- foi num domingo, e resolvi assistir a esse show de duas bandas de heavy melódico stricto sensu. Em todo o caso, eu já tinha alugado o cd mais recente do Labyrinth na época (acho que Sons of Thunder), e já tinha comprado o cd mais recente do Vision Divine na época (o primeiro), fruto de uma época (97/98/99) em que eu alugava muitos cds na Mad Sound (a locação era muito barata, além da promoção que rolava - 5 cds por uma semana). Eu realmente alugava muito cd, tanto de bandas que eu conhecia só de nome, como de outras que eu alugava o cd pela capa (a capa, em geral, denuncia o estilo de som da banda) - na época era o jeito de conhecer bandas novas, e eu me empolgava bastante, mesmo que um dado cd tivesse só UM riff bom (quanto mais uma música boa).
Não lotou o Opinião, de modo que consegui ficar sossegado na pista de dança observando atentamente a técnica dos guitarristas italianos (muito embora os caras do Vision Divine assumam nomes alemães!). O mais conhecido de todos era o vocalista do Vision Divine Fabio Lione, devido ao sucesso que o Rhapsody alcançou entre os fãs do gênero (eu não curti nenhum cd do Rhapsody - mas o cara canta bem).
O Labyrinth abriu a noite, com dois guitarristas que abusavam dos arpejos, muito bem executados. Um dos guitars era o Olaf Thorsen, que também é o líder do Vision Divine. O vocalista era Rob Tyrant, um baixinho barrigudo que gritava muito. No final de uma das músicas ele alcançou um agudo muito violento, de modo que eu suspeitei imediatamente da presença de algum recurso (tecnológico) extra para adivitivar a performance.
Vision Divine tinha melhores músicas, e eu conhecia quase todas. O cover de WASTED YEARS do Iron levantou a galera. Rolou, ainda, um cover de Savatage - GUTTER BALLET. O vocalista Fabio Lione confirmou as expectativas - o cara é muito bom mesmo, apesar de se ressentir um pouco do sotaque.
Depois desse show, não ouvi mais nenhum som dessas bandas, nem de outras neófitas que surgiram na onda do estilo.
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