domingo, 31 de outubro de 2004

Discos Essenciais: THE CRAVING - MD 45

A Madsound sempre teve excelentes cds para locação. E na primeira metade dos anos 90, em que os preços eram muito baixos e ainda tinha a promoção leve-5-e-fique-por-uma-semana, eu costumava alugar alguns cds pelo nome ou pela capa, "só para conhecer". Essa técnica (tentativa e erro) foi decisiva para descobrir muitas bandas, que merecerão comentários em posts vindouros.

No caso desse MD. 45, o dono da Madsound foi quem indicou: "Esse é um projeto paralelo do Dave Mustaine, com um vocal parecido com o Blaze Bailey". Geralmente, as "dicas" não davam certo, mas esse caso foi uma exceção. Lembro do dia em que eu realmente gostei desse disco - foi numa viagem de ônibus, voltando de Caxias ou Gramado.

Todas as músicas desse disco são muito simples e diretas, no melhor estilo das bandas que fazem músicas simples e diretas. O vocal, de fato, é muito parecido com o do Blaze Bailey - e, nesse caso, isso não é ruim. E a simplicidade das músicas não impede o aparecimento de alguns riffs e algumas soluções musicais muito interessantes, todas obra do Sr. Mustaine. Em regra, todas as músicas contêm alguma boa dose de criatividade - mesmo quando achamos que há algo simples demais (um riff, ou um verso), sempre há, logo após, algo de muito bom e criativo.

Gosto muito da bateria - em todas as músicas as levadas são legais (não é por acaso que Mustaine chamou Jimmy DeGrasso, posteriormente, para substituir Nick Menza). Aliás, já havia ficado muito bem impressionado com esse baterista quando a MTV mostrou o show do Suicidal Tendencies no Monsters of Rock de 1994 em São Paulo. O cara não se limita a acompanhar as músicas; e ele não desperdiça o nosso ouvido com levadas "diferentes" só para ser "diferente". Todas as levadas e rolos de bateria são cruciais e muito bem colocados, incrementando os riffs. Enfim, nesse disco o baterista é um aliado da música (e, por seqüência, da guitarra, que é o que direciona a música).

MD 45 é em tudo diferente do Megadeth. Não há solos. Apenas alguns riffs poderiam aparecer em algum cd do Megadeth. É o caso da melhor música, NO PAIN. Outra excelente é THE CREED, com o riff simulando um trem. HELL´S MOTEL, DAY THE MUSIC DIED, DESIGNER BEHAVIOR e VOICES são todas brilhantes.

A essencialidade do MD 45 reside, então, nesses fatores: (a) bons riffs, boas músicas; (b) excelente participação do baterista em todas as músicas; (c) belo som de baixo (gorduroso).

Esse álbum foi relançado em 2004, remasterizado e com os vocais de Mustaine (achei muito inferiores aos de Ving Lee em todas as músicas).

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Discos Essenciais: INTO THE UNKOWN - Mercyful Fate

O programa Fúria Metal da MTV, na primeira metade dos anos 90, foi fundamental para conhecer novas bandas. Lá por 94/95, a MTV fazia jus ao nome - era uma emissora que mostrava MÚSICA, e não vários programas "para jovens", como um canal aberto comum. E tinha pelo menos um apresentador (dito VJ), Gastão, conhecedor de rock e com disposição para mostrar as bandas de som pesado, mesmo que não sejam as campeãs de venda.

Lembro que nessa época passou no Fúria Metal (depois, apenas Fúria) um clip do Mercyful Fate tocando a música WITCHES DANCE (do disco Time), o qual me impressionou positivamente - tinha um bom refrão, e boas idéias para pre-chorus e chorus. Mas os vocais histriônicos de King Diamond, naturalmente, não são muito animadores. Lembro de ter alugado na Madsound esse disco (Time), e algum tempo depois o disco Don´t Break the Oath (este eu cheguei a gravar, mas gostei só de alguns riffs - as letras satanistas são exageradas, e o resto não impressionou).

