sábado, 22 de novembro de 2008
Gravações caseiras IV (novembro/2008)
Depois de muito tempo, tive um momento para retomar as gravações (a última série remontava a agosto). Não estava conseguindo obter resultados satisfatórios com o feijãozinho via usb, mas no método da tentativa e erro descobri que poderia utilizá-lo como gravador e como reprodutor (e assim ouviria por ele o playback e o metrônomo). A motivação, no entanto, agora ficou maior, pois consegui novos equipamentos para registrar guitarra e baixo (BFG, SX SJB75, UX1). Tenho ouvido bastante o "Death Magnetic" do Metallica, além de - em maior ou menor medida - "Gambling With the Devil" e "The Dark Ride" do Helloween, "Twilight in Olympus" do Symphony X, "Live Radio City Music Hall" do Heaven and Hell/Black Sabbath, "The Inner Mounting Flame" do Mahavishnu Orchestra, "Black Ice" do AC/DC, "Subliminal Verses vol.3" do Slipknot, "News of the World" do Queen. Escolhi refazer a gravação de "Shark Attack", e utilizei a distorção "over bite". Gravei basicamente os mesmos riffs da versão original, em todos os casos toquei quatro vezes os riffs, duas vezes cada (em um ou outro caso gravei uma terceira guitarra uma oitava acima). Desta feita, no entanto, resolvi tentar colocar os riffs em ordem de execução para facilitar a tarefa de reunir esses riffs, pois o método de composição que tinha inicialmente imaginado não deu certo, e vou tentar fazer por conta. E aí me ocorreu a dificuldade de compor músicas muito boas, com todas as partes e riffs fortes. Mais ou menos com o próprio Hetfield admitiu ao comparar "Load"/"Reload" e "Death Magnetic" e fazer o seguinte raciocínio: "é melhor compor poucas músicas fortes do que um monte de músicas com resultados variados". Sei que alguns riffs que tenho na manga há muitos anos muito bons, mas a dificuldade é criar outras partes (para versos, refrões, etc) que sejam tão dinâmicos e fortes quanto esses riffs originais. No caso dessa segunda versão para "Shark Attack", tirei alguns excessos e agreguei dois riffs para a parte que vem depois do riff SOAD, sendo o primeiro no mesmo esquema Em, mas executado de um jeito que exigiu bastante da palhetada na mão direita (é certo que uma das virtudes de Hetfield é o domínio dos downstrokes e da palhetada staccato); a segunda parte é uma modulação desse riff para Fm, mas um pouco mais cadenciado e execução facilitada. A partir daí me ocorreu de tocar uns acordes (power-chords) B-D-A-G com umas firulas no último compasso; quando toquei para ouvir se as guitarras estavam sincronizadas, ocorreram-me algumas notas e resolvi registrar um pequeno solo sobre essa parte. Todos esses riffs, tocados quatro vezes, consumiu mais de 5min, de maneira que a música será longa se mantidas todas essas partes, e a intenção é exatamente essa. Parti, então, para a gravação do baixo, e o fiz basicamente no primeiro take, preservando as linhas da guitarra. Permiti incorporar uns mini solos de baixo na parte em que ficam os acordes F-E suspensos, criando a tensão que se resolve no riff SOAD, apenas como sugestão para um baixista de verdade debulhar nessa parte. Gravei tudo com afinação normal e fiquei bastante satisfeito com o timbre na hora que estava tocando (ainda preciso avaliar se o registro está bom). Agora penso em como posso fazer para registrar as idéias para a linha de bateria. Ao final, ouvi as gravações de "Oblivious", "Fistful", "Heal my Soul", "Aunt Evil" e "Ace´s High" e fiquei positivamente surpreendido com o bom resultado na maioria dos casos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário