- repararam na violenta campanha em cima da filha da Elis Regina, a Maria Rita, que agora resolveu cantar e lançar cd? Gazeta Mercantil, ZH, Época, fora a TV. Putz, só falam bem dela - até eu fiquei a fim de comprar o cd (not!!!). A minha mãe acabou comprando, e eu pude saciar a curiosidade.
Não sou nem um pouco fã do gênero. Muito menos de cantoras. Mas devo admitir que essa mídia toda, que de tão extrema chega a beirar ao acinte, não foi fora de propósito. O meu raciocínio é o seguinte, e segue a linha "dos-males-o-menor": poderia ser uma cantora de axé! Poderia ser a Daniela Mercury, ou a Ivete Sangalo, ou a Marisa Monte, ou a Marina Lima, ou aquela do "bom-xi-bom-bom-bom", ou qualquer uma dessas insuportáveis. Mas não - a "salvação" do gênero, propagada silentemente em toda essa produção, recai na voz da filha da Elis Regina, que não se criou cantando em cima de trio elétrico.
A voz é MUITO parecida com a da Elis Regina (minha mãe, que é fã de ambas, admitiu - não pode negar a evidência). Mas isso não é ruim. Não tem sotaque, e a interpretação flui. A banda que acompanha (os mais freqüentes são o baixista - acústico - e o baterista) é competente, mas nada extraordinário. Acompanha bem as músicas, sem se permitir muita demonstração de virtuose.
Certo é o cara da Gazeta Mercantil, quando reverencia as inovações sonoras desse disco, num cenário em que "inovação sonora" se resume a batidas eletrônicas e demais incorporações indevidas.
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