Kiss "The Box Set" (2001) |
Como todos os lançamentos especiais recentes do Kiss, trata-se de uma caixa com uma bela apresentação. Os CDs ficam bem acondicionados, e são acompanhados de um grande booklet com muitas fotos legais e comentários de quase todos os integrantes sobre cada uma das faixas (ou sobre a época da respectiva faixa). Geralmente as histórias são interessantes, pois é sabido que Gene Simmons e Paul Stanley são bons contadores de histórias, ou são bons em tornar uma história interessante.
Particularmente, o meu disco favorito é o 4, que compreende o período de 1982 até 1989, embora só apareçam músicas do “Lick It Up” até o “Hot in the Shade” (as músicas do “Creatures of the Night” ficaram no disco 3, o que foi uma pena – teria sido mais coerente dois discos exclusivos para os anos 1970 e dois discos exclusivos para os anos 1980). Legal ouvir que “Ain´t That Peculiar” é exatamente igual a “Little Caesar”, de maneira que se pode concluir que Eric Carr compôs integralmente a faixa, que teve a letra reescrita por Gene para a versão que aparece em “Hot in the Shade”.
Para quem já tem a discografia dos caras em CD, os destaques são para as faixas inéditas. Assim, é curioso ouvir “Mad Dog”, uma demo de Gene Simmons que contém um riff muito bom que restou subutilizado em “Flaming Youth”; a demo de Paul Stanley para “God of Thunder”, muito diferente da versão do “Destroyer” com o Gene nos vocais, mas igualmente legal (a versão de Paul é muito legal, mas é justo tê-la como muito parecida com outras do cara como “Makin´ Love”, então Bob Ezrin fez a coisa certa ao diminuir a velocidade e impor os vocais de Gene); a demo de “Love Gun”, praticamente igual à versão de estúdio; a demo de Gene para “You´re All That I Want, You´re All That I Need”, melhor que a faixa que apareceu no “Unmasked”; a demo caseira de Gene para “Domino”, e o depoimento do cara no booklet, esclarecendo que a modulação para F# no solo de guitarra foi sugestão de Bob Ezrin; além da versão para “It´s My Life”, que é uma clássica faixa rejeitada na época do “Creatures of the Night”. Além disso, pode-se consluir que “She” e “Love Her All I Can” ficaram muito melhores quando revisitadas pelo Kiss (para o disco “Dressed to Kill”) em comparação com as originais do Wicked Lester.
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