN DO rolou tranqüila, desta vez atentando para as duas repetições da ponte na primeira vez. Das nossas, teve NOISE GARDEN, ACE´S HIGH e HIDDEN. A primeira ficou muito boa; o timbre do Marshall fica perfeito com a guitar afinada em drop-D, que fica perfeito com o riff principal da música. No solo, o Cláudio mandou muito bem, ainda mais que ele prestou uma verdadeira homenagem a este que ora escreve, ao reproduzir um "lick" do solo que eu gravei e que costumava tocar (por sinal, tal "lick" foi "inspirado" na parte final de SURFING WITH THE ALIEN do Satch).
ACE´S HIGH ficou, mais uma vez, só no instrumental. Em HIDDEN, eu e o Cláudio passamos por alguns contratempos no riff principal (com a afinação drop-D a digitação fica medonha). Na parte do meio, rolou galinhagem com aquele riff do White Stripes. Depois, o Nílton puxou o THE NUMBER OF THE BEAST, que tocamos até a parte do grito (como eu havia imaginado). O Bruce foi muito feliz quando acenou para voltarmos direto para a 2.ª parte de HIDDEN - funcionou perfeito, e salvou a pátria (na hora eu não estava muito certo se aquela jam continuaria ou não).
HUNTING HIGH AND LOW ficou muito boa. Na hora do solo não teve aquele silêncio do outro ensaio, pois eu havia aproveitado o primeiro quarto de hora que estávamos desfalcados para lembrar e praticar as notas do solinho. Rolou ainda BLACK DRESSING SOUL em afinação normal - tá ficando bem interessante, com mais peso. Nesta o Cláudio se superou no solo, que ficou matador (espero que tenha ficado o registro na fita, pois acho que ele estava puto com a Fender e resolveu descontar tudo na hora do solo). AUNT EVIL não teve vocal e, curiosamente, ficou muito boa só no instrumental.
Ao final, deu tempo só para mais um WAR PIGS, no qual erramos a parte do solo, cortando-o totalmente, mas voltando bem para o resto da música. Faltou o SPECTREMAN.
Novamente toquei só com a guitar direto no Marshall. O Cláudio não levou seu equipamento (salvo o cobiçado Sansamp), e mais uma vez enfrentou problemas de apitos e microfonias com a Fender (ele plugou no outro Marshall que tinha lá). Aparentemente, a Fender tá com esses problemas por já ter sido muito mexida (a coisa fica crítica em músicas como WAR PIGS, que tem longas pausas, onde a guitar fica apitando inconvenientemente).
O ensaio serviu para dar um firme passo adiante nos preparativos do show de 22/05 no Arsenal. O repertório já está basicamente definido, e foi bem executado na maioria das músicas. Abrimos com HIGHWAY STAR, que ficou boa, tirando os problemas de afinação (que geralmente acontecem nas primeiras músicas). No entanto, para o show, por decisão da maioria, tocaremos BURN, que fazia tempo que não tocávamos e ficou boa (menos os solos - o meu, por causa da minha notória toconice; o do Cláudio, pelos apitos-e-microfonias).
WAR PIGS está ficando bem legal. Nunca foi das minhas favoritas do Sabbath, mas ela realmente FAZ o clima, especialmente no começo. Problemas na hora do solo, que eu não sabia acompanhar (o Sabbath não tem rhythm guitar) - provavelmente, vou dobrar a parte do baixo, ou dar alguma enrolada no Mi. Ao final, emendamos HEAVEN AND HELL, e já acertamos o final. Falta só eu tirar o riff do meio.
THE EVIL THAT MEN DO rolou tranqüila, desta vez atentando para as duas repetições da ponte na primeira vez. Das nossas, teve NOISE GARDEN, ACE´S HIGH e HIDDEN. A primeira ficou muito boa; o timbre do Marshall fica perfeito com a guitar afinada em drop-D, que fica perfeito com o riff principal da música. No solo, o Cláudio mandou muito bem, ainda mais que ele prestou uma verdadeira homenagem a este que ora escreve, ao reproduzir um "lick" do solo que eu gravei e que costumava tocar (por sinal, tal "lick" foi "inspirado" na parte final de SURFING WITH THE ALIEN do Satch).
