quinta-feira, 30 de julho de 2009
Discografia Dream Theater - Parte II "Live at the Marquee" (1993)
Praticamente para cada disco de estúdio do Dream Theater há um correspondente disco ao vivo (simples, duplo ou triplo - !) com o registro da turnê respectiva, e essa prática iniciou cedo, já na época do “Images and Words” com um “Live at the Marquee”, de 1993. No CD contém parte do show na lendária casa londrina, contendo as principais faixas de “Images and Words” e de “When Dream and Day Unite” (o primeiro disco da banda), além de uma faixa instrumental inédita que aparentemente é uma jam (“Bombay Vindaloo”, com direito a solos de guitarra ao estilo Al Di Meola). O CD abre com “Metropolis PT. 1 (...)”, e desde logo fica evidente o timbre magro da guitarra de Petrucci nas apresentações ao vivo. Segue-se a melhor do “WDADU”, “A Fortune in Lies”, que contém uns riffs bem pesados de guitarra após a introdução e durante os versos, e cujo clímax é uma parte inteira no qual guitarra, baixo e caixa de bateria executam um padrão quebrado e rápido de uma nota só, acompanhado de um teclado climático típico de Moore, seguindo-se após um tradicional solo de guitarra (não muito comum à época para a banda) com vários arpejos de 6 cordas. “Surrounded” não ficou tão legal quanto a versão de estúdio, especialmente porque naquela parte mais rápida o delay stereo de Petrucci não funciona com a mesma eficiência nessas condições. “Another Hand – The Killing Hand” é um clássico do primeiro disco, com excelentes vocais de LaBrie e uns riffs de heavy metal matadores. O disco fecha com o hit “Pull Me Under”. Se o timbre magro da guitarra de Petrucci pode perturbar a audição, o mesmo não se pode dizer dos excelentes vocais de LaBrie durante a performance (o cara é agressivo e gentil na mesma medida das versões de estúdio, e interpretou com maestria as duas da época de Charlie Dominici). Além disso, o registro ao vivo permite aferir o grau de fidelidade da execução das músicas em comparação com as versões originais, e lembro de quem – nos tempos em que não havia sites de vídeos ou programas de compartilhamento de mp3 – achava o máximo quando descobria algum bootleg contendo um erro qualquer da banda em alguma música (de qualquer maneira, ficávamos admirados com a precisão do Dream Theater nesse sentido). Ouvi pela primeira vez o CD em alguma época entre 1997 e 1999 mediante locação na MadSound; a aquisição foi bem mais recente, e também não lembro se comprei da própria MadSound (acho que não), ou se de uma loja do Centro ou mesmo se o Bruce não me deu o que ele tinha (mais provável).
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2 comentários:
Acho que a gente trocou ou algo assim!
cara, lamento ter que ser o ombudsman que vai quebrar o encanto, ehehee, mas os vocais do labrie sofreram inúmeros retoques em estúdio. já li que foram justamente as melhores partes.
e sobre o DT errar, isso aconteceu a uns 20 metros de mim, no credicard hall em 2005, na parte instrumental de metropolis (o trecho do uníssono se eu não me engano). o portnoy mandou parar tudo e começar de novo, na cara de pau hahahaa. eu acho que erraram mesmo, mas muita gente achou que era proposital.
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