Foi então que o Metallica, em 1999, lançou o álbum duplo de covers (Garage Inc). O Bruce comprou na hora, e automaticamente me deu o recado: "Tem um cover do Mercyful Fate que tem um riff que é exatamente o teu estilo de riff". Tratava-se do MERCYFUL FATE MEDLEY, e o riff em questão era o da música CURSE OF THE PHARAOHS. E o Bruce tinha toda a razão. O riff era justamente o tipo de riff que eu gosto. E a partir daí eu fui atrás dos cds (todos) do Mercyful Fate.

No Praia de Belas tinha uma pequena loja de cds, perto da Wall Street Posters, que vendia alguns cd´s da Paradoxx Music por R$ 3,90, e um desses era o disco essencial epigrafado. Comprei na hora - mal sabia que seria o melhor cd pelo menor preço da minha coleção.

Os vocais do King Diamond, eu reconheço, são muitas vezes difíceis de ouvir. Mas quando ele canta com a voz normal - e mesmo quando ele canta com vocal gutural - as coisas melhoram consideravelmente. Mas tirante essa parte - que eu considero, efetivamente, acessória -, o instrumental é magnífico. A fase que normalmente os fãs da banda curtem (a dos dois primeiros discos) não é a minha favorita - os discos mais recentes são muito melhores.

Até hoje me surpreende o fato de que a maioria das músicas - e todas as melhores músicas - são compostas pelo King Diamond. E os riffs são realmente magníficos. A minha favorita é THE UNINVITED GUEST, sem prejuízo de outras excelentes - THE GHOST OF A CHANGE, HOLY WATER, entre outras. A partir daí, nem os vocais nem as letras incomodam mais - o instrumental e os riffs (uns 50 em cada música! todos excelentes) compensam.

Os cds seguintes do Mercyful Fate são igualmente essenciais - DEAD AGAIN e 9. Em todos há a participação de um dos meus bateristas favoritos - Bjarne T. Holme (que também é ilustrador das capas). Trata-se de um daqueles bateristas que faz a gente voltar um pouco a música para ouvir melhor um determinado "rolo", ou aumentar o volume para acompanhar as levadas, sempre criativas e fluidas. É um baterista de heavy metal numa banda de heavy metal - ninguém há de esperar nada próximo ao Mike Portnoy ou Neal Peart. Mas isso não o impede de contribuir positiva e ativamente, engrandecendo, em regra, as músicas. Enfim, é um baterista inquieto e inquietante.

Outro destaque é o baixista Sharlee D´Angelo, também típico de heavy metal, mas muito competente. Em relação às guitarras, os comentários são dispensáveis: qualquer um que conseguir empunhar a guitarra e tocar as músicas inteiras do Mercyful Fate será um grande guitarrista.

A essencialidade do Mercyful Fate, e de INTO THE UNKNOWN em particular, reside, então, nas contribuições dos instrumentistas, e na qualidade das composições e dos riffs. Um heavy metal muito diferente dos clássicos Iron Maiden (é mais pesado e mais complexo) e Motorhead (é mais complexo). As músicas geralmente contam com várias partes independentes entre si, interligadas apenas pelo título da música. Ou seja: se a música começa de um jeito, necessariamente ela terminará de outro completamente diferente. E a beleza de tudo isso é que as músicas, em regra, funcionam (estou tratando, como é intuitivo, do INTO THE UNKNOWN, DEAD AGAIN e 9).

Em 2000 ou 2001 foram lançados nacionalmente todos os cds da banda, remasterizados e com bônus. No caso deste disco, teve o acréscimo de uma excelente versão ao vivo de CURSE OF THE PHARAOHS e de BLACK FUNERAL. E a Saraiva disponibilizou todos com preços bastante acessíveis - na época.

terça-feira, 26 de outubro de 2004

Discos Essenciais: YNGWIE MALMSTEEN - ALCHEMY

Lembro de ter reagido positivamente ao guitarrista sueco após ouvir THE SEVENTH SIGN (pela segunda vez, pois da primeira, em 1994 eu não dei muita bola...) e MAGNUM OPUS, ambos alugados na CD Express (não consigo lembrar em que ano). FIRE & ICE também tinha lá, e é um bom disco. A partir daí fui tomando gosto por todos os álbuns do YJM, uns mais (além dos já citados, MARCHING OUT) outros menos (ECLIPSE).