ACE´S HIGH ficou, mais uma vez, só no instrumental. Em HIDDEN, eu e o Cláudio passamos por alguns contratempos no riff principal (com a afinação drop-D a digitação fica medonha). Na parte do meio, rolou galinhagem com aquele riff do White Stripes. Depois, o Nílton puxou o THE NUMBER OF THE BEAST, que tocamos até a parte do grito (como eu havia imaginado). O Bruce foi muito feliz quando acenou para voltarmos direto para a 2.ª parte de HIDDEN - funcionou perfeito, e salvou a pátria (na hora eu não estava muito certo se aquela jam continuaria ou não).
HUNTING HIGH AND LOW ficou muito boa. Na hora do solo não teve aquele silêncio do outro ensaio, pois eu havia aproveitado o primeiro quarto de hora que estávamos desfalcados para lembrar e praticar as notas do solinho. Rolou ainda BLACK DRESSING SOUL em afinação normal - tá ficando bem interessante, com mais peso. Nesta o Cláudio se superou no solo, que ficou matador (espero que tenha ficado o registro na fita, pois acho que ele estava puto com a Fender e resolveu descontar tudo na hora do solo). AUNT EVIL não teve vocal e, curiosamente, ficou muito boa só no instrumental.
Ao final, deu tempo só para mais um WAR PIGS, no qual erramos a parte do solo, cortando-o totalmente, mas voltando bem para o resto da música. Faltou o SPECTREMAN.
domingo, 9 de maio de 2004
Ensaio BURNIN´ BOAT - And then we were 5
- foi no sábado (08/05), às 14:00, no Estúdio Groove. Foi o primeiro ensaio desde outubro, e é preparatório do show de 22/05 no Arsenal (aniversário do Dioberto). Desta vez, só faltou o Luciano "Gillan". Toquei com minha guitar direto num ampli Marshall magnífico que tinha lá, e consegui o melhor timbre de todos os tempos simples assim - guitar + Marshall. Como aquecimento, enquanto o Cláudio se ajeitava, e o responsável pelo estúdio (integrante da Júlio Igrejas) arrumava os equipamentos, o Nílton puxou YOU GIVE LOVE A BAD NAME, ao que acompanhamos prontamente.
Durante boa parte do ensaio eu me ressenti da falta de prática e da recente lesão futebolística na mão esquerda, sendo que o Cláudio flagrou bem o problema quando perguntou se eu estava me sentindo "com as mãos duras". Era exatamente essa a sensação.
O Nilton puxou também a primeira do ensaio - HIGHWAY STAR, que foi bem executada; a vantagem de tocar num estúdio ficou manifesta, pois todos os instrumentos estavam em volumes bastante aceitáveis, sem contar os timbres (o Cláudio enfrentou alguns problemas de microfonia com o ampli Fender). Aparentemente, a bateria não tinha boa acústica, mas, honestamente, não percebi tal deficiência - por outro lado, é melhor do que ser obrigado a aumentar os volumes dos amplis para compensar a bateria muito alta.
Com afinação dropped-D tocamos HIDDEN, que não ficou muito boa nas passagens de um trecho para outro da música - talvez se o Bruce se valesse mais de uns rolos ou viradas no último compasso antes de cada mudança (tipo, último compasso antes do refrão, ou no último compasso do refrão antes de voltar pro 1.º riff, etc) a música fluiria melhor. No meio, onde antes tinha um interlúdio com baixo e solo do Cláudio, tentei interpolar THE NUMBER OF THE BEAST, mas ninguém entendeu nada, e ficamos tocando algum tempo aquele riff inicial, sem qualquer sentido. Na volta de HIDDEN, o Cláudio fez o meu solo.
Rolou NOISE GARDEN, onde o timbre do Marshall se fez muito bem presente. O Cláudio, mais uma vez, atendendo a meu pedido, fez o solo, que ficou legal. Nesta música senti o mesmo problema relatado em HIDDEN, nas mudanças da música (verso-ponte-refrão). Tocamos, após, ACE´S HIGH, que o Dioberto ainda não aprendeu a letra. Nesta eu fiz meu solo normalmente, mas foi uma rara ocasião em que as notas vinham na minha cabeãa, em seguida eu encontrava a posição correspondente na guitarra, e funcionava! Em regra os meus solos são improvisados e bastante intuitivos, gerando resultados bastante irregulares (tentativa-e-erro). Espero que tenha ficado o registro na fita.
Ainda com a afinação pesada, puxei BLACK DRESSING SOUL, que ficou mais interessante, mas padeceu de alguns erros na execução, além do fato de que o Dioberto espaçou demais os versos, confundindo um pouco a nãs que estávamos acostumados com a versão normal.
