quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

URSO - Ensaio # 26 (24.01.2012, Music Box)

Ao final do ensaio passado, poucos instantes antes do show no Garagem Hermética, optamos por mudar radicalmente de horário para o próximo ensaio: tocaríamos pela manhã. Depois de ter tocado por quase um mês com a Fender All Black, resolvi levar a BFG. Cheguei primeiro, e enquanto me posicionava chegaram o Andrio e o Valmor (o Brenno chegaria mais além, no meio das jams iniciais). Quando começamos a tocar percebi que o meu timbre perdeu força, e atribuí a mais uma falha na bateria no Flanger (acho que esse pedal consome bastante...). Só que meus problemas com o som seguiram com outros episódios: em "Tia Julia" notamos que havia um ruído muito estridente... ao final identifiquei o problema no Booster... mas o galho não era exatamente com o booster, e sim que ele não estava plugado corretamente (só ao final, depois de já ter retirado o booster da cadeia é que me dei conta desse amadorismo). Tive a maior dificuldade de acertar o delay para "Almoço no Filhote" (acho que desabilitei o tap tempo equivocadamente enquanto montava o equipamento). Então, o timbre que já estava meio rude no início, foi deteriorando. Não ajudou o fato de que a BFG está com encordoamento 11-48, bem mais leve que o 11-52 que estava na All Black... Seja como for, fizemos 3 jams sem o Brenno (duas com riffs do primeiro ensaio: "Chafurdando a Miúda" e "Eu Não Morri"), e ainda compusemos mais uma bem legal, com riffs simples mas marcantes. Com a chegada do Brenno, passamos ao repertório ("Conselhos", "All Black", "Malzbier", "Sem Prejuízo", "Tia Julia", "Minha Alma Castelhana", "Imigrante", mais "Buffet Aquilo" e "Almoço no Filhote"). Com tempo sobrando, tocamos "Chafurdando a Miúda" novamente, uma jam com um riff antigo Burnin' Boat, e finalizamos com "Sabbath Bloody Sabbath". Seguimos no horário da manhã para a próxima.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Discos essenciais: Tool "10,000 Days" (2006)

Tool é uma banda que ouço falar há mais de 10 anos, baixei uns discos, mas nunca me empolguei. No verão passado, no entanto, resolvi pegar emprestado do Valmor alguns discos para ouvir na temporada praiana e finalmente tomei gosto pela banda. Com o canal aberto para compra de CDs pela Amazon, mandei vir os principais discos e o que mais curti foi "10,000 Days", talvez não por acaso o álbum mais recente, lançado no longínquo 2006. Tool é o tipo de banda que vale a pena adquirir os CDs (físicos) pois o encarte e a embalagem são sempre diferenciados. O que curto no Tool são os riffs cortantes e o timbre da Gibson Les Paul Custom do Adam Jones, além da afinação em drop-D. Ajuda o fato de que o batera Danny Carey manda muito bem. "Vicarious" é uma belíssima faixa de abertura, e no final tem uns triplets de guitarra e bateria que antecipam a faixa seguinte, "Jambi", cujo riff de abertura é altamente inspirador. "Wings for Marie (Pt 1)" é legal pelo dedilhado e pelo clima tenso que segue para a faixa seguinte, "10,000 Days (Wings Pt 2)". Esta longa faixa toma seu tempo para decolar. "The Pot" começa com vocal a capella, mas quando entra a guitarra é o tipo de riff cortante que acho massa no Tool. E é mais uma música matadora desse disco. "Rosetta Stoned" é toda boa, mas tem um riff extraordinário aos 4min48s, e aos 9min40s vem outro riff arrasa-quarteirão, e por fim ou outro aos 10min30. "Right in Two" segue a receita de "Wings for Marie (Pt 1)" mas é mais contundente. Os riffs do disco inteiro utilizam as mesmas notas. Independentemente disso, as composições são maduras e bem trabalhadas, com destaques para bateria e guitarra.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resenha de CD: Mastodon "The Hunter" (2011)

