- essa é uma das minhas bandas favoritas, pela quantidade de músicas boas, onde há total predominância de riffs absolutamente marcantes, e que abriram caminho, junto com outras bandas clássicas, para o heavy melódico dos anos 90. Realmente teve uma época, lá por 98/99 que eu ouvi bastante o Judas, especialmente os discos STAINED CLASS e PAINKILLER. O BRITISH STEEL é outro clássico. Curiosamente, fui apresentado à banda através daquele tributo com 2 volumes, com versões do Angra, Mercyful Fate, Iced Earth, Helloween, Stratovarius, entre muitas outras.
Era a turnê do cd Demolition, que se não era melhor que o Jugulator, pelo menos ainda trazia os bons vocais de Ripper Owens (que, com pequena margem de diferença, eu prefiro ao Rob Halford). O show abriu com uma surpresa: METAL GODS - e Ripper Owens adentrou ao palco com uma bela capa brilhante. Seguiram outras clássicas, além de umas poucas que eu desconhecia, tipo DESERT PLAINS. De resto, a apresentação não fugiu muito ao set list do cd duplo ao vivo da turnê do Jugulator. Guitarras com afinação mais pesada. KK Downing e Glenn Tipton bastante carismáticos, cada um do seu jeito. Todos os riffs e solos mais legais são tocados por Tipton. Downing é realmente um coadjuvante, mas daquele tipo de coadjuvante indispensável (mal comparando, seria um Malcolm Young, no AC/DC).
O mais impressionante foi mesmo o novato Ripper Owens, com total domínio da voz e alcance irrepreensível. O cara gritou a noite inteira, mas exasperou alguns fãs mais ardorosos do Halford pela falta de movimentação mais agressiva no palco (ele é um pouco durão, parecia um robocop andando), além de uma certa apatia entre uma música e outra.
O set list foi bom, sem surpresas como um show do Kiss/Iron Maiden (até as falas do vocalista nos intervalos entre as músicas eram previsíveis), sendo que a empolgação rolou em BREAKING THE LAW.
Nenhum comentário:
Postar um comentário