Entre uma música e outra, eu puxei alguns Kiss, tipo TEARS ARE FALLING (acompanhada pelos demais - é uma baita música), YOUNG AND WASTED, FITS LIKE A GLOVE, CALLING DR. LOVE (acompanhada) e PARASITE, que ficou muito ouro (o timbre do Marshall ajudou tremendamente). BLACK DIAMOND também ficou legal.
Também aproveitei para praticar uns riffs que eu pretendo utilizar em músicas para a banda: um riff estilo egípcio, que já tem um esquema verso-ponte-refrão acertado, e o que convencionou-se denominar OBLIVIOUS (o Bruce prometeu uma letra pra essa), e espero que tenha ficado na fita também (toquei no momento afinação drop-D).
Com afinação normal rolou AUNT EVIL, na qual eu tive dificuldades pra tocar o riff, que exige alguma agilidade na mão esquerda. Puxei um SMOKE ON THE WATER em determinado momento, e rolou legal (é daquelas que não precisam ser ensaiadas), menos o solo, que ficou rude. WAR PIGS rolou com pequenos contratempos, ao final emendada com HEAVEN AND HELL (tem que acertar o final). Do Iron, tocamos THE EVIL THAT MEN DO. Nesta, eu e o Cláudio vamos praticar um pouco mais o começo, para ficar um uma oitava acima do outro. Um dia faremos o esquema do Maiden-de-3-guitarras, de 2 guitars solando ao mesmo tempo.
Em dado momento do ensaio lembrei de puxar HUNTING HIGH AND LOW do Stratovarius, que era tocada na época da Bed Reputation (eu, Bruce & Dioberto) e na Thundrilium (Cláudio & Nílton), de modo que todos estavam familiarizados. E causou algum alvoroço no início, porque é uma boa música, simples e empolgante. Nem eu nem o Cláudio lembramos como era aquele solinho ridículo (de fácil) no meio da música - o que faz de Timo Tolkki um cara que sabe quando a música não se compadece com um solo com muitas notas. Na verdade eu nunca aprendi esse solo, pois na outra banda tinha outro guitarrista que tocava melhor. Enfim, a música ficou boa, e seguramente fará parte do repertório para o show.
A última foi SPECTREMAN - o Nílton cantou junto com o Dioberto, e no final fizemos aquele típico encerramento de show, segurando um acorde (no caso foi C) por um bom tempo. Repetimos, de galinhagem, mais duas vezes (D, depois E), e o resultado ficou engraçado.
Entendo que o repertório do show será assim (ordem aleatória): HIGHWAY STAR, WAR PIGS, HUNTING HIGH AND LOW, THE EVIL THAT MEN DO, HIDDEN, ACE´S HIGH, NOISE GARDEN. Outras possíveis: SMOKE ON THE WATER, BLACK DRESSING SOUL e alguma outra que pode surgir no próximo ensaio.
Durante boa parte do ensaio eu me ressenti da falta de prática e da recente lesão futebolística na mão esquerda, sendo que o Cláudio flagrou bem o problema quando perguntou se eu estava me sentindo "com as mãos duras". Era exatamente essa a sensação.
O Nilton puxou também a primeira do ensaio - HIGHWAY STAR, que foi bem executada; a vantagem de tocar num estúdio ficou manifesta, pois todos os instrumentos estavam em volumes bastante aceitáveis, sem contar os timbres (o Cláudio enfrentou alguns problemas de microfonia com o ampli Fender). Aparentemente, a bateria não tinha boa acústica, mas, honestamente, não percebi tal deficiência - por outro lado, é melhor do que ser obrigado a aumentar os volumes dos amplis para compensar a bateria muito alta.
Com afinação dropped-D tocamos HIDDEN, que não ficou muito boa nas passagens de um trecho para outro da música - talvez se o Bruce se valesse mais de uns rolos ou viradas no último compasso antes de cada mudança (tipo, último compasso antes do refrão, ou no último compasso do refrão antes de voltar pro 1.º riff, etc) a música fluiria melhor. No meio, onde antes tinha um interlúdio com baixo e solo do Cláudio, tentei interpolar THE NUMBER OF THE BEAST, mas ninguém entendeu nada, e ficamos tocando algum tempo aquele riff inicial, sem qualquer sentido. Na volta de HIDDEN, o Cláudio fez o meu solo.