Depois do bem sucedido "Crack the Skye", o Mastodon se credenciou como uma das grandes bandas atuais de heavy metal. Particularmente para mim, foi um dos discos mais esperados de 2011, e confiava bastante nele para se tornar um dos meus favoritos de todos os tempos. Fato é que os caras, alegadamente, resolveram se divertir, e lançaram um álbum com músicas curtas (por volta de 3min) e enxutas, sem complicações, mais direto ao ponto. Assim, há pouco do prog metal de "Crack the Skye", e mesmo de discos mais remotos, sendo que o batera chegou a comentar que "The Hunter" se parecia com "Leviathan". As músicas foram compostas individualmente pelos guitarristas e pelo baterista, sem muita interação da banda, e muita coisa composta na época dos discos anteriores foi aproveitada (por exemplo, "Stargasm" parece uma sobra de "Crack the Skye"). Os vocais estão mais limpos e melódicos, os riffs menos complicados (dá para tocar numa boa "Black Tongue", "Curl of the Burl" e "Spectrelight" - esta com alguma prática na palhetada da mão direita). O lançamento teve direito a uma faixa liberada com antecedência, "Curl of the Burl", com uma competição num site dedicado para eleger aquele que fizesse a melhor versão para a faixa (ganhou um brasileiro que a executou num violão Tagima). Quem comprasse pelo iTunes ganhava duas faixas bônus, e quem adquirisse a versão "deluxe" faturava um DVD com making of, salva-tela e tal. A data do lançamento era em setembro de 2011, e vi nos pré-vendas dos sites da Saraiva e Cultura por R$ 29,90. Aguardei e fui vendo a previsão dos sites sendo postergadas por vários dias, até que resolvi adquirir pela Amazon mesmo (saiu mais barato, uns 13 dólares - CD+frete). Deu tempo para ler as resenhas dos usuários e firmar a convicção que a versão deluxe não valia os dólares a mais (o making of era tosco, apenas o batera falando algumas coisas sobre as músicas, nada de imperdível). "The Hunter" é alinhado com a proposta, um disco divertido. É provável que garanta novos fãs, mas na discografia da banda é um álbum que fica perdido. Há boas faixas como "Curl of the Burl" (afinação drop-C com a 6.ª corda em A; bons riffs, bom refrão), "Black Tongue" (afinação drop-D, ótimo tema no meio), "Stargasm" (épica faixa, poderia ser mais longa). No mais, as músicas têm alguns destaques com alguns riffs ou partes, mas parece que faltou um pouco mais de dedicação para deixá-las amadurecidas e, por que não, matadoras.

Melhores discos de todos os tempos: King Crimson "Discipline" (1981)

Há muitos anos (desde os tempos de download por internet discada) que tento curtir o som do King Crimson. A não ser por "21st Century Schizoid Man", e apesar de ouvir alguma coisa dos vários discos da banda, jamais consegui entender o som dos caras. Mais recentemente, o catálogo do King Crimson está sendo lançado em edições comemorativas de 40 anos, ou de 30 anos, com DVD bônus e material extra, com remasterização em alta definição por Steven Wilson (do Porcupine Tree). O Valmor propôs que comprássemos a reedição de "Red", que seria um belo disco representativo de uma excelente fase da banda, com sons de guitarra mais agressivos, e riffs mais apropriados ao estilo que gosto de ouvir. Então, em 2011 encomendei da Amazon esse "Red", e mais no final do ano a edição de 30 anos do "Discipline". Pois esse "Discipline" ouvi mais de 20 vezes em duas semanas, conforme a estatística do meu tocador de mp3. Já sabia que as músicas desse álbum tinham riffs angulares e repetitivos. Mas fui conquistado pelo som cristalino dessa remasterização do Steven Wilson, pelas composições inspiradas, e performances matadoras. Esse disco marcou o retorno do King Crimson, após alguns anos de inatividade, com nova formação: Robert Fripp e Bill Bruford se fizeram acompanhar por Andrew Belew e Tony Levin. Diz-se que incorporou elementos de new wave da época, e que Bruford foi instado a não tocar pratos. O legal é ouvir como os quatro músicos via de regra tocam coisas diferentes, e como tudo isso funciona no contexto de cada faixa. Ajuda o fato de Belew ser um vocalista afinado e competente. O disco abre com "Elephant Talk", introdução de Levin, dedilhado de Fripp, ruídos e vocais de Belew, e condução de Bruford. A letra é interessante, com jogos de palavras. A faixa mais impressionante é "Frame by Frame", com notável melodia de voz de Belew, e uns dedilhados rapidíssimos de Fripp. Ao final, os dois guitarristas tocam dedilhados em tempos distintos, e depois de certo número de repetições os padrões de encontram. Outra das favoritas é "Matte Kudasai", que tem comoventes melodias de guitarra (Belew imita o som de cisnes) e de voz. "Indiscipline" é bem interessante, pois a letra contém trechos de uma carta redigida pela esposa de Belew a respeito de uma obra de arte que ela havia produzido. "Thela Hun Ginjeet" é mais uma faixa excelente, cuja "letra" foi retirada de um relato de Belew, gravado por Fripp insidiosamente, sobre suas andanças pela cidade durante a gravação do álbum. Aparentemente o título é um anagrama de "Heat in the Jungle", e retrata a violência urbana. Admito que "The Sheltering Sky" não é das minhas favoritas, e então o álbum finaliza com a faixa-título "Discipline", e parece um resumo dos recursos utilizados nas músicas anteriores. Agora vou em busca dos demais discos da trilogia: "Beat" e "Three of a Perfect Pair".