Mas um disco que eu gostei desde a primeira vez que ouvi é esse ALCHEMY. Marcou a volta de Mark Boals aos vocais - mas isso, efetivamente, é o de menos. Interessa é que eu havia me desapontado bastante com o disco anterior: FACING THE ANIMAL, lançado por uma grande gravadora (depois de alguns anos no ostracismo), revelou um Malmsteen preocupado em agradar mais aos executivos do que aos fãs de riffs pesados e rápidos. Enfim, o guitarrista "enfrentou a fera" e foi devorado.

Pois ALCHEMY, justamente, representou o retorno a uma musicalidade que lhe é mais própria. E fica evidente que FACING... fora um disco composto "sob encomenda". Em ALCHEMY estão registrados os solos mais furiosos que eu já ouvi. Quem não consegue prestar atenção nos solos, nem os distinguir entre as músicas e discos da carreira do sueco(é o caso da grande maioria, incluindo até mesmo dos que tocam o instrumento), jamais perceberá tal fato. WIELD MY SWORD (desde já, uma das minhas músicas favoritas) tem um solo enorme, mas sensacional. A mim parece que Malmsteen se propôs a gravar as músicas mais destruidoras que ele conseguiria reunir em um disco - e entendo que ele restou bem sucedido.

Outras músicas excelentes: LEONARDO (bom vocal, bons versos), BLITZKRIEG (instrumental tecnicamente insuperável; um resumo do repertório de cliches neoclassicos que funcionou bem), THE STAND (um clone bem melhorado da música título do FACING THE ANIMAL), além de quatro músicas matadoras em seqüência: LEGION OF THE DAMNED, DEAMON DANCE (7,405,926), HANGAR 18, AREA 51 e VOODOO NIGHTS.

Enfim, não há o que não gostar nesse disco, altamente inspirado e inspirador (como diria o outro...). Aguardei quase um ano pelo lançamento nacional desse cd, que acabou nunca acontecendo (tive de me socorrer na Megaforce...).

sexta-feira, 22 de outubro de 2004

Discos Essenciais: RELAYER - Yes

Sobre este álbum eu já fiz uma resenha (em julho/2003), de modo que as influências musicais e a correlata essencialidade podem ser lá melhor visualizadas. Aqui, porém, o enfoque é outro.

Durante a minha infância ouvi de meus pais que Rick Wakeman era um grande tecladista. E eu sempre tive isso em mente quando comecei a descobrir bandas de rock, no começo dos anos 90. Mas Yes foi uma banda complicada: na época não era fácil ler em revistas ou ver na TV (os meios de comunicação disponíveis) algo que encorajasse a ouvir Yes - pelo contrário, era lugar comum as queixas quanto à grandiloqüencia das composições.

As coisas mudaram positivamente quando a Hadige, em 1995, me apresentou ao Dream Theater (Images and Words). Na ocasião fiquei bem impressionado, principalmente pela bateria e depois pela guitarra, mas só alguns meses depois, quando ouvi com total atenção a banda (Images and Words e Awake), pude perceber que aquele som - metal + progressivo - era inédito: ninguém fazia e ninguém jamais fizera. O fato é que a partir daí é que eu pude começar a entender o som das bandas progressivas, o que me encorajou a comprar nas Americanas (por R$ 12´90, em 98, eu acho) o FRAGILE do Yes. Todavia, deixei-o de canto, pois era difícil de ouvir certas coisas como o "la-la-la" do Jon Anderson em ROUNDABOUT, bem como em WE HAVE HEAVEN.

Meses depois, acho que já em 1999, resolvi escutar com calma esse FRAGILE. E, finalmente, descobri um grande álbum. Imediatamente, levei o cd num almoço na casa da Carol pra mostrar pro Bruce: "Olha o som que esses caras fazem!!! Olha que baterista animal!". A partir daí fui atrás de tudo o que pude ouvir e ver de Yes. Papel importante, nessa época, foram os documentários em vhs que tinham na TV3 vídeo. E, como não poderia deixar de ser, fiquei muito interessado nas fases obscuras da banda, de onde resultaram os álbuns RELAYER (1976) e DRAMA (1980).

