- esse show foi num final de tarde/início de noite de um domingo de inverno. Acho que nesse a BURNIN´ BOAT se fez quase inteiramente presente (juntamente com as respectivas namoradas, não lembro bem), dentre outros amigos, parceiros e conhecidos (até o grande Jorge Gordo tava lá), motivados que estávamos de conhecer a banda de rock progressivo gaúcha, além do fato de que o show foi gratuito. Antes da apresentação, adquiri o cd duplo ao vivo gravado no Progfest nos EUA.
Todas as músicas tocadas eram próprias da banda, e em português - não teve cover, o que nos decepcionou grandemente; esperávamos, no mínimo, um cover do Yes. Como estávamos em bom número, fizemos muitas palhaçadas, e a que ganhou total destaque, a ponto de se tornar o Momento Lucky Strike da noite, foi quando o Nilton gritou "aí Rafael do Polegar" na hora em que o Eloy Fritsch empunhou um teclado daqueles presos no ombro pra tocar em pé. Risos pelo auditório inteiro, até do tecladista. Aliás, que tecladista! O cara tinha uns 15 teclados, além de um grande piano. Mandou muito bem no mini-moog, do qual sou fã. O vocalista/baixista decepcionou, com sua voz extremamente limitada, que restou ainda mais prejudicada pelas letras, que não pareciam se encaixar com o som. O guitarrista era técnico, mas insistiu demasiadamente nos vanhalenismos (os harmônicos - naturais e artificiais - ficaram irritantes a certa altura). Mas a banda é boa, e curti alguns momentos.
Esperamos até o bis (ou encore) - mas fomos embora quando percebemos que eles não iriam tocar nenhum cover, limitando-se a reproduzir alguma música que já fora tocada no set normal.
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