Discos essenciais: Pelican "What We All Come to Need" (2009)

Em 2008, aproximadamente, o Valmor comentou pela primeira vez que ouvia bandas de post rock ou post metal, dentre as quais Russian Circles, ISIS e Pelican. Tomei conhecimento na época, mas não me empolguei com o som instrumental. Mais recentemente, em 2010, topei a ideia de formar a URSO para tocar esse tipo de som e fui me inteirar mais a fundo, depois de já ter composto boa parte da primeira leva de músicas da URSO. Então, no decorrer de 2011 adquiri os principais discos dessas bandas pela Amazon. A banda que mais me chamou a atenção, inicialmente, foi Pelican, especificamente por causa de uma música: "The Creeper". Reparei que as bandas de post rock ou post metal não são adeptas de riffs convencionais, mas o Pelican resolveu lançar um disco mais ao meu gosto, o "What We All Come to Need", de 2009, que contém essa grande faixa, "The Creeper". A estrutura é mais facilmente assimilável, com um belíssimo riff principal, seguido de umas boas partes com acordes que marcariam uma espécie de refrão ou ponte, conforme o caso. No entanto, "The Creeper" é a segunda faixa do disco. A primeira é "Glimmer", muito boa, com várias partes: começa com peso e termina com timbres limpos. É uma viagem muito boa por vários climas, e um excelente exemplo do som das bandas do gênero. Outros destaques são "Ephemeral", que tem um momento com riff staccato e umas belas melodias no decorrer, "Specks of Light" com várias partes ótimas e até um dueto espécie de momento Iron Maiden. A única faixa realmente que me parece fraca foi a última, "Final Breath" que não por acaso é a única com vocais (do convidado Allen Epley). Além de ótimas composições, e de boa execução pelos instrumentistas, o álbum me chama a atenção pelo timbre das guitarras. O som é pesado, mas as guitarras não são exageradamente distorcidas, diferentemente do que se poderia pensar. Os riffs são bem definidos, e as guitarras tem gordura. O timbre das guitarras, então, é majestoso ou "huge", em bom português.

Discos essenciais: Derek Sherinian "Planet X"(1999)

