sábado, 10 de abril de 2004

Shows III - KISS (15/04/1999 - Jockey Club, Hipódromo do Cristal)

- nunca esperávamos que o Kiss retornasse ao Brasil, muito menos que descesse até Porto Alegre. O evento era ainda mais inacreditável e fantástico porque se tratava, no meu caso particular, da banda do coração. O Kiss havia voltado com as maquiagens, com Ace e Peter, e lançado disco novo - Psycho Circus.

O show foi antecipado vários meses na imprensa, sem previsão de venda de ingressos ou data/local do show (Bruce: lembra quando estávamos andando pelo Iguatemi, cada um com sua respectiva camiseta do Kiss, quando fomos interpelados no meio da nossa marcha por uma gurizada perguntando se já sabíamos da venda de ingressos?). De qualquer maneira, os ingressos foram disponibilizados nos postos Ipiranga, por um preço extremamente barato - tipo uns 20 pila. A isso somou-se uma ampla divulgação nos meios de comunicação (ZH e rádio), e o Jockey Club reuniu grande público - que se dividia em fãs (como nós) e curiosos (a maioria). Nas rádios a música que tocava era WE ARE ONE, a mais improvável do disco recém lançado.

Como se tratava de um evento especial (se não me engano, foi uma quinta-feira), reunimos uma grande turma no Praia de Belas, e nos dirigimos ao Jockey às 14:00, e lá ficamos até a abertura dos portões perto das 18:00. Recebemos, na entrada, nossos óculos 3-D. Apesar da antecipação, não logramos alcançar posicionamento muito privilegiado, acho que pela numerosidade do nosso grupo, e também por uma atitude conservadora - talvez, se fôssemos mais agressivos, teríamos ficado mais à frente. Mas, enfim, a localização foi boa o suficiente pra acompanhar o show e não se incomodar.

Antes da apresentação do Kiss, ainda tivemos de agüentar a banda de abertura - os alemães do Rammstein. Totalmente desconhecidos para a maioria do nosso grupo, os caras até tinham algumas boas idéias nos riffs (pesados). Mas o som era repetitivo, sem maiores destaques, que não a performance de palco, de gosto extremamente duvidoso. No final, essa apresentação dos alemães foi o anti-clímax da noite.

Chegada a hora do Kiss, não houve surpresas - as músicas foram as de sempre. Paul estava em grande forma, e durante as músicas gritava o nome da cidade. Ace mandou bem. Peter foi patético, não tem pique nenhum para acompanhar as músicas. Mas isso tudo já sabíamos bem. O que valeu mesmo foi o momento histórico - o que emocionou foi o evento em si, muito mais do que o show propriamente dito. Estávamos ali como fãs, para ver Ace/Gene/Paul/Peter, e não para assistir a um simples show de rock. Cantamos as músicas (sim, eu cantei também).

Ao final, aquisição de uma camiseta da turnê (dos modelos à venda, as mais legais não estavam mais disponíveis - tive que comprar a mais ajeitada, do tamanho G, ou melhor, L).

No dia seguinte, aula do Aronne.

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