Particularmente acredito que era o mais ansioso pelo retorno das atividades da Osmar Band. Afinal, havia motivos de sobra, além da criativa produção musical e da costumeira parceria: no caso, o arsenal de equipamentos tinha um qualificado acréscimo. Acima de tudo queria conferir a performance da Fender Stratocaster Am Std para além dos headphones. Além disso, estão mais fortes as vozes de fora que clamam por uma apresentação da banda, e estamos começando a pensar em como concretizar essa ideia e anseio. O primeiro passo foi fácil, que é a eleição do set list; a parte difícil é limitá-lo a umas 10 músicas ou 45min. Discute-se, agora, onde seria o palco, e aí não faltam motivos para as brincadeiras. Então, nesse ensaio, nos concentramos no set list e revisitar as principais composições, entendendo-se estas como as que se encontram já basicamente formatadas e conhecidas por todos nós. Acredito que em breve retomaremos algumas das antigas, nem que seja para descartar definitivamente. De modo geral, as músicas saíram bem, apesar do recesso de mais de um mês (os caras tiveram oportunidade para ensaiar nas minhas férias, mas o fizeram em formato acústico devido ao calor ensurdecedor do início de fevereiro). Particularmente gostei bastante daquela com sotaque do centro do país, sobretudo pelo meu solo de guitarra pois tive segurança para acertar as notas (a primeira versão, não gravada, ficou melhor e mais espontânea e com melhores licks que a segunda, gravada). O ponto alto foram os 10min daquela com uma sequência memorável de acordes a partir do Am, na qual o Alemão emprega um timbre magnífico no Triton, e que lembra o som da tela inicial do site oficial do Jean Michel Jarre. Quanto à Fender, levou-me um par de músicas para acertar o timbre adequado no PODxt: utilizei a reprodução do amplificador Hiwatt utilizado por David Gilmour, e funcionou tanto no canal limpo como com a agregação do Fuzz quando queria um pouco de distorção. Todos foram unânimes em saudar o timbre novo dos captadores simples, que diferem bastante dos captadores duplos da Gibson Les Paul. Aparentemente a Fender levou vantagem nas preferências, mas não estou certo se as opiniões não mudariam se a Gibson fosse manejada nas mesmas condições – lembro de que é mais ou menos como experimentar colchão: gostamos do 1.º, experimentamos um outro e achamos bom também, até que voltamos para o original e aí sim tomamos a opinião definitiva. Enfim, também com os mp3 podem-se avaliar as performances e os diferentes timbres.
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