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33.º ensaio The Osmar Band - 25.03.2010 |
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Após o apito final do jogo do Grêmio contra o Novo Hamburgo pelo Gauchão 2010, corri para o bunker a fim de pegar o ensaio da Osmar Band. Sem poder contar com o meu equipamento, me vali da PRS SE Custom, a pedaleira Boss e o violão de cordas de aço Yamaha. Ocorre que a umidade do bunker tem atuado sobre a pedaleira de modo que os comandos que definem a distorção foram prejudicados e o resultado é que de maneira imprevisível e inoportuna os efeitos são mudados aleatoriamente (fat dist, e outras dist disponíveis). Depois de algumas músicas, resolvi desencanar e tocar sem maiores preocupações, mas não perdi a oportunidade de assumir o violão quando pude. E o violão tem um timbre muito legal, que estimula a fazer dedilhados e a tocar acordes abertos. Quando cheguei os caras estavam revisitando algumas das antigas para quem sabe incorporar no repertório. Tocamos algumas vezes uma com um riff Rolling Stones e com refrão A-C-D. O Marcelo ponderou que não podíamos deixar de fora o primeiro clássico da banda, cuja letra diz respeito a um figura singular que eles conheceram há muitos anos. Essa é a música mais complicada da banda, com características autenticamente progressivas ou de jazz, cheia de acordes inusitados para guitarristas (não para tecladistas e jazzistas). Consegui apanhar apenas o Eb, o Ab, o Gm e o Fm (às vezes eu tocava G e F, ou Gm e F – alguns vícios de guitarrista são difíceis de superar), mas quanto mais tocávamos, mais o Alemão lembrava de outros acordes e passagens (F#, entre outros), então as coisas realmente ficaram difíceis pra mim. O tempo dos compassos e da duração dos acordes são imprevisíveis, então acabei lá pelas tantas tentando apenas tocar umas notas isoladas, para achar alguma melodia. Consenso foi de que essas versões foram mais bem executadas que as originais. Acabamos com uma cuja letra já conhecia, mas que parece que é do tempo anterior ao meu ingresso. Nos arquivos não havia duas versões iguais, e sim umas 3 ou 4 completamente diferentes. Fizemos outras, tão diferentes quanto, e os acordes seriam Am e Dm e G, embora isso ainda possa ser questionado (inclusive se não caberia um E). Não deixamos de tocar a introdutória (numa versão diferente), a clássica do meu primeiro ensaio com os caras (numa versão bem diferente), e a que mais curto, aquela com sotaque do centro do país. Ouvindo as músicas antigas ficou claro para todos o quanto se evoluiu musicalmente, ao ponto de que quando ouvimos o CD do repertório gravado pelo Marcão no carro, as pessoas reagem positivamente (“não imaginava que era tão legal”).
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