- PRELIMINARMENTE: acredito que agora posso retomar a ordem cronológica dos shows.
Honestamente, não lembro como surgiu a idéia de assitir a esse show. Mas tenho boas lembranças - fomos eu, Bruce e Luciano Gillan - e vimos quatro bandas de metal de relevo da cena porto-alegrense, com músicas boas. A que mais nos causava curiosidade era a The Wise, pois o Bruce chegou a iniciar contatos com o baixista da banda a fim de integrá-lo à BURNIN´ BOAT, quando nossa formação ainda era precária (98/99). Mas a que mais nos apeteceu foi a Epitaph, que se valeu com elegância da influência de Black Sabbath, com paradas certeiras nas músicas para emersão de riffs matadores. O guitarrista era talentoso e o baterista seguia bem a linha dos grandes bateras das grandes bandas de hard rock dos anos 70, nomeadamente o próprio Sabbath. A The Wise tinha um vocalista fantástico, com timbre bem alto, e surpreenderam com o cover de TRASHED da multicidada banda do Ozzy/Butler/Iommi/Ward. Também apresentou bons momentos, com músicas mais trabalhadas (o baixista era bom mesmo). Da Spartacus não tenho muitas lembranças, mas apresentaram boas músicas e boas idéias também. Já a Fighterlord causou alguma decepção - a banda tinha 2 guitarristas e um tecladista, e tocava um heavy melódico que, para mim, soava datado já na época. Nada contra, mas entendo preferível um punhado de riffs bons do que várias correrias insandecidas com teminhas que reproduzem o refrão ou alguma parte cantável, que um sem-número de bandas já faz há tempo. Em todo o caso, o baterista era o grande Sávio Sordi, que foi meu contemporâneo no colégio, toca na Hibria desde sempre, e por quem eu guardo muito respeito (o cara toca muito). Ao final da noite, voltamos os três à pé, descendo toda a Av. Protásio Alves até o Hospital Pronto Socorro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário