Superguidis - Bar Opinião 07.06.2010 |
Não estava previamente familiarizado com o trabalho das bandas (a não ser algumas da Superguidis que vi no youtube), mas da Prozak achei positivo o excepcional timbre das guitarras (especialmente na primeira música, que achei a melhor - uma Telecaster com fabricante tapado com tinta preta no instrumento, e uma parecida com PRS, humbuckings e tudo), bem ardido e uma complementando a outra. Além disso, achei que o vocalista, na medida do possível, soltava bem a voz, embora fosse incompreensível a maior parte dos comentários entre as músicas.
Tivemos rápidos momentos para registrar a presença de todos da URSO, e foi muito bom rever os caras depois de tanto tempo, só reforçando a noção de que são todos fora de série. O Brenno deu uma grande moral quando revelou que acompanhava com interesse as resenhas sobre os Cds do Kiss, sendo certo que o cara demonstrou que também conhece os discos. O Andrio, por sua vez, fez comentários sobre a excursão da Superguidis pela Argentina (São Miguel, Mar del Plata e Buenos Aires); preocupante foi o fato de que a Fender Strato foi avariada pela companhia aérea ou pessoal do aeroporto na viagem de volta (era uma tocar um dano moral & material neles).
O set da Superguidis começou muito bem. Não demorou e os caras chamaram ao palco uma das lendas do rock gaúcho, o Frank Jorge, para acompanhar na guitarra (e nos backing vocals) o hit da banda, “Não Fosse o Bom Humor”. Não por acaso é a melhor música, com várias partes e até um riff com pausas, destacando-se entre os power chords.
Trouxe para casa o disco mais recente da banda, “3”, a fim de me familiarizar com o repertório. Só que percebi, em casa, que algumas das boas faixas que foram tocadas no show estão, também, nos Cds mais antigos. Tem uma, especificamente, que achei uma melodia bem boa, que o Andrio executa simultaneamente na guitarra e no vocal. Vou pesquisar.
Lá pelas tantas o Lucas acionou a Epiphone Firebird que pertence ao Pedro/Pepe. O timbre se mostrou característico, e o visual ficou bacana, o Valmor e eu aproveitamos para as fotos.
O show teve outras participações especiais, como o Artur de Faria no acordeon, e um outro cara que subiu ao palco embriagado e cantou uma música (nota mental: não convidar para participações especiais amigos embriagados a ponto de comprometer a performance).
Apesar do calendário de shows consecutivos, a banda estava para um repertório abrangente. Infelizmente já passava das 1h30min da madrugada de terça-feira e fomos vencidos pelas obrigações cotidianas, então deixamos o Opinião perto do final do show.
Destaque para a banda bem ensaiada e os vocais bastante expressivos do Andrio. O cara solta a voz de verdade, e se faz ouvir perfeitamente ao microfone entre as músicas. Tanto Andrio como Lucas levaram numa boa todos os problemas técnicos com as guitarras (quebra de cordas, strap lock, afinações alternativas, troca de instrumentos), e para isso ajudaram os eficientes roadies. O público, pequeno e tímido durante a apresentação da Prozak, foi muito bom no show da Superguidis, com ocupação da “pista de dança”; além disso, era nítido que as pessoas conheciam as músicas e pediam outras.
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