O primeiro (RELAYER), em particular, pois a banda estava no auge da sua carreira, e enfrentando problemas sérios entre os seus integrantes. Disso resultou a saída de Rick Wakeman e a entrada do desconhecido Patrick Moraz. Aí reside a essencialidade do disco: a participação (de qualidade) de Moraz, aliada a uma música de 20 minutos fantástica (THE GATES OF DELERIUM), sem contar o fato de que os outros músicos estavam na melhor forma musical. GATES OF DELIRIUM conta com as melhores linhas de bateria que eu já ouvi - extremamente fluidas, apesar de geralmente inseridas em tempos bizarros (odd time meter). E após a "batalha" no meio da música, há um momento de calmaria e beleza incríveis (editada e posteriormente lançada em forma de single sob o nome de SOON).

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Discos Essenciais: THE ETERNAL IDOL - Black Sabbath

THE ETERNAL IDOL foi um dos últimos álbuns do Black Sabbath que eu tomei contato. Durante anos eu assumi a antipatia e o desprezo que muitos (v.g., Gastão da MTV, revistas como Top Rock, Rock Brigade) nutriam em relação aos discos da banda nas fases pós Ozzy ou Dio. Aos poucos, no entanto, a partir de 1998, fui me familiarizando com esses discos da década de 80/90, na idéia de formar uma coletânea com as melhores músicas da época. Acabei descobrindo grandes álbuns, e decidi por destacar neste espaço o THE ETERNAL IDOL.

Tirante a questão da musicalidade, sempre achei muito instigante o aspecto histórico que envolve certas bandas e certos discos. No caso do Sabbath, e deste ETERNAL IDOL, a fase da banda é abolutamente obscura, notadamente pela descontinuidade das formações, e pela pouca informação que temos da época. Sabemos que o disco seria gravado com Ray Gillen nos vocais. Sabemos também que as gravações foram coordenadas por 3 produtores diferentes, bem como de que 2 baixistas foram utilizados. Aparentemente, Eric Singer foi o baterista. Esse amálgama de questões mais ou menos nebulosas acrescenta um ingrediente que eu considero bastante - cada informação nova torna o disco ainda mais excitante, e, conseqüentemente, essencial.

Em que pesem todas essas colocações, talvez o fato fundamental de ETERNAL IDOL seja a participação de Ray Gillen nas gravações. O bootleg THE RAY GILLEN YEARS, que eu encontrei na Stoned Discos, contém todas as músicas do ETERNAL IDOL (mais algumas ao vivo, da turnê do Seventh Star). Esses registros com Ray Gillen realmente me impressionaram; acredito que são o mais próximo dos vocais que eu considero perfeitos. A voz do cara é magnífica, e aparentemente ele não emprega muito esforço para alcançar notas altíssimas, sem prejuízo de intensa emoção. Tony Martin, na versão oficial de ETERNAL IDOL, reproduz com algum sucesso as linhas vocais de Gillen, mas sem a mesma empatia.

A influência de Ray Gillen foi tamanha que eu me vi compondo uma letra (Heal my Soul) com base na métrica dos versos e na linha vocal de ANCIENT WARRIOR, para ser cantada sobre um riff que eu havia composto (levemente "influenciado" por Junkyard Dog do Winger).

Nota-se que a essencialidade de ETERNAL IDOL reside menos no Black Sabbath e nos riffs de Tony Iommi do que na participação de Ray Gillen na pré-gravação do disco. Mas tal constatação não autoriza qualquer desmerecimento em relação às músicas propriamente ditas. Há pelo menos uma música espetacular - THE SHINING (esta sim, ficou bem melhor com Gillen do que com Tony Martin). Mas as outras músicas também são boas, e não há nada que justifique a obscuridade em que este disco foi submetido que não seja a fase tormentosa pela qual o Sabbath passou durante a sua gravação e posterior turnê.

terça-feira, 19 de outubro de 2004

Discos essenciais: ALIEN LOVE SECRETS - Steve Vai

Tomei contato com esse disco em um sábado de agosto de 1996. Na época eu alugava cds na Madsound com bastante freqüência e entusiasmo. Steve Vai jamais foi meu guistarrista favorito; já tinha ouvido Passion and Warfare e Flex-Able, e não tinha me empolgado - simplesmente eu não compreendia as músicas, com arranjos e sons bizarros. Tudo aquilo me incomodava.

