quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Resenha de CD - Mötley Crüe "Generation Swine" (1997)


Logo após um álbum excepcional, é comum que as bandas lancem discos medíocres. Metallica e Rolling Stones são exemplos, e o Mötley Crüe não é exceção com "Generation Swine", lançado em 1997 após o excelente "Mötley Crüe" de 1994. Conforme wikipedia, a banda ainda contava com John Corabi, e boa parte do disco foi composta com o vocalista/guitarrista; entretanto, após negociações prolongadas, optou-se pelo retorno de Vince Neil. "Generation Swine", propriamente, é muito fraco, pelo menos em comparação com o alto padrão do disco anterior. Os caras resolveram incorporar sons eletrônicos e mais afinados com o rock alternativo. Não encontrei os riffs inspirados, a não ser em "Let Us Prey", que tem um riff bem pesado com pausas cortantes. No mais, os caras parecem com a cabeça em outro lugar: Nikki Sixx e Tommy Lee não são tão mestres assim; o primeiro, embasbacado por estar com a espetacular Donna D´Errico (quando vão lançar as caixas de DVD com o Baywatch?), e o segundo, embasbacado por ter um filho com a Pamela Anderson. Tanto uma quanto outro foram "inspiração" para músicas bem fracas: "Rocketship" e "Brandon". Sobrou tempo no estúdio para uma regravação de "Shout at the Devil '97".

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