Rolou NOISE GARDEN, onde o timbre do Marshall se fez muito bem presente. O Cláudio, mais uma vez, atendendo a meu pedido, fez o solo, que ficou legal. Nesta música senti o mesmo problema relatado em HIDDEN, nas mudanças da música (verso-ponte-refrão). Tocamos, após, ACE´S HIGH, que o Dioberto ainda não aprendeu a letra. Nesta eu fiz meu solo normalmente, mas foi uma rara ocasião em que as notas vinham na minha cabeãa, em seguida eu encontrava a posição correspondente na guitarra, e funcionava! Em regra os meus solos são improvisados e bastante intuitivos, gerando resultados bastante irregulares (tentativa-e-erro). Espero que tenha ficado o registro na fita.
Ainda com a afinação pesada, puxei BLACK DRESSING SOUL, que ficou mais interessante, mas padeceu de alguns erros na execução, além do fato de que o Dioberto espaçou demais os versos, confundindo um pouco a nãs que estávamos acostumados com a versão normal.
Entre uma música e outra, eu puxei alguns Kiss, tipo TEARS ARE FALLING (acompanhada pelos demais - é uma baita música), YOUNG AND WASTED, FITS LIKE A GLOVE, CALLING DR. LOVE (acompanhada) e PARASITE, que ficou muito ouro (o timbre do Marshall ajudou tremendamente). BLACK DIAMOND também ficou legal.
Também aproveitei para praticar uns riffs que eu pretendo utilizar em músicas para a banda: um riff estilo egípcio, que já tem um esquema verso-ponte-refrão acertado, e o que convencionou-se denominar OBLIVIOUS (o Bruce prometeu uma letra pra essa), e espero que tenha ficado na fita também (toquei no momento afinação drop-D).
Com afinação normal rolou AUNT EVIL, na qual eu tive dificuldades pra tocar o riff, que exige alguma agilidade na mão esquerda. Puxei um SMOKE ON THE WATER em determinado momento, e rolou legal (é daquelas que não precisam ser ensaiadas), menos o solo, que ficou rude. WAR PIGS rolou com pequenos contratempos, ao final emendada com HEAVEN AND HELL (tem que acertar o final). Do Iron, tocamos THE EVIL THAT MEN DO. Nesta, eu e o Cláudio vamos praticar um pouco mais o começo, para ficar um uma oitava acima do outro. Um dia faremos o esquema do Maiden-de-3-guitarras, de 2 guitars solando ao mesmo tempo.
Em dado momento do ensaio lembrei de puxar HUNTING HIGH AND LOW do Stratovarius, que era tocada na época da Bed Reputation (eu, Bruce & Dioberto) e na Thundrilium (Cláudio & Nílton), de modo que todos estavam familiarizados. E causou algum alvoroço no início, porque é uma boa música, simples e empolgante. Nem eu nem o Cláudio lembramos como era aquele solinho ridículo (de fácil) no meio da música - o que faz de Timo Tolkki um cara que sabe quando a música não se compadece com um solo com muitas notas. Na verdade eu nunca aprendi esse solo, pois na outra banda tinha outro guitarrista que tocava melhor. Enfim, a música ficou boa, e seguramente fará parte do repertório para o show.
A última foi SPECTREMAN - o Nílton cantou junto com o Dioberto, e no final fizemos aquele típico encerramento de show, segurando um acorde (no caso foi C) por um bom tempo. Repetimos, de galinhagem, mais duas vezes (D, depois E), e o resultado ficou engraçado.
Entendo que o repertório do show será assim (ordem aleatória): HIGHWAY STAR, WAR PIGS, HUNTING HIGH AND LOW, THE EVIL THAT MEN DO, HIDDEN, ACE´S HIGH, NOISE GARDEN. Outras possíveis: SMOKE ON THE WATER, BLACK DRESSING SOUL e alguma outra que pode surgir no próximo ensaio.
sexta-feira, 7 de maio de 2004
Kill Bill vol. 1
- assisti ontem à noite (22:00) na sala 1 do Guion., com o grande John. O filme é lento em alguns momentos, mas é naturalmente bom. Visualmente é magnífico, incluindo aí a Uma Thurman. Ela não luta nada - entendo que não é intenção do filme valorizar as cenas de lutas, que são muitas - mas ninguém se cansa de vê-la durante o filme inteiro (no geral, são poucas as cenas em que ela não aparece).
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