sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Show URSO #3 (12.01.2012, Garagem Hermética)
Em 2010 fizemos dois shows, em setembro e outubro. Só que em 2011 por várias razões acabamos nos concentrando nos ensaios e nas composições. Há mais ou menos um mês surgiu a possibilidade de fazer um show no Garagem Hermética, em janeiro/2012, abrindo para duas bandas: Mono e Os Pontas (de Sorocaba/SP). Rapidamente acordamos quanto ao repertório e fizemos dois bons ensaios, o último dos quais no próprio dia do show. O equipamento ficaria por conta dos visitantes, então apenas combinamos de nos encontrar no Garagem lá pelas 19h30min, 20h. Só que às 19h caiu uma tempestade em Porto Alegre. Esperei a chuva passar, mas quando cheguei no Garagem a pancada veio de novo. Fiquei uns 15min do lado de fora, mas enfim, é rock'n'roll, o cara do Garagem abriu a porta e pude esperar a galera no seco. Em seguida chegaram Brenno, Valmor e Andrio e Liege. Mais além chegaram várias pessoas, e logo vi que era o pessoal d`Os Pontas. Galera gente boa, nem precisou passar o som, pois os caras já têm a manha. Só que eles só têm um guitarrista, e consequentemente um ampli de guitarra, um Fender Frontman 212R. O Andrio foi buscar o Tremendão dele com o Brenno, e ali temi, pois sei o quanto ruge esse ampli do Andrio. Por via das dúvidas, a Liege encomendou o seu Distortion da Boss para o caso do ampli Fender não ter drive o suficiente. Na volta, fizemos a passagem de som. Tocamos "Conselhos" e "Imigrante". E o ampli Fender dos Pontas mandou muito bem. Um baita volume (deixei entre 4 e 5 e o som tava alto pra caramba - mesmo assim botei o meu booster em cima... hehe) e o drive bem crocante (acho que deixei no 7). O EQ já estava pré-definido pela galera dos Pontas e resolvi não mexer (a não ser tirar o reverb, que estava no 10, para 0). Só mudaria o EQ se houvesse extrema necessidade. O som ficou grandioso. Realmente gostei muito desse ampli Fender Frontman 212R (já conhecia de nome, tem preço acessível, não é valvulado, e tem 100w de potência... mas tudo isso não seria importante se a distorção fosse ruim. E o drive é ótimo, me fazendo lembrar o timbraço que eu tirei na época da gravação do CD da Burnin' Boat quando fui gravar "Noise Garden" com a Squier do Valmor num ampli Fender do estúdio da época). O Valmor ligou o Mac no PA do Garagem para o tímpano e o resultado ficou legal. Posicionamos as câmeras (uma para cada, praticamente) e o gravador (H4n).
Queríamos tocar o mais pontualmente possível: 23h. Só que a galera demorou para chegar. E a chuva não contribuiu com algumas presenças antecipadas. Quem chegou cedo e confirmou a presença antecipada foram os grandes Felipeta, Pedro, Vinícius, Luciano e a Cris. Pouco antes das 23h30min subimos ao palco, afinamos os instrumentos, e abrimos os trabalhos com "Os Conselhos que Vos Deixo". Aqui o primeiro imprevisto, que foi o excesso de boosters na hora do meu "solo": o da Ibanez e o do CAE wah. Consegui desativar o Ibanez no decorrer. No mais, sem transtornos.
"All Black" ficou muito boa, sobretudo na parte em que todos tocam em uníssono o segundo riff: ficou bem pesado e marcante. Seguimos com uma das músicas que tenho favorecido ultimamente: "A Morte, o Bem e o Malzbier Livre". Sem microfones, a comunicação ficou meio prejudicada com o público. Então enfileiramos nossas músicas. Fomos adiante com "Sem Prejuízo", "Tia Julia e o Escrivinhador", "Minha Alma Castelhana" (anunciada pelo Andrio) e "Imigrante" (acabou que não ouvimos o tímpano, pois o PA estava direcionado para a galera e não tínhamos o retorno). A Liege, depois, deu o toque que a parte com o tímpano ficou de arrepiar, e tenho certeza de que, no decorrer, o chão tremia com o som do baixo do Brenno. "Imigrante", dedicada ao aniversariante Pedro, era a última que preparamos para o show. Só que ao final a galera pediu por mais de forma bem enfática, e não podíamos recusar o apelo sincero. Advertimos que não era uma música preparada adequadamente, mas mandamos "Buffet Aquilo". Deu tudo certo, mandamos bem, e foi legal o Felipeta comentar que não tinha entendido o que havia se passado nessa última música. Realmente, é a mais diferente de todas do repertório, o que é bom. Durante a apresentação as combinações todas deram certo, e tive que me acostumar a tocar no escuro. Diferentemente do show de outubro/2010, dessa vez praticamente não teve luz no palco, e por essa razão as imagens da minha câmera são totalmente escuras. Valeu a gravação do áudio com o H4n: ficou espetacular o som, com os instrumentos bem definidos, além da reação da galera ao final das músicas. Instrumento indispensável esse H4n.
Já era tarde, tínhamos compromisso para as primeiras horas úteis de sexta, então o Brenno, o Valmor e eu acabamos não acompanhando a performance d`Os Pontas. Tenho certeza que mandaram bem e quebraram tudo.
A volta aos ensaios já está marcada. E é certo que teremos novas composições.
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