Mas ALIEN LOVE SECRETS, como vim a saber posteriormente, foi um lançamento no qual Vai buscou composições mais simples e diretas, com predominância na guitarra. E sendo assim, não foi coincidência o fato de eu ter realmente gostado do disco. É difícil encontrar cds de guitarristas que não sejam maçantes ou inacessíveis. E ALIEN LOVE SECRETS acabou se mostrando bastante similar, de certa maneira, aos discos de Joe Satriani. A ênfase na guitarra, a presença de músicos (bons) de verdade acompanhando nos instrumentos coadjuvantes (baixo e bateria), além da boa qualidade das composições, tornou esse disco essencial (para mim).

Encontram-se bons riffs (BAD HORSIE, JUICE), solos de tirar o fôlego e pelo menos uma composição excepcional (TENDER SURRENDER), tudo isso num contexto "musical", que eu não visualizava nos outros cds de Vai. Isso não impediu alguns experimentos positivos, como YA-YO GAKK (onde a guitarra reproduz as "falas" de Julian Vai) e KILL THE GUY WITH THE BALL.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

Top 10 - Discos que só eu considero essenciais

Os discos abaixo enumerados são fundamentais, essenciais e muito inspiradores. Aguçam o espírito e atiçam a alma. São, realmente, inquietantes. Mas SÓ eu os considero assim.

1- Jean-Michel Jarre - Concerts in China
2- AC/DC - Flick of the Switch
3- Azymuth e Marcos Valle - O Fabuloso Fittipaldi OST
4- Kiss - Animalize
5- MD 45 - The Craving
6- Mercyful Fate - Into the Unknown
7- Yngwie Malmsteen - Alchemy
8- Yes - Relayer
9- Black Sabbath - The Eternal Idol (melhor ainda é o bootleg de demos com Ray Gillen)
10- Steve Vai - Alien Love Secrets

Bonus Tracks
11- Kiss - Lick it Up
12- Dream Theater - Images and Words
13- Yes - Tormato
14- AC/DC - Razor´s Edge
15- Black Sabbath - Cross Purposes
16- Solo Fishbone - Blues from Southlands
17- Jean-Michel Jarre - Rendez-Vous

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Top 10 - Artistas que me são musicalmente indiferentes

Tomando emprestado a categoria idealizada pelo Bruce, formulo minha lista de 10 bandas ou músicos que gozam de considerável apelo de público ou crítica (ou ambos), mas que me são musicalmente indiferentes.

1 - Bob Marley
2- Legião Urbana
3- U2
4- Nirvana
5- Linkin Park
6- Oasis (e TODAS as bandas de britpop)
7- The Cure (e TODAS as bandas inglesas "depressivas e dark" dos anos 80)
8- Bruce Springsteen
9- Sex Pistols (e TODAS as bandas sedizentes punk inglesas)
10- Los Hermanos

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Trilogia Star Wars

- O documentário do bonus-DVD é uma das coisas mais preciosas que já vi. Imagens das gravações, cenas (em preto e branco) dos testes com os atores (notável como o teste de Harrison Ford foi muito superior ao do Kurt Russel), depoimentos curiosos e narrativa certeira fazem deste documentário o tipo de documentário ideal. Fomos poupados daquelas exageradas e despiciendas homenagens ao George Lucas (são poucas as vezes em que aparece alguém dizendo "George Lucas é um gênio... esses filmes revolucionaram o cinema" etc). Afinal, todos que compramos ou alugamos a caixa de dvds sabemos perfeitamente que o cara manda, e que a obra é admirável.

As prévias do Episódio III eu considerei bastante satisfatórias - até demais: preferia continuar na expectativa de saber da roupa do Darth Vader (esse dvd já antecipa que a roupa será idêntica). Aparentemente, neste episódio o Hayden Christensen fará jus ao papel que lhe foi dado (otimismo).

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