O disco que mais ouvi em 2011 foi lançado em 1999; no segundo semestre do ano passado teve um período de uns 2 ou 3 meses que ouvi ininterruptamente todos os dias, no carro, o primeiro disco solo do Derek Sherinian, o "Planet X". Esse álbum foi gravado após a abrupta saída do tecladista do Dream Theater (John Petrucci e Mike Portnoy gravaram dois discos bem sucedidos de prog metal instrumental com Jordan Rudess como Liquid Tension Experiment, e acabaram convidando o cara para ser o tecladista do Dream Theater). O plano de Sherinian era gravar um disco instrumental no qual os músicos tocassem de maneira tão forte que "inspirasse medo na concorrência". Seja como for, Sherinian se aliou a um baterista fenomenal, Virgil Donati, e chamou Tony Franklin e Brett Garsed para completar o time. E o objetivo foi plenamente alcançado: as músicas são ótimas e a tocabilidade perfeita. "Planet X" começa com um petardo em três partes: "Atlantis: Part 1. "Apocalypse 1470 B.C." logo apresenta um trecho no qual teclado, guitarra, baixo e bateria executam licks rapidíssimos em uníssono em tempo quebrado. É a música que dá o tom da performance dos caras. "Atlantis: Part 2. "Sea of Antiquity", por outro lado, já é mais calma, e apresenta um belíssimo solo de guitarra de Brett Garsed, bem melódico e com notas bem escolhidas, sem virtuosismo excessivo. Por fim, a trilogia de abertura encerra com domínio de Sherinian e umas partes progs e quebradas muito legais: "Atlantis: Part 3. "Lost Island". "Crab Nebulae" tem um ótimo riff de guitarra, acompanhado de um teclado climático do Sherinian. Já "Box" tem um riff de teclado que parece bem apreciado pelo tecladista, pois ele retomou em seu último disco solo como faixa de abertura de "Oceana" (de 2011). Mas essa versão original é melhor, sobretudo por contar com mais um belo solo melódico de Garsed. Há versatilidade, vez que "Money Shot" é uma espécie de "Hot for Teacher", e "Day in the Sun" tem uma levada faceira, demonstrando que Donati sabe tocar com groove, além dos tempos quebrados. Nessa é muito legal o tema de teclado/guitarra. "State of Delirium" é uma das minhas favoritas: tem andamento arrastado, um tema simples, e ótimos solos de Sherinian, com timbres matadores. "Space Martini" tem uma levada incrível do Donati, na qual se destaca a técnica do cara no bumbo duplo. "Brunei Babylon" fecha o disco perfeito com mais timbres marcantes e solos enérgicos do Sherinian. A partir desse disco, Sherinian dedicou-se a lançar discos solo sob seu nome, bem como discos com Donati denominando a banda de Planet X.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Show URSO #3 (12.01.2012, Garagem Hermética)


Em 2010 fizemos dois shows, em setembro e outubro. Só que em 2011 por várias razões acabamos nos concentrando nos ensaios e nas composições. Há mais ou menos um mês surgiu a possibilidade de fazer um show no Garagem Hermética, em janeiro/2012, abrindo para duas bandas: Mono e Os Pontas (de Sorocaba/SP). Rapidamente acordamos quanto ao repertório e fizemos dois bons ensaios, o último dos quais no próprio dia do show. O equipamento ficaria por conta dos visitantes, então apenas combinamos de nos encontrar no Garagem lá pelas 19h30min, 20h. Só que às 19h caiu uma tempestade em Porto Alegre. Esperei a chuva passar, mas quando cheguei no Garagem a pancada veio de novo. Fiquei uns 15min do lado de fora, mas enfim, é rock'n'roll, o cara do Garagem abriu a porta e pude esperar a galera no seco. Em seguida chegaram Brenno, Valmor e Andrio e Liege. Mais além chegaram várias pessoas, e logo vi que era o pessoal d`Os Pontas. Galera gente boa, nem precisou passar o som, pois os caras já têm a manha. Só que eles só têm um guitarrista, e consequentemente um ampli de guitarra, um Fender Frontman 212R. O Andrio foi buscar o Tremendão dele com o Brenno, e ali temi, pois sei o quanto ruge esse ampli do Andrio. Por via das dúvidas, a Liege encomendou o seu Distortion da Boss para o caso do ampli Fender não ter drive o suficiente. Na volta, fizemos a passagem de som. Tocamos "Conselhos" e "Imigrante". E o ampli Fender dos Pontas mandou muito bem. Um baita volume (deixei entre 4 e 5 e o som tava alto pra caramba - mesmo assim botei o meu booster em cima... hehe) e o drive bem crocante (acho que deixei no 7). O EQ já estava pré-definido pela galera dos Pontas e resolvi não mexer (a não ser tirar o reverb, que estava no 10, para 0). Só mudaria o EQ se houvesse extrema necessidade. O som ficou grandioso. Realmente gostei muito desse ampli Fender Frontman 212R (já conhecia de nome, tem preço acessível, não é valvulado, e tem 100w de potência... mas tudo isso não seria importante se a distorção fosse ruim. E o drive é ótimo, me fazendo lembrar o timbraço que eu tirei na época da gravação do CD da Burnin' Boat quando fui gravar "Noise Garden" com a Squier do Valmor num ampli Fender do estúdio da época). O Valmor ligou o Mac no PA do Garagem para o tímpano e o resultado ficou legal. Posicionamos as câmeras (uma para cada, praticamente) e o gravador (H4n).

Queríamos tocar o mais pontualmente possível: 23h. Só que a galera demorou para chegar. E a chuva não contribuiu com algumas presenças antecipadas. Quem chegou cedo e confirmou a presença antecipada foram os grandes Felipeta, Pedro, Vinícius, Luciano e a Cris. Pouco antes das 23h30min subimos ao palco, afinamos os instrumentos, e abrimos os trabalhos com "Os Conselhos que Vos Deixo". Aqui o primeiro imprevisto, que foi o excesso de boosters na hora do meu "solo": o da Ibanez e o do CAE wah. Consegui desativar o Ibanez no decorrer. No mais, sem transtornos.

"All Black" ficou muito boa, sobretudo na parte em que todos tocam em uníssono o segundo riff: ficou bem pesado e marcante. Seguimos com uma das músicas que tenho favorecido ultimamente: "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre". Sem microfones, a comunicação ficou meio prejudicada com o público. Então enfileiramos nossas músicas. Fomos adiante com "Sem Prejuízo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana" (anunciada pelo Andrio) e "Imigrante" (acabou que não ouvimos o tímpano, pois o PA estava direcionado para a galera e não tínhamos o retorno). A Liege, depois, deu o toque que a parte com o tímpano ficou de arrepiar, e tenho certeza de que, no decorrer, o chão tremia com o som do baixo do Brenno. "Imigrante", dedicada ao aniversariante Pedro, era a última que preparamos para o show. Só que ao final a galera pediu por mais de forma bem enfática, e não podíamos recusar o apelo sincero. Advertimos que não era uma música preparada adequadamente, mas mandamos "Buffet Aquilo". Deu tudo certo, mandamos bem, e foi legal o Felipeta comentar que não tinha entendido o que havia se passado nessa última música. Realmente, é a mais diferente de todas do repertório, o que é bom. Durante a apresentação as combinações todas deram certo, e tive que me acostumar a tocar no escuro. Diferentemente do show de outubro/2010, dessa vez praticamente não teve luz no palco, e por essa razão as imagens da minha câmera são totalmente escuras. Valeu a gravação do áudio com o H4n: ficou espetacular o som, com os instrumentos bem definidos, além da reação da galera ao final das músicas. Instrumento indispensável esse H4n.

Já era tarde, tínhamos compromisso para as primeiras horas úteis de sexta, então o Brenno, o Valmor e eu acabamos não acompanhando a performance d`Os Pontas. Tenho certeza que mandaram bem e quebraram tudo.

A volta aos ensaios já está marcada. E é certo que teremos novas composições.

















URSO - Ensaio # 25 (12.01.2012, Music Box)

Com o show marcado para 12.01.2012, no Garagem Hermética, não restou outra escolha além de agendar ensaio para o mesmo dia do show, no meio das minhas férias. Pratiquei o máximo que pude nas primeiras semanas de 2012, e levei para o ensaio o equipamento que usaria no show (Fender All Black, CAE wah, booster, flanger e PODxt para afinador - o delay apenas para "Almoço no Filhote", que não entrou no set list). Tocamos duas vezes o repertório. O Valmor resolveu por em prática a ideia de utilizar um som de tímpano para a parte pesada de "Imigrante", e para tanto levou o Mac e uma parte da bateria eletrônica. O resultado foi satisfatório e a iniciativa aprovada (na primeira execução, no ensaio, rimos muito pois o som do tímpano realmente é marcante). Tocamos, ainda, "Buffet Aquilo" e "Almoço no Filhote" (com timbre limpo não ficou tão legal, tem que colocar um pouco de drive). Rolou um riff espontâneo rocker com parte dos acordes do "grunge apaixonado", e aproveitei outra oportunidade para tocar um pouco um riff antigo da Burnin' Boat a instâncias do Valmor. Mais além nos encontraríamos para o show no Garagem Hermética.

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