sábado, 6 de dezembro de 2008
Ensaio The Osmar Band - “Eleventh Earl of Mine” (05.12.2008)
A última vez que havia tocado com a Osmar Band fora no final de agosto, e desde então muitas coisas aconteceram. Durante esse tempo os caras não pararam de ensaiar e produzir clássicos, e acompanhei tudo, na medida do possível, pelos mp3 disponibilizados nos serviços de compartilhamento de arquivos. Agora parece que tudo foi superado e pude estrear os novos equipamentos. Apesar de vir de NH, consegui chegar pouco antes dos outros três, e assim não perdemos tempo. O Alemão está promovendo (e finalizando) uma bela reforma no local dos ensaios, e pelo que pudemos aferir, vai ficar uma bala. Provisoriamente, pois, tocamos na sala - no meu caso foi a primeira vez, e foi legal por ouvir o piano em ação. O Alemão também fez a sua parte na questão dos instrumentos: uma PRS muito legal, made in Korea, bastante confortável para tocar e com bons timbres, e um baixo Cort com captadores ativos, que já parecia regulado de fábrica. Uma pena que dessa vez não deu para registrar o ensaio como de costume, mas o Marcelo tentou fazer uns vídeos com a máquina fotográfica e o resultado, por hora, é incerto. O Alemão e eu iniciamos com as guitarras e tocamos uma das mais recentes, que ouvi em Rio Grande, na qual o Marcelo fez uma letra que permite a demonstração de toda a versatilidade da sua interpretação ao reproduzir o sotaque típico de um grande estado do centro do país. Aprendi os acordes na hora e a música ficou muito boa. Resolvi, então, promover a estréia do baixo SX SJB75 (só tinha ouvido ele na loja - em casa só liguei via UX1) e continuamos na mesma faixa, e depois evoluímos para uma que é dos primeiros clássicos da banda que toquei no primeiro ensaio. Como os acordes utilizam as mesmas cordas, mudando apenas algumas notas, fiz uma adaptação para o baixo e o resultado ficou bom. Tocamos primeiro uma versão normal, o Alemão reclamou que deveria ser mais rápida, então tocamos de novo uma “speed up version”. Sentindo-se inspirado, o Marcelo convocou-nos para compor alguma coisa, então lembrei de uma linha de baixo que criei durante o período de trânsito, na qual são utilizadas as notas E-C-B - a parte que havia criado para o refrão (G-F-GA-G-F-G-E) acabou sendo rejeitada por hora, pois poderia servir para uma outra composição. A história sobre como fomos instados a fazer um show para uma categoria profissional que exerce atividades em frente ao local dos ensaios foi recontada, e comentei que deveríamos aproveitar a verve irônica característica e escrever uma letra sobre uma questão complicada e embaraçosa típica dessa categoria; instantaneamente, o Marcelo fez a letra sobre a levada do baixo. A primeira vez que tocamos saiu melhor que a segunda, e espero que alguma delas tenha sido registrada no vídeo. Gostei de tocar com o baixo, mas ainda estou em fase de adaptação, pois a palhetada e digitação são muito diferentes em comparação com a guitarra, no sentido de que o baixo exige mais das mãos e dos dedos. Toquei de todo o jeito: com o indicador, com o polegar (técnica slap), com indicador e médio, com a mão inteira, com a palheta, só não toquei com a primeira metade do meu nome em inglês. Já com a guitarra, tocamos uma que é uma das minhas contribuições preferidas - a seqüência de acordes Am - Dmadd9 - Dmadd11 - Asus4/5+ (o Marcão também parece curtir bastante essa). Embora o braço da BFG não seja tão confortável quanto o da PRS ou da Ibanez, o certo é que para tocar esses acordes na BFG fica bem mais fácil. Diferentemente do que estava esperando, não tive problemas com o encordoamento 0.10 que passei a adotar (há 10 anos toco com o encordoamento 0.09). O Alemão foi ao piano e tocou uma do Elton John (que não reconheci) e uma já tradicional e boa do Tom Waits, com letra cada vez mais alterada, avacalhada e divertida a respeito dos próprios integrantes da Osmar (somos bons de rir de nós mesmos). Já ao final, com a BFG com timbre limpo e no captador P90 (fica cada vez mais claro para mim o quão certos estão os fanáticos pelo timbre desse captador) tocamos um pouco de "Stairway to Heaven". A gata nova do Alemão, nomeada "Osmar", passou o ensaio inteiro brincando com o cabo da minha guitarra, e ela dividiu as nossas atenções o tempo todo. Muito bom estar de volta.
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2 comentários:
Sem viadagem, bom ter o amigo de volta. Como sempre, os ensaios sempre parecem melhores pela descrição do blog...acho que tu devia partir logo para os contos, as crônicas estão dominadas.
Até o próximo embate da OSMAR
"as crônicas estão dominadas".
hehehe - é isso aí...